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Londrina, 29 a 31 de outubro de 2007 – ISBN 978-85-99643-11-2

FONOAUDIOLOGIA E EDUCAÇÃO ESPECIAL: UM OLHAR PELA PRODUÇÃO CIENTÍFICA FONOAUDILÓGICA
Maria Cristina P. I. Hayashi
Suzelei Faria Bello



RESUMO

A Fonoaudiologia e a Educação Especial possuem objetos de estudo semelhantes o que maximiza uma atuação conjunta e possibilita analisar a inter-relação existente entre elas, a fim de contribuir para o crescimento das duas áreas de atuação. Nesta perspectiva, o objetivo proposto nesta pesquisa encontra-se em caracterizar a produção científica fonoaudiológica com interface na Educação Especial com base na análise da produção científica de dissertações, teses e trabalhos de livre docência dos Cds compilados na Revista de Atualização Científica Pró-Fono. A fonte de dados foram três CDs com a indexação de 67 dissertações, 20 teses e 3 trabalhos de livre docência defendidos entre 1992 a 2004. Após a revisão de literatura em Fonoaudiologia e Educação Especial, os procedimentos metodológicos para desenvolver a pesquisa constaram com o levantamento e coleta de dados dos trabalhos Fonoaudiológicos que possuam interface com a Educação Especial e categorização e análise bibliométrica dos resultados obtidos com base no ano, nível de produção, instituição defendida e temática abordada. Pode-se verificar que 17 (18,88%) dos trabalhos encontram interface com a educação especial, sendo 64,70% dissertações de mestrado, 23,52% teses de doutorado e 11,76% trabalhos de livre docência. Suas publicações ocorrem em sete universidades prevalecendo a Universidade de São Paulo com dez publicações, seguida da Universidade Federal de São Carlos com dois trabalhos. Assim, este estudo caminhou na direção de valorizar a interdisciplinaridade existente entre estas áreas de conhecimento, apontar lacunas, tendências e temas emergentes que propiciem o desenvolvimento de novas pesquisas que permita favorecer a atuação conjunta desses profissionais.

Palavras-chave: Produção Científica. Educação Especial. Fonoaudiologia.



