http://www.psiquiatriainfantil.com.br/congressos/uel2007/057.htm


Londrina, 29 a 31 de outubro de 2007 – ISBN 978-85-99643-11-2

INCLUSÃO ESCOLAR NA REVISTA NOVA ESCOLA

Altemir José Gonçalves Barbosa– Departamento de Psicologia da UFJF
Kátia Mazzonetto
Joyce Affonso Miranda


RESUMO

Com o objetivo de efetuar uma análise de conteúdo dos escritos relacionados à inclusão escolar publicados na revista pedagógica Nova Escola (NE) entre 1994 a 2004, foram analisadas 106 edições deste periódico. Foram identificados 102 textos, perfazendo uma média de 0,96 publicações por periódico analisado e 9,27 textos por ano. Os resultados revelaram que os escritos sobre inclusão escolar da NE tendem a se concentrar em determinados anos, são publicados predominantemente na forma de cartas, são discursivos/opinativos, abordam as necessidades educacionais de uma forma genérica, não identificam o autor e sua formação quando os textos são efetivamente da revista e abordam os temas metodologia de ensino, inclusão escolar e preparação do educador. É possível concluir que a dimensão jornalística da NE se destaca, sendo a inclusão escolar abordada de forma superficial e geral a partir de textos elaborados por jornalistas.

