http://www.psiquiatriainfantil.com.br/congressos/uel2007/099.htm


Londrina, 29 a 31 de outubro de 2007 – ISBN 978-85-99643-11-2

INSTALAÇÃO DE COMPORTAMENTOS ADEQUADOS E REDUÇÃO DE INADEQUADOS EM CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA MÚLTIPLA

Silvia Aparecida Fornazari
Majorie Valério Dias
Universidade Paulista – Campus Assis/SP


RESUMO

Fornazari (2000), desenvolveu um procedimento para a redução de comportamentos inadequados em adultos com deficiência mental severa e profunda, utilizando o procedimento de DRA em conjunto com esquemas de FR e VI, instalando comportamentos adequados de trabalho. Adultos com deficiência mental severa ou profunda que apresentam comportamentos inadequados, geralmente os mantém em alta freqüência e de maneira bastante cristalizada, uma vez que todos os seus contatos sociais foram permeados por tais comportamentos. O presente estudo visou estender o procedimento citado a crianças com deficiência mental severa ou profunda, pois existe uma maior probabilidade que os comportamentos inadequados não estejam cristalizados e possa haver uma mudança comportamental mais efetiva para o seu desenvolvimento e qualidade de vida. O trabalho foi desenvolvido na APAE-Palmital/SP-Brasil. Participaram dois meninos, com idades entre cinco e treze anos. O delineamento experimental teve o participante como próprio controle, e utilizou o DRA em conjunto com FR e VI intercalados com fases de extinção. Os dados foram filmados e registrados através do software EthoLog 2.2. Realizou-se 75 sessões para o participante A e 91 para o B. O procedimento de DRA foi eficiente na redução dos comportamentos inadequados e instalação de adequados. As taxas de respostas de trabalho foram semelhantes em relação aos esquemas de reforçamento em FR e VI. Nas fases de extinção, os comportamentos inadequados aumentaram, demonstrando a efetividade do procedimento. A continuidade deste trabalho deverá consistir na aplicação do procedimento para adultos e crianças concomitantemente, trazendo resultados mais claros quanto ao objetivo ora proposto.

Palavras-chave: deficiências múltiplas; comportamentos adequados; comportamentos inadequados.