Introdução
A sociedade contemporânea caracteriza-se por uma crescente construção multidimensional do conhecimento, o que eleva a ciência com seu caráter evolutivo e mutável e faz da pesquisa o seu instrumento básico. As diferentes ciências formulam conceitos e teorias e desenvolvem produtos e processos que são rapidamente incorporados, por organizações sociais e por todas as relações que se preocupam com a disseminação do conhecimento.
Perante o crescente dinamismo e complexidade estabelecida pelas produções científicas, “fazer ciência hoje significa compreender e partir de mecanismos simples para os mais complexos”, ou seja, estar disposta a mudanças, a contribuir com eficácia para ressaltar a importância do objeto a ser estudado. (BARROS, 2000, p.5).
Duarte, Silva e Zago (2004) reforçam esses argumentos ao assinalarem que a evolução da ciência perpassa a produção científica e a difusão social do conhecimento, e parece ser consolidada a partir de estudos e análises dos suportes documentais que veiculam as pesquisas em cada área.
Assim, o aumento da produção científica cresce provocado por vários fatores entre eles pelo avanço nas tecnologias de informação e de comunicação; pelas mudanças profundas nos cursos de pós-graduação e também, pelos incentivos das agências de fomento. Haja vista que, estimula a pesquisa em várias áreas do conhecimento e, sobretudo, analisa tendências de pesquisas em determinado campo possibilitando um balanço do conhecimento científico produzido, bem como aponta novas possibilidades de investigações (BUENO, 2004).
Sendo assim, o presente trabalho visa realizar um levantamento da produção científica, dissertações - teses e trabalho de livre docência dos CDs da Revista de Atualização Científica Pró-Fono, a fim de identificar e analisar as interfaces entre os trabalhos de Fonoaudiologia e da área de Educação Especial.
Ademais, a Revista de Atualização Científica Pró-Fono, constitui em uma base de dados enriquecedora para a área de Fonoaudiologia e no ano de 2004 apresentou o “Cantinho das Teses”, um projeto pioneiro e inovador, com o deposito de dissertações, teses e trabalhos de livre docência, indexados por um sistema de busca por títulos, assuntos ou autores, sendo Cd número 1 e número 2 do ano de 2004 e o Cd número 3 de 2005.
Os caminhos da Fonoaudiologia no Brasil foram traçados com base no modelo norte-americano, com curso de apenas um ano de duração. Em 1964 o curso estendeu-se para dois anos, em 1967 para três anos e em 1972 para quatro anos quando passou a ter uma grade curricular de curso superior. Meira (1996) relata os anos de luta e persistência junto ao MEC, para que ocorresse a aprovação do curso de Fonoaudiologia e autorização do currículo mínimo, o que perdurou até 1976. Paralelamente, diferentes reuniões eram articuladas para regulamentação da profissão o que só foi possível na lei 6.965 de nove de dezembro de mil novecentos e oitenta e um. O profissional fonoaudiólogo apresenta graduação plena e atua em pesquisa, prevenção, avaliação e terapia. Pode atuar em clínicas particulares, instituições, escolas, centro de saúde, hospitais, indústrias, teatro e televisão, empresas de aparelhos auditivos, enfim, vários locais que possibilitam prevenir, diagnosticar e tratar os distúrbios da comunicação humana. (SACALOSKI; ALAVARSI; GUERRA, 2000).
Embora tenha se norteado, em seus primórdios, por um perfil clínico de intervenção que caracterizou sua herança médico organista, a Fonoaudiologia tem uma base multidisciplinar sobre a qual se edificou, pois mantém relações estreitas com outras ciências, tais como a Lingüística e a Educação. Em função dessas relações, Amorim (1982, p.27) relata que “é uma disciplina científica que usa, como outras ciências, dados e informações de disciplinas auxiliares, porém ela se constitui numa unidade e com isso vemos sua autonomia como ciência a parte”.
Assim, dentro do campo científico a Fonoaudiologia se ramificou de acordo com suas especialidades, dentre elas a Fonoaudiologia Escolar, que se constitui em uma área de importante participação ativa na educação. (COIMBRA, LUQUE E MACHADO, 1991).
Ao refletir sobre o surgimento da Fonoaudiologia e sua raiz educacional, Berberian (2000) em seu estudo contrapõe-se à idéia prevalente de que esta ciência tenha surgido na década de 1960 com a criação dos primeiros cursos universitários e leva o leitor a conhecer a história, anterior a este marco oficial, do processo social em que deu a constituição das práticas fonoaudiológicas, estreitamente ligado ao processo educacional entre os anos 1920 e 1940. A autora demonstra que este encontro histórico entre a Educação e a Fonoaudiologia deu-se numa época de controle sistemático da língua pátria, nos bancos escolares, para neutralizar a influência advinda dos imigrantes. A institucionalização dos distúrbios de linguagem e sua conceituação, fortemente ligadas a esse controle da língua, são apontadas na pesquisa que aborda o contexto sociocultural da época.
Por sua vez, Pacheco e Caraça (1989) afirmam que a ação fonoaudiológica na escola compreende três aspectos básicos: participação em equipe; triagem e terapia. Na equipe escolar, que normalmente é formada por professores, coordenadores pedagógicos, psicólogos e outros, o fonoaudiólogo tem o papel de assessor e consultor. Sua função é transmitir os conhecimentos específicos da área para a equipe com a finalidade de auxiliá-los em todo o processo de elaboração do planejamento, bem como sugerir técnicas para o processo de alfabetização.
Portanto, a Fonoaudiologia e a Educação permitem desvelar um espaço de atuações articuladas e com parcerias que agregam valores no sentido de possibilitar às diferentes populações absorver as especificidades de ambas as áreas e enriquecer as atuações minimizando as dificuldades encontradas. Revela-se aqui, a necessidade de colaboração e cooperação entre todos participantes do processo educacional - fonoaudiólogos, pais, professores, alunos, coordenadores pedagógicos, diretores, comunidade e outros - na tentativa de tornar o ambiente educacional flexível e potencializar as habilidades de cada aluno para um amplo aprendizado.
Pacheco e Caraça (1989) também ressaltam que a atuação do fonoaudiólogo junto à escola de educação especial, agregada a todos os outros componentes já relatados, se modifica à medida que sua população exige um olhar e um atendimento obrigatório. Essas crianças encontram–se freqüentemente com déficit de linguagem e, portanto necessitam do atendimento terapêutico que poderá ser realizado em grupo ou individualmente no contexto escolar.
A construção da relação entre a Fonoaudiologia e a Educação Especial, perpassa a história de formação e consolidação das duas ciências, mediante a fundação em 1854 do Imperial Colégio para meninos cegos, hoje Instituto Benjamim Constant. (JANNUZZI, 2004). Em 1855 foi fundado o Colégio Nacional, destinado ao ensino dos surdos, que passou por vários nomes até ser reconhecido em 1957 como de Instituto Nacional de Educação de Surdos, mais conhecidos como INES.
A área de Educação Especial se consolidou e sua relevância perante a produção cientifica foi analisada por Bueno (2004) no balanço que realizou sobre a produção do Programa de Pós-graduação em Educação Especial/UFSCar-1981/2001 expressa nas dissertações que enfocaram o estudo da escola. Ao cotejar a produção discente do programa com os demais programas de educação, o estudo permitiu observar que a temática das necessidades especiais educacionais é bastante privilegiada na produção científica. E também por Hayashi et al. (2005) em seu estudo identificou as competências informacionais necessárias para realizar análises bibliométricas da produção científica na área de Educação Especial.
No que se refere à produção científica em Fonoaudiologia, Campanatti-Ostiz (2004) realizou pesquisa com o objetivo de conhecer parte da Fonoaudiologia brasileira à luz de seus periódicos científicos e para tanto realizou um levantamento dos termos publicados e comparou-os com os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS). Realizou ainda, uma caracterização estrutural quanto aos aspectos periodicidade, tiragem, anúncios, apoio financeiro, indexação em bases de dados, numeração de fascículos, quantidade de fascículos, artigos e referências bibliográficas e caracterização de indicador de impacto.
Cabe também ressaltar a pesquisa realizada por Teixeira (2005) que analisou artigos publicados em duas revistas científicas da área de Fonoaudiologia – Revista de Atualização Científica Pró-Fono e Revista de Distúrbios da Comunicação, com o propósito de identificar os pressupostos teórico-metodológicos e as possíveis transições paradigmáticas da Fonoaudiologia Escolar. A autora aponta três momentos distintos: o paradigma científico positivista; um período de transição e o terceiro momento como sendo de uma concepção mais subjetiva, histórica, cultural e social. Baseado nessa análise, conclui que a área de Fonoaudiologia apresenta uma atuação voltada para o atendimento do “paciente” em sua totalidade, valoriza os aspectos familiares, sociais, culturais, educacionais e a interação interpessoal, não conferindo ao sujeito a responsabilidade por seus problemas.
Como se viu até o momento, as análises da produção científica em Fonoaudiologia permitem verificar o estado da arte dessa ciência, além de sugerir intersecções com outras áreas de conhecimento. Neste horizonte, vislumbra-se um caminho enriquecedor para construção de novos conhecimentos ao se propor analisar a produção científica em Fonoaudiologia que apresenta interface com a Educação Especial.
Contudo o trabalho objetivou identificar nas dissertações de mestrado, teses de doutorado e nos trabalhos de livre docência que apresentam interface com a Educação Especial por meio da caracterização das produções científicas dos Cds da Revista de Atualização Científica Pró-Fono.