Introdução

O Perfil dos Professores Brasileiros (UNESCO, 2004) revela que, dentre as atividades relativas às preferências culturais dos docentes, destacam-se as ligadas à profissão, mais especificamente a leitura de materiais de estudo ou formação e revistas especializadas em educação. Esta publicação revela, ainda, que pedagogia/educação é o gênero literário mais freqüente, denotando que eles ocupam parcela significativa do tempo livre com leituras relacionadas ao trabalho. Ler revistas especializadas em educação é algo habitual (sempre) para 47,9% dos educadores brasileiros, sendo que 46,5% lêem às vezes, 3,2% leram alguma vez no passado e somente 2,3% nunca efetuaram este tipo de leitura.
É preciso ressaltar que, de fato, as revistas educacionais lidas pelos professores são aquelas conhecidas como pedagógicas. A revista pedagógica é um subtipo de periódico educacional. Segundo a classificação de Ortega, Fávero & Garcia (1998), pode ser classificada como periódico genérico.
Como o próprio nome sugere, essas publicações abordam questões gerais de educação, em função dos objetivos que regem sua proposta editorial. O interesse por parte da sociedade pelas questões educacionais e um mercado editorial promissor estão fazendo com que empresas de comunicação de massa, organização não-governamentais e associação profissionais criem veículos próprios.(p. 165)
Ainda de acordo com a classificação mencionada, os periódicos educacionais podem ser subdivididos em genéricos, científicos e referenciais. Os dois primeiros tipos mencionados também podem ser classificados de acordo com a abrangência do conteúdo ou dos leitores-alvo, isto é, há os periódicos científicos gerais e os especializados, existem os periódicos genéricos com divulgação ampla e os com divulgação restrita.
Outros estudos também evidenciam que a leitura destes periódicos é freqüente entre profissionais e estudantes de graduação (CECCANTINI & PEREIRA, 2002; CITELLI, 2000; COSTA et al, 2007). Assim, fica evidente que as revistas pedagógicas exercem um papel fundamental na formação inicial e continuada de professores.
Chopin (2004, p. 565) destaca que as revistas pedagógicas são “testemunhos da circulação de conteúdos de ensino e métodos pedagógicos”. Assim, elas desempenham um papel determinante nas práticas educacionais adotadas e nas representações dos docentes sobre o ato educativo. Porém, ao efetuar uma análise do estado atual da arte da história dos livros e edições didáticas, este autor constatou que “imprensa, revistas pedagógicas, correspondência oficial oferecem um corpus de textos ainda subexplorados” (p. 565). Assim, não obstante a evidente influência das revistas pedagógicas na formação inicial e continuada dos educadores, Powell (2005) destaca que o caráter formativo das leituras feitas pelos docentes têm sido negligenciado.
Apesar de existir uma lacuna no conhecimento científico sobre as revistas pedagógicas e de elas serem subtilizadas na formação de educadores, alguns estudos têm sido realizados no Brasil e merecem destaque. Podem ser mencionados os trabalhos de Carvalho (2000), Fischer (2004), Frade (2000 e 1999), Gondra (1997), Schueler (2005) e Silveira (2006).
Dentre as revistas pedagógicas brasileiras, a Nova Escola (NE) é a que tem a maior tiragem e que, conseqüentemente, acaba sendo lida por mais professores e candidatos à docência. Isto é o que revelam estudos como os de Ceccantini e Pereira (2002) e Citelli (2000).
A revista NE tinha a segunda maior tiragem do país em 2005, dentre todas as revistas (pedagógicas, entretenimento, conhecimentos gerais etc.), chegando a 664 mil exemplares por mês, que atingem 200 mil escolas brasileiras do Ensino Fundamental e 1,5 milhão de professores, conforme as informações do Grupo Abril (FUNDAçãO VICTOR CIVITA, 2005).
A revista NE se caracteriza pelo poder de alcance entre os professores. De acordo com as descrições da Fundação Victor Civita (2005: Internet), que edita o periódico, a revista tem como objetivo:
contribuir para a melhoria da qualidade do Ensino Fundamental por meio da qualificação e do apoio ao professor brasileiro; a revista auxilia na complexa tarefa de ensinar, aborda temas atuais, apresenta soluções inovadoras e as mais modernas práticas de sala de aula.
Criada pela Fundação Victor Civita (entidade sem fins lucrativos mantida pelo Grupo Abril) em parceria com o governo federal, a revista NE é vendida a preço de custo desde março de 1986, sendo publicada mensalmente e distribuída gratuitamente às escolas públicas (FUNDAçãO VICTOR CIVITA, 2005). Este periódico é composto, geralmente, pelas seguintes seções: Carta ao Leitor - carta de apresentação da edição; Reportagem de Capa - assunto em destaque na capa da edição; Sala dos Professores - espaço para contatos entre os profissionais e publicações das cartas enviadas para a redação da revista, Livros - sugestão de leituras e livros a serem utilizados com os alunos, Caderno de Atividades - apresenta experiências bem sucedidas de diferentes escolas, sobre as práticas educacionais, apontando sugestões para os educadores. Além disso, diversos temas que envolvem a educação são abordados pela revista, que apresenta sugestões e orientações aos educadores, por meio de diferentes reportagens que são descritas no índice de cada edição.
As características da NE descritas nos parágrafos anteriores fazem dela um verdadeiro meio de comunicação de massa (MCM). Os MCM atingem um grande número de pessoas, em curto tempo, com informações idênticas, propiciando modificações significativas nas pessoas, o que os tornam poderosos (PFROMM NETTO, 1976). Eles são capazes de alterarem os comportamentos, criarem referências para o público, influenciarem na tomada de decisões e, no meio aqui estudado, nos próprios limites do discurso e da prática pedagógicos (CITELLI, 2000).
A NE, editada pelo grupo Abril, tem característica de publicação segmentada cujo público são os profissionais de educação. (...) a revista abre uma série de possibilidades dialógicas com os professores do ensino fundamental (I), fazendo indicações de exercícios, acrescentando bibliografia, apresentando entrevistas com educadores, etc. (CITELLI, 2000, p. 194-195).
Os indivíduos, em geral, buscam nos MCM entretenimento, informação, anúncios, orientação (PFROMM NETTO, 1976). Para este autor, os MCM satisfazem necessidades originadas pelo papel social e disposições psicológicas dos indivíduos: necessidades cognitivas, afetivas, de integração, de fuga ou de liberação de tensão. Reitera-se, desta forma, que, além de satisfazer necessidades, os MCM influenciam as pessoas, fortalecendo atitudes e comportamentos que o indivíduo já possui e auxiliando na formação da opinião pública.
Dentre os vários temas que as revistas pedagógicas abordam, o presente artigo optou pela inclusão escolar. Cumpre destacar que a preparação dos docentes é um dos pilares centrais no processo de desenvolvimento de escolas inclusivas. A Declaração de Salamanca (UNESCO, 1994, s/p) destaca que a “preparação apropriada de todos os educadores constitui-se um fator chave na promoção de progresso no sentido do estabelecimento de escolas inclusivas”. Contudo, muitos professores estão inseguros, ansiosos e transtornados com a falta de preparo para atuar no processo de inclusão escolar (BASTOS, 2005). Assim, há que se reiterar que as revistas pedagógicas podem ser extremamente úteis para a formação inicial e continuada de docentes, podendo, inclusive, ajudá-los na preparação para serem atores principais no estabelecimento de uma educação que seja inclusiva de fato.
Objetivos
O objetivo geral foi efetuar uma análise de conteúdo dos escritos relacionados à Inclusão Escolar, publicados na revista pedagógica NE no período de 1994 a 2004. Como objetivos específicos, propuseram-se: identificar a freqüência dos escritos publicados relacionados à inclusão escolar, no período de 1994 a 2004; caracterizar a tipologia textual destes escritos; categorizar os principais temas abordados pelos textos em análise; descrever o gênero discursivo presente nestas publicações, classificando-os como opinativo, analítico ou reportativo/descritivo; identificar o tipo da autoria das publicações e os autores mais freqüentes; e verificar as necessidades educacionais especiais que aparecem com maior freqüência nos escritos estudados.

