http://www.psiquiatriainfantil.com.br/congressos/uel2007/211.htm | 
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Londrina, 29 a 31 de outubro de 2007 – ISBN 978-85-99643-11-2
 
PRÁTICAS DE LEITURA POR MEIO DE LIVROS DE HISTÓRIAS INFANTIS: UMA 
PROPOSTA DE ENSINO COLABORATIVO
Andréa Carla Machado 
Mestranda em Educação Especial - bolsista CNPq 
Universidade Federal de São Carlos – UFSCAR 
Profa. Dra. Maria Amelia Almeida
Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Educação Especial - Universidade Federal de 
São Carlos – UFSCAR 
RESUMO
 De acordo com a literatura crianças, com ou sem necessidades educacionais especiais, que são 
expostas a situações envolvendo atividades práticas e sociais de leitura, têm menos chances de 
apresentar fracasso nesta aprendizagem. Sob essa perspectiva, há a necessidade de desenvolver 
práticas no contexto da sala de aula que garantam a participação efetiva de todos os alunos. Dessa 
forma, pautando-se nos pressupostos do Ensino colaborativo que é um serviço educacional 
especial, onde dois professores, um educador regular, e um educador especial dividem as 
responsabilidades por planejar, distribuir e avaliar instruções para grupos de estudantes com ou não 
necessidades especiais, este trabalho teve como objetivo promover desenvolvimento da leitura de 
alunos de uma sala regular inclusiva, onde todos foram submetidos à prática de leitura com livros de 
histórias infantis aplicada pela própria professora. Participaram do estudo 22 alunos da 3ª série do 
Ensino regular, dos quais um deles apresentava necessidades educacionais especiais. O estudo foi 
desenvolvido numa escola da rede municipal de uma cidade de pequeno porte situada no interior do 
Estado de São Paulo. De cunho qualitativo e por meio da abordagem descritiva observacional, os 
resultados obtidos neste estudo foram coletados pelos instrumentos: diário de campo construído 
pela pesquisadora para o registro de suas observações perante o processo colaborativo e a prática 
da docente e os diários reflexivos da professora confeccionados durante o processo do trabalho 
colaborativo. Os dados mostraram que interação das crianças com os livros de histórias infantis, 
favoreceu o resgate do prazer e da autoconfiança na leitura, bem como incentivou todos os alunos 
para a escrita. Durante a coleta de dados feita em 18 sessões, chamadas de roda da leitura, a 
professora valorizou os conhecimentos prévios sobre cada assunto contido nas histórias. As 
reflexões realizadas no trabalho colaborativo contribuíram muito para firmar o sucesso dos alunos 
diante das leituras e das propostas de escrita. Concluiu-se que a criança em intenso contato com 
livros, vivenciando maneiras de praticar os conhecimentos e habilidades de leitura já adquiridas e de 
desenvolver novos, mostrou-se eficiente para garantir avanços substanciais na competência para ler 
e escrever. 
Introdução 
Ensinar constitui a atividade principal na profissão do docente e por isso deve ser compreendida 
como uma ‘arte’ que envolve aprendizagem contínua e envolvimento pessoal no processo de 
construção permanente de novos conhecimentos e experiências educacionais, as quais preparam o 
docente para resolver novas situações ou problemas emergentes no dia a dia da escola e da sala de 
aula. Segundo o Ministério da Educação (BRASIL, 2006) as reformas educacionais e a resposta à 
diversidade das necessidades educacionais dos alunos e alunas exigem novas aptidões em termos de 
formação docente. 
Sob essa perspectiva, com o advento da filosofia de inclusão escolar intensificou-se a argumentação 
de que todos os estudantes devem ser escolarizados numa mesma sala de aula. Entretanto, essa 
prática implica em desafios consideráveis para o professor de classe comum. Dessa forma, cada vez 
mais se tem trabalhado o princípio de que os professores não devem trabalhar sozinhos, mas em 
equipes que apresentem propostas, cujas funções tenham objetivos mútuos para melhorarem a 
escolarização de todos os alunos.
Assim, Mendes (2006) enfoca que o poder das equipes colaborativas encontra-se na sua 
capacidade para fundir habilidades únicas de educadores, para promover sentimentos de 
interdependência positiva, desenvolver habilidades criativas sobre resolução de problemas, 
promover apoio mútuo e compartilhar responsabilidades.
Um dos modelos de trabalho colaborativo que vem sendo investigado tem sido a colaboração entre 
o professor da educação regular e o do ensino especial (Mendes, 2006). O Ensino colaborativo1 
proposto por Cook e Friend (1995) considera importante a atuação de dois ou mais profissionais 
dando instruções em um mesmo espaço físico. 
Já Argueles, Hughes e Schumm (2000) salientam que professores de educação especial e regular 
devem se responsabilizar pelo planejamento e avaliação do ensino para um grupo com ou sem 
necessidades educacionais especiais. Nessa classe, os dois professores trabalham juntos e 
desenvolvem um currículo diferenciado visando à melhora do ambiente de aprendizagem.
