http://www.psiquiatriainfantil.com.br/congressos/uel2007/085.htm |
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Londrina, 29 a 31 de outubro de 2007 – ISBN 978-85-99643-11-2
PERCEPÇÃO DE USUÁRIO DE COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA E/OU
SUPLEMENTAR COM RELAÇÃO AO RECURSO DE COMUNICAÇÃO
Andréa Carla Paura - UNESP - Marília
Eduardo José Manzini - UNESP - Marília
Débora Deliberato - UNESP - Marília
RESUMO
A indicação e utilização de um sistema de comunicação alternativa e suplementar
devem considerar aspectos como as características e habilidades individuais do
usuário, o recurso e adaptações para otimizar o uso, ambientes do usuário, parceiros
de comunicação e rotina diária. Diante da importância de considerar estes aspectos
objetivou-se analisar a percepção de um usuário de comunicação alternativa e/ou
suplementar sobre os recursos de comunicação, com diferentes parceiros de
comunicação, ambientes, rotinas, situações e necessidades da vida diária e recursos.
Participou deste estudo uma usuária não-falante com idade de 20 anos. A coleta de
dados ocorreu por meio de um roteiro de entrevista semi-estruturada, figuras do
software Boardmaker - Picture Comunication Symbols e pranchas de eucatex com
velcros. A entrevista foi filmada e transcrita. Após a análise das transcrições foi
identificado como tema recursos de comunicação e como subtemas preferências;
parceiros e ambientes de comunicação; situações da rotina diária e necessidade de
conteúdo ou figura.Os resultados permitiram verificar a necessidade de atualizações
freqüentes da pasta de comunicação virtude da diversidade dos ambientes
freqüentados e parceiros de comunicação presentes nestes ambientes. Neste
contexto, é fundamental o envolvimento entre a família, a escola, os profissionais que
realizam os atendimentos ao usuário de CAS, para entender o processo de
desenvolvimento dos recursos de comunicação vinculados aos temas, e parceiros
presentes nos diversos contextos, bem como na capacitação destes. A opinião do
usuário sobre o recurso e seu conteúdo é fundamental para adaptações e sua
utilização.
Palavras-chave: comunicação suplementar e alternativa. educação especial. recurso
adaptado.
1 Introdução
A comunicação alternativa e/ou suplementar (CAS) é uma área de atuação que
objetiva compensar (temporariamente ou permanentemente) dificuldade de indivíduos
com desordens severas de expressão (ASHA, 1989). Von Tetzchner; Martinssen
(2000) definiram a Comunicação Alternativa e/ou Suplementar (CAS) como uma forma
de comunicação por meio de gestos, expressões faciais e corporais, sinais/símbolos
gráficos, pictográficos que substituem ou suplementam as funções da fala. Estas
formas de comunicação são utilizadas, face a face, por indivíduos com severos
distúrbios da comunicação. A comunicação alternativa e suplementar também pode
ser utilizada como suporte, para o desenvolvimento da linguagem e como recurso
pedagógico em Educação Especial. Os sistemas de comunicação se diferenciam
quanto ao tipo de símbolos utilizados, se pictográficos, ideográficos ou arbitrários; ou
ainda quanto ao número de símbolos que os compõem e sua forma de organização.
O processo de indicação de um sistema de CAS requer uma análise de qual o melhor
sistema para cada indivíduo, bem como as adaptações necessárias a fim de otimizar
o seu uso. Devem ser considerados os ambientes de maior freqüência do indivíduo,
seus parceiros de comunicação e o indivíduo em si, aspectos essenciais ao sucesso
do uso deste sistema para cada indivíduo (DELIBERATO; MANZINI, 1997). Diante da
necessidade de considerar o ambiente, os parceiros de comunicação, o recurso e as
habilidades de cada usuário de comunicação alternativa e/ou suplementar no trabalho
com os recursos de CAS, este trabalho teve por objetivo analisar a percepção de um
usuário de comunicação alternativa e/ou suplementar com relação aos recursos de
comunicação, com diferentes parceiros de comunicação, ambientes, rotinas, situações
e necessidades da vida diária e recursos.