Método

Materiais
Foram analisadas as edições da revista NE publicadas entre 1994 e 2004, abrangendo um total de 106 revistas ao longo de 11 anos. Este número se deve ao fato de as publicações de alguns meses serem apresentadas em uma única edição da revista. É o caso de algumas edições dos meses de junho e julho; janeiro e fevereiro. Além disso, uma edição da revista não foi localizada para a análise (junho/julho de 1995) nas bibliotecas consultadas.
O ponto de partida do intervalo temporal analisado – ano de 1994 – foi adotado considerando um dos marcos históricos da educação inclusiva, isto é, a Declaração de Salamanca (UNESCO, 1994). Quanto ao delimitador final – ano de 2004, buscou-se ter um intervalo temporal de aproximadamente uma década (11 anos), julgando ser um período suficiente para estabelecer um perfil da NE no que se refere à inclusão escolar.
Todos os textos de todas as sessões que abordavam o ensino de estudantes com necessidades educacionais especiais em conjunto com os pares em salas de aula e escolas comuns do sistema regular de ensino foram incluídos no conteúdo analisado. Destaca-se que diferentes denominações, tais como inclusão escolar, educação inclusiva e integração escolar, têm sido adotadas para descrever este processo e foram consideradas no presente estudo. Ainda que diferenças filosóficas e práticas entre elas possam ser assinaladas elas foram consideradas sinônimo.
Participante
Participou do estudo um juiz com formação em Psicologia e experiência em análise de conteúdo e educação inclusiva. O juiz foi selecionado intencionalmente – devido à experiência e à disponibilidade -  para que realizasse a análise de conteúdo de uma amostra do material estudado.
Procedimento
Inicialmente, foi realizada a leitura introdutória das edições publicadas entre 1994 e 2004, com a finalidade de pré-selecionar o material relacionado à inclusão escolar. Posteriormente, foi elaborada uma grade de análise com os indicadores essenciais para a análise dos conteúdos dos escritos. O material pré-selecionado foi lido novamente, para o preenchimento da grade de análise de acordo com cada texto.
Após a análise de conteúdo, foi realizada a tabulação dos dados e análise estatística no. Deste modo, os dados foram analisados por meio de processos qualitativos e quantitativos, sendo adotado no último caso o nível de significância de 0,05 por omissão.
Empregou-se também, o procedimento de cálculo de concordância entre juízes para verificar a adequação da análise de conteúdo. Os índices de concordância obtidos foram satisfatórios, sendo que, em todos os casos, a concordância prevaleceu em relação à discordância quando comparadas por meio da prova de Qui-quadrado.

Resultado

Foram obtidos 102 escritos sobre inclusão escolar publicados na NE ao longo do intervalo de tempo analisado. Este escore revela que, em média, foram 0,96 publicações por periódico analisado e 9,27 textos por ano.
A Tabela 1 apresenta a distribuição das publicações analisadas ao longo dos anos. Não houve distribuição normal (Kolmogorov-Smirnov = 1,63; p = 0,01), pois há concentração de publicações nos anos de 1995, (11,76%; n = 12) 1997, (20,59%; n = 21); 2000 (15,69%; n=16). Em todos os anos analisados foram publicados textos sobre inclusão escolar.