INTRODUÇÃO
Um dos principais fatores de estigmatização, quando se fala de portadores de deficiência mental severa ou profunda são os comportamentos inadequados. Segundo Rusch e Mithaug (1980), enquanto abordagem prática no que se refere a problemas sociais descobertos nos mais diversos ambientes, a análise comportamental continua demonstrando sua efetividade na identificação de métodos para aumentar o desenvolvimento individual.
Segundo Saunders (1996), outro fator relevante na questão de comportamentos inadequados em portadores de deficiência mental severa ou profunda, é o repertório limitado apresentado por esta população. Assim, além da redução de comportamentos inadequados, é de fundamental importância a instalação de novas habilidades adequadas para seu desenvolvimento cognitivo, físico e mental, aumentando assim seu repertório comportamental. Seguindo esta linha de trabalho, Fornazari (2000), em sua dissertação de mestrado, desenvolveu um procedimento para a redução de comportamentos inadequados em adultos com deficiência mental severa e profunda, utilizando o procedimento de reforçamento diferencial de comportamentos alternativos (DRA) em conjunto com esquemas de razão fixa (FR) e intervalo variável (VI). Este procedimento visava ainda, aumentar os comportamentos adequados da população pesquisada.   
Partindo do pressuposto de que em crianças deficientes mentais, os comportamentos inadequados ainda não se encontram cristalizados e, portanto a mudança comportamental pode trazer resultados mais efetivos para o seu desenvolvimento e sua qualidade de vida, o presente projeto tem o objetivo de estender o procedimento desenvolvido por Fornazari (2000) a pessoas com deficiência mental severa e profunda, porém mais jovens; pois reduzindo tais comportamentos, acredita-se que também se reduza a estigmatização e o preconceito, o que possibilita uma vida com melhor socialização e independência.
Entende-se por comportamentos inadequados ou aberrantes aqueles que são tidos por comportamentos-problema, são indesejados e contribuem para a estigmatização social dos portadores de deficiência mental (Fornazari, 2000). Todos os indivíduos, deficientes ou não, estão inseridos num contexto social desde o nascimento, que abrange família, escola, comunidade e instituição. Considerando a clientela de portadores de deficiência mental severa e profunda, a tendência é que os comportamentos inadequados apresentados façam parte de seu repertório desde a infância (Fornazari, op. cit.). Saunders e Saunders (1995), os comportamentos inadequados apresentados por deficientes mentais são da ordem das estereotipias, comportamentos autolesivos e agressões (comportamentos mal adaptados).  A literatura no informa que procedimentos que tragam benefícios para os participantes como ensino de habilidades e instalação de comportamentos adequados em seu repertório comportamental, devem ser preferencialmente utilizados (Whitman, et.al., 1983).   Partindo desta visão, foi utilizado neste projeto, esquemas de reforçamento em razão fixa e intervalo variável. Segundo Catania (1999), entende-se por esquema de razão fixa (FR) o procedimento onde uma resposta é reforçada somente após um número determinado de respostas não reforçadas terem sido emitidas; e em esquema de razão variável (VI) uma resposta será reforçada somente depois que um intervalo de tempo estiver terminado. Respostas durante o intervalo não produzem qualquer conseqüência. Também foi utilizado o reforçamento diferencial DRA, onde “o reforço é liberado depois de uma ou mais ocorrências de um comportamento particular que pode ser ensinado ou treinado e que não necessariamente seja incompatível com o comportamento indesejado” (Fornazari, 2000). Além da redução de comportamentos inadequados, este procedimento possibilita também a instalação de comportamentos adequados.
Procedimentos propostos de esquemas de reforçamento (FR e VI) e também o procedimento de DRA, serão de grande utilidade na instalação de comportamentos adequados, bem como a redução de comportamentos inadequados em crianças portadoras de deficiência mental severa e profunda, que foi o objetivo central deste projeto.

MÉTODO
Foram participantes, três crianças, todas do sexo masculino, de idades entre cinco e treze anos, com deficiência mental severa e profunda. Estas crianças foram selecionadas, a partir de observações de comportamentos inadequados, feitas em sala de aula de uma instituição (APAE-Palmital/SP), onde havia sete crianças portadoras de deficiência mental severa e profunda matriculadas. As crianças que apresentaram maiores índices de comportamentos inadequados foram selecionadas. A tarefa foi constituída por emparelhamento com o modelo, com o objetivo de discriminação de cores (“emparelhamento por cor”). Caso o participante não conseguisse realizar esta tarefa, era empregado o emparelhamento por identidade, onde o participante colocava individualmente três carpetes no material instrucional, independente da cor (estímulo amostra). Foram oferecidos aos participantes uma placa de madeira com carpetes coloridos, onde o participante colocava o carpete em cima de um outro da mesma cor. No mínimo um carpete deveria ser colocado no carpete de cor correspondente. No caso do participante apresentar a habilidade de colocar mais de um carpete, esta alternativa lhe foi oferecida, visando o seu máximo desenvolvimento.
As tarefas criadas para este estudo foram de fundamental importância para o aumento do repertório comportamental de cada criança participante. Estas, tiveram de aprendê-las para poder participar do estudo.  Os dados foram coletados com auxílio de uma filmadora instalada na sala onde foi realizado o experimento, onde se encontrava somente a experimentadora e a criança.
Depois de cada experimento, a fita com a gravação de cada sessão foi analisada em vídeo pela experimentadora, e esta, em seguida, passou os dados para folhas de registro, onde depois foram comparados para a obtenção dos resultados. Esses dados se constituíram da freqüência de ocorrência de comportamentos adequados e inadequados, e número de reforçadores e instruções do experimentador. Foi também utilizado o software EthoLog 2.2 (Ottoni, 2000) para o registro dos dados. Sendo assim, a fita foi assistida ao lado de um computador onde através do software, os dados foram registrados. Entrevistas foram realizadas com os pais dos participantes e profissionais da instituição, para identificar os itens reforçadores primários para os participantes, e foi aplicada uma adaptação da Avaliação por Escolha Forçada (Northup, Jones, Broussard e George, 1995, citados por Fornazari, 2000). Em todas as fases do procedimento foram utilizados itens comestíveis como reforço para respostas corretas, além de reforçadores sociais, de acordo com o esquema em vigor. A tarefa foi realizada cinco vezes/semana, tendo cada sessão 15 minutos de duração com cada participante.
O delineamento do presente projeto segue na Tabela 1 abaixo:

