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Londrina, 29 a 31 de outubro de 2007 – ISBN 978-85-99643-11-2
 
PROGRAMA DE PROMOÇÃO E APOIO A INCLUSÃO DE CRIANÇAS COM 
DEFICIÊNCIA FÍSICA: A FISIOTERAPIA NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO 
INCLUSIVA
Autores: Profª Mt.Ângela Maria Sirena Alpino
Carolina Kruleske da Silva
Cinthia Tiemi Kariatsumari
Jenifer Silva de Souza 
Renata Tiemi Okuro
Tatiana Abade Ferreira de Araújo
Universidade Estadual de Londrina – UEL
RESUMO
O PROPAI-DF (Programa de Promoção e Apoio à Inclusão de Crianças com Deficiência Física) é 
desenvolvido por professores e acadêmicos do curso de fisioterapia da UEL em parceria com a 
Secretaria Municipal de Educação de Londrina e tem por objetivos favorecer a participação de 
alunos com deficiência física no ensino regular; contribuir para a capacitação específica de seus 
professores e para a formação do profissional fisioterapeuta. Os participantes são alunos com 
deficiência física matriculados nas escolas municipais de Londrina e seus professores. São utilizados 
dois instrumentos: um para avaliação da acessibilidade do ambiente físico escolar, identificação das 
necessidades de apoio dos alunos e existência de adaptações que favoreçam sua participação; outro 
para avaliação funcional dos casos mais comprometidos. As necessidades levantadas têm norteado 
a indicação de adaptações do mobiliário, espaço físico e recursos de baixa tecnologia necessários à 
mobilidade e participação desses alunos na escola. Os professores participantes recebem 
capacitação específica por meio de palestras sobre as mais freqüentes condições determinantes de 
deficiência física; o comprometimento funcional; cuidados e implicações educacionais relacionadas. 
De 2004 a 2006 foram triados 90 alunos. As condições mais freqüentes consistem em paralisia 
cerebral, mielomeningocele, doença neuromuscular, malformação/amputação de membros entre 
outras condições. Atualmente, o número de alunos com deficiência física se aproxima de 105 em 51 
escolas. A carência de recursos humanos capacitados e adaptação do mobiliário/espaço físico são 
condições freqüentes nessas escolas, evidenciando a importância da atuação do fisioterapeuta como 
colaborador no processo educacional de alunos com deficiência física, tanto para favorecer sua 
acessibilidade, mobilidade e participação, quanto para a capacitação específica dos professores.
Introdução:
A deficiência física (DF) é definida pelos Parâmetros Curriculares Nacionais – Adaptações 
Curriculares (PCNs) como “uma variedade de condições não-sensoriais que afetam o indivíduo em 
termos de mobilidade, coordenação motora geral ou de fala, como decorrência de lesões 
neurológicas, neuromusculares e ortopédicas, ou ainda, de malformações” (BRASIL, 1999, 
p.26). Wolf et al (1990) complementam afirmando que, além dos aspectos acima indicados, a 
deficiência física pode interferir na aprendizagem e adaptação do indivíduo, prejudicando 
freqüentemente sua socialização, devido à redução da mobilidade. Frente ao exposto, eles destacam 
a importância de proporcionar ao portador de deficiência física o apoio adequado e a acessibilidade 
livre de barreiras.
Considerando, ainda, o acesso ao currículo escolar, de crianças com deficiência física, Hinderer; 
Hinderer e Shurtleff (1995) indicam que a limitação na sua mobilidade e locomoção poderá 
manifestar-se ampliada no contexto do ambiente educacional devido ao aumento das distâncias, 
barreiras ambientais e habilidades requeridas, sendo freqüente a sua exclusão do grupo, no intervalo 
e nas aulas de educação física.
A literatura destaca, portanto, que a deficiência neuromuscular e musculoesquelética, 
freqüentemente associada às condições determinantes de deficiência física, levam a limitações na 
capacidade de locomoção, postura ou uso das mãos, podendo comprometer sua participação e 
convivência na escola regular (WOLF et al, 1990; HINDERER et al, 1995, MAZZOTA, 1997). 
