http://www.psiquiatriainfantil.com.br/congressos/uel2007/008.htm | 
     | 
  

Londrina, 29 a 31 de outubro de 2007 – ISBN 978-85-99643-11-2
 
INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA NO ENSINO SUPERIOR: AÇÕES NO 
CONTEXTO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
Francisco Ricardo Lins Vieira de Melo1
Rildeci Medeiros2
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
RESUMO
Aborda a educação inclusiva no âmbito da Universidade Federal do Rio Grande do Norte 
(UFRN), com vistas às ações estruturantes para alunos com deficiência, no período de 2001 a 
2007. O seu objetivo principal é situar as ações que foram desenvolvidas por essa universidade e, 
ainda, as que estão em andamento e que privilegiam o acesso e a qualidade do ensino, 
particularmente, a esses alunos. Este estudo caracteriza-se também por uma abordagem qualitativa e 
exploratória, por meio do qual empregou-se a análise documental. Os primeiros resultados apontam 
para ações de diversas naturezas, tais como: criação de uma comissão para elaborar diretrizes 
gerais e propor ações acadêmicas para a educação especial; realização de Seminários de Educação 
Inclusiva; criação do ‘espaço inclusivo” na biblioteca central; adequação e construção de ambientes 
acessíveis; aprovação de projeto no Programa Incluir, dentre outras. Portanto, a partir dessas ações 
a UFRN demonstra ser fiel aos princípios que norteiam a construção de um sistema educacional 
democrático e inclusivo, ao buscar garantir a qualidade da oferta e do acesso aos seus cursos, 
respeitando a diversidade de todos os que nela ingressam.
Palavras-chave: Educação especial. Educação inclusiva. Ensino Superior.   Universidade Federal 
do Rio Grande do Norte.                            
INTRODUÇÃO
O direito de todos à educação proclamada pela Declaração Universal dos Direitos 
Humanos em 1948 (BRASIL, 1995) e retomado na Constituição Brasileira de 1988 (BRASIL, 
1988) como “direito de todos e dever do Estado e da família”, é um princípio que está presente na 
Lei 9.394/96 das Diretrizes e Bases da Educação (BRASIL, 1996). Assim, a Constituição assegura 
às pessoas com deficiência esse direito e elege como um dos princípios do ensino a igualdade de 
condições de acesso e permanência (Art. 206, Inc. I), sendo dever do Estado oferecer garantias de 
acesso “aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e de criação artística, segundo a 
capacidade de cada um” (Art. 208, V).
Estes dispositivos são consonantes seja com a Declaração Mundial de Educação para 
Todos (1990), seja com a Declaração de Salamanca (1994) que, inspiradas no princípio da escola 
para todos, defendem a universalização da qualidade do ensino, e que todas as escolas reconheçam 
a diversidade e as diferenças, promovam a aprendizagem e atendam às necessidades de cada aluno 
(BRASIL, 1994). É com base nesses princípios que a educação para todos e a escola inclusiva são 
postos como desafios a serem enfrentados pelos diferentes países, através de uma reestruturação de 
seus sistemas educacionais, para que a escola se torne aberta a trabalhar com a diversidade no seu 
contexto.
A oferta de oportunidades educacionais a todos os alunos, representa o grande anseio da 
sociedade brasileira. Muitas crianças, jovens e adultos não conseguem aceder à escola e, um 
número significativo de pessoas com deficiência enfrentam sérias dificuldades para serem 
escolarizadas e desenvolverem nas instituições escolares de nosso país um processo de 
aprendizagem inclusivo, compatível com suas necessidades educacionais especiais. Para o 
enfrentamento desse desafio, as políticas educacionais instituídas em nosso país expressam o 
compromisso da nação, através do Ministério da Educação e do Desporto, com a educação para 
todos, dando particular atenção à educação de pessoas com deficiência nos diferentes níveis de 
ensino, seja através da legislação (Lei nº. 7.853/89, sobre o apoio às pessoas portadoras de 
deficiência; Lei nº. 9.394/96 de Diretrizes e Bases da Educação; Lei nº. 10.098/2000, que 
estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade; Portaria nº. 