Metodologia
A pesquisa proposta é do tipo documental; de nível exploratório-descritivo que oportuniza uma análise da produção científica em Fonoaudiologia e Educação Especial, de forma que viabiliza generalizações no uso dos dados e apresenta caminhos para novas pesquisas na área, conforme define Minayo (2000).
Segundo Ludke (1986) a análise documental torna-se uma estratégia valiosa para abordar os dados qualitativos, pois possibilitam desvelar aspectos novos de um problema, bem como, complementar e contemplar informações obtidas por outras técnicas. Os documentos apresentam uma constituição de fonte temática estável e rica, além de consolidada e reconhecida pela comunidade científica.
Foi efetuado um levantamento da produção científica em 3 Cds da Revista de Atualização Científica Pró-Fono, sendo dois Cds de 2004 e um Cd de 2005 indexando estudos desde 1992 a 2004 relacionou-se os documentos de acordo com 1) ano de defesa; 2) nível do trabalho; 3) instituição de defesa e 4) temática de pesquisa voltada ás necessidades especiais.
No conjunto de documentos identificou-se 90 trabalhos entre eles 67 dissertações, 20 teses e 3 trabalhos de livre-docência, entre os quais 17 apresentaram a intersecção da Fonoaudiologia com a Educação Especial. A verificação foi executada com base na leitura dos títulos, resumos e palavras chaves, a saber: paralisia cerebral (1); surdez (2); deficiência auditiva (1); autismo (8); deficiência mental (1); síndromes (2); distúrbio de aprendizagem (2).