2 Método
Como procedimentos preliminares, de acordo com a Resolução 196/96 do Conselho
Nacional de Saúde, o trabalho foi submetido ao Comitê de Ética da Faculdade de
Filosofia e Ciências da UNESP de Marília. Participou deste estudo uma usuária de
comunicação alternativa e/ou suplementar (CAS), não-falante, com idade de 20 anos,
aluna de sala especial para deficientes físicos. A coleta de informações ocorreu por
meio de entrevista. Para construir os materiais necessários para a realização da
entrevista foram utilizados: Software Boardmaker para confecção das figuras. (MAYER
- JOHNSON, 2004); pranchas de eucatex, com velcros para apresentação das figuras.
A coleta de dados ocorreu por meio de um roteiro de entrevista semi-estruturada com
30 questões. O roteiro de entrevista passou por apreciação de juízes para verificar sua
adequação em termos de linguagem e objetivo de pesquisa. A entrevista foi realizada
em uma única sessão. Havia um relacionamento prévio entre a pesquisadora e a
entrevistada. A entrevista foi registrada por meio de filmagem. Durante a entrevista
foram utilizadas pranchas de eucatex com velcros e figuras plastificadas com velcros
no verso como recurso para auxiliar as respostas da entrevistada. As figuras foram
dispostas nas pranchas de acordo com as perguntas e a necessidade do entrevistador
e da entrevistada para responder. Em algumas perguntas foram utilizadas duas
pranchas: uma como ajuda para a compreensão da pergunta e outra para auxiliar a
resposta da entrevistada. A seguir, são demonstradas as pranchas com as figuras
utilizadas no estudo.

Figura 1 Prancha utilizada pelo usuário para as respostas sim, não e às vezes.
Figura 2 Prancha utilizada para as perguntas e respostas relacionadas aos recursos de comunicação
como: gesto, pasta, expressão do rosto e fala.
Figura 3 Prancha com figuras utilizadas para as perguntas e respostas sobre a rotina diária.
Figura 4 e 5 Pranchas com figuras sobre as diferentes categorias: alimentos, vestuário, brinquedos,
animais, móveis da casa, partes do corpo, sentimentos, verbos, entre outras.
Figura 6 Prancha com figuras que representam as necessidades e desejos diários: dormir, comer, ver
TV, sede, calor, frio, dor, banho, trocar a roupa, pentear o cabelo, passear, ir ao banheiro.
Figura 7 e 8 - Pranchas com figuras sobre os possíveis parceiros de comunicação e ambientes.
3 Procedimentos de análise dos dados
As entrevistas foram transcritas de acordo com as normas de Marcuschi (1986).
Também foram transcritos os comportamentos não-verbais da pesquisadora e
entrevistada: ações motoras corporais e expressões faciais acompanhadas ou não de
emissões orais com variação da prosódia, pitch (identificação subjetiva da altura
vocal) e loudness (identificação subjetiva da intensidade vocal). Na transcrição, foi
usada a letra ”P” para representar a pesquisadora e a letra “E” para representar a
entrevistada. As informações identificadas foram transformadas em eixos temáticos
(MANZINI, 2004).
As categorias de análise se definiram por um conjunto, um grupo ou uma divisão que
apresentou características semelhantes, mas que se distinguiram pela natureza. Bardin
(1977) afirmou que as categorias devem ser construídas de tal maneira que um
mesmo elemento não deve ser classificado em duas ou mais categorias. Por esta
razão, a fim de obter maior abrangência e flexibilidade de análise do conteúdo, este
trabalho considerou as categorias em tema e subtemas. Apresentou como tema
Recursos de Comunicação e relacionados a ele os subtemas preferências, parceiros
e ambientes de comunicação, situações da rotina diária e necessidades de
conteúdo/figuras.
