http://www.psiquiatriainfantil.com.br/congressos/uel2007/049.htm | 
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Londrina, 29 a 31 de outubro de 2007 – ISBN 978-85-99643-11-2
 
ESTEREÓTIPOS: DESAFIOS PARA O PROFESSOR FRENTE À INCLUSÃO
Keika Inouye (UFSCar)1
Profa. Dra. Elisete Silva Pedrazzani (UFSCar)
Profa. Dra. Cristina Yoshie Toyoda (UFSCar)
Profa. Dra. Maria Amélia Almeida (UFSCar)
Profa. Dra. Enicéia Gonçalves Mendes (UFSCar)
1 bolsista do CNPq – Brasil.
            
RESUMO
 As atitudes, comportamentos e interações entre os alunos dentro da escola podem ser subsídios 
para a compreensão de características da comunidade. Este trabalho é um estudo de caso que teve 
como objetivo investigar quais representações sociais estão implícitas nas interações do aluno 
normal com o aluno deficiente na escola regular. Os participantes foram alunos (n=20) com idade 
média de seis anos, matriculados no primeiro ano do ensino fundamental de uma escola municipal de 
educação básica. Destes, um aluno tem diagnóstico médico de paralisia cerebral severa. Os dados 
foram coletados por meio de observação direta de interações e comportamentos em visitas 
semanais à escola, em 2006. Os resultados mostraram que, embora houvesse laços de afeto e 
amizade dos alunos normais com o aluno especial, tal amabilidade refletia uma visão simplista e 
estereotipada acerca da educabilidade do deficiente. O aluno especial é visto como alguém 
totalmente dependente que necessita de auxílio. Ainda, que ele não estivesse precisando de ajuda, 
os pares o auxiliavam, subjugando suas habilidades preservadas. Uma vez que a professora 
empregava diversos manejos inclusivos, concluímos que os estereótipos que interferiam nos 
comportamentos interativos foram originados fora do contexto escolar.
Palavras-chave: educação inclusiva, estereótipos, representações sociais, necessidades especiais. 
INTRODUÇÃO
O panorama educacional brasileiro agita-se frente a múltiplas questões relacionadas à ética, à 
pluralidade, à interculturalidade e à inclusão. Os valores que contribuem para delimitar o que é 
educação inclusiva se contrapõem às características e expectativas de uma sociedade cuja 
racionalidade mercantil se sobrepõe ao compromisso com a cidadania. Embora os discursos 
estejam voltados para a erradicação de práticas excludentes, a política de distribuição de bens 
essenciais - tais como educação, habitação, emprego, alimentação e saúde – é claramente escassa 
para largos estratos da população. Assim, paradoxalmente, quanto mais a exclusão cresce, mais se 
fala em inclusão: os discursos estão intensamente inclusivos e as práticas discretamente inclusivas 
(RODRIGUES, 2006).
As Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica preconizam que a escola 
regular seja o espaço mais adequado para impugnar as práticas discriminatórias, criando cidadãos 
capazes de entender e aceitar as diferenças. Nesta racionalidade, estaríamos dando os primeiros 
passos a caminho de uma sociedade inclusiva (BRASIL, 2001).
Os fundamentos que justificam a inclusão são baseados no direito de todos, independentemente da 
natureza e severidade de suas deficiências, de participarem das atividades e dos ambientes 
considerados próprios de sua cultura. As crianças com deficiências expostas aos padrões de 
aprendizagem das salas regulares teriam acesso aos conteúdos desejáveis para a sua idade e dariam 
oportunidade aos alunos normais de conhecerem as suas capacidades, libertando-os de 
representações estereotipadas que se perpetuam pelas gerações (STAINBACK e STAINBACK, 
1999). Isso minimizaria a negação social, uma vez que suas diferenças são ressaltadas como uma 
falta, carência ou impossibilidade. 