Tabela 1 – Descrição do delineamento experimental utilizado.
Fase experimental
Descrição do procedimento
Linha de base
Modelagem da tarefa em CRF
Fase 1
DRA + Reforçamento da tarefa em FR
Fase 2
Extinção
Fase 3
DRA + Reforçamento da tarefa em VI
Fase 4
Extinção

A linha de base foi estabelecida usando-se o reforçamento contínuo (CRF), onde um reforço é contingente a uma resposta. Sendo assim, no reforçamento contínuo, fortalecemos um operante, no sentido de tornar a resposta mais provável, ou de fato, mais freqüente. Em suma, seu objetivo é simples: dispõe-se de uma contingência de reforço e expõe-se a ela o organismo por um dado período. Dando continuidade ao CRF, foi usada a Modelagem onde há o uso de aproximações sucessivas para a aprendizagem da tarefa.
Cada sessão era iniciada com a seguinte instrução: “Vamos brincar, ‘nome do participante’!”, acompanhada da dica verbal correspondente à tarefa que estava sendo treinada. Foram utilizadas instruções de acordo com o seguinte critério:

-     Dica Verbal: se o participante ficasse 30 segundos sem emitir nenhuma resposta relacionada á tarefa do trabalho, era emitida a seguinte dica verbal: “Coloque no quadradinho” (para a tarefa de emparelhamento por identidade) e, “Coloque no quadradinho da mesma cor” (para a tarefa de emparelhamento por cores).
-     Dica Gestual: se o participante, após 30 segundos da dica verbal ter sido emitida, não emitisse resposta, a experimentadora apontava com o dedo indicador para um carpete que estava no meio de outros e em seguida apontava para onde este deveria ser colocado.
-     Guia física: se após 30 segundos da dica gestual, o participante não emitisse resposta, a experimentadora pegava a mão do participante e a guiava até o carpete, levando-o a pegá-lo e depois guiava sua mão para onde deveria ser colocado o carpete. Após cada passo ser completo, era emitido o reforço social: “Muito bem, ‘nome do participante’!” e eram liberados os reforçadores comestíveis. As sessões tiveram, no máximo, 15 minutos de duração.
O número de dicas foi diminuindo ao longo do tempo. O número de sessões conduzidas dependeu da rapidez com que as dicas diminuíam. O critério para uma tarefa ser treinada era completar dez respostas consecutivas sem nenhuma dica.
Primeiramente foram introduzidas as condições de Linha de Base para os três participantes. O participante C não pôde passar desta fase, pois não freqüentava com regularidade a instituição, o que dificultou sua participação neste estudo, sendo assim, o procedimento foi realizado apenas com os participantes A e B.