Não obstante o comprometimento funcional resultante da DF, deve-se destacar as condições 
adversas, comumente presentes no contexto das escolas públicas, traduzidas pela inadequação dos 
espaços físicos e do mobiliário escolar, bem como pela inexistência de adaptações e equipamentos 
de tecnologia assistiva que poderiam contribuir para a independência funcional desses alunos 
(ALPINO, 2003).
De acordo com Carlson e Ramsey (1995), a tecnologia assistiva corretamente prescrita e utilizada, 
especialmente com relação ao posicionamento adequado, pode prevenir complicações secundárias 
à deficiência decorrentes da sustentação postural inadequada dos segmentos corporais; e quanto à 
locomoção, pode proporcionar maior mobilidade e independência na escola.
A Declaração de Salamanca (BRASIL, 1997) ressalta a importância de ser dispensado apoio 
contínuo a alunos especiais através de programas pedagógicos suplementares, professor 
especializado e pessoal de apoio externo, quando necessário, para obtenção de melhor 
comunicação, mobilidade e aprendizagem. O documento aponta, ainda, pesquisas regionais e 
nacionais como meio de elaboração de tecnologia de apoio apropriado às necessidades 
educacionais especiais. Segundo Manzini (1999), a falta de recursos e do apoio de uma equipe 
técnica competente, pode tornar-se um entrave na questão da inclusão do aluno com deficiência, 
podendo inviabilizar a proposta como um todo. 
Hellen et al. (citados por LAUAND, 2000) sugerem que os professores de alunos com deficiências 
deveriam apresentar competências que incluem entre outras, noções de caracterização e avaliação; 
forma de proporcionar instruções para o desenvolvimento de habilidades quanto ao uso de 
comunicação alternativa e equipamento de tecnologia assistiva; quanto à independência e 
adaptações nas atividades e tarefas. Os professores deveriam estar aptos, ainda, a desenvolver o 
planejamento e o arranjo do ensino e do ambiente de aprendizagem (posicionamento, 
acessibilidade, precauções).
Com as perspectivas de educação inclusiva, as discussões sobre as necessidades das pessoas com 
deficiência, outrora confinadas aos familiares destes indivíduos e aos profissionais da educação 
especial e reabilitação, têm abrangido o cenário da educação geral (OMOTE, 2004), e profissionais 
da área de saúde têm sido chamados a contribuir para facilitar a adaptação e a participação social 
de crianças com necessidades especiais no ambiente escolar (FARIA, 2006). 
A consultoria colaborativa consiste em um modelo de suporte baseado no trabalho colaborativo 
entre profissionais especializados (psicólogos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, terapeutas 
ocupacionais, assistentes sociais) e educadores da escola comum (MENDES, 2006). Para Friend 
(2002), a colaboração tem se revelado a principal estratégia contemporânea para alimentar a 
inovação, criar e sustentar programas educacionais eficazes. Considerando a dificuldade do 
educador em conhecer efetivamente as necessidades de todos os seus alunos, a autora sugere que a 
junção de conhecimentos e habilidades de profissionais especializados em estratégias instrucionais, 
abordagens de aprendizagem cooperativa, problemas comportamentais e práticas de avaliação, 
entre outros saberes, poderiam propiciar a criação coletiva de escolas mais efetivas.
O PROPAI-DF - Programa de Promoção e Apoio à Inclusão de Crianças com Deficiência Física - 
trata-se de um projeto de extensão universitária, cujo objetivo principal é promover apoio ao 
atendimento educacional de alunos com deficiência física no ensino público regular. Atua através do 
desenvolvimento e implementação de medidas adaptativas que favoreçam a mobilidade e 
participação do aluno com deficiência física no contexto escolar, buscando a adequação do 
ambiente físico pela eliminação de barreiras arquitetônicas; a adaptação do mobiliário e materiais; 
indicação e/ou implementação de recursos/equipamentos adaptados, além de contribuir para a 
capacitação específica de seus professores, conscientizando-os sobre as capacidades e limitações 
físicas de seus alunos com DF, cuidados e riscos, necessidade de adaptações, atividades e 
posicionamentos alternativos; de modo a otimizarem o processo educacional e convivência desses 
alunos, na perspectiva da educação inclusiva. 