Diante da “diferença” temos propensão a generalizar, utilizando estereótipos e analogias substitutivas 
das possíveis problematizações: são simplificações que respondem à demanda imediata do 
pensamento, valendo-se de conteúdos e juízos de valor incorporados em nosso cotidiano. A 
dinâmica do preconceito é fruto da cultura e da história definida a partir de informações imprecisas e 
incompletas que interferem no modo como interagimos com nossos pares. Isso limita o ser humano 
que renuncia sua liberdade, bloqueando gradativamente o pensamento crítico e perpetuando 
crenças, muitas vezes, totalmente equivocadas (SILVA, 2006).
Embora exista um aparente consenso do que se entende por ideal, a aceitação, o reconhecimento e 
a tolerância surgem como novidades dentro do velho e conhecido argumento da oposição binária 
entre exclusão e inclusão. As pessoas descrevem e apontam as diferenças na ânsia de, 
posteriormente, erradicá-las, esquecendo-se de que cada um é único no mundo, e isto é um destino 
e não um problema (FÁVERO, PANTOJA e MANTOAN, 2004).
As interações sociais dentro da escola podem nos revelar as crenças e representações dos sujeitos, 
servindo de subsídio para a identificação de características da comunidade, uma vez que estas estão 
vinculadas a valores, noções e práticas individuais que orientam as condutas no cotidiano 
(MOSCOVICI, 1978; OLIVEIRA, PAIVA e VALENTE, 2006), 
Este trabalho é um estudo de caso que teve como objetivo investigar quais representações sociais 
estão implícitas nas interações do aluno normal com o aluno deficiente na escola regular; a fim de 
traçar um paralelo com as alusões que apontaram a inclusão como um caminho privilegiado para a 
transformação positiva das expectativas acerca das potencialidades de desenvolvimento do 
deficiente, uma vez que, historicamente, elas têm sido baixas e negativistas (AGRAN, ALPER e 
WEHMEYER, 2002; MELLO e MARTINS, 2004).
MÉTODO
Local e período do estudo
Este texto descreve uma realidade vivenciada no ano de 2006, em uma Escola Municipal de 
Educação Básica (EMEB).      
O estudo foi realizado em um município de porte médio localizado na região central do estado de 
São Paulo, que tem a população em torno de 213 mil habitantes; e aproximadamente 24% destes 
apresentam-se em idade escolar, de zero a 16 anos (INSTITUTO BRASILEIRO DE 
GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA, 2000).
Nos últimos quatro anos, no município em questão, o número de atendimentos em Educação 
Especial registrou um aumento significativo de 64 alunos com deficiência visual e auditiva atendidos 
em janeiro de 2001, para 408 atendimentos (dados de julho/2004) com deficiências múltiplas, 
mental leve, física, auditiva, visual, condutas típicas e altas habilidades. Os atendimentos acontecem 
nas salas de recursos e salas inclusivas da rede regular de ensino2.
As principais ações realizadas neste município, para o aumento exponencial, foram: compra de 
equipamentos específicos para atender a população deficiente (softwares, máquinas de escrever em 
Braille, etc); compra de materiais pedagógicos especializados; capacitação de professores; 
adaptação de unidades escolares e adaptação do transporte escolar gratuito.
Participantes
Participaram desta pesquisa alunos (n=20) com idade média de seis anos, matriculados em uma 
classe de transição3 de primeira série do ensino fundamental. Destes, 50,0% eram do sexo feminino 
(n=10) e 50,0% do sexo masculino (n=10).
Um dentre os vinte alunos da classe tem diagnóstico médico de paralisia cerebral severa, com atraso 
no desenvolvimento motor; não anda sem auxílio, nos horários de atividades escolares, fica na 
cadeira de rodas ou andador. Embora tenha dificuldades, com auxilio da professora ou de seu “par 
tutor”, participa de todas as atividades desenvolvidas em classe, manipulando objetos escolares, 
como por exemplo, caneta hidrográfica, lápis engrossado com cartolina, papel, tesoura e cola. 