RESULTADOS
Como resultados do procedimento de instalação de comportamentos adequados e redução de inadequados, as sessões de linha de base contabilizaram 19 para o Participante A (PA) e 23 para o Participante B (PB), totalizando no final do estudo 75 sessões para PA e 91 sessões para o PB. A Linha de Base foi realizada em CRF para os dois participantes. Entretanto, as tarefas de Linha de Base diferenciaram-se entre os participantes, e todos aprenderam emparelhamento por amostra. As tarefas de emparelhamento por cores, foram as mais difíceis e nenhum dos dois participantes conseguiu realizá-las. Desta forma, todas as fases do delineamento experimental foram realizadas utilizando o emparelhamento por amostra (1:1), independente da cor.
Através dos gráficos da Figura 1, nota-se que para o PA, na Fase de Linha de Base, as instruções do experimentador acompanharam as respostas de trabalho no início, mas tiveram uma queda após o participante aumentar sua taxa de respostas de trabalho, o que pode demonstrar que este aprendeu a tarefa. Percebe-se também que as taxas de instrução do experimentador caiam quando o participante alcançava o critério de mudança de fase (realizar a tarefa dez vezes sem dicas).
Para PB, pode-se notar que na Fase de Linha de Base, a taxa de instruções do experimentador, no início teve uma pequena queda, mas após um dado período, esta teve uma pequena elevação até cair no final da fase, após o participante alcançar o critério para mudança de fase. Esta elevação na taxa de instruções pode possivelmente ter sido atingida, por causas externas ao trabalho, pois nesta época PB estava utilizando medicações que o deixavam sonolento. As taxas de respostas de trabalho tiveram um aumento de 6,0 a 13,0 no final da fase LB, quando as instruções do experimentador sofreram uma pequena queda. Comparando os gráficos de PA e PB, nota-se que a produtividade de taxas de respostas de trabalho foi maior em PA, e que as instruções do experimentador tiveram taxa mais elevada em PB.
Na Fase 1 do experimento, dita DRA + reforçamento da tarefa em FR, PA atingiu o nível de FR5, notando-se que a taxa de instrução do experimentador acompanhou grande parte das sessões a taxa de respostas de trabalho, tendo uma queda de instruções na sessão 42 de 12,0 para 4,0, o que possibilitou posteriormente que o critério para mudança de fase fosse alcançado. Já PB teve altos picos de taxas de respostas de trabalho, trabalhando sob o esquema de FR3.aumentando sua taxa de respostas de 10,0 a 15,0 no final da fase 1.
A fase seguinte (Extinção do FR) – Fase 2, como nota-se na Figura 1, tanto para PA quanto para PB, as instruções e reforços foram retirados e as taxas de resposta de trabalho caíram significativamente, o que era desejável.
Após a extinção de FR3 para o participante B e FR5 para o participante A, foi iniciada a Fase 3 do experimento (DRA+ reforçamento em VI), onde pode-se perceber que para PA, inicialmente a taxa de instrução do experimentador estava alta, já que havia acabado de sair da fase de extinção, onde nenhuma instrução lhes era dada; mas no decorrer das sessões esta taxa caiu de 25,0 para 13,0 e acompanhou as taxas de respostas de trabalho até o final do experimento, diminuindo no final desta fase, onde o participante A atingiu o critério para mudança de fase. O PB apresentou picos de taxas de resposta atingindo 16,0 (Figura 1) e as taxas de instrução do experimentador, a partir da sessão 73 e elevando sua taxa de resposta até atingir o critério de mudança de fase.

PARTICIPANTE A
PARTICIPANTE B
Figura 1 – Taxa por minuto de instruções do experimentador e de respostas de trabalho do participante, em todas as fases do experimento.

A última fase do experimento (Fase 4), onde foi aplicada a extinção do VI, o PA levou menos tempo para atingir o critério de final de fase. Sendo assim, PB fez mais sessões de extinção que PA. A taxa de respostas de trabalho caíram significativamente, já que as instruções do experimentador e os reforços foram retirados.
A partir da Figura 2, percebe-se que para PA, na fase Linha de Base, as taxas de tempo engajado em comportamentos inadequados tiveram quedas de até 6,0, e as taxas de comportamentos adequados tiveram altas de 6,0 a 13,0. Para PB, nesta mesma fase, iniciou-se com taxas de comportamentos inadequados maiores que adequados, sendo estas invertidas no final da Fase de Linha de Base, atingindo de 13,0 a 15,0 a taxa de comportamentos adequados. Na Fase 1 do experimento, para PA, as taxas de comportamentos inadequados caíram para 9,0 e as taxas de comportamentos adequados subiram para 13,0. Para PB, nota-se que esta fase finalizou-se com taxas de comportamentos inadequados de 9,0 e altas taxas de comportamentos adequados, como na sessão 50, onde o participante atingiu o pico de 15,0 engajado em comportamentos adequados. Na Fase 3 do experimento, PA teve significativo aumento nas taxas de comportamentos adequados, como na sessão 63, onde atingiu 17,0; terminando esta fase do experimento com baixos índices de comportamentos inadequados (sessão 73). Na Fase 2  (Extinção FR) e Fase 4 (Extinção VI), as taxas de comportamentos inadequados aumentaram para os dois participantes, pois foram retirados os reforços comestíveis e sociais, mas as taxas de comportamentos adequados mantiveram-se em bom nível, o que pode demonstrara que os participantes terminaram os experimentos com comportamentos adequados instalados em seus repertório.

