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Londrina, 29 a 31 de outubro de 2007 – ISBN 978-85-99643-11-2

PROJETO DE PESQUISA - ANÁLISE LONGITUDINAL DA APTIDÃO FÍSICA VOLTADA À SAÚDE DE ADOLESCENTES CEGOS DO MUNICÍPIO DE LONDRINA

Profa. Dra. Márcia Greguol Gorgatti1
Prof. Dr. Abdallah Achour Júnior1
Profa. Dra. Rosângela Marques Busto1

1  Docente da Universidade Estadual de Londrina - Centro de Educação Física e Esportes – Departamento Ciências do Esporte


RESUMO

            O objetivo deste projeto é avaliar longitudinalmente variáveis da aptidão física voltadas à saúde de adolescentes cegos da região de Londrina. Para tanto, 20 adolescentes cegos da região metropolitana de Londrina serão avaliado em cinco momentos num período de 24 meses. Serão analisadas variáveis antropométricas e da composição corporal, força muscular, flexibilidade e resistência cardio-respiratória. Também será analisado o auto-conceito dos adolescentes cegos, bem como seus hábitos de vida diária voltados à saúde, por meio de questionário. Por fim, será avaliada a maturação sexual por meio de observação dos pais ou médicos responsáveis pelo adolescente. Ao final da pesquisa, as variáveis da aptidão física serão relacionadas à maturação sexual, aos hábitos de vida e ao auto-conceito dos adolescentes.

INTRODUÇÃO  
            
            Existe atualmente uma preocupação de vários autores em abordar a questão da deficiência visual em diversos estudos, já que os dados do IBGE de 2002 indicam um significativo aumento na porcentagem de pessoas com esta deficiência no Brasil. Ainda de acordo com a OMS, 70 a 80% dos indivíduos que são diagnosticados como cegos possuem alguma visão residual (CASSIANO, 2003; EVANS, 1993; MUNSTER, 2002).
            Deficiência visual é definida por WINNICK e SHORT (2001) como a perda total ou parcial da visão, fazendo com que o seu portador necessite de recursos específicos para a aprendizagem, tais como o código Braille e o sorobã, e para a sua locomoção, tais como bengalas e guias. Uma forma de classificação da deficiência visual é a educacional, que a distingue em dois níveis (BAUMEL & CASTRO, 2003; CASTRO, 2002; FARIAS, 2003; MUNSTER, 2002):
  
Cegueira
Representa a perda total ou o resíduo mínimo da visão. O indivíduo cego, embora em alguns casos até tenha uma percepção de luz que possa ajudá-lo, não consegue utilizá-la em seus movimentos, na sua orientação e na aprendizagem por meios visuais. Esse indivíduo necessita do código Braille como meio de leitura e escrita, além de outros recursos didáticos e equipamentos especiais para sua educação.
Baixa visão ou visão subnormal
Representa a existência de resíduo visual, que permite ao educando ler impressos a tinta, desde que com recursos didáticos e equipamentos especiais. A pessoa com baixa visão possui dificuldade em desempenhar tarefas visuais, mesmo com a prescrição de lentes corretivas, mas pode aprimorar sua capacidade de realizar tais tarefas com a utilização de estratégias visuais compensatórias e modificações ambientais.

