http://www.psiquiatriainfantil.com.br/congressos/uel2007/140.htm |
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Londrina, 29 a 31 de outubro de 2007 – ISBN 978-85-99643-11-2
A IMPORTÃNCIA DA ESTIMULAÇÃO ESSENCIAL DO DEFICIENTE VISUAL E O
PAPEL DA FAMÍLIA NESTE PROCESSO
Autor: Bárbara Zanini1
Co-autor: Letícia Dal Forno2
Universidade Federal de Santa Maria
1 Autora. Acadêmica de Graduação em Educação Especial – Universidade Federal de Santa Maria
2 Co-autora. Acadêmica de Graduação em Educação Especial – Universidade Federal de Santa Maria
RESUMO
A maioria das crianças com deficiência visual chega à idade escolar sem ter recebido o estímulo
necessário para o desenvolvimento de suas capacidades, que muitas vezes são produzidas pelo
impedimento visual. Este estudo tem por objetivo ressaltar a importância da estimulação essencial
das crianças com deficiência visual e a função da família nesse processo. A falta da visão dificulta as
funções motoras e proprioceptivas, sendo que o desenvolvimento perceptivo do deficiente visual se
realiza através das experiências sensório-motoras vividas. Quando essas experiências e estímulos
não acontecem nos primeiros anos de vida da criança, pode ocorrer uma grande dificuldade da
pessoa em viver o seu corpo no espaço e, consequentemente, prejuízos no processo de
aprendizagem. Todas essas noções, tanto motoras como cognitivas, se dão através da interação do
bebê com seus primeiros contatos com adultos, e nesta questão entra a importância da família nesse
processo de estimulação.
PALAVRAS CHAVES: deficientes visuais - Estimulação Essencial - família.
Introdução
Para se integrar na escola e comunidade, a criança com deficiência visual, como qualquer outra
pessoa, precisa interagir, através de pessoas e objetos, desempenhando atividades básicas de
rotina, locais e externas, fundamentais para a inserção no meio social, com autonomia. Esse
processo de interação se inicia nos primeiros anos de vida da criança, assim como os conceitos
básicos que são construídos, esquema corporal, lateralidade, orientação espacial e temporal são
imprescindíveis para a construção da auto-estima da criança, e a falta da mesma acarretará uma
dificuldade no ajustamento á situação escolar. A estrutura da família e a atitude dos pais em relação
à criança afetam diretamente em seu desenvolvimento. Lowenfield (1985), diz que o sentimento de
culpa dos pais pela deficiência do seu filho afeta na colaboração dos mesmos no processo de
desenvolvimento da criança. Principalmente as crianças com cegueira congênita, não conservam
imagens visuais para o uso na aprendizagem, e então é preciso uma reorganização perceptiva, onde
os outros sentidos são acionados para tentar suprir as dificuldades acarretadas pela falta de visão.
Para auxiliar a família, há uma equipe de profissionais que, através de um programa especializado de
Estimulação Essencial, trata o bebê e a família proporcionando condições para que o seu
desenvolvimento global evolua o mais próximo possível dos padrões de desenvolvimento de um
bebê normal.
Quando os pais estabelecem uma relação com seu filho, desde o nascimento, com a aceitação da
deficiência e a consciência da importância da estimulação, formando uma interação através de sons,
contatos corporais e variedade de movimentos, o desenvolvimento dos esquemas sensório motores
e da percepção da criança se dará de forma natural. É o desenvolvimento desses esquemas de
noções que facilitarão o processo de aprendizagem, e a própria independência da criança
futuramente.
Desenvolvimento
A deficiência visual congênita ou ocorrida nos primeiros anos de vida coloca o bebê no grupo de
crianças de risco, e no caso de não ter acesso à orientação e tratamento necessários até os três
anos de idade, seu desenvolvimento e seu crescimento podem ser prejudicados nos aspectos
intelectual, neuromotor, psicológico e social, que afetarão a fase escolar e a vida futura.