PARTICIPANTE A

PARTICIPANTE B
Figura 2 – Taxa de tempo em que os participantes mantiveram-se emitindo comportamentos adequados e inadequados em todas as fases do experimento.

DISCUSSÃO E CONCLUSÃO
A Fase experimental chamada DRA, juntamente com FR e VI , foi introduzida com a intenção de auxiliar na instalação de comportamentos adequados e redução dos inadequados nos participantes do estudo. As fases experimentais de extinção tiveram o objetivo de compreender o quanto esses sujeitos trabalhavam em função dos reforços sociais e comestíveis. No presente estudo, notou-se que os reforços sociais foram de fundamental importância para PA, enquanto os reforços comestíveis tiveram maior valor para PB. Um fato que nos chama a atenção foi que a fase de reforçamento em FR e VI tiveram resultados semelhantes quanto à redução de comportamentos inadequados e instalação de adequados. Também foi possível notar que as taxas de respostas de trabalho também foram parecidas nas duas fases, ou seja, não tiveram notável diferença para os participantes, de uma fase para outra. Nas chamadas fases de extinção, notou-se que os comportamentos inadequados dos participantes aumentaram, o que era esperado. De acordo com Bigelow (1974), se a freqüência ou intensidade de comportamentos indesejados aumentar quando se introduz a extinção, não deve-se levar isso como um fracasso; muito pelo contrário, pois isso sugere que o procedimento está funcionando. Essa reação de frustração indica que o sujeito está percebendo alterações nas conseqüências de seu comportamento.
Uma vertente deste trabalho poderia ser aplicar o mesmo procedimento para adultos e crianças, observando-se as diferenças entre os comportamentos apresentados por tais populações e trazendo resultados mais claros quanto aos objetivos ora propostos.
Finalizando, podemos concluir que os procedimentos utilizados neste estudo foram eficientes na redução de comportamentos inadequados e no aumento de comportamentos adequados no repertório comportamental dos participantes, embora não seja possível afirmar com total clareza qual dos esquemas de reforçamento foi o mais eficaz. Futuros estudos poderão vir a esclarecer esta questão. O presente estudo traz esclarecimentos e contribuições para questões relacionadas à instalação de comportamentos adequados e redução de inadequados, abrindo novos caminhos a serem percorridos em pesquisas futuras.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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CATANIA, A. C. Aprendizagem: comportamento, linguagem e cognição. 4. ed. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999.

FORNAZARI, S. A. Redução de comportamentos inadequados em portadores de deficiência mental, no treino para o trabalho. Dissertação de mestrado não publicada, UFSCAR, São Carlos, SP, 2000.

OTTONI, E. B. Etholog 2.2: A tool for the transcription and timing of behavior observation sessions. Behavior Research Methods, Instruments, & Computers. v. 3 n. 32, p. 446-449, 2000.

RUSCH, F. R. & MITHAUG, D. E. Vocational training for mentally retarded adults. Champaign, Illinois: Research Press, 1980.

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WHITMAN, T. L.; SCIBAK, J. W.; REID, D. H. Behavior modification with the severely and profoundly retarded – research and application. New York: Academic Press, 1983.