Desenvolvido desde 2004 por professores e acadêmicos do curso de fisioterapia da Universidade 
Estadual de Londrina, o projeto cumpre ainda um papel essencial junto à universidade, que é regida 
pelo princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. 
Método:
Os participantes são alunos com deficiência física, que apresentam comprometimento funcional 
moderado ou grave, matriculados nas séries iniciais das escolas municipais de Londrina e seus 
professores de sala e de educação física. Anualmente, a secretaria municipal de educação fornece à 
equipe do PROPAI-DF a relação dos alunos da rede municipal de ensino que têm deficiência física 
e de suas respectivas escolas. 
A partir desse levantamento são realizadas as visitas às escolas para a aplicação de um instrumento 
denominado Caracterização dos Alunos com Deficiência Física e das Condições de Acessibilidade 
e Mobilidade na Escola Regular, junto aos professores e alunos participantes (ALPINO, 2003), 
após obtenção de consentimento livre e esclarecido dos pais. Este instrumento tem como objetivo 
avaliar a acessibilidade do ambiente físico escolar (barreiras universais e mobiliário) e identificar as 
necessidades de apoio dos alunos, bem como a existência de adaptações que favoreçam sua 
participação. Essa avaliação permite, ainda, a identificação dos alunos que apresentam 
comprometimento motor moderado e grave.
O próximo passo é a avaliação das habilidades funcionais e do grau de assistência necessária à 
execução de atividades funcionais desses alunos por meio do Inventário de Avaliação Pediátrica de 
Disfunção (P.E.D.I. - Pediatric Evaluation of Disability Inventory), desenvolvido por Haley et al 
(1992). 
O conhecimento das condições de acessibilidade escolar e das necessidades de apoio dos alunos 
participantes tem norteado a indicação de adaptações do mobiliário, espaço físico e recursos de 
baixa tecnologia necessários à otimização da mobilidade e participação desses alunos na escola, 
buscando-se soluções simples a partir da realidade existente. Ao final do processo de análise e 
discussão sobre as ações necessárias (adaptações e orientações), a equipe do projeto emite um 
relatório contendo as indicações para cada aluno e/ou escola avaliada e apresenta para a equipe 
responsável pela Educação Especial da secretaria municipal de educação. Maior parte das 
adaptações do mobiliário têm sido feitas em madeira pelo pessoal da marcenaria da prefeitura, 
mediante orientação da coordenadora do PROPAI-DF. Alguns materiais de baixo custo para 
desenvolvimento de adaptações simples (lápis, espuma, E.V.A.) têm sido obtidos por meio da 
direção das escolas ou fornecidos pela Pró-reitoria de Extensão à Comunidade (PROEX/UEL).
Além de promover a mobilidade e participação de alunos com DF nas escolas municipais de 
Londrina, a proposta tem sido orientada à capacitação de seus professores. Os professores 
participantes recebem capacitação específica por meio de palestras e orientações individuais. 
Resultados:
Em 2004 o PROPAI-DF avaliou 52 alunos com DF em 34 escolas. As mais freqüentes condições 
encontradas foram paralisia cerebral (48%), doença neuromuscular (9.6%), mielomeningocele 
(9.6%), malformação/amputação de membros (5.7%) e artrogripose (3.8%), entre outras. 
O levantamento realizado em 2006 revelou a existência de 103 alunos com deficiência física 
matriculados em 51 escolas municipais em Londrina, ainda em processo de avaliação pela equipe 
do projeto. As condições mais freqüentes consistem em: paralisia cerebral (51.4%); 
mielomeningocele (9.7%); doença neuromuscular (8.7%); amputação/malformação (4.8%); baixa 
estatura, sem comprometimento funcional (3.8%); outras condições diversificadas (16.5%); e sem 
diagnóstico clínico (4.8%). Dos 103 alunos, 58 apresentam comprometimento funcional leve; 24 
alunos têm comprometimento moderado; 17 são gravemente comprometidos e quatro não 
apresentam comprometimento funcional.