Os estudos de Barraga (1976), distinguem três tipos de deficiência visual. Os Cegos, têm somente a
percepção da luz ou não têm nenhuma visão e precisam aprender através do método Braille e de
meios de comunicação que não estejam relacionados com o uso da visão. As pessoas com Visão
Parcial, têm limitações da visão a distância, mas são capazes de ver objetos e materiais quando
estão a poucos centímetros ou no máximo a meio metro de distância. As pessoas com Visão
Reduzida, indivíduos que podem ter seu problema corrigido por cirurgias ou pela utilização de
lentes.
Em todos esses graus de deficiência visual deve-se levar em conta o papel da estimulação essencial.
Segundo Barraga(1976), sem levar em conta a cegueira congênita, a capacidade de visão não é
inata, depende de habilidades desenvolvidas em cada estágio do desenvolvimento, com a
estimulação da visão residual. No caso dos portadores de cegueira congênita, os sentidos como o
tato e a audição devem ser estimulados, ignorando qualquer potencial de visão.
Há crianças que, além da deficiência
visual, apresentam outros comprometimentos, como da fala e
da audição. Por isso, o primeiro passo em qual quer atendimento consiste em uma avaliação global,
feita por uma equipe interdisciplinar composta por oftalmologista, pedagogo, fonoaudiólogo e outros
profissionais, para decidir qual é o caminho a seguir. A partir do diagnóstico, é elaborado o
programa de estimulação precoce, adaptando as atividades lúdicas de acordo com a idade, onde a
aplicação deste programa depende, em primeiro lugar, da participação da família.
Tendo em conta o sentido que a visão fornece, por volta de 80% da informação, se conclui a
importância da estimulação dos outros sentidos no deficiente visual. Os órgãos dos sentidos
revelam-se cruciais para o conhecimento do meio que nos envolve e a falha na estimulação da
criança interfere no processo do desenvolvimento global. A dificuldade na mobilidade pode
representar uma restrição causada pela falta de visão, por isso é de extrema importância que exista
um acompanhamento adequado, que permita à pessoa com deficiência visual superar as suas
dificuldades e exercer futuramente a sua autonomia, integridade física, assim como desempenho na
aprendizagem e nas tarefas do seu próprio cotidiano.
A deficiência visual torna impossível o reconhecimento do mundo através de imagens visuais. Por
isso, A criança cega é muito dependente do tato, ficando difícil projetar imagens mentais além das
coisas que estão ao seu alcance. Além disso, a falta da visão impõe uma maior dificuldade na
percepção do próprio corpo, que se mistura com as roupas, cobertas e móveis. O bebê cego não
conta com a visão para fazer a distinção fundamental entre seu eu anatômico e todos os objetos do
ambiente ao seu redor.
A primeira fase do desenvolvimento tátil é a consciência das qualidades táteis dos objetos. O
sentido do tato começa com a atenção prestada a texturas, temperaturas, superfícies vibráteis e
diferentes consistências. Pelo movimento das mãos, as crianças cegas se dão conta das texturas, da
presença de materiais, e das inconsistências das substâncias. Também, através do movimento das
mãos, as crianças cegas podem apreender os contornos, tamanhos e pesos. Essas informações são
recebidas sucessivamente, passando dos movimentos manuais grossos à exploração mais detalhada
dos objetos. A consciência tátil geral será adquirida mais rapidamente pela criança cega, se a elas
forem apresentados objetos familiares no ambiente que elas exploram (Barraga, 1976).
Fraiberg (1977) destaca a importância do ambiente familiar e da atitude dos pais no
desenvolvimento das potencialidades do deficiente visual. Devido aos conflitos emocionais sofridos
pelos próprios pais aos saberem da deficiência do seu filho, ocorrem interferências na interação da
família com a criança e, consequentemente, na provisão do ambiente facilitador para esta criança. O
bebê e a família devem estar em processo de interação desde o início, criando condições para que o
seu desenvolvimento global evolua o mais próximo possível dos padrões de desenvolvimento de um
bebê normal. A família, muitas vezes se torna negativa e superprotetora, isso potencia a
dependência e dificulta o desenvolvimento da criança.