3.824/2003, que dispõe sobre os requisitos de acessibilidade a pessoas com deficiência), seja 
através de programas e de documentos norteadores para expandir o acesso dos alunos com 
deficiência ao ensino regular, atualizar e orientar a prática pedagógica dos professores com vistas a 
um melhor atendimento desses alunos (BRASIL, 1989; 1996; 2000; 2003)
Apesar de todos esses estímulos e da proteção das leis, pesquisas em nosso país revelam 
que muitos obstáculos ainda dificultam a proposta de inclusão. Esta, por conseguinte, está longe de 
ser uma realidade concretizada em nossas instituições de ensino, particularmente no ensino superior, 
por razões diversas, ou seja: déficits de infra-estrutura física que não facilitam a acessibilidade das 
pessoas com deficiência aos espaços acadêmicos; falta de mobiliário escolar adaptado; de recursos 
pedagógicos e equipamentos específicos de que necessitam esses estudantes para favorecer seu 
processo de ensino-aprendizagem; ineficiência em aspectos de ordem teórico-prática do corpo 
docente para atuar junto a esse aluno, assim como, o preconceito por parte de diferentes segmentos 
da comunidade escolar, o que tem dificultado a aceitação e inclusão desses alunos.
Com base nessa realidade e, ainda, considerando que as instituições de ensino superior, no 
Brasil, devem adequar-se para receber alunos com deficiência e lhes possibilitar uma formação de 
qualidade, pergunta-se: Em que medida tornar-se-á possível atender esses alunos no contexto da 
Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)? Nessa perspectiva, a UFRN se propõe a 
dar não apenas uma resposta aos dispositivos legais sobre a inclusão de alunos com necessidades 
especiais, mas se inscreve numa opção por uma política institucional que privilegia a inserção social 
como uma de suas ações estruturantes. Nessa perspectiva, o objetivo principal deste trabalho é 
situar as ações que foram desenvolvidas e que estão em andamento no contexto da UFRN para 
garantir o acesso e a qualidade do ensino aos alunos com deficiência.
MÉTODO
Considerando que o tema da inclusão do aluno com deficiência no ensino superior encontra-se ainda pouco explorado em nível 
nacional, este estudo caracterizou-se por uma abordagem 
qualitativa e exploratória (LAKATOS, MARCONI, 1992; TRIVIÑOS, 1995), onde por meio 
deste buscou-se fazer um levantamento das ações que foram realizadas e que estão em processo de 
desenvolvimento na UFRN. Para tanto, foi empregada a análise documental. 
A opção por este tipo de análise, parte do princípio de que os documentos representam 
fonte de informação contextualizada, além de que sua análise pode complementar as informações 
obtidas por outras técnicas de pesquisa (LUDKE; ANDRÉ, 1986). Os documentos analisados 
foram selecionados com vista a atender o objetivo principal do estudo, sendo estes, baseados 
particularmente em relatórios provenientes da Pró-Reitoria de Graduação/PROGRAD; projetos 
institucionais elaborados com vistas a garantir o acesso da pessoa com deficiência na UFRN. Além 
disso, as Portarias instituídas, dentre outros.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Diante do paradigma da educação inclusiva, a UFRN tem apontado para algumas ações 
estruturantes, de forma mais concreta, a partir de 2001. Nesse sentido, os resultados que vem 
sendo conquistados em prol da inclusão do aluno com deficiência no contexto dessa universidade 
são listados a seguir:
a) Ações concretizadas: período 2001-2006
    Ano de referência: 2001
·    A 
articulação entre segmentos institucionais dessa universidade - Comissão 
Permanente de Vestibular (COMPERVE) e da Pró-reitoria de Graduação 
(PROGRAD) - possibilitou abrir espaço legal e específico para atender às 
necessidades das pessoas com deficiência, candidatos ao ingresso a UFRN.  Essa 
articulação diz respeito ao processo seletivo - o vestibular. Isso exigiu cuidados 
básicos de acordo com cada tipo de deficiência que configura a sua condição 