Procedimento de coleta de dados
Para a coleta dos dados, escolheu-se a metodologia observação participante. O conjunto de 
circunstâncias foi observado em visita semanal à escola no período vespertino, com agendamento 
prévio e horários fixos, das 12:30 às 17:30h, acompanhando-se as atividades, interações e atitudes 
dos alunos normais com o aluno especial. Desta forma, a pesquisadora teve um contato direto e 
freqüente com os participantes e o contexto escolar.
Todas as situações e comentários a respeito das ocorrências em classe e suas descrições foram 
registrados em diário de campo. As anotações eram feitas fora de classe, para não inibir o 
professor, nem despertar a curiosidade normal dos alunos que, nesta idade, tendem a ser muito 
atentos às atitudes de estagiários, pesquisadores ou qualquer outro visitante dentro da sala de aula, 
o que desvia a atenção nas atividades propostas pela professora.
A flexibilidade dos métodos possibilitou abundância de dados relevantes a serem interpretados e 
discutidos.
Análise dos dados
Para analisar os dados optamos pela Análise de Conteúdo (BARDIN, 1977). Trata-se de uma 
técnica que possibilita análise e interpretação do que foi transcrito mediante aos procedimentos 
sistemáticos e objetivos (MANZINI, 2006). Como previsto por André (1983), com a leitura atenta 
das transcrições imediatas e espontâneas, conseguiu-se ampliar o significado das mensagens por 
meio de trechos que confirmavam (ou não) os propósitos e questões que nos levaram à sala de aula, 
esclarecendo até mesmo outros elementos significativos que não faziam parte da proposta do 
estudo. 
2 Esta referência não foi citada por questões éticas visando preservar a identidade dos participantes.
3 Sala criada para atender a Lei nº 11.114, de 16 de maio de 2005 e Lei nº 11.274, de 6 de fevereiro de 2006 que 
alteram os Arts. 6º, 32 e 87 da Lei nº 9.394/1996 (Orientações para a matrícula das crianças de 6 (seis) anos de 
idade no Ensino Fundamental obrigatório) (BRASIL, 2006).
RESULTADOS
Todos os alunos da sala tinham uma noção bastante clara da deficiência do aluno especial. A 
pesquisadora ouviu algumas expressões como “O (...) é doente...”, “Eu vou cuidar do (...) no 
recreio...”, chamamos a atenção para a utilização do verbo “cuidar” utilizado pelos pares. As 
crianças normais quando interagiam com outras crianças normais “brincavam” nos intervalos. Se o 
aluno normal interagisse com a criança especial, ainda que a atividade fosse a mesma, ela entendia 
sua ação como “cuidar” do aluno especial. 
Os alunos disputavam o status de par-tutor da criança especial e, não raramente, brigavam para 
conduzir sua cadeira de rodas, o que mostra que o mesmo está muito bem socializado. As relações 
interpessoais da criança especial com seus pares eram menos conflituosas que as das crianças 
consideradas “normais”. Os laços de amizade e de afeto eram claramente visíveis e não se 
presenciou nenhuma atividade na qual ele fosse ignorado. Por ele ter dificuldade de locomoção, seus 
colegas sempre se prontificaram a levar material ou brinquedos para que ele pudesse participar das 
atividades propostas, sem a necessidade de intervenção da professora ou de qualquer outro adulto. 
Contudo, tal amabilidade não significa que ele seja aceito como igual pelos seus pares. Existe um 
paradoxo, a inexistência de conflito e a maneira fraternal como ele é tratado aponta uma baixa 
expectativa dos alunos acerca do deficiente. As crianças da escola não o vêem como um par da 
mesma idade e com o mesmo potencial para o desenvolvimento, ele é tratado como um incapaz e, 
por isso, estão sempre dispostas a auxiliá-lo mesmo que ele seja competente para a realização da 
atividade proposta pela professora e, por isso, não estivesse precisando de ajuda de seus pares.
