http://www.psiquiatriainfantil.com.br/congressos/uel2007/158.htm


Londrina, 29 a 31 de outubro de 2007 – ISBN 978-85-99643-11-2

ANÁLISE DO PERIÓDICO EXCEPTIONAL CHILDREN
Aline Maira da Silva (UFSCar)
Rôsangela Martins de Araújo (UFSCar)


RESUMO

O periódico científico constitui-se como um dos principais meios para divulgação do conhecimento produzido com a realização de pesquisas. Considerando a importância de analisar esse veículo de comunicação assim como examinar como a área de Educação Especial está sendo abordada em trabalhos científicos, o objetivo do trabalho foi levantar informações sobre os artigos publicados no periódico Exceptional Children. Para tanto, foi realizada pesquisa bibliográfica utilizando como corpus da pesquisa os volumes do periódico Exceptional Children publicados entre os anos de 2002 e 2007. Ao todo foram analisados 137 artigos de 21 números da revista, em relação aos seguintes aspectos: título; autor; instituição de origem do autor; temas; tipo de artigo; tipo de instrumento utilizado; participantes; necessidades educacionais especiais abordadas. Os resultados indicaram que, entre os artigos analisados, a maior parte é do tipo relato de pesquisa, sendo que os instrumentos mais utilizados foram entrevista e questionário. Os temas mais freqüentemente citados foram mainstreming (educação do deficiente) e criança excepcional/educação. Quanto às instituições, os artigos se originaram de 133 instituições, sendo comum a participação de mais de uma instituição em um mesmo trabalho. A maioria delas foram universidades públicas ou particulares. Em relação aos autores, 348 publicaram seus trabalhos no periódico em questão, sendo que 95% deles foram desenvolvidos por mais de um pesquisador. Os indivíduos que participaram mais freqüentemente dos trabalhos foram crianças, jovens e professores e as necessidades educacionais especiais mais abordadas foram dificuldade de aprendizagem e distúrbios emocionais e de comportamento.

INTRODUÇÃO
O periódico científico foi criado em 1965 e tem como objetivo principal divulgar o conhecimento originado das atividades de pesquisa (MIRANDA e PEREIRA, 1996).
Alguns trabalhos estão sendo realizados com o objetivo de analisar periódicos científicos. Yamamoto et al (2002), realizaram avaliação de 51 periódicos brasileiros da área de Psicologia, publicados nos anos de 1999 e 2000. Os objetivos foram: qualificar os periódicos brasileiros da área; criar mecanismos para garantir a manutenção dos periódicos melhor avaliados; estabelecer parâmetros para incrementar a qualidade dos periódicos da área de Psicologia. Para atingir os objetivos propostos, foi realizada análise dos artigos por meio de uma ficha de avaliação que contemplou cinco itens: normalização, publicação, circulação, autoria e conteúdo e gestão editorial. Foi indicado como principal resultado a melhora na classificação das revistas brasileiras da área de Psicologia, no que diz respeito aos aspectos analisados.
Periódicos da área de Educação Especial foram avaliados por Hayashi et al (2006) com o objetivo de identificar aspectos formais que deveriam ser aperfeiçoados assim como os aspectos que já são adequados às exigências formais das publicações científicas. Dessa forma, utilizando como critérios a normalização, as instruções aos autores e a avaliação dos artigos, foram analisados os seguintes periódicos: Benjamin Constant, Revista Brasileira de Educação Especial, Revista Educação Especial e Espaço. Embora tenha sido constatado que as quatro revistas apresentam adequação em relação a muitas das exigências formais das publicações científicas, foram identificados aspectos que precisam ser melhorados.
Considerando a importância de realizar análises dos periódicos científicos existentes e, principalmente, estudar como a Educação Especial está sendo abordada em um dos periódicos mais importantes da área, o objetivo do trabalho é levantar informações sobre os artigos publicados no periódico Exceptional Children com base na análise dos volumes publicados entre os anos de 2002 e 2007.

MÉTODO
Foi realizada pesquisa bibliográfica utilizando como corpus da pesquisa os volumes do periódico Exceptional Children publicados entre os anos de 2002 e 2007. Ao todo foram analisados 137 artigos de 21 números da revista.
Segundo Marconi e Lakatos (2007), a pesquisa bibliográfica contempla toda bibliografia já tornada pública em relação a um determinado tema. Esse tipo de pesquisa não visa à repetição do que já foi escrito sobre assuntos específicos, mas sim permite que o tema seja examinado sob novo enfoque ou abordagem.
Para realizar a análise, primeiramente foi realizado levantamento dos artigos junto ao Portal de Periódicos Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), por meio da internet. A seguir, foi realizada leitura dos resumos de todos os artigos e da sessão método, quando necessário.
Por meio da leitura foram identificados dados referentes aos seguintes aspectos: título do artigo; autor; instituição de origem do autor; temas dos artigos (subjects); tipo de artigo; tipo de instrumento utilizado; participantes; necessidades educacionais especiais abordadas. Os dados obtidos foram organizados em uma tabela do programa aplicativo EXCEL® a partir da qual foram realizadas as análises apresentadas a seguir.