especial de candidato. Como exemplo podemos citar a “prova ampliada”, ou seja, 
ampliação do tempo para a realização das provas para alunos com deficiência 
visual. Além disso, a prova em Braille, leitura parcial ou total da prova, bem como a 
disponibilização de escrevente e a gravação de respostas em fita K-7; 
Ano de referência: 2002
·     
A criação de uma comissão para elaborar diretrizes gerais e propor ações 
acadêmicas para o atendimento às pessoas com necessidades educacionais 
especiais, com ênfase em uma sistemática de atendimento aos alunos com limitações 
visuais;
·    Realização 
do I Seminário de Educação Inclusiva na UFRN, apresentando 
conferências com professores cegos e debates com alunos também cegos. Nesse 
evento se abordou os seguintes temas: A universidade e o portador de deficiência 
visual; Educação Inclusiva; A cegueira como uma visão diferente: o desafio da 
inclusão; A informática como uma ferramenta de apoio à Educação Especial; 
·    A 
UFRN firmou acordo com o Instituto dos Cegos de Natal (RN) para impressão 
de material acadêmico enquanto providenciava a impressora Braille;
·    A 
Biblioteca Central Zila Mamede criou uma área física denominada espaço 
inclusivo procurando atender as necessidades especiais do aluno com deficiência 
visual.  Neste espaço foram disponibilizados um bolsista e equipamentos 
tecnológicos, tais como: um Scanner, uma impressora Braille e um computador que 
permitiu a instalação dos programas Dosvox  e o Virtual Vision. Além disso, outra 
ação pôde ser destacada no âmbito dessa biblioteca, isto é, a exposição 
iconográfica realizada no seu hall para receber esses alunos. Essa exposição foi feita 
no sentido de dar boas vindas aos novos alunos ingressos nessa instituição. Para 
isso, diversas possibilidades de leitura foram disponibilizadas, tais como: textos na 
forma impressa e convencional, em Braille e sonoro. No que diz respeito ao material 
informacional, essa biblioteca adotou uma política de desenvolvimento da sua 
coleção que privilegiasse o acesso a pessoa com deficiência visual, por meio de 
obras em Braille, a exploração das fontes eletrônicas por meio dos textos sonoros e 
também a ampliação do acervo geral que atenda a demanda de 
informação/conhecimento voltada para área da deficiência. Adicionalmente, a essas 
ações destaca-se a aquisição das estantes com características específicas para 
atender ao usuário de cadeira de rodas.
·    Disponibilização 
de dois alunos bolsistas dos cursos de origem para assessorar os 
alunos cegos no tocante ao uso dos recursos de informática, transcrição de fitas, 
leitura de textos, dentre outros. Cabe ressaltar, que esses alunos também têm 
contribuído com a mobilidade espacial do educando com deficiência visual, no 
âmbito dessa universidade, caso se faça necessário.
Ano de referência: 2003
·    Adequação 
arquitetônica e construção de ambientes acessíveis (Laboratório de 
Engenharia da Construção e Automação – LECA; Laboratório de Eletrotécnica; 
Deptº de Enfermagem; Laboratório de Geoquímica e Geofísica do Petróleo); 
·    Publicação 
de uma revista de circulação interna denominada “Coleção Pedagógica”, 
através da Pró-Reitoria de Graduação. Esta revista trata sobre diferentes tópicos 
acadêmicos e pedagógicos, pertinentes ao ensino da graduação. No volume 
específico (Vol. 5) aborda-se a temática “Educação inclusiva: uma visão diferente” 
com versões em formatos impresso convencional e em Braille;
Ano de referência: 2004
·    Realização 
do I Seminário Nacional sobre Educação e Inclusão Social de Pessoas 
com Necessidades Especiais promovidos pela UFRN, com apoio financeiro da 
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior. Esse evento teve 
como finalidade aprofundar estudos, socializar conhecimentos, promover o 
intercâmbio de pesquisas e experiências voltadas para as políticas e práticas 
educacionais inclusivas;
Ano de referência: 2005
·    Construção 
de rampas interligando o prédio do Centro de Ciências Sociais 
Aplicadas ao Setor de Aulas I.