            Ao nascer com cegueira ou adquiri-la nos primeiros anos de vida, muitas vezes a criança encontra-se privada de uma série de oportunidades para o seu pleno desenvolvimento motor e social. Embora a cegueira ou a visão subnormal não traga em si tal prejuízo para a criança, a falta de informação por parte dos pais e professores pode contribuir para essa situação. Especialmente os pais, nos primeiros anos de vida da criança, devem supri-la com variados estímulos táteis e sonoros, a fim de estimulá-la de forma precoce. A reação e o apoio dos pais com relação aos seus filhos cegos pode ter influência decisiva em sua auto-estima e aceitação social (PIERCE & WARDLE, 1996; VENDEN, 2004).
            Em um estudo sobre como os pais de crianças com deficiências visuais encorajam seus filhos para a prática de esportes, NIXON II (1988) entrevistou os pais de 18 crianças cegas ou com visão subnormal. O autor analisou em seu trabalho que os pais, na maioria das vezes, ofereciam para seus filhos pouco encorajamento para a prática esportiva ou, em alguns casos, apenas toleravam esta prática, chegando até a desencorajá-la. Para o autor, este fato explicaria porque a maioria dessas crianças tinha um envolvimento muito limitado com a prática de esportes.
            Segundo NAVARRO, FUKUJIMA, FONTES, MATAS e PRADO (2004), pessoas com deficiência visual mostram dificuldades em reconhecer seus próprios corpos, os objetos ao redor e os parâmetros espaciais que são essenciais para o movimento independente. Os autores analisaram o desenvolvimento do equilíbrio e da coordenação motora de 20 crianças cegas de sete anos de idade e avaliaram que estas eram muito menos desenvolvidas do que crianças que enxergavam normalmente.
            MUNSTER e ALMEIDA (2005) destacam que a interação da criança com o mundo físico se inicia na primeira infância e é um processo que leva muito tempo para se completar. Essa interação é feita através dos sentidos, dos quais a visão desempenha um papel extremamente relevante. Ainda citam os autores que crianças com deficiência visual, embora não apresentem dificuldades na habilidade de ficar em pé, em geral demoram mais para andar, quando comparadas a outras que enxerguem normalmente. Este fato pode ser devido à superproteção por parte dos pais que, em muitos casos, privam seus filhos de experiências motoras consideradas por eles como arriscadas. Além disso, os autores observam que crianças com resíduos visuais apresentam maior facilidade de locomoção do que crianças totalmente cegas, dando a entender que a visão remanescente pode encorajar um melhor posicionamento corporal. 
            Em uma revisão sobre o desenvolvimento motor de indivíduos com deficiência visual, SKAGGS e HOPPER (1996) avaliaram a resistência cardiovascular, a resistência muscular, a flexibilidade e o equilíbrio de pessoas com e sem deficiência visual. Indivíduos com deficiência visual apresentaram defasagens em todas as capacidades avaliadas, quando comparados a videntes. Dentre aqueles com deficiência visual, os que tinham visão residual ou haviam perdido a visão tardiamente apresentavam melhor desempenho do que os cegos congênitos. Os autores destacaram também a necessidade de se desenvolver métodos eficazes de avaliação para indivíduos com deficiência visual, visto que a simples adaptação de testes utilizados convencionalmente não garante uma medição real. Embora os autores considerassem sua amostra restrita para que generalizações fossem feitas, os resultados das avaliações mostraram que é preciso que sejam desenvolvidos programas de atividades físicas específicos para atingir as necessidades de pessoas com limitações visuais.
            Muitos estudos na literatura mostram que pessoas cegas apresentam níveis de força, resistência cardio-respiratória, velocidade e equilíbrio abaixo da média das videntes da mesma faixa etária (HOPKINS, GAETA, THOMAS & McHILL, 1987; JANKOWSKI & EVANS, 1981; KORACH, TENNENBAUM, SCHNITZER & ORNOY, 2000; LOPES, KITADAI & OKAI, 2004; NATALE, LEE, WARD & SHEPHARD, 1985; SUNDBERG, 1982). Entretanto, existe também certa unanimidade entre os autores de que uma estimulação adequada e precoce pode resolver o atraso existente em grande parte ou de até de forma total.
            O atraso no desenvolvimento motor de pessoas cegas, segundo CRAFT (1995), pode estar relacionado à “passividade motora” (ficar mais sentadas, movimentar-se menos), aos comportamentos estereotipados (gestos rígidos e repetitivos) e às experiências limitadas com o ambiente que as cerca. Especialmente para aquelas que nasceram cegas, é preciso que se ofereçam orientações sobre controle e postura corporal e como caminhar, já que elas jamais puderam observar os padrões de movimento de outras pessoas.  O autor também destaca que o nível de aptidão física de pessoas com deficiência visual é em geral inferior ao de outras que enxergam, entretanto essa diferença se deveria à falta de vivências motoras e não à falta de visão. Esse fato ressalta ainda mais a responsabilidade do educador físico em fornecer experiências de movimentos e em estimular e motivar estas pessoas a se movimentarem.
            Para WARNER (2001), a prática de exercícios físicos deveria desenvolver não apenas a aptidão física, mas também estilos de vida saudáveis. Pessoas cegas, assim como aquelas sem deficiência, precisam de oportunidades para descobrir sua própria força e resistência enquanto participam das atividades. Elas também precisam ser instruídas sobre a importância do exercício físico para o desenvolvimento global, devendo igualmente ser estimuladas a conhecer melhor o próprio corpo e como o exercício pode alterá-lo.
            Indivíduos com deficiência visual, diferente daqueles ditos videntes, desde os primeiros anos de vida são restringidos de experiências motoras. Aqueles sem deficiência em geral reúnem-se informalmente com os amigos para brincar e praticar esportes ou então freqüentam clubes e academias com mais facilidade, tendo oportunidade de experimentar uma gama variada de vivências motoras. Já os que são cegos, em muitas situações, são desencorajados pelos próprios familiares, que não os estimulam a sair de suas casas e a praticar outras atividades. Dessa forma, o atraso no desenvolvimento dessa população pode ser facilmente observado.
            Especificamente com relação à aptidão física voltada à saúde, as pessoas cegas normalmente exibem déficits desde a infância, provocados pela falta de movimentação básica e de vivências em programas de exercícios. Esses déficits, associados a outras dificuldades enfrentadas por essas pessoas, prejudicam sua qualidade de vida, podendo gerar quadros patológicos, dificuldades para a realização das atividades do cotidiano e inibição ainda maior para a prática de exercícios. A detecção de prejuízos na aptidão física em indivíduos com deficiência visual, bem como a inferência sobre suas possíveis causas, pode suscitar o desenvolvimento de estratégias de intervenção adequadas, visto que poucas são as pesquisas disponíveis na literatura científica sobre o tema.
            Cada vez mais a sociedade tem clara a noção de que deficiência não é sinônimo de doença e, desta forma, o desenvolvimento de pesquisas e programas de intervenção voltados para a promoção da saúde de pessoas com deficiência vem ganhando espaço na área de educação física e esportes. Apenas com mais informações sobre o tema, os profissionais poderão intervir de forma mais adequada, reformulando os objetivos dos programas de forma que estes possam ir ao encontro dos anseios e necessidades de pessoas que apresentem algum tipo de restrição motora, cognitiva ou sensorial.

