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Londrina, 29 a 31 de outubro de 2007 – ISBN 978-85-99643-11-2
HABILIDADES SOCIAIS DE CRIANÇAS DEFICIENTES VISUAIS
Cristiane Ribeiro de Souza (UEL – Londrina-Pr.)
Patrícia Ferraresi Grassi (UEL – Londrina-Pr.)
Maura Glória de Freitas (UEL – Londrina-Pr.)
Zilda A. P. Del Prette (UFSCar – SP)
A inclusão escolar e social de crianças com alguma deficiência física, mental ou sensorial tem sido
amplamente estudada e discutida. Porém, pouco é encontrado na literatura sobre formas efetivas de
preparar socialmente essas crianças para o seu ingresso na vida escolar e para os futuros
aprendizados (formais e informais) que aquele novo contexto pode favorecer. Estudos com crianças
deficientes visuais têm destacado o relevante papel dos pais para o seu desenvolvimento, mas
também indicam que medo, insegurança, superproteção e desempenhos sociais deficitários destes,
podem interferir, negativamente, no aprendizado de repertórios de habilidades sociais indispensáveis
para as interações da criança com colegas e com outros adultos significativos em sua vida. Esse
capítulo visa rever teoricamente as dificuldades encontradas pelas crianças deficientes visuais no
aprendizado de diversos comportamentos socialmente relevantes para ele, o papel de educador que
pais devem ter no desenvolvimento de seu filho e quais os encaminhamentos que os centros de
pesquisas devem dar as suas produções no sentido de atender, preventivamente, essa população.
DEFICIÊNCIA VISUAL E SUAS IMPLICAÇÕES PARA O APRENDIZADO DE
HABILIDADES SOCIAIS NA INFÂNCIA
A deficiência visual, como uma das categorias tradicionais atendidas e estudadas pela Educação
Especial, é o objeto desse estudo e a preocupação básica surgiu dos dados coletados durante o
desenvolvimento de um projeto de extensão junto a essa população. Os conhecimentos e os
resultados obtidos naqueles atendimentos sugeriram a importância de se planejar e aperfeiçoar
programas que ensinem habilidades sociais educativas à pais e professores de crianças deficientes
visuais, com o objetivo de aprimorar, preventivamente, recursos destas e assim, prover subsídios à
sua inserção escolar e social.
As implicações da falta de visão não ocorrem apenas nas relações interpessoais e habilidades
sociais. Ocorrem também na inserção cultural do indivíduo e na sua assimilação das regras e normas
do ambiente social. Em quase todo processo educativo, os olhos são requisitados, pois são eles os
órgãos sensórios mais autorizados para a imitação que é, segundo Oliveira (1998), um recurso
básico para o aprendizado em geral. Além disso, a visão é um elemento integrador da captação de
informações e do reconhecimento do meio físico e social onde o indivíduo se encontra (OLIVEIRA,
1998; FONSECA, 1998).
Caballo (1993) considera que quase todas as interações dos seres humanos dependem da
reciprocidade do olhar e Del Prette e Del Prette (1999) afirmam que o olhar permite a comunicação
(não-verbal) das disposições e sentimentos de um indivíduo. Além disso, estes autores também
afirmam que em uma interação, o olhar pode expressar aproximação ou afastamento do outro,
punição, cumplicidade, intimidade, indiferença, amizade, admiração, desprezo, entre vários
objetivos. Assim, como elemento não-verbal nas relações interpessoais, o olhar tem uma
importância fundamental na avaliação de habilidades sociais.
As interações entre crianças são oportunidades preciosas para elas aprenderem comportamentos
que são de extrema importância no desenvolvimento social e sua aceitação pelo outro. Durante
essas trocas, as crianças aprendem como entrar em grupos de brincadeira, participar de conversas
com os colegas, estabelecer amizades e resolver conflitos. Crianças deficientes visuais precisam
desenvolver os mesmos tipos de habilidades sociais que seus pares videntes e, quando em grupo,
aquelas que não conseguem se comportar de acordo com as demandas são freqüentemente
ignoradas ou rejeitadas, o que pode ocasionar interações menos proveitosas e mais desadaptadas
posteriormente.
As crianças deficientes visuais podem apresentar desvantagens na aquisição destes e de outros
comportamentos sociais, já que a visão tem um papel muito importante no aprendizado e no
refinamento de habilidades necessárias ao relacionamento social e à aceitação dos colegas. Muitas
vezes elas acabam falhando na tentativa de emitir comportamentos sociais pertinentes e vivenciam
situações de rejeição quando interagem com outras crianças em situações convencionais, como em
sala de aula e pátio da escola ou em eventos sociais (WARREN, 1994; KEKELIS, 1997).
HABILIDADES SOCIAIS E INCLUSÃO ESCOLAR DE CRIANÇAS DEFICIENTES
VISUAIS.
O início da vida escolar é um momento enriquecedor para o desenvolvimento de qualquer criança,
mas pode ser crítico como entendem Del Prette e Del Prette (2001), pois a criança começa a ser
testada quanto ao repertório social aprendido no contexto familiar, além de ter de aprender novas
habilidades para atuar de forma mais autônoma na nova situação. A inclusão de crianças com
necessidades educacionais especiais no ensino regular é enriquecedora para ela e o sucesso deve
ser mensurado pela competência acadêmica e também de acordo com o critério social. Marturano e
Loureiro (2003) consideram que o desempenho escolar é um indicador não apenas do rendimento
acadêmico, mas também do desenvolvimento da criança e dos comportamentos de interação com o
meio, o que lhe possibilita lidar com os eventos da vida. Kekelis (1997) também considera que,
somente quando crianças deficientes tiverem a oportunidade de aprender comportamentos sociais
apropriados para desenvolver relações sociais adequadas com pares videntes, é que se poderá
dizer que a proposta de inclusão total será verdadeiramente efetiva.
Para muitas crianças com deficiência (visual, auditiva, física e mental, entre outras), o ingresso no
ensino regular, baseado na proposta da Educação Inclusiva, acarreta isolamento social; não só a
escola, mas também a família ainda carecem de habilidades apropriadas para educar, tanto a criança
como seus colegas, para a aceitação das suas possíveis limitações motoras, cognitivas, sensoriais e
sociais, o que freqüentemente resulta em experiências muito aversivas para todos.
Com relação ao desenvolvimento social de crianças, Elliott e Gresham (1991) consideram que
repertório social pobre interfere negativamente nas suas interações com outras crianças e adultos,
bem como no seu desempenho acadêmico, podendo acarretar problemas de comportamento em
outras fases da vida. Tais problemas, que podem interferir nas habilidades sociais ou competir com
elas, dificultando o seu aprendizado e o seu desempenho, são considerados externalizantes
(agressão, impulsividade, transgressão), quando expressados em relação a outras pessoas, ou
internalizantes (ansiedade, depressão, isolamento social), quando se expressam,
predominantemente, em relação ao próprio indivíduo (ELLIOTT; GRESHAM, 1991; HINSHAW,
1992; DEL PRETTE; DEL PRETTE,1999; 2005).
O aprendizado e refinamento de habilidades sociais, bem como a capacidade de discriminar as
demandas para manifestá-las, ocorrem ao longo de todo o e desenvolvimento do ser humano e deve
iniciar cedo, na infância. Del Prette e Del Prette (2001) defendem que esse aprendizado está
primeiramente sob a responsabilidade mais direta da família e depois de outros ambientes
responsáveis pelo desenvolvimento e educação da criança, como a pré-escola, a escola e as
agências de assistência e atendimento à criança.
O ingresso na escola tem se mostrado como um período crítico para pais e professores. Muitas
vezes, até essa fase, a criança parece não apresentar qualquer problema de comportamento, mas a
partir de então, queixas começam a surgir, quase sempre versando sobre dificuldades de interação
social e de desempenho acadêmico satisfatório da criança. Quando as crianças iniciam sua vida
escolar com déficits em competência social, há uma maior probabilidade de não adquirirem e/ou
não desempenharem apropriadamente habilidades sociais que são requeridas para esse contexto e,
assim, podem ter dificuldades de adaptação e de acompanhamento satisfatório das atividades
educacionais (GRESHAM, 1998).
A importância de focalizar a escola como um contexto crucial para o aprendizado e o desempenho
de habilidades sociais baseia-se na compreensão de que esta pode ser considerada como um
microcosmo da sociedade, isto é, um local onde crianças e adultos trabalham, brincam, comem e
vivem juntos várias horas por dia e vários dias da semana, permitindo que as crianças sejam
expostas não só a muitas interações, tanto com outras crianças como com adultos, mas também a
uma variedade de modelos e demandas para a aquisição de novas habilidades sociais. O sucesso ou
não da socialização, nesse contexto, parece depender de repertórios prévios que a criança tenha
aprendido na família e, portanto, a relação que existe entre dificuldades de adaptação social e de
desempenho acadêmico na escola pode ter sua origem na família (GRESHAM, 1995; DEL
PRETTE; DEL PRETTE; 1997, 2003; DEL PRETTE; DEL PRETTE; GARCIA; SILVA;
PUNTEL, 1998; MOLINA, 2003; MELO, 2004; VILLA, 2004).
No caso de crianças que ingressam no ensino regular e apresentam deficiência sensorial, física ou
mental, é comum atribuir-se, à deficiência e à escola, os problemas de comportamento que possam
ocorrer. Porém, é fato que muitos déficits apresentados por elas (assim como por crianças sem
deficiência), têm sua origem na dificuldade dos pais em reconhecer a sua responsabilidade de
ensinar e/ou criar contingências para que a criança aprenda comportamentos pró-sociais. Del Prette
e Del Prette (1998) consideram, relativamente às habilidades necessárias aos pais para
promoverem esse aprendizado, que as de resolução de problemas, empatia, autocontrole e
comportamentos pró-sociais são indispensáveis ao processo de inclusão de alunos com
necessidades educacionais especiais no ensino regular.
A IMPORTÂNCIA DE ENSINAR PAIS DE CRIANÇAS DEFICIENTES VISUAIS
A atuação da família é um dos aspectos mais importantes a ser considerado para qualquer criança,
principalmente por ser a sua primeira vivência socioafetiva, e nos caso das deficientes visuais, isto
influencia de maneira significativa o aprendizado de comportamentos sociais. Paschoal (1993)
considera que por ser a família, na maior parte dos casos, pertencente a um mundo objetivamente
visual, não sabe como lidar com a criança com essa deficiência. Diferentemente de pais de crianças
videntes, esses pais comportam-se de maneira mais diretiva e com maior controle e domínio sobre
as atividades de seus filhos. Essa maneira de agir, pode afetar a responsividade e o aprendizado de
interações mais ativas da criança, bem como expressões adequadas de afeto (BEHL; AKERS;
BOYCE; TAYLOR, 1996; BUHROW; HARTSHORNE; BRADLEY-JOHNSON, 1998).
Quando não têm conhecimento dos princípios de aprendizagem subjacentes às suas práticas
educativas, nem habilidades que lhes possibilitem atuar efetivamente na educação de seus filhos, os
pais reproduzem modelos ou comportamentos baseados em suas histórias de vida que, se forem
inadequados, podem ter efeitos deletérios sobre o aprendizado de comportamentos socialmente
habilidosos do filho. No caso de crianças deficientes visuais, o efeito pode representar atrasos no
desenvolvimento global, que as impede de integrar-se plenamente na sociedade,
As pesquisas realizadas fora do Brasil, enfocando o desenvolvimento social de crianças deficientes
visuais, têm destacado a relevância da intervenção centrada na família. Porém, percebe-se que elas
têm atendido mais a topografia do comportamento dos pais como um recurso para o aprendizado
dos filhos do que o ensino de habilidades sociais aos pais que os capacite a criarem novas
contingências no cotidiano da família para que novos comportamentos do filho possam ocorrer.
Considerando as circunstâncias do cotidiano familiar e as interações entre pais e filhos, é possível
que pais socialmente mais habilidosos tenham mais competência para sua tarefa de educador,
transformando ações cotidianas em verdadeira educação dos filhos e não somente em controle
eficaz de comportamentos desadaptados. Del Prette e Del Prette (2001) denominaram esse
conjunto de ações de habilidades sociais educativas que, conceitualmente, “são aquelas
intencionalmente voltadas para a promoção do desenvolvimento e da aprendizagem do outro, em
situação formal ou informal de ensino (p. 95)”. Essas habilidades devem estar presentes nas
interações entre o educador (pais, professor e outros agentes sociais) e o educando (filho ou aluno)
e conferem, em relação a quaisquer comportamentos a ser modelado, melhores resultados
educativos, tanto no planejamento como na condução das ações adotadas.
Alguns recursos pessoais de educadores (sejam eles professores ou pais) remetem a um conjunto
elaborado e diversificado de comportamentos socialmente habilidosos visando favorecer a
educação e o desenvolvimento socioemocional. Conforme Del Prette e Del Prette (2001), tais
recursos incluem, por exemplo: criatividade para diversificar as possibilidades de interações
educativas; capacidade de observação, análise e discriminação dos desempenhos da criança e dos
progressos obtidos; habilidade de incentivar a criança a se empenhar na solução de seus problemas
cotidianos; apresentação de novos desafios à criança; flexibilidade para recuar ou admitir falha e, se
necessário, mudar para melhor atender às necessidades da criança.
Embora o aprendizado de habilidades sociais esteja implícito nos programas para pais e nos
programas de atendimento aos deficientes visuais descritos na literatura, a produção científica
nacional apresenta poucos estudos com esse objetivo. Essa proposta deve ser privilegiada em
pesquisas sobre habilidades sociais e habilidades sociais educativas no Brasil, visando um tipo de
atendimento a crianças deficientes visuais que também priorize a competência social. Nesse sentido
também, o atendimento a crianças com deficiência visual precisa, na atualidade, produzir
conhecimento que norteie clínicos, educadores e cuidadores em geral, assim como a família, a
detalhar e estruturar programas que cubram amplamente todas as redes de apoio e atenção maior a
essa população.
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