http://www.psiquiatriainfantil.com.br/congressos/uel2007/058.htm | 
     | 
  

Londrina, 29 a 31 de outubro de 2007 – ISBN 978-85-99643-11-2
 
INCLUSÃO: O OLHAR DOS EDUCADORES DOUTORES QUE ATUAM NA 
MODALIDADE DE EDUCAÇÃO ESPECIAL
Msc. Maria Roseane Gonçalves de Menezes
Faculdade 
Táhirih-ADCAM
RESUMO
Este artigo faz parte de uma pesquisa desenvolvida no curso de Pós-graduação da Universidade do 
Amazonas, onde apresentamos algumas discussões realizadas com alguns doutores que 
desenvolvem pesquisas em educação especial. A temática discutida refere-se à inclusão, 
considerando que no momento os sistemas de ensino passam por transformações na busca de 
promover aos cidadãos uma educação inclusiva. Ë possível entender a inclusão a partir do 
pronunciamento de pesquisadores que acreditam na inclusão mas, reconhecem as dificuldades para 
a efetivação de práticas educacionais inclusivas, como por exemplo a falta de formação de 
professores, fator de grande importância para o êxito da inclusão escolar.
Palavras chaves: Inclusão, formação de professores, educação especial.
   
Introdução
O presente artigo é parte integrante da dissertação de mestrado intitulada: “A produção de sentidos 
sobre a educação especial: Reflexos na sua área de atuação”. Objetivamos apresentar no decorrer 
do texto o pensamento dos educadores doutores que atuam na modalidade da educação especial, 
com relação à temática da inclusão.
Esse trabalho envolve uma pesquisa social, logo, “é necessário afirma que o objeto das ciências 
sociais é essencialmente qualitativo” (Minayo 2001,p15). A abordagem qualitativa considera a 
relação dinâmica que há entre o mundo real e o sujeito.
Quanto aos sujeitos desta pesquisa, todos são educadores, doutores expoentes da área da 
educação especial, que desenvolvem pesquisas nas diversas instituições de ensino superior do 
Brasil. Contamos com a participação de 9 (nove) educadores, na qual utilizamos como instrumento 
de pesquisa a entrevista semi-estruturada. Os entrevistados estão identificados por letras do alfabeto 
para a preservação da identidade.
Desta forma para compreender o pensamento dos nossos entrevistados construímos um texto que 
se desenvolve a partir das diversas vozes (dos entrevistados, dos teóricos e do pesquisador), que se 
interaminam mutuamente para a construção e produção de sentidos que poderão interferir em 
determinadas realidades. Os seres humanos possuem a capacidade de formar em sua mente 
representações da realidade que os envolvem pelas quais suas ações são realizadas de acordo com 
suas representações.
Contextualizando a Exclusão X Inclusão
Atualmente não há como discutir sobre Educação Especial, sem falar de “inclusão”. O discurso 
político que no momento perpassa pelo mundo todo se refere à inclusão. Na busca de se acabar 
com todas as formas de exclusão existentes na sociedade, onde os excluídos são todas as minorias 
das quais podemos citar: os idosos, os negros, os índios, os desempregados, os sem-terra, as 
pessoas deficientes e muitos outros grupos, temos então se contrapondo à exclusão que se refere a 
todas as pessoas que sempre estiveram à margem da sociedade, a inclusão, que entra em cena 
como tentativa de fazer prevalecer os direitos de igualdade e respeito à diversidade, propagando a 
idéia de que todas as diferenças devem ser aceitas na sociedade.
O fato é que a exclusão existe desde muito tempo, e como aborda Castel (1997, p.19 e 20), a 
exclusão não é uma noção analítica, para entendermos a exclusão é preciso automizar situações-limite que só tem sentido quando colocadas no processo considerando que a exclusão se dá 
efetivamente pelo estado de todos os que se encontram fora dos circuitos vivos das trocas sociais.