Este cenário comprova que as representações do imaginário popular acerca da deficiência 
preservam uma visão simplista e estereotipada, com baixas expectativas em relação às suas 
potencialidades, desvalorizando, marginalizando e discriminando o indivíduo de maneira sutil e 
amável. O aluno especial era tido pelos seus colegas como alguém que necessitava de cuidados 
constantes e que não deveria ser deixado sozinho em momento algum.
DISCUSSÃO
Uma vez que a professora emprega manejos inclusivos e está sempre pronta para intervir com a 
intenção de minimizar comportamentos assistencialistas e superprotetores, os estereótipos 
observados parecem ter sido trazidos de casa ou da comunidade na qual os alunos pertencem. 
Alguns alunos comprovaram nossa suspeita ao afirmar que suas mães pediam para não deixar 
ninguém maltratar o “menininho que andava na cadeira de rodas” ou o “seu amiguinho que é 
doente”.
O presente trabalho corrobora com a afirmação da professora da classe inclusiva que observou que 
“(...) A inclusão escolar não é responsabilidade única e exclusiva do professor, existem 
muitas pessoas envolvidas, como os pais, os colegas de classe, os outros profissionais da 
educação, da saúde, da própria escola... e a sociedade como um todo. Infelizmente, muitos 
não percebem... e o professor acaba sendo considerado o obstáculo da inclusão. Isto não é 
verdadeiro, (...). O grande problema é que todos querem um culpado, e o professor acaba 
sendo considerado o mais provável...”. Sendo que a escola é formada pelas mesmas pessoas que 
compõem a sociedade, percebemos que não podemos colocar toda a responsabilidade da inclusão 
no professor ou na comunidade escolar. Se a sociedade é exclusiva como pode a escola ser 
inclusiva? (JANUZZI, 2004). Com base nos resultados obtidos, é possível afirmar que apesar dos 
avanços conquistados acerca da temática da inclusão, os alunos especiais têm vivido em condições 
adversas tanto na escola quanto na sociedade, no que se refere ao acesso à eqüidade. Torna-se 
necessário enfatizar que as questões relacionadas à inclusão devem considerar toda dinâmica, 
contexto e cultura que cercam a escola para não atribuir culpabilidade à “ponta da cadeia”, que é o 
professor. 
A escola ainda reflete uma sociedade com concepções ultrapassadas, marcada por processos de 
estigmatização e condutas assistencialistas. As pessoas tendem a olhar para o deficiente 
subestimando suas habilidades preservadas ou possíveis de serem desenvolvidas. Neste cenário, a 
deficiência gera um fenômeno de pessimismo e preconceito socialmente construído. É preciso que 
ocorra uma transformação na maneira como o diferente é percebido e tratado por aqueles que lhes 
são próximos. 
A questão é como inaugurar novos olhares em nossas próprias idéias acerca de quem é o outro e 
que estas sejam o alicerce de nossa aceitação e respeito ao próximo para o entendimento de como 
as diferenças nos constituem como seres humanos. Falamos, portanto, de perceber a educação 
inclusiva não como a preocupação em hospedar o aluno proveniente do ensino especial no espaço 
dito regular, impondo-lhe a “hospitalidade” da língua “única”, do comportamento “normal”, do 
desempenho “lucrativo”, da aprendizagem “eficiente” e da sexualidade “correta” (SKILAR, 2006). 
Ao contrário, a educação deve, entre outras coisas, ter como meta a preparação de pessoas 
capazes de valorizar e conviver com as diferenças de maneira crítica e ativa. 
Assim, poderemos examinar os obstáculos da educação inclusiva que estão além dos muros que 
cercam a escola e se estendem para uma problemática social (MAGALHÃES e STOER, 2006), 
dificultando a concretização de manejos e estratégias educacionais inclusivas que tenham como 
objetivo atender as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica (BRASIL, 
2001).
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