Tabela 1: Distribuição dos escritos sobre inclusão escolar da NE ao longo do intervalo de tempo analisado.
Quanto aos tipos de textos, predominou (c2o = 120,94; ngl= 5; p = 0,0) o gênero carta (52,94%; n = 54), seguido por reportagem (25,49%; n = 26) e sinopse (12,75%; n = 13). Fórum (3,92%; n = 4), informativo (2,94%; n = 3) e entrevista (1,96%; n = 2) sobre inclusão escolar apresentaram escores pouco expressivos.
Constatou-se diferença estatisticamente significativa entre os gêneros discursivos apresentados nas publicações analisadas (c2o = 56,82; ngl = 1; p = 0,00). Observou-se um escore predominante de escritos caracterizados como discursivos/opinativos (57,84%; n = 59), sendo que o gênero descritivo/reportativo foi indentificado em 42,16% (n = 43) dos escritos. Nenhuma publicação foi classificada como gênero analítico.
Os autores das publicações e sua formação acadêmica não foram mencionados em cerca de 73% dos escritos cuja autoria é da revista, ou seja, excluindo-se as cartas. No caso das cartas é diferente, pois o autor é identificado, mas, na realidade, ele não pertence ao editorial da revista e/ou é convidado por esta para publicar. Este último aspecto fez com que houvesse uma grande diversidade entre os autores dos escritos publicados. Passos destaca-se como uma das leitoras-autoras com escore significativo de publicações analisadas (3,61%; n = 3).
Em relação à formação dos autores das publicações, destacaram-se em sua maioria professores (12,00%(n); f = 12) e pedagogos (8%(n); f = 8). Fica evidente neste resultado a dificuldade de identificação da formação dos autores mencionada anteriormente.
No que se refere às necessidades educacionais especiais (NEE), 46,53% (f = 47) dos escritos, efetuaram abordagem geral das mesmas. Também foram publicados textos sobre as seguintes NEE: deficiência auditiva (13,86%; n = 14); dificuldades de aprendizagem (12,87%; f = 13); superdotação (7,92%; f = 8); condutas típicas (6,93%; f =7 ); deficiência visual (5,94%; f = 6); deficiências físicas crônicas (5,94%; f =6 ); deficiência mental (4,95%; f = 5); deficiência física/motora (4,95%; f = 5); e deficiência múltipla (0,99%; f = 1).
A Tabela 2 apresenta o resultado referente aos temas abordados nos escritos analisados. Há maior freqüência em temas como: Metodologia de ensino (54,90%(n); f = 56), Inclusão Escolar (36,27%(n); f= 37) e Preparação do educador (30,39%(n), f = 31). Assim, mais da metade das matérias trata direta ou indiretamente dos assuntos relacionados às práticas dos professores em sala de aula. Também é freqüente a questão do preparo do educador.

Tabela 2: Freqüência dos temas sobre inclusão escolar na NE.
Discussão

Por um lado, os resultados obtidos evidenciam o forte caráter jornalístico da NE. Por outro lado, também fica evidente que há, com menor intensidade, traços pedagógicos. Assim, como assinala Silveira (2006), ela se situa entre o jornalístico e o pedagógico. “Pelas palavras de seu editor, Nova Escola não é uma publicação pedagógica e sim jornalística. É uma revista feita por jornalistas - ainda que conte com a participação de profissionais da educação - para ser lida por professores” (p. 13).
Enquanto instrumento pedagógico, a NE aborda temas educacionais e, dentre eles, a inclusão escolar. É possível afirmar que o periódico valoriza menos este tema que seus leitores, uma vez que há predomínio de cartas em relação aos escritos da própria revista. Destaca-se que mesmo as reportagens da publicação, várias vezes, descrevem as práticas dos educadores em várias regiões do País. Desta forma, evidencia-se, como destacam Smolka e Gentil (2004), que, mais de duas décadas após sua criação, a NE atende algumas demandas e cria outras.
Como instrumento jornalístico, a NE trata a educação inclusiva forma superficial, por meio de textos discursivos/opinativos, desprovidos por completo de análises críticas sobre a inclusão escolar. Os escritos, redigidos por jornalistas ou por professores-leitores, abordam as necessidades educacionais especiais de forma geral, desconsiderando que elas têm especificidades e que demandam, como o próprio termo sugere, modalidades especiais de educação para cada uma delas. A análise da periodicidade das publicações revela que não há uma política editorial voltada para a educação inclusiva, ficando, como nos MCM, a publicação sujeita aos acontecimentos ‘importantes’ (Declaração de Salamanca, LDB – Lei de Diretrizes e Bases etc.), que despertam a atenção das equipes de reportagem e/ou dos leitores.
Ainda que não tenha sido sistematicamente analisada, a concepção de educação inclusiva da NE parece ser bastante restrita, ou seja, compreendendo-a como a presença de estudantes com deficiências em salas de aula regulares de escolas comuns. A perspectiva de que uma escola inclusiva é aquela que acolhe e educa na diversidade e que é inclusiva para todos os alunos, com e sem necessidades educacionais especiais, não é a que tem norteado a produção sobre educação inclusiva da revista.
O modo como os escritos publicados na NE abordam a educação inclusiva permite afirmar que ela não se mostra capaz de ser uma ferramenta que colabora efetivamente para a formação básica e continuada de professores que atuam em escolas inclusivas. Superficialidade, modismos, pressa e ausência de capacidade crítica não coadunam com a perspectiva de uma escola capaz de assegurar o acesso, a permanência e o sucesso de todos os alunos.

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