 A exclusão que nega ao outro ser pessoa torna-se ao mesmo tempo destrutiva para o excludente, 
que se desumaniza e que deixa de perceber seus próprios limites e de se enriquecer com a 
convivência do outro. Almeida nos adverte que:
A existência dos excluídos acompanha a história da humanidade, já que 
sempre existirão pessoas vitimadas por processos de dominação e 
segregação, motivados por problemas relacionados com religião, política, 
saúde, etnia, economia, etc., que tiveram predominância exclusiva ou 
combinada em cada momento histórico (2002, p. 62 e 63). 
A existência de diversas formas de exclusão constitui-se nas faltas de condições sociais dignas para 
que determinados grupos possam usufruir e participar das ações políticas de sua sociedade. Como 
exemplo disso, nosso entrevistado comenta que:
A sociedade marcada pelo modelo histórico de sua produção capitalista tem uma 
característica desde a sua origem, que é a discriminação, então o burguês é o que é 
perfeito, é o que aprende e, portanto ele tem que ter mais escolaridade e o proletário é 
aquele que não aprende, e que porque não aprende ele tem que estudar muito pouco 
para não perder tempo e trabalhar. (Dr. F – Educação Especial).
Hoje os sistemas de ensino ainda não atendem a todas as pessoas que apresentam algum tipo de 
deficiência sensorial, mental ou com altas habilidades. Muitos ainda estão à margem de uma 
educação sistematizada. A carência de discussões e de sensibilização, de profissionais 
especializados, de recursos materiais específicos, de espaço físico adequado, são entraves 
constantes.
Ao longo da história da humanidade as pessoas deficientes por muito tempo ficaram à margem da 
sociedade, ou seja, eram excluídas por encontrarem-se fora dos circuitos vivos das trocas sociais. 
Acontece que por estarmos inseridos em um modelo de desenvolvimento competitivo não há 
espaço para as pessoas que apresentam algum tipo de deficiência (física, mental, sensorial) ou altas 
habilidades. 
Cultua-se o corpo humano que se apresenta perfeito, saudável e produtivo, de acordo com os 
padrões convencionais de estética e eficiência. Sendo assim, os deficientes passam por um processo 
de rejeição por conta de sua deficiência, pois não são reconhecidos como “diferentes”, e em outras 
situações o processo de exclusão se agrava se estiver acoplado a outros, isto é se o deficiente for 
pobre, idoso, menino de rua, negro e etc.
Diz-se que a história da inclusão vem para resolver a questão central, que é a 
diferença das classes sociais, a situação de pessoas com deficiência, a situação da 
classe popular, porém cada grupo vai ter que lutar por uma série de direitos, como 
por exemplo, o direito ao emprego, porém observa-se que o deficiente de classe alta 
tem mais condições de aceitação social do que um de classe menos favorecida. Para 
acabar com essa discriminação, temos que mudar, principalmente, o modo como a 
sociedade capitalista se organiza, mudar a estrutura capitalista que é fundada no 
mercado. (Dr.C – Educação Especial).
Observamos que na Educação Especial também iremos encontrar formas de discriminações 
decorrentes da situação capitalista, pela ordenação da classe social, por questões de gênero e etnia, 
porém, nos reportamos à Oliveira para esclarecer que as diversas discriminações das pessoas com 
necessidades especiais estão relacionadas à diferença de capacidade.
A questão não é saber se a discriminação das pessoas com necessidades especiais 
foi feita por ser mulher ou pessoa com “limitações”, por exemplo, nem verificar o nível 
ou grau de interferência destes fatores no processo discriminatório e, sim que ambos 
são fatores de discriminação e que a “diferença de capacidades” dessas pessoas é 
uma problemática cultural que precisa ser pensada em conjunto com as demais 
diferenças étnicas de classe e de gênero, no contexto social e educacional. (2004, p. 
57).
Com relação ao processo educacional dos deficientes, seu início aconteceu de forma segregada e 
excludente, de forma assistencialista e terapêutica pela iniciativa de religiosos e filantropos na 
Europa, onde foram organizados os primeiros atendimentos voltados principalmente para os 
cuidados básicos da saúde e alimentação, visto que o deficiente anteriormente não participava de 
qualquer instituição escolar. Neste caso concordamos com Figueiredo:
Se a escola permite o desenvolvimento de atitudes e acesso ao 
conhecimento que torna as pessoas mais aptas a interagir no espaço da 
sociedade, ela se faz, então, ferramenta indispensável para todas as 
crianças e não somente para aquelas tidas como normal. (2002, p. 70).