Ano de referência: 2006
·    Realização 
do II Seminário Nacional sobre Educação e Inclusão Social  de Pessoas 
com Necessidades Especiais promovidos pela UFRN, com apoio financeiro da 
CAPES;
·    Adequações 
arquitetônicas com construção de rampas e banheiros adaptados nas 
seguintes unidades: Laboratório do Núcleo de Pesquisa em Engenharia Química 
(NUPEQ)/Núcleo de Tecnologia Industrial (NTI),  Prédio do Deptº de 
Artes/Superintendência de Infra-estrutura (SIN); banheiros dos setores de aulas III, 
IV e V; rampas interligando o estacionamento da Reitoria ao Departamento de 
Material e Patrimônio (DMP);
·    Plataforma 
de percurso vertical implantada no prédio da SIN;
·    Aprovação 
de projeto institucional junto ao Ministério da Educação e 
Cultura/Secretaria de Educação Superior e da Secretaria de Educação Especial, 
através do edital do Programa Incluir nº 8, de 3 de junho de 2006, intitulado 
“Inclusão de alunos com deficiência na UFRN: promovendo ambientes acessíveis”. 
Essa proposta centrou-se no eixo voltado para reforma nas edificações para 
acessibilidade fisica dos alunos por deficiência em todos os ambientes.
b) Ações em desenvolvimento
Ano de referência: 2007
·    Desenvolvimento 
do projeto “Inclusão de alunos com deficiência na UFRN: 
promovendo ambientes acessíveis” financiado pelo MEC, por meio do Programa 
Incluir.
CONTEXTUALIZANDO O PROJETO 
Atualmente, no âmbito da Biblioteca Central Zila Mamede (BCZM) já existe um espaço 
destinado ao usuário com deficiência visual, denominado espaço inclusivo, como citado 
anteriormente. Este, ao longo do tempo, se tornou pequeno para o desenvolvimento de atividades 
especiais, uma vez que com o aumento da demanda por parte desses usuários, identificou-se à 
necessidade de se implementar novas ações que viabilizem o acesso e uso dos serviços oferecidos 
por essa unidade de informação à pessoa com deficiência.
Mais especificamente, este projeto aponta para a necessidade de adequação dos espaços 
físicos da Biblioteca Central Zila Mamede (BCZM) da UFRN às necessidades dos alunos com 
deficiência física e visual. Isto se justifica não só por ser a biblioteca o espaço acadêmico mais 
importante de busca de informação/conhecimento e concretização das aprendizagens, mas, 
sobretudo, em função da necessidade premente de adaptar esse espaço para promover maior 
acessibilidade e permanência do usuário com deficiência nesse espaço cultural.
Com isso tornar-se-á possível criar ambientes acessíveis que integrem essa categoria de 
usuário ao processo de busca e recuperação da informação em ciência e tecnologia.  Isto posto, 
pela reconfiguração de seu espaço físico, a BCZM promoverá, cada vez mais, a acessibilidade e 
usabilidade da informação a essa comunidade, bem como sua inclusão social e digital, por meio das 
tecnologias de informação e comunicação.
Atualmente, os dados estatísticos acerca do número de pessoas com deficiência nesta 
Universidade é de 46 alunos, segundo dados fornecidos pela Pró-Reitoria de Graduação – 
PROGRAD/UFRN, em 2006. Este indicador torna-se extremamente relevante para justificar a 
necessidade de uma rigorosa adequação física nas suas instalações para esse atendimento. No 
momento atual, o espaço físico da BCZM limita bastante uma maior acessibilidade à sua área física. 
Então, no sentido de atender as exigências e princípios norteadores da política de educação 
inclusiva conforme a legislação vigente (haja vista que a Portaria nº 1.679 de 02/12/1999, que 
“dispõe sobre os requisitos de acessibilidade de pessoas portadoras de deficiência física para 
instruir os processos de autorização e reconhecimento de curso e de credenciamento de instituições” 
impõe às políticas inclusivas essa exigência), e atender às necessidades de informação desse usuário, 
a adequação pretendida nesta proposta assegurará aos alunos com deficiência inscritos na UFRN as 
condições básicas de mobilidade, utilização de equipamentos específicos e de instalações 
adequadas.