A família é a base da formação da criança e, apesar da existência de debate em torno do seu papel
e da sua composição, ela per_ma_nece como elemento-chave da vida e o princi_pal alicerce do
desenvolvimento humano. Qualquer acon_tecimento que afete um dos seus membros poderá causar
influências em todos os outros integrantes da sociedade familiar. Somos passíveis de afetarmos ou
sermos afetados pelas ansiedades e conflitos da família, e onde existe um indivíduo com
necessidades espe_ciais, com o seu ingresso no grupo, a estabi_lidade dos vínculos anteriormente
estabelecidos perde-se. Esta situação pode acabar por provocar atitudes que dificultam o
desenvolvimento integral do indivíduo.
Dentre essas atitudes está a superproteção que, devido ao excessivo cuidado em amparar e
defender a pessoa do mundo exterior, a família acaba estabelecendo laços de dependência que
retardam o processo de maturação e de socialização do deficiente visual. Quanto mais os pais
aprenderem sobre a criança, mais a poderão ajudar. Como acontece com todos os pais, a mãe e o
pai de uma criança cega querem que tudo o que acontece ao seu filho desenvolva a autoconfiança e
a independência. Querem que ele coma, ande, se vista, brinque com outras crianças, vá à escola e
tenha uma vida social como todas as outras. Isso se torna muito difícil quando os pais não entendem
que a superproteção impedirá esta evolução da criança.
Para Fraiberg (1977), é fundamental a criação de espaços suficientemente motivadores que inspirem
confiança e desenvolvam o gosto pela atividade motora. A criança vai aos poucos tomando
consciência de si própria, dos outros, dos objetos e das situações aprendendo formas de resolução
para os problemas do seu dia a dia. O uso das mãos para adquirir informações, deve ser
constantemente incentivado, empregando jogos que encorajem a criança a agarrar objetos e a
explorá-los. A estimulação e o treino do tato deve ser prioridade com a criança nos primeiros anos
de vida. Quanto mais cedo a criança começar a ser ensinada a desempenhar as suas tarefas com
autonomia, maiores são as suas possibilidades de uma integração com sucesso.
O problema do desenvolvimento psicomotor, principalmente da organização espacial, encontra-se
associado à falta de experiências motoras, assim, se deve incentivar a criança cega a alcançar um
grande número de experiências motoras adequadas, que na criança normo-visual se processam
naturalmente. A aquisição de experiências motoras potencializa o desenvolvimento psicomotor e a
capacidade de orientação espacial da criança. A própria locomoção ajuda a explorar direções e
orientação, assim como a desenvolver relacionamento entre objetos no espaço.
As crianças cegas precisam de auxílio que as encoraje a manipular, transferir e soltar os objetos,
mas não haverá esta aprendizagem se não houver estímulo. Elas precisam de atividades táteis e
auditivas que dêem ênfase a operações mentais, discernimento de perceptividade e o
reconhecimento de relações espaciais. A criança cega apresenta dificuldade na realização de
movimentos coordenados com o corpo inteiro e, também, nas atividades em que há emprego
especifico. O trabalho corporal desenvolvido desde o primeiro ano de vida permite à criança cega a
execução de movimentos simples que tem como finalidade superar essas dificuldades de realizar
movimentos coordenados ou com emprego específico.
Segundo Lowenfield (1975), a criança cega tem seu relacionamento com o ambiente por canais
sensoriais diferentes dos videntes. Quando o bebê começa a se sentar, começam a ter força para
equilibrar o corpo e ficam com as mãos livres para explorar o mundo. Começando a engatinhar, o
bebê constrói habilidade para explorar o ambiente, e é uma forma de conhecimento do mundo. Os
pais, então devem oportunizar que a criança explore todos os ambientes, e possa conhecer todos os
objetos possíveis. Lowenfield (1975) observa que o mundo da criança cega é aquele que ela pode
alcançar, e por isso a importância de proporcionar à criança acesso a esse mundo. A criança
precisa de todo o corpo para aprender. É a partir de estímulos aos sentidos que irá entender a si
própria e o seu papel no mundo, e é preciso aguçar a curiosidade da criança cega para tudo. A
organização motora está ligada às experiências, e o desenvolvimento perceptivo depende dessas
experiências sensório-motoras da criança, e também por sua elaboração e organização.