De modo geral o objetivo do ensino colaborativo é o de criar opções para aprender e prover apoio 
a todos os estudantes na sala de aula de ensino regular, combinado as habilidades do professor 
comum e do professor especialista (GATELY; GATELY, 2001).
Portanto, pesquisas realizadas no Brasil e, principalmente, e outros países, sugerem que o trabalho 
colaborativo entre professores traz inúmeras vantagens para as escolas, para os professores e para 
os alunos. As escolas tornam-se inclusivas, os professores aprendem a refletir sobre as suas 
práticas, aprendem novas formas de enfrentar as dificuldades e tornam-se mais auto-confiantes. Por 
outro lado, os alunos permanecem mais tempo nas escolas e tornam-se mais motivados para o 
estudo.
Autores como Fullan e Hargreaves (2000) sugerem que o ensino colaborativo está relacionado com 
a maneira de tratar novas idéias, de implementar mudanças, com os sentimentos de integração, de 
solidariedade e posturas de auto-avaliação, autocrítica e de competências reflexivas coletivas. 
Pesquisadores como Dickel (et al, 2002) apresentam evidências de que esse tipo de ensino 
(colaborativo) traz uma série de benefícios para as escolas em que se efetiva: o papel de recuperar 
nos professores as suas capacidades de produzir conhecimentos sobre seu trabalho, promovendo 
aperfeiçoamento contínuo e aprendizagem.  
Considerando que a escola integra o conjunto das instituições sociais onde são difundidas as redes 
de significação, onde tem a leitura por objeto e por projeto e, ainda que seu papel é oferecer os 
mecanismos de acesso ao mundo da escrita e aos registros da cultura letrada, esse trabalho tem 
como objetivo promover práticas de leituras, por meio de livros de histórias infantis, implementadas 
no cotidiano da sala de aula tomando como referência o ensino colaborativo. 
1 Co-teaching – termo utilizado na Língua Inglesa.
Partindo do pressuposto de que a leitura se constitui como uma prática social e complexa, e 
ratificando a importância do professor no processo de construção das significações atribuídas à 
leitura no universo escolar, o presente trabalho focalizou a leitura como processo de socialização. O 
motivo de considerar o processo de socialização com a leitura está baseado na concepção de 
homem com construtor de significados e de sociedade entendida como construção histórico-social.
Método
Primeiramente, procurou-se incentivar os profissionais envolvidos – professor do ensino regular e 
educação especial - a partilharem seus pontos de vista, seus valores e perspectivas, a fim de 
engendrarem a construção de uma prática pedagógica que considere e trabalhe a partir da 
diversidade de seus alunos. O processo de observação teve como premissa a colaboração-intervenção.
Local: O campo de observação configurou-se numa sala de aula da 3ª série do Ensino Fundamental 
de uma escola da rede de Ensino de um município de pequeno porte do interior paulista, tendo 
como sujeitos, seus alunos e participação colaborativa da professora. 
Participantes: A aluna, participante alvo deste estudo, com necessidades educacionais especiais 
tendo como diagnóstico hemiparesia, sua professora com quinze anos de magistério, bem como os 
vinte e um alunos da classe sem necessidades especiais.
Procedimentos de coleta de dados: Foi utilizada a metodologia qualitativa com abordagem 
observacional descritiva. Os dados da presente pesquisa foram coletados por meio do instrumento: 
diário de campo produzido pela pesquisadora, sendo nele registradas observações sistemáticas da 
prática docente e da prática de leitura em questão construída de forma colaborativa pelas - 
professora e pesquisadora - e os diários reflexivos da professora, o qual refere que a escrita e a 
leitura individual ou coletiva do diário é uma atividade de auto-conhecimento e de construção da 
autonomia. O diário do professor é tido como instrumento para detectar problemas e explicitar 
concepções. O delineamento envolveu uma etapa preliminar para a condução dos procedimentos 
éticos. 
Procedimento de análise dados: o diário de campo teve como finalidade registrar por meio da 
escrita as atitudes, angústia, dúvidas e dificuldades da pesquisadora na construção, em parceria com 
a professora, do processo formativo e particularmente do processo interativo (prática da leitura). 
Registram-se neste diário as impressões da pesquisadora sobre o modelo colaborativo e o papel de 
colaboração e parceria com a professora, bem como os limites e possibilidades de sua ação 
mediadora no processo de aprendizagem de todos os alunos da classe. No diário reflexivo da 
professora foram descritos cronologicamente, a trajetória das aulas envolvendo a prática escolhida, 
nele também a professora apresentou uma interpretação pessoal do elemento trabalhado na 
pesquisa. Ou seja, enriqueceu a descrição com comentários que expressavam sua maneira de 
compreender o elemento em questão, a prática de leitura. Cumpre ressaltar que, neste trabalho o 
diário de campo e os diários reflexivos foram satisfatoriamente suficientes para a coleta