De 2004 a 2006 foram triados 90 alunos com DF em 44 escolas municipais de Londrina. O número 
de alunos contemplados com adaptações do mobiliário, equipamentos e/ou materiais escolares 
excede 40. As adaptações foram confeccionadas, principalmente, com espuma, E.V.A e madeira. 
Durante o ano de 2005 e 2006, a equipe do PROPAI-DF ministrou palestras a 168 professores de 
sala e de educação física sobre as mais freqüentes condições determinantes de deficiência física: 
paralisia cerebral, doenças neuromusculares, mielomeningocele, malformação/ amputação de 
membros, artrogripose. Os professores receberam orientações e/ou treinamento sobre o 
comprometimento funcional dos alunos; cuidados quanto ao posicionamento adequado e 
transferências posturais; necessidade de adaptações das atividades, espaço físico, mobiliário e 
materiais; e implicações educacionais relacionadas às condições supracitadas. Foram utilizados 
recursos áudio-visuais (slides, transparências ilustradas, vídeos); dinâmicas para treinamento prático 
em duplas e grupos e apostilas sobre o conteúdo ministrado, sendo aplicado um instrumento para 
verificar o conhecimento prévio e após as palestras.
Discussão:
Apesar de a escola inclusiva requerer condições especiais que apóiem o processo educacional dos 
alunos com deficiência (BRASIL, 1997) e da literatura destacar a importância da capacitação dos 
recursos humanos e a adaptação do mobiliário, espaço físico e materiais para favorecer a 
mobilidade e participação do aluno com DF (WOLF et al, 1990; HINDERER et al, 1995; 
CARLSON & RAMSEY, 1995; MAZZOTA, 1997; ALPINO, 2003), a falta de recursos 
humanos capacitados e das referidas adaptações revelou-se uma condição freqüente nas escolas 
avaliadas pelo projeto. 
Foi possível desenvolver/implementar adaptações de baixo custo geralmente relacionadas ao 
mobiliário (mesa/carteira, cadeira) e materiais escolares; no entanto, a obtenção e utilização de 
equipamentos de tecnologia assistiva essenciais na promoção da mobilidade, ortostatismo 
e 
desempenho desses alunos (cadeira de rodas, andadores, estabilizadores) tem se mostrado, 
freqüentemente, inviável devido à carência de recursos financeiros.
Quanto à capacitação específica dos professores, foi possível constatar aumento do percentual de 
acerto na maioria das questões respondidas após as palestras, traduzindo aproveitamento dos 
professores participantes. 
Diante das condições encontradas e cientes de que a falta de recursos e apoio adequado pode 
inviabilizar a proposta da escola inclusiva, fica evidente a necessidade da participação de 
profissionais especializados junto à escola comum, no sentido de proverem suporte aos educadores 
e alunos com deficiência, fundamentalmente em momentos estratégicos que envolvam a organização 
do ambiente e planejamento educacional. Neste contexto, o projeto tem permitido constatar a 
importância da contribuição do fisioterapeuta como colaborador no processo educacional de alunos 
com deficiência física, tanto no sentido de favorecer sua acessibilidade, mobilidade e participação, 
quanto para promover a capacitação específica dos professores.
O PROPAI-DF tem propiciado complementação da formação acadêmica, aprimorando e 
produzindo novos conhecimentos a partir do contato prático com a comunidade, oportunizando 
formação integral do profissional fisioterapeuta, consolidada, não somente na abordagem 
fisioterapêutica orientada ao tratamento do “paciente” (em ambientes hospitalares, domiciliares ou 
ambulatoriais); mas  no atendimento às emergentes demandas apresentadas pela sociedade no que 
se refere à inclusão escolar de crianças com deficiência física, implicando, assim, em uma 
abordagem fundamentalmente funcional e natural.
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LAUAND, G. B. A. Acessibilidade e formação Continuada na Inserção Escolar de Crianças Com 
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MANZINI, E. J. Integração do aluno com deficiência: perspectiva e prática pedagógica. Marília: 
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MAZZOTA, M. J. S. Fundamentos de educação especial. In: Série Cadernos de Educação. 2ª ed. 
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