Por volta dos dois anos de idade, a criança cega adquire a noção de permanência dos objetos,
começa a fazer representação das coisas. Segundo Lowenfield (1975), esta aquisição é
determinada pelo desenvolvimento da linguagem. Assim, a educação da criança deficiente visual
precisa ser iniciada desde o seu nascimento, para que se estabeleçam bases do seu desenvolvimento
e haja uma interação com seu meio. Desde cedo, as crianças que enxergam vão aprendendo a lidar
com as mais diversas situações, observando o ambiente a seu redor e relacionando-se com as
pessoas. É preciso possibilitar essa mesma relação com o meio à criança que não enxerga ou
enxerga pouco.
A limitação na orientação e na mobilidade pode ser o problema mais grave enfrentado pelo
deficiente visual. Nos programas de estimulação essencial há técnicas especializadas para
desenvolver o sentido de orientação usando o tato, a audição e o olfato, para que a criança possa
se relacionar com os objetos significativos que estão ao seu redor. A criança cega deve brincar
como todas as crianças, e é fundamental que experimente atividades diferentes, diversas sensações,
brincadeiras, com companheirismo e não o isolamento. Para isso é preciso a compreensão das
famílias quanto a esta necessidade, para motivá-las a usar o brinquedo na interação com seus filhos.
A criança que vê agarra os objetos à sua volta e movimenta-se para ir procurar, enquanto que uma
criança cega não procura o desconhecido a não ser que seja motivada por outro sentido a procurar
esse objeto. Uma voz ou um som que chame a sua atenção pode ser um motivo para que ela se
desloque em sua direção. Até o momento que a criança começa a se deslocar no local onde
costuma permanecer, o seu campo de exploração é muito limitado e os objetos que manuseia
também são. O movimento é importante, não só para o conhecimento do mundo que rodeia a
criança, mas também para o seu desenvolvimento muscular.
A modalidade tátil se desenvolve por um processo de crescimento gradual. Esse processo é uma
seqüência e leva as crianças cegas de um reconhecimento simples a uma interpretação complexa do
ambiente. Os pais e educadores têm um papel importantíssimo neste processo, estimulando o
desenvolvimento das crianças cegas desde a infância. Mais ainda, como responsáveis por crianças
cegas, eles devem continuar a dar ênfase ao desenvolvimento tátil, durante toda a vida destas
crianças, já que essa é a base para os níveis mais altos do desenvolvimento cognitivo.
Instituições de apoio à classe regular, como as associações e a classe especial, servem de apoio
para os pais, como também para a adaptação do deficiente visual no contexto escolar. Estas
Instituições possuem um serviço de assessoramento que oferece material e ajuda técnica aos alunos
cegos e portadores de visão subnormal, integrados nas escolas regulares, tornando possível o ensino
em condições de igualdade com os demais alunos da classe. Tem como objetivo garantir o acesso e
a permanência dos alunos com deficiência visual na escola regular, desenvolve ações de apoio
especializado à educação desses alunos, visando promover a inclusão escolar.
É necessário oferecer ao deficiente visual
as mesmas oportunidades de participação e inclusão
social, de acordo com suas necessidades e condições, sem discriminações, contribuindo para a sua
formação intelectual. Além disso, é preciso uma boa articulação entre a família e a instituição,
visando ao mútuo conhecimento dos processos de educação, valores e expectativas. A escola e
família são instituições diferentes, que se contextualizam em vários moldes culturais, mas deve-se
haver um respeito mútuo, encontrando um ponto de convergência entre ambas. Cabe às instituições
de educação se preparar para acolher e interagir com as diferentes estruturas familiares que
constituem a sociedade. Para isso, a formação de seus profissionais é de extrema importância, pois,
no dia-a-dia, são eles que vão lidar com a criança e sua família.