OBJETIVOS

            O objetivo desta pesquisa é avaliar o desenvolvimento das variáveis da aptidão voltada à saúde de adolescentes cegos da região metropolitana de Londrina. Os objetivos específicos são:
a) avaliar a resistência cardio-respiratória, a flexibilidade, a resistência muscular e indicadores da composição corporal dos adolescentes cegos e sua evolução ao longo de 24 meses, comparando os resultados obtidos com os padrões utilizados para adolescentes com visão normal e com níveis de aptidão física e idades semelhantes;
b) analisar o estilo de vida dos adolescentes cegos no que se refere aos hábitos voltados à saúde e sua evolução ao longo;
d) relacionar os resultados obtidos nos testes de aptidão física com o nível atual de prática de exercício manifestado no questionário sobre estilo de vida e a maturação sexual;
d) relacionar os dados obtidos nos testes de aptidão física com aqueles fornecidos pela avaliação da auto-imagem dos adolescentes cegos.


PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS/MÉTODOS E TÉCNICAS

            A presente pesquisa tratar-se-á de um estudo longitudinal. Para a realização deste estudo serão avaliados adolescentes cegos da região metropolitana de Londrina, com idades entre 10 e 16 anos no início do estudo, do sexo masculino. Os adolescentes deverão manifestar a deficiência há pelo menos 5 anos e não poderão apresentar outras deficiências associadas. Espera-se avaliar pelo menos 20 adolescentes cegos.
            As medições das variáveis da aptidão física relacionada à saúde serão realizadas em 5 momentos diferentes ao longo de 24 meses de experimento. Será feita uma avaliação inicial, uma após 6 meses, uma após 12 meses, uma após 18 meses e a avaliação final após 24 meses do início da pesquisa. Já a avaliação da maturação sexual e os questionários de estilo de vida e de auto-imagem serão aplicados em 3 momentos: no início do experimento, após 12 meses e após 24 meses.
            Os procedimentos da pesquisa serão expostos verbalmente para os adolescentes cegos e entregues por escrito para os seus responsáveis legais, sendo que estes últimos, após tomarem ciência de todas as informações necessárias, assinarão um termo de consentimento autorizando os adolescentes a participarem do estudo.