4 Resultados e Discussão
Conforme descrito, foram propostos os seguintes temas e subtemas:
Tema
|
Sub-Temas
|
Recursos de Comunicação
|
Preferências
|
Parceiros e Ambientes de Comunicação
|
Situações da Rotina Diária
|
Necessidade de conteúdo/ figuras
|
Quadro 1 – Descrição do tema e subtemas.
A seguir serão apresentados os conteúdos considerados no tema e subtemas.
4.1 O Recursos de Comunicação
Os Recursos de Comunicação foram considerados como tema central por
relacionarem-se ao objetivo do estudo e aos demais aspectos abordados: preferência,
conteúdo, parceiros de comunicação, ambientes e situações diferentes e
necessidades da rotina diária. Como recursos de comunicação, foram considerados,
para este estudo, a fala (palavras ou parte de palavras com significados), os gestos
(indicativos e representativos), as expressões orais (emissões de sons inarticulados),
faciais e corporais. Na apresentação dos recortes da entrevista foram mantidas as
perguntas realizadas pelo pesquisador para favorecer a contextualização do diálogo
ao leitor.
4.2 Preferência de recurso
Este subtema apresentou os relatos referentes à preferência da entrevistada com
relação aos diferentes recursos de comunicação: oralização, pasta com figuras,
gestos e expressões faciais e corporais. Knapp e Hall (1999), com relação aos
aspectos da comunicação não – verbal, não separaram, em seus estudos, as palavras
dos gestos. Estes autores utilizaram expressões mais amplas como comunicação ou
interação face a face. Referiram-se ao termo não verbal como sendo todos os eventos
da comunicação humana que transcendem as palavras escritas ou faladas, no sentido
de serem um continuum a elas.
Neste contexto, a análise das transcrições identificou que, durante a entrevista, a
entrevistada utilizou recursos não-verbais isolados e associados para se comunicar,
como nos exemplos que seguem:
· expressões faciais isoladas como sorriso para afirmações;
· gestos indicativos para as figuras na prancha;
· expressões faciais como sorriso associado a movimentos de inclinação com a
cabeça para frente e para trás (afirmativos).
· gestos indicativos ou representativos isolados;
P: E você usa sempre a pasta para você se comunicar?
E: Faz gesto com a mão aberta balançando-a no ar demonstrando às vezes.
· associação de expressões faciais, corporais (cabeça) e gestos indicativos ou
representativos;
P: Não tem ou tem pouquinho?
E: Faz sinal com o indicador e o polegar esquerdo próximos, mostrando que
tem pouco.
· associação de expressões faciais, corporais (cabeça), gestos indicativos e às
figuras presentes nas pranchas.
P: Você usa a pasta para você se comunicar? Sim não ou às vezes apontando
as figuras na prancha.
E: Primeiro aponta para a figura que representa o sim e
depois faz gesto
positivo com a mão esquerda.
Em alguns momentos da comunicação a usuária associou oralização de sons com
variação da prosódia, pitch e loudness.
P: Quem leva você para passear sempre? (coloca à frente de E as figuras que
representam pai e mãe)
E: Vocaliza [mãmã ]e aponta para a figura que representa a mãe.
Apesar de a entrevistada utilizar pouco a fala para comunicar-se, quando lhe foi
perguntado como fazia quando precisava pedir alguma coisa ela relatou por meio de
gestos e figuras que usava a fala. Como no relato abaixo:
P: então o que é que você faz quando quer pedir alguma coisa para alguém?
E: Aponta para a figura da fala
P: Aponta as figuras dizendo: você usa a pasta? Você usa o gesto, a fala, a
pasta ou é pelo rosto?
E: Aponta para a figura da fala
P: De todos o que mais você usa?