Algumas instituições possuem salas de Estimulação Precoce que atendem crianças de 0 a 6 anos.
Nestas salas, são trabalhadas todas as atividades que os professores fazem nas escolas de
estimulação para a educação infantil, mas voltados especialmente para os deficientes visuais, com
aparelhos adaptados. Quanto mais cedo a família traz a criança com deficiência visual para um
ensino especialmente voltado para ela, mais cedo e melhor ela se desenvolverá em seu meio, e o
apoio das instituições é uma oportunidade dos pais aprenderem como estimular seu filho. Além
disso, muitas escolas não estão aparelhadas para atender um aluno com deficiência visual, para
haver inclusão necessita-se de um professor preparado, e o aluno deve estar englobado como um
todo.
Metodologia
Este estudo foi realizado com base na Disciplina de Tópicos Específicos em Educação Especial,
sobre Deficiência Visual. Surgiu a partir da preocupação em destacar a importância da estimulação
do deficiente visual desde o seu nascimento, para que, chegando à idade escolar, possa estar
preparado para o convívio na sociedade e para o processo de ensino. O estudo foi realizado sob
uma perspectiva qualitativa, analisando as perspectivas dos autores sobre a estimulação essencial e
principalmente pelo papel que a família representa no processo de desenvolvimento da criança com
deficiência visual. Foram feitas pesquisas em livros, reportagens e sites da internet que falam sobre o
assunto, que é tão pouco discutido no âmbito escolar.
Discussão
É preciso que os pais, e toda a família compreendam suas possibilidades e incentivem ao máximo o
desenvolvimento psicomotor e a exploração do ambiente e de objetos pela criança, assim como o
reconhecimento de sons e a mobilidade. O programa de estimulação começa na casa da criança, em
sua interação com a família, e existem programas de treinamento dos próprios pais para realizarem
atividades de estimulação com seu filho no dia-a-dia. Estes são treinados para terem a máxima
interação nas diferentes situações do cotidiano, no próprio banho, refeição, através de jogos,
músicas, e exercícios para o desenvolvimento motor.
Recebendo a estimulação necessária desde o seu nascimento, a criança deficiente visual com certeza
terá um diferencial enorme na realização de todas as atividades em todas as áreas da sua vida diária
e de seu processo de aprendizagem. Com capacidade de se locomover, de se comunicar, e de
realizar todas as atividades que qualquer pessoa necessita, o deficiente visual conquistará sua
cidadania e sua inclusão total na sociedade. E, consequentemente, poderá desenvolver todas as suas
potencialidades cognitivas que, muitas vezes, se torna perdida pelo simples fato de não ter sido
corretamente estimulada e incentivada.
O ato de aprender é uma capacidade humana de receber, colaborar, organizar novas informações e,
a partir desse conhecimento transformado, agir de forma diferente do que se fazia antes. Esse ato se
dá através de uma relação com o outro e com as coisas a seu redor. A criança cega precisa contar
com pessoas disponíveis para ajudá-la a explorar o mundo e a elaborar suas próprias informações
através desta estimulação. E esta oportunidade de contato com o mundo precisa estar presente
desde o princípio da vida do deficiente visual e ao longo do seu desenvolvimento. As primeiras
pessoas que a criança tem contato são a família, e estas estarão presentes em todas as fases do
processo de aprendizagem, desempenhando papel fundamental na estimulação do seu
desenvolvimento.
Referências Bibliográficas
Formação de Professor -Deficiente Visual - Educação e Reabilitação. Brasília:
MEC/SEESP/FNDE, 2002.
BRUNO, M.G.B. O desenvolvimento integral do portador de deficiência visual. Da integração
precoce a integração escolar. São Paulo - SP Newswork, 1993.