Segundo a Declaração dos Direitos Humanos (1948), o seu Artigo 26º proclama que “Toda pessoa 
tem direito à educação. A educação deve ser gratuita, pelo menos a correspondente ao ensino 
elementar fundamental. O ensino elementar é obrigatório. O ensino técnico e profissional deve ser 
generalizado”.
Neste item não encontramos nenhuma ressalva para as pessoas com deficiências ou com altas 
habilidades, essas deverão freqüentar as escolas como qualquer outro cidadão. Infelizmente estamos 
em pleno o século XXI e as escolas ainda não se encontram preparadas para incluir todos os 
alunos. Não é aceitável mais a idéia de manter o deficiente a margem do processo escolar:
Eu acredito muito na inclusão e não tem como fugirmos dessa luta, a nossa 
sociedade está sendo construída para estarmos todos juntos nessa 
caminhada. Eu trabalho com a inclusão cultural e vejo que as nossas 
escolas além de desrespeitar a Educação Especial elas nunca pensam no 
especial que é o lixeiro, que é o padeiro, no especial que é o índio, enfim 
nos grupos sociais que foram tão marginalizados quanto os deficientes. 
Minha luta é pela inclusão cultural. (Dr. B – Educação Especial).
Discutir a inclusão dos chamados grupos de “anormais” da qual o deficiente e as pessoas com altas 
habilidades se encontram não é tarefa fácil, considerando que para Veiga-Neto há dois planos que 
devem ser observados:
O plano conceitual e teórico que envolve riscos e análises a cerca da 
genealogia não propriamente do grupo “os normais”, mas de cada um dos 
muitos tipos que a Modernidade agrupou sob essa denominação. No plano 
prático, a situação é tão mais difícil e perigosa quando se trata de pensar, 
propor e implementar políticas sociais que levem em consideração que, 
afinal os anormais estão aí e muito tem de ser feito por e junto com eles. 
(2001, p.108).
As políticas nessa perspectiva são notáveis que teoricamente a inclusão tem sido muito bem 
fundamentada, é preciso entender que a inclusão é necessária e que é uma forma de respeitar o 
outro em suas diferenças e aceitá-lo em todos os espaços sociais. No entanto a dificuldade maior 
reside no fato de como a inclusão pode se concretizar.
O discurso da Inclusão, enquanto um movimento de garantia de direitos a 
todos os cidadãos emerge na contradição das formas de organizações 
sociais. Essa leitura só é possível de ser compreendida a partir da exclusão 
social que é tão presente durante toda a história da sociedade brasileira. 
No caso específico da Educação há um arsenal de dados quantitativos e 
qualitativos que provocam essa lastimável realidade. Parte-se da premissa 
cultural de que todos os alunos que estão na escola aprendem e aprendem 
bem. O que é falso. O aluno dito “normal” também sofre dessa exclusão. 
No novo discurso, se é possível ver e entender assim, a inclusão seja da 
Educação Especial, dos jovens e adultos, da melhor idade, da Educação 
Infantil, vem ao nosso momento para apaziguar na medida do possível essa 
contradição marginal, não é para resolver, mais sim para afirmar que 
estamos fazendo, que estamos dando uma satisfação enquanto gestor do 
poder público sem explicitar as razões políticas para tal. (Dr. A – 
Educação Especial).     
Nosso entrevistado observa que as políticas públicas não atuam diretamente nas reais razões e 
causas da exclusão social, tenta-se apaziguar a situação do excluído como forma de responder a 
sociedade de que se está fazendo algo para combater a exclusão, ou seja, tentando diminuir a 
diferenciação social produzida pela sociedade dominante que detêm os espaços de produção.
            
Concordamos com Boneti ao afirmar que:
Os vários momentos históricos da humanidade nos têm mostrado que a 
questão social sempre aparece numa relação de diferenciação entre os 
vários segmentos sociais que compõe o todo social, tendo o espaço 
produtivo com interseção. Entendemos como espaço produtivo não 
apenas a apropriação do meio de produção como também o trabalho (...). 