Resultados
Ao totalizar os trabalhos e verificar sua interface entre a Fonoaudiologia e a Educação Especial, observou-se na figura 1 que existe essa coexistência em 18,88 % das análises.


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Figura 1. Distribuição da interface entre fonoaudiologia e educação especial.
             
Na análise efetuada observou-se que os trabalhos compilados que apresentaram a relação da  Fonoaudiologia e da Educação Especial perpassam os anos de 1998 a 2004 e o pico máximo de produção foi nos anos de 2000, 2001 e 2004 como se encontra demarcado na figura 2.
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Figura 2. Distribuição das dissertações, teses e trabalhos de livre docência por ano.

Na figura 3, a distribuição dos 17 trabalhos que contemplaram a Educação Especial, sendo 11 (64,70%) dissertações de mestrado, 4 (23,52%) teses de doutorado e 2 (11,76%) trabalhos de livre docência.
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Figura 3. Distribuição de trabalhos por nível – mestrado, doutorado e livre docência.

Quanto às instituições em que os trabalhos foram defendidos a figura 4 demonstra 7 instituições, a maioria na Universidade de São Paulo (10 trabalhos), seguida pela Universidade Federal de São Carlos (2 trabalhos) e as demais Universidade Federal de Londrina,  Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Pontifícia Universidade Católica de Campinas, Universidade Estadual de Campinas e Universidade Tuiiti do Paraná cada qual com um trabalho.
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Figura 4. Distribuição dos trabalhos de dissertações, teses e livre docência por instituição.

Com relação à temática abordada nos trabalhos a freqüência encontrou-se exposta na figura 5, dividindo-se de acordo com identificação/caracterização e diagnóstico que absorveu tanto o diagnóstico diferencial de deficiência quanto descrição de características específicas, constando trabalhos com essa temática. Os demais estudos com dois trabalhos cada, envolveram aspectos referentes a ensino-aprendizagem; relação familiar; atitude e percepção de deficiência; formação de recursos humanos.
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Figura 5. Distribuição por temática.

Discussão
O estudo acima permite afirmar, por meio da análise da produção científica, que existe uma interdisciplinaridade entre as áreas de Educação Especial e Fonoaudiologia como demonstra o estudo de Silva (2004) que realizou uma análise bibliométrica da produção científica dos docentes de Programa de Pós-graduação em Educação Especial/UFSCar e concluiu que a produção científica da Educação Especial, por se tratar de uma área multidisciplinar, possui ligações com outras áreas de conhecimento. Detectada aqui a intersecção mediante a produção clarificada em 11 dissertações de mestrado seguida de 4 teses e 2 trabalhos de livre docência.
Observou-se que os trabalhos foram defendidos em sua maioria na Universidade de São Paulo, pólo pioneiro da Fonoaudiologia, seguida da Universidade Federal de São Carlos, que há 28 anos compreende o primeiro e único curso de pós-graduação na área de Educação Especial.
Ao relacionar a temática focada na identificação/caracterização e diagnóstico, leva a refletir sobre a base organicista tanto da Educação Especial e da Fonoaudiologia pontuada por Jannuzzi (2004) ao relatar sobre a vertente médico-pedagógica que destacava a determinação médica, tanto para o diagnóstico quanto para as práticas escolares no atendimento ás pessoas com necessidades especiais.
Sendo assim, essa análise permitiu a construção de um panorama multidisciplinar que maximiza a importância da inter-relação entre as ciências, visto que possibilitou contribuir com novos conhecimentos para ambas as áreas.

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