E: Aponta para a figura da fala e faz gesto afirmativo com a cabeça
Estes comportamentos sugeriram que a entrevistada pode ter considerado a palavra
fala como tendo significado de comunicação, apesar de durante a entrevista o
recurso menos utilizado por ela ter sido a fala. A entrevistada também pode não
perceber claramente, que utiliza outros recursos para falar, ou seja, para comunicar-se. Von Tetzchner (1997) salientou a importância dos gestos como instrumentos de
comunicação alternativa, pelo fato de ser um recurso pertencente ao próprio corpo de
quem utiliza.
É importante ressaltar que apesar da entrevistada não apontar as figuras, ou a pasta
de comunicação como um dos recursos de sua opção durante todo o momento da
entrevista, a pesquisadora contou com o apoio das figuras para se fazer entender e a
entrevistada para responder as perguntas.
4.3 Parceiros de Comunicação
Este subtema apresentou os relatos da entrevistada com respeito ao uso da pasta de
figuras como recurso de comunicação com os diferentes parceiros de comunicação:
familiares, professor e terapeutas nos diferentes ambientes. Convém ressaltar que
neste trabalho, primeiramente, realizou-se a categorização separada dos relatos
pertencentes ao subtema parceiros de comunicação do subtema diferentes
ambientes. Mas durante a categorização, foi observado que estes subtemas se
relacionavam e, por conseqüência, se sobrepunham, tendo sido conveniente agrupá-los. Nos exemplos que seguem, foram apresentados os relatos com relação aos
recursos de comunicação utilizados no ambiente familiar relacionados aos parceiros:
P: Na sua casa. E em casa quem te ajuda? O pai, a mãe ou seus irmãos?
E: Aponta para a figura que representa o pai.
Ao falar da díade deficiência e família, Omote (2003) defendeu que as famílias de
deficientes precisam merecer atenção crescente nos serviços de educação especial e
de reabilitação. Considerou ainda que os familiares, especialmente as mães, não
podem cumprir apenas o papel de provedores de informações que levam os
profissionais a compreenderem melhor todo o processo evolutivo de uma criança
deficiente e realizarem avaliação rigorosa; nem de meros auxiliares do profissional
que busca atingir suas metas junto a uma criança deficiente. A parceria que o
profissional precisa buscar com as famílias inclui outras responsabilidades, inclusive a
de participação nas decisões sobre as metas a serem estabelecidas. Precisam ser
criadas oportunidades para serem discutidas e eventualmente atendidas as
necessidades especiais das mães ou de outros familiares de uma criança deficiente.
Uma identificação inicial básica do vocabulário otimiza o processo de intervenção na
comunicação de alunos não-falantes favorecendo oportunidades diferenciadas de
interação com diferentes interlocutores em ambientes naturais, inclusive a escola (Von
TETZCHNER, 2005).
4.4 Situações da Rotina Diária
Neste subtema foram apresentados os relatos sobre o uso da pasta de comunicação
em situações da rotina diária como durante as refeições, a higiene pessoal, o
momento de dormir, levantar-se, assistir TV, tomar água entre outras. A seguir,
apresenta-se um relato sobre o uso do recurso em situação de rotina diária:
P: Quando você quer dormir, esta com sono. Como você faz? Você usa a pasta?
P: (Coloca a frente de A a prancha com figuras de GESTO, FALA, EXPRESSAO e
PASTA).
E: Faz o gesto que representa dormir, colocando a mão sobre a orelha e deitando a
cabeça do mesmo lado.
P: Quando você quer ver TV, aponta para a TV?
E: Não responde.
P: Faz de conta que a A quer ver TV, como é que você fala para a mãe, para o irmão?
Mostra para mim como você faz?
E: Fica parada sem responder
E: Sorri. Estica o polegar e o indicador ao lado do rosto.
Segundo a entrevista, nas situações da rotina diária, ela utiliza predominantemente o
uso de gestos indicativos e representativos para se comunicar. Este comportamento é
esperado, uma vez que o recurso do gesto se apresenta no próprio corpo de quem
comunica segundo Von Tetzchner (1997).