Em face disso, a adequação dos espaços físicos da BCZM configura-se como a grande 
prioridade de ação do presente projeto e um dos procedimentos indispensáveis à inclusão 
acadêmica dos deficientes físicos e visuais que freqüentam essa universidade. 
Com este projeto, buscar-se-á implementar novas ações que fortaleçam sobremaneira a 
política de inclusão na UFRN, possibilitando aos alunos com deficiência um melhor desenvolvimento 
do processo de ensino-aprendizagem através da aquisição de equipamentos e recursos didáticos, 
assim como o direito de ir e vir nos diferentes espaços universitários dessa instituição através da 
eliminação das barreiras arquitetônicas e adequação de seus espaços físicos. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Fiel aos princípios que norteiam a construção de um sistema educacional democrático e 
inclusivo, a UFRN vem buscando garantir, de todas as formas, embora ainda de forma incipiente, a 
qualidade da oferta e do acesso aos seus cursos, respeitando a diversidade de todos os que nela 
ingressam. Assim, ações que venham atender tal diversidade estarão em consonância com a missão 
institucional de sua política, centrada na inclusão social, no desenvolvimento humano e no 
compromisso com a justiça, a democracia e a cidadania.
Com o presente estudo torna-se possível perceber que a UFRN vem, paulatinamente, 
possibilitando ações voltadas para garantir a acessibilidade do aluno com deficiência, com vistas a 
potencialização de sua formação acadêmica e do direito de ir e vir nos seus diferentes ambientes, 
particularmente, através da adequação de seus espaços físicos. 
Assim sendo, espera-se que para o ano de 2007 a UFRN possa incrementar ainda mais a 
garantia do acesso a esse tipo de aluno, contribuindo para o estabelecimento de um ambiente cada 
vez mais propício à aprendizagem dessas pessoas, bem como o acesso e uso da informação 
técnico-científica, por meio de novos espaços inclusivos. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: 
Senado Federal, 1988.
______. Lei nº 7.853, de 24 de outubro de 1989. Dispõe sobre o apoio às pessoas portadoras de 
deficiência, sua integração social, sobre a Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa 
Portadora de Deficiência – CORDE. Institui a tutela jurisdicional de interesses coletivos ou crimes, e 
dá outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L7853. htm>. 
Acesso em: 09 mar.2006.
______. Ministério da Justiça. Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de 
Deficiência. Declaração de Salamanca e linhas de ação sobre necessidades educativas 
especiais. Brasília: CORDE, 1994.
______. Declaração Universal de Direitos Humanos. Brasília: CORDE, 1995.
______. Congresso Nacional. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9.394 / 
96, de 20 de dezembro de 1996. Brasília: Diário Oficial da União, 23 de dezembro de 1996.
______. Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Estabelece 
normas gerais e critérios básicos 
para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade 
reduzida, e dá outras providências. Disponível em: < http: // www.planalto.gov.br / 
ccivil_03/Leis/LEIS_2000/L10098.htm >. Acesso em: 09 mar. 2006.
______. Ministério da Educação e do Desporto. Portaria nº 3.824 de 07 de novembro de 2003. 
Dispõe sobre requisitos de acessibilidade de pessoas portadoras de deficiência, para instruir os 
processos de autorização e de reconhecimento de cursos, e de credenciamento de instituições. 
Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil. Brasília, DF, nº 219, 11 nov. de 2003. 
Seção 1, p.1.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do trabalho científico: 
procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório, publicações e trabalhos 
científicos. 4.ed. São Paulo: Atlas, 1992.
LÜDKE, Menga., ANDRÉ, Marli E. D. A. Pesquisa em Educação: 
abordagens qualitativas. São 
Paulo: EPU, 1986. 
TRIVIÑOS, Augusto N. S. Introdução à pesquisa em ciências sociais. São Paulo: Atlas,1995.
1  Professor do Departamento de Fisioterapia da UFRN. Doutor em Educacao pelo Programa de Pos-Graduacao em Educacao da UFRN. E-mail: ricardolins@ufrnet.br
2 Professora do Departamento de Biblioteconomia da UFRN. Diretora do Sistema de bibliotecas da UFRN. E-mail: ril@bczm.ufrn.br