Estilo de vida e auto-estima

            A fim de levantar informações acerca dos hábitos dos adolescentes com relação ao exercício físico e aos comportamentos voltados à saúde (fumo, bebida, dieta, entre outros), será aplicada aos sujeitos da pesquisa a Avaliação de Estilo de Vida (HEYWARD, 2002). A escala em questão será aplicada pelo avaliador de forma verbal e as respostas dos sujeitos serão anotadas.
            Também será aplicada aos sujeitos da amostra a Escala de Estima Corporal (FRANZOI & SHIELDS, 1984), a fim de que seja avaliada a forma pela qual o adolescente cego percebe seu corpo, sua aptidão física e sua postura.

Variáveis da aptidão física voltadas à saúde

·    Estimativa da composição corporal:
Inicialmente, será mensurado o índice de massa corporal dos sujeitos da amostra, a fim de que possam ser feitas inferências sobre a presença de sobrepeso ou obesidade na população estudada. Para tanto, serão mensurados a massa corporal, utilizando-se balança digital Tanita com sensibilidade de 10 gramas, e a estatura dos sujeitos, utilizando-se estadiômetro vertical. Em seguida, será calculado o valor da massa em quilos, dividido pelo valor da estatura em metros ao quadrado.
Para a estimativa da composição corporal, serão mensuradas as dobras cutâneas triciptal, peitoral, subescapular, suprailíaca, abdominal, da coxa e da perna, cujos valores serão somados em milímetros para que se obtenha uma referência sobre o acúmulo de gordura subcutânea dos adolescentes pesquisados.Também serão mensuradas as circunferências do braço, da coxa, do tórax, do abdômen e da panturrilha, a fim de que posteriormente possa ser estimado o índice de muscularidade dos sujeitos.
·    Avaliação da resistência cardio-respiratória:
            Para a avaliação da resistência cardio-respiratória será aplicado o teste de 12 minutos de corrida. Os adolescentes cegos correrão com um guia, segurando uma corda elástica de 30 centímetros. Ao final do teste será mensurada a distância em metros percorrida pelos adolescentes.
·    Avaliação da resistência muscular
            Para a avaliação da resistência muscular será aplicado aos adolescentes o teste de 30 segundos de flexões de tronco, a fim de estimar a resistência muscular abdominal. Serão contadas as repetições realizadas em uma única tentativa de 30 segundos.
·    Avaliação da flexibilidade:
Após esta avaliação antropométrica, os sujeitos da amostra serão submetidos aos testes para avaliação da flexibilidade. A avaliação da flexibilidade será realizada utilizando-se flexímetro e serão verificadas as medidas de flexão do ombro e quadril. A medida da flexão do quadril também será verificada pelo teste de sentar e alcançar com banco de Wells. Cabe destacar que as medidas com o flexímetro serão realizadas duas vezes para cada membro e a medida com o banco de Wells será realizada três vezes. Será computado como resultado o maior valor das medidas.
            Os testes das variáveis da aptidão física voltadas à saúde, quando necessário, terão sua validade verificada por conteúdo, sendo submetidos à apreciação de cinco especialistas nas áreas de avaliação física e educação física adaptada. Os resultados obtidos pelos adolescentes cegos serão comparados com os padrões utilizados para avaliar a aptidão física de adolescentes com visão normal e níveis de condicionamento físico e idades semelhantes.

Maturação sexual
            
            A maturação sexual será avaliada pelos estágios de Tanner de desenvolvimento genital e pilosidade pubiana (TANNER, 1962). O estágio de maturação sexual será verificado e anotado em três momentos (no início da pesquisa, após 12 meses e após 24 meses) pelos pais ou por um médico, uma vez que adolescentes cegos não são capazes de realizar a auto-avaliação. A maturação também será verificada nessas três ocasiões por meio de raio-x do punho, por meio do qual será avaliado o crescimento ósseo do adolescente.
Os resultados serão apresentados inicialmente por meio de estatística descritiva. Posteriormente serão analisadas as relações entre os resultados dos testes das variáveis da aptidão física relacionadas à saúde (resistência cardio-respiratória, flexibilidade, resistência muscular e composição corporal). Serão também verificadas as relações entre o nível de prática de exercícios, manifestado no questionário sobre o estilo de vida, e os resultados dos testes das variáveis da aptidão física voltada à saúde. A evolução das variáveis da aptidão física ao longo do tempo será verificada por meio de análise de variância para amostras repetidas. Por fim, serão verificadas as relações entre as respostas obtidas na Escala de Estima Corporal e as medidas das variáveis da aptidão física voltadas à saúde. Para as avaliações estatísticas será utilizado o programa SPSS.

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