4.5 Necessidades de conteúdo e figuras
Neste subtema foram apresentados os relatos que fizeram referências às figuras ou
temas que a usuária demonstrou querer tirar ou colocar em sua pasta de comunicação.
P: Você tem vontade de colocar mais alguma coisa na sua pasta?
E: Aceno afirmativo com a cabeça. Ergue o braço, abre e fecha a mão esquerda,
parecendo sinalizar “muitas”, ou “um monte”.
P: precisa mais figuras do corpo para você dizer alguma coisa?
E: Aceno afirmativo com a cabeça. Estiva o braço esquerdo, dobra a mão para baixo e
aponta na direção das pernas e pés.
P: Perna?
E: Aceno afirmativo com a cabeça.
A literatura tem mostrado que a seleção do vocabulário pode ser realizada por meio
de várias abordagens, dentre elas um inventário das necessidades de comunicação
presentes em ambientes naturais, criação de roteiros relacionados a estes inventários,
diário de comunicação e listas de vocabulário padronizadas (MIRENDA, 1985;
GROVE; WALKER, 1990).
São necessárias atualizações freqüentes da pasta de comunicação. As necessidades
das figuras variarão em virtude dos ambientes freqüentados e parceiros de
comunicação presentes nestes ambientes. Neste contexto, é fundamental o
envolvimento entre a família, a escola, os profissionais que realizam os atendimentos
ao usuário de CAS, para entender o processo de desenvolvimento dos recursos de
comunicação vinculados aos temas, e parceiros presentes nos diversos contextos,
bem como na capacitação destes. Neste processo, a opinião do usuário sobre o
recurso e o seu conteúdo é fundamental para as adaptações e a sua utilização.
5 Referências
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for speech-language pathologists providing services in augmentative communication.
ASHA, v. 31, p.07-10, 1989.
BARDIN, L. – Análise de Conteúdo. Lisboa: Edições 70. 1977.
DELIBERATO, D. ; MANZINI, E. Comunicação alternativa e aumentativa: delineamento
inicial para a implementação do PCS. Boletim do Centro de Orientação Educacional,
Marília, v. 2, p. 29-39, 1997.
GROVE, N.; WALKER, M. The Makaton Vocabulary: Using manual signs and graphics
symbols to develop interpersonal communication. Augmentative and Alternative
Communication, v.6, p.15-25, 1990.
KNAPP, M. L.; HALL, J. A. Comunicação não-verbal na interação humana. São
Paulo: JSN Editora, 1999.
MARCUSCHI, L. A. Análise da conversação. São Paulo: Ática, 1986.
MANZINI, E. J. Conceitos básicos em comunicação alternativa e suplementar. In:
CARRARA, K. (Org.). Educação, Universidade e Pesquisa. 1. ed. Marília: Unesp, p.
163-178, 2001.
MAYER-JONHSON, R. The picture comunication symbols – P. C. S. – Software
Boardmaker. Porto Alegre: Clik Tecnologia Assistiva, 2004.
MIRENDA, P. Designing pictorial communication systems for physically able-bodied
students with severe handicaps. Augmentative and Alternative Communication. v.1, p.
58-64, 1985.
NUNES, L. R. O P. Linguagem e Comunicação Alternativa: uma introdução. In: NUNES,
L. R. O. P. (Org). Favorecendo o desenvolvimento da comunicação em crianças e
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OMOTE, S. Introdução: a deficiência e a família. In: MARQUEZINE, M. C. et al. (Org.) O
papel da família junto ao portador de necessidades especiais. Londrina: Eduel, 2003.
Von TETZCHNER, S. Argumentative and alternative communication: assessment and
intervention, a functional approach. Theoretical aspects. Department of Psychology,
University of Oslo, Norway. Manuscrito não publicado, 1997.
Von TETZCHNER, S.; MARTINSSEN H. Introdução à comunicação alternativa. Porto:
Porto Editora, 2000.