As políticas sociais destinadas a favorecer segmentos sociais pobres, a 
cada momento histórico, se moldam aos avanços das relações econômicas, 
quase sempre na perspectiva de garantir a reprodução da força de 
trabalho. (2000, p. 220)
Ao discutirmos a temática da inclusão com os nossos entrevistados, também nos deparamos com 
diversos posicionamentos que ressaltam a melhor forma de atendimento aos alunos com 
necessidades especiais.
Eu entendo que a Educação Inclusiva é um conceito muito mais amplo do 
que tem sido trabalhado até o momento. As práticas de Educação são 
sempre chamadas de Educação Inclusiva pelo fato de alunos com 
necessidades especiais serem integrados na escola comum, porém, isso 
não define por si só que eles estão sendo incluídos na sociedade. (Dr. D – 
Educação Geral)
A problemática que por hora nos preocupa é que muitos profissionais da Educação Especial 
propõem e propagam a inclusão dos alunos com necessidades especiais no ensino regular, como se 
essa fosse a saída para que acabassem todas as outras formas de exclusão, pois a de se verificar 
que ao ser incluído no ensino regular o aluno pode não ter o atendimento adequado e necessário em 
decorrência das faltas de condições na estrutura física da escola como também pedagógicas, 
podendo ficar esquecido na própria sala de aula, não é atendido na sua necessidade com desculpas 
de que não há materiais específicos para o seu atendimento. Neste caso, estará acontecendo apenas 
uma inclusão física. Por este aspecto nos perguntamos: onde está o respeito para com esse aluno? 
Será que é só no ensino regular que o processo de inclusão acontecerá? O que está sendo 
entendido realmente por inclusão por grande parte dos educadores? 
Com Almeida (2002, p. 62) também questionamos: “Como nos colocamos diante da pseudo-inclusão educacional em curso, que na verdade mais parece propiciar uma inclusão formal para 
manter a exclusão?”.
A inclusão não poderá acontecer sem as mínimas condições para que o aluno possa ser atendido 
adequadamente, com respeito a sua própria pessoa que possui o direito de ser correspondido na 
área educacional. 
Não dá para incluir esses alunos numa escola comum onde eles terão uma 
inclusão só física, mas não terão profissionais para fazer com que eles 
desenvolvam suas habilidades. (Dr. G – Educação Especial).
Acreditamos que essa não seja a intenção dos educadores, porém a política de inclusão das 
pessoas com necessidades educacionais especiais no ensino regular tem se apresentado nessa 
direção, isto é muito mais uma inclusão formal do que propriamente um trabalho de conscientização 
por meio de discussões, de preparação do ambiente escolar para que esse aluno possa se sentir 
verdadeiramente incluído, fato que tem desestimulado os próprios alunos fazendo com que muitos 
prefiram ficar em escolas específicas onde recebem um melhor atendimento.
Com Figueiredo expressamos também o nosso pensamento sobre a inclusão:
A presença de crianças com deficiência na escola regular representa um avanço no que 
se refere à democratização do ensino, mas não garante a efetivação de uma política de 
inclusão. Esta entendida aqui para além dessa condição. A idéia de inclusão é muito 
mais ampla do que simplesmente inserir no ensino regular a criança com deficiência, 
pois implica dar outra lógica para a escola, de forma que não seja possível pensar na 
possibilidade de criança nenhuma estar fora dela. (2002, p. 67)
Inclusão e Formação de Professores
A posição de alguns de nossos entrevistados é que a formação de professores é um dos grandes 
problemas da Educação e em se falando de Educação Inclusiva é mais preocupante ainda, não há 
uma política de formação que sustente a escola como espaço de diversidade de alunos que com 
suas diferenças tem processos de aprendizagens também diferentes.
Os professores dizem-se perfeitos na sua formação para trabalhar com os alunos 
normais, porém de repente colocam na sua sala de aula um menino que não é 
“normal” e assim eu não sei trabalhar com ele, porque não corresponde ao padrão 
constituído pela escola, e não se atende esse aluno com a justificativa de que ele 
precisa de atendimento especial e na verdade o problema está na formação do 
professor. (Dra. E – Educação Especial)
Os cursos de formação de professores formam o professor para trabalhar com alunos 
que estão na média. O professor não é formado para trabalhar com todos os alunos 
de uma sala de aula. (Dra. I – Educação Especial)
Por uma ausência total de gestão pública na área da formação de professores, hoje 
com alunos “normais ou deficientes”, o nosso professor não sabe lidar com seus 
alunos, ele reproduz um autoritarismo a toda a prova em controlar os aspectos 
disciplinares, e cuida menos do conhecimento. (Dr. H – Educação Especial)
A participação do professor é de suma importância para a transformação da sociedade, porém, em 
primeiro lugar esse profissional da Educação precisa ter uma boa formação para que no espaço da 
sala de aula, possa atender a todos os alunos sem discriminação e exclusão. A boa educação dos 
alunos depende da formação dos professores, este deve estar preparado para corresponder aos 
desafios da sociedade e é por meio da educação que deverá enfrentar a esses desafios.
Conclusão
Compreendemos que por trás de toda essa política de educação inclusiva, que envolve e sensibiliza 
as pessoas para a aceitação do outro, ou seja, no meio de toda essa falácia pode estar camuflada a 
falta de compromisso financeiro para suprir as despesas com o alunado especial na escola regular. 
Sabemos que o aluno especial requer maiores investimentos financeiros, no entanto mesmo com a 
força da política de educação inclusiva não estamos percebendo investimentos públicos financeiros 
para que as escolas encontrem-se preparadas para atender satisfatoriamente esse alunado.
Com relação aos cursos de formação de professores observamos que ainda se passa à idéia de se 
atender apenas a alunos “normais”, as leituras analisadas enfatizam “a ilusão de normalidade” 
demonstrando que os que se encontram fora dos padrões de normalidade necessitam de um outro 
tipo de Educação.
Os cursos de formação de professores principalmente o curso de Pedagogia, não corresponde as 
reais necessidades da docência para a atual sociedade é preciso ter um comprometimento político 
respeitando a todos os seus alunos, mantendo uma relação de igualdade para com todos, 
valorizando o seu conhecimento, articulando teoria e prática. 
No entanto o professor precisa, constantemente, estar construindo sua formação que não se encerra 
no cumprimento da carga horária de um curso. O professor deve observar a sua área de atuação 
para que possa articular sua formação.
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Fernando José de. Política Pública de Inclusão de Minorias e Maiorias. In: Ana 
Cláudia B. Lodi, Kathyn M. P. Harrison, Sandra R. L. De Campos, Ottmar Teske (Orgs). 
Letramento e Minorias – Porto Alegre: Mediação, 2002.
BONETI, Lindomar Wessler. As políticas Educacionais, a gestão da escola e a exclusão 
social. In: Ferreira, Naura Syria Carapeto e Aguiar, Márcia Ângela da S. (orgs). Gestão da 
Educação - impasses, perspectivas e compromissos. São Paulo: Cortez, 2000.
CASTEL, Robert. As armadilhas da exclusão. In: Bôrgus, Lúcia. YASBEK, M Belfore (Orgs). 
Desigualdades e a Questão Social. EDUC. São Paulo 1997.
 FIGUEIREDO, Rita Vieira de. Políticas de Inclusão: escola – gestão da aprendizagem na 
diversidade. In: Dalva E. Gonçalves Rosa, Vanilton Camilo a, Alfredo Veiga-Neto... (Et al.). Rio 
de Janeiro: DP&A, 2002.
OLIVEIRA, Ivanilde Apoluceno de. Saberes, imaginários e representações na Educação 
Especial – A problemática ética da “diferença” e da exclusão social – Petrópolis – RJ: Vozes, 
2004.
VEIGA-NETO, Alfredo. Incluir para excluir. In: SKLIAR, Carlos e LARROSA, 
Jorge.(Orgs.).Habitantes de Babel: Políticas e poéticas da diferença. Belo Horizonte: 
Autêntica, 2001.