RESULTADOS e DISCUSSÃO
Serão apresentados os resultados e as discussões referentes a cada uma das categorias de análise.
Tipo de artigo
Gráfico 1: tipos de artigos
De acordo com o Gráfico 1, entre os 137 artigos analisados na revista Exceptional Children houve predomínio de artigos do tipo relato de pesquisa (75% dos artigos). Também foram encontrados artigos do tipo revisão de literatura (18%), meta análise (4%), notas técnicas (2%) e teórico conceitual (1%).
O predomínio do tipo relato de pesquisa indica que há maior preocupação e interesse, entre os autores que publicaram seus trabalhos na revista, em realizar estudos empíricos na área de Educação Especial. Dessa forma, é possível concluir que tais autores estejam focalizando sua atenção em como ocorre o processo de educação da pessoa com necessidades educacionais especiais.
Instituições de origem dos autores
Durante o período analisado, observou-se que os artigos se originaram de 133 instituições, sendo comum a participação de mais de uma instituição em um mesmo trabalho. A maioria delas (89 instituições) foram universidades públicas ou particulares. As 44 instituições restantes foram constituídas por escolas, colégios, cooperativas, associações e institutos de educação estatais ou federais, mas, no entanto muitas delas ainda vinculadas direta ou indiretamente às grandes universidades.
Percebe-se uma representatividade de instituições de todas as regiões do país, salientando a participação de universidades reconhecidas mundialmente no campo da pesquisa, como no caso da Vanderbilt University que juntamente com o Peabody College contribuíram com 21 artigos (15,3%). Outras também se destacaram como a University of Oregon com 12 artigos (8,7%), University of Kansas com dez artigos (7,3%), University of North Carolina at Chapel Hill com nove artigos (6,5%), University of Washington e University of Illinois ambas com seis artigos (4,3% cada uma), além de várias outras com uma representatividade menor, mas não menos importante.
Apesar de o EC ser um periódico reconhecido mundialmente, ainda parece ser um periódico eminentemente nacional, sendo observadas apenas oito instituições internacionais (6%), que foram responsáveis por nove artigos (6,5%) publicados nos últimos cinco anos.
Autores
No intervalo entre 2002 e 2007, 348 autores publicaram seus trabalhos no EC. Acompanhando uma tendência mundial das comunidades científicas, 130 trabalhos (95%) foram desenvolvidos por mais de um pesquisador. Apenas sete artigos (5%) apresentaram apenas um autor, sendo dois trabalhos de revisão de literatura e três relatos de pesquisa.
Percebe-se a existência de grupos de pesquisadores publicando sobre um determinado tema, mas estes grupos não são constantes, havendo bastante diversidade entre os grupos de pesquisadores.
Foi levantado que 15 autores publicaram entre três e sete artigos nos cinco anos analisados, e 35 autores publicaram dois artigos neste mesmo período. O restante dos 298 autores (85,6%) contribuiu com um artigo. Deve-se ressaltar que esta questão do número de artigos publicados por cada autor não apresenta qualquer relação com a qualidade ou capacitação dos pesquisadores. Estes números podem ser muito variáveis em relação à característica do periódico, a linha de pesquisa do autor e até mesmo a instituição a qual pertence. Portanto não foi analisada aqui a produção geral de cada autor e sim a produção publicada pelo EC nos últimos cinco anos.
Entre os autores que mais publicaram podemos ressaltar os pesquisadores da Vanderbilt University, Douglas Fucks (sete artigos), Lynn Fucks (seis artigos) e Donald L. Conptos (três artigos) com estudos sobre dificuldades de aprendizagem, suas abordagens e monitoramento, e Joseph H. Wehly (três artigos) abordando desordens comportamentais e habilidades sociais.
Da University of Oregon tiveram destaque Gerald Tindal e Paul Yovanoff (quatro artigos) com pesquisas sobre testes matemáticos, escalas e avaliações, e Russel Garsten publicando sobre dificuldades de aprendizagem e metodologia na área de educação especial.
Diane Browder (quatro artigos) e David Test (três artigos) ambos da University of North Carolina publicaram trabalhos sobre o IEP (Programa Educacional Individualizado), auto-determinação e auto-advocacia. Cristine Mason (quatro artigos), uma consultora do Cessi (Inc.) e James E. Martin (quatro artigos) da University of Oklahoma também publicaram vários trabalhos a respeito dos resultados e avaliações do IEP.
Ann Turnbull, da University of Kansas, se destacou com seus trabalhos sobre família e estudos comportamentais e J. Ron Nelson, da University of Nebrasca, com artigos a respeito de problemas comportamentais, desenvolvimento acadêmico e habilidades sociais.
Temas
Os temas mais freqüentemente mencionados pelos artigos foram os temas mainstreaming (educação do deficiente), que recebeu um total de 18 citações, e criança excepcional/educação, com 13 citações. A alta freqüência desses dois temas demonstrou que a revista prioriza estudos que abordam a questão da deficiência sob um enfoque educacional. Tal fato também pode ser observado, de maneira geral, em relação aos demais temas citados nos artigos, já que a maior parte refere-se à educação da pessoa com deficiência.
Os temas pesquisa de meta análise e educação especial/pesquisa foram citados nove vezes cada um. Por sua vez, os temas autonomia (psicologia) e programas de teste/escolas e classes especiais apresentaram oito citações cada um. Um total de sete artigos citou o tema distúrbio emocional/educação. Receberam seis citações cada um os seguintes temas: classificação/alunos/escolas e classes especiais; programas educacionais individualizados; pais de deficientes; desempenho dos alunos/escolas e classes especiais. Os temas matemática/testes e escalas, educação especial/administração, professores e alunos/escolas e classes especiais foram citados, individualmente, cinco vezes. Finalmente, os seguintes temas apresentaram um total de quatro citações cada um: atitudes/professores; pesquisa educacional/metodologia; dificuldade de aprendizagem/educação; dificuldade de aprendizagem/identificação.
É importante discutir que o termo indicado com maior freqüência (mainstreaming) está estreitamente relacionado ao processo de inclusão escolar, o que indica que muitos estudos publicados na revista, no período analisado, referem-se direta ou indiretamente a esse processo. No entanto, a constante freqüência de temas relacionados com escolas e classes especiais, indica que os editores da revista e também os autores que nela publicam consideram importante realizar estudos sobre os serviços especiais oferecidos às pessoas com deficiência.
Além disso, por meio da análise dos temas indicados pelos artigos, é possível perceber que a deficiência é considerada de maneira ampla e não relacionada apenas com prejuízos físicos e/ou intelectuais. Assim, observa-se que foram publicados artigos sobre imigrantes que não dominam a língua do país no qual residem, jovens com comportamento delinqüente e negros, por exemplo.
Tipos de instrumentos de pesquisa
Os instrumentos de pesquisa utilizados pelos pesquisadores nos artigos publicados neste periódico nos últimos cinco anos foram (Gráfico 2): entrevistas, questionários, testes, escalas e avaliações. Os dados aqui não foram apresentados de forma percentual, pois foi comum a utilização de dois ou mais instrumentos em uma mesma pesquisa e 15 artigos não disponibilizaram estes dados, o que dificultou uma análise mais direta dos dados. Seriam necessários estudos mais específicos nesta questão, como por exemplo, relações entre os tipos de instrumentos e o tipo de pesquisa e número de participantes, para possibilitar resultados estatisticamente confiáveis.
No entanto, percebe-se que os instrumentos apresentados são realmente os mais adequados e comumente utilizados em pesquisas na área de educação especial. Entrevistas (29), questionários (27) e testes (22) foram os mais utilizados seguidos de escalas (10) e avaliações (nove).
Nas pesquisas envolvendo grandes amostras, foi comum o contato entre autores e participantes por meio do correio ou via e-mail, caso contrário, muitos trabalhos se tornariam exaustivos ou até impossibilitados de serem realizados.
Gráfico 2: tipos de instrumentos utilizados
Participantes
Os dados sobre os indivíduos que participaram dos estudos foram levantados em 103 estudos (75%) dos artigos analisados, já que os mesmos são do tipo relato de pesquisa. A categoria participantes não se aplica aos demais estudos que são do tipo revisão de literatura, meta-análise, notas técnicas e teórico conceitual. Em vinte estudos, participaram mais de um dos grupos indicados no Gráfico 3, por exemplo, criança e jovem; criança, jovem e professor; família, professor e diretor.
Como pode ser observado no Gráfico 3, os indivíduos que participaram com mais freqüência dos estudos analisados foram crianças (32 artigos), jovens (28 artigos) e professores (23 artigos). Familiares e alunos participaram, respectivamente, de 12 e oito estudos. Por sua vez, tanto diretores como a escola como um todo, participaram de seis estudos. Finalmente, funcionários da escola, para-profissionais e adultos foram os indivíduos com menos freqüência de participação, sendo que, cada um participou de apenas um estudo.
A alta freqüência de participação de crianças, jovens e professores é um resultado positivo, já que esses indivíduos estão diretamente relacionados com a questão da educação da pessoa com necessidades educacionais especiais. No entanto, o fato de familiares não terem participado também com alta freqüência dos estudos, pode indicar que os mesmos ainda não estão sendo considerados elementos fundamentais na educação dessa população.
Além disso, o papel da escola parece ainda estar concentrado na figura do professor, já que foi observada baixa freqüência de participação de diretores, da escola como um todo, de para-profissionais e funcionários da escola.
Gráfico 3: participantes dos artigos analisados
Número de participantes
Entre os 137 artigos analisados conseguiu-se obter informações a respeito do número de participantes em 100 deles (73%). Em 29 trabalhos esta questão não se aplicou por se tratar de artigos de revisão ou conceituais, sendo que em apenas oito artigos (5,8%) não foi possível obter claramente este dado. O EC é um periódico bastante exigente nas suas normas de avaliação de um artigo, e a falha na caracterização da amostra se torna evidente em se tratando de relatos de pesquisa, levando a questionar se estes dados não estariam implícitos ao se referirem a um determinado grupo, instituição ou escola, talvez de domínio da população de leitores daquele país.
O EC não publica relatos de casos ou de experiência pessoal, fato que justifica a ausência de artigos com amostra única. Foi levantado que entre os 100 artigos, 19% tinham amostras menores ou iguais a 10, 39% com amostras entre 10 e 100 e 42 % com mais de 100 participantes. Estes dados demonstram claramente a tendência da revista na publicação de artigos quantitativos e com grandes amostras.
Dois artigos em especial chamam a atenção, um com 64.000 e o outro com 217.519 participantes. O primeiro se tratou de uma pesquisa em várias escolas urbanas e rurais envolvendo crianças e adultos jovens, com e sem dificuldades na aprendizagem da língua inglesa. O outro foi um estudo envolvendo vários estados americanos onde foi aplicado um determinado teste para avaliação de indivíduos com vários graus de deficiência ou dificuldades de aprendizagem.
O restante dos trabalhos, principalmente aqueles com amostras superiores a 100, se tratavam de pesquisas a respeito do IEP ou outros projetos governamentais envolvendo vários estados, aplicação ou avaliação de testes em larga escala, resultados de estudos de metanálise ou multicêntricos.
Necessidades especiais abordadas
Gráfico 4: necessidades educacionais especiais abordadas pelos artigos analisados
As necessidades especiais abordadas com maior freqüência, de acordo com o Gráfico 4, foram as dificuldades de aprendizagem (abordadas em 22 artigos) e os distúrbios emocionais e de comportamento (abordados em 14 artigos). A deficiência de uma maneira geral também foi abordada com alta freqüência, ou seja, em 11 dos estudos analisados. A deficiência intelectual foi abordada em sete artigos da mesma maneira que a categoria outras. A categoria denominada outras, é constituída por necessidades educacionais especiais que foram abordadas em apenas um estudo (atraso no desenvolvimento, deficiência auditiva, deficiência visual, Síndrome de Asperger, Síndrome de William, Síndrome de Rett e dislexia). Cinco artigos abordaram as desordens na fala e as necessidades educacionais especiais abordadas com menor frequencia (dois estudo cada uma) foram: deficiência física, déficit de atenção/hiperatividade e autismo.
A alta freqüência de estudos sobre dificuldades de aprendizagem e distúrbios emocionais e de comportamento refletem o grande interesse demonstrado atualmente pelos pesquisadores da área de Educação Especial sobre essas necessidades educacionais especiais. Tal interesse é provavelmente motivado pelo fato de distúrbios emocionais e de comportamento e dificuldades de aprendizagem terem sido recentemente identificados, sendo que há demanda para estudos cientificos sobre o tema para aumentar a elucidação acerca de tais necessidades especiais.
No entanto, é preocupante a baixa freqüência com que os estudos abordaram as demais necessidades educacionais especiais já que investigações científicas sobre cada uma dessas necessidades especiais colaboram para o desenvolvimento de novas práticas educativas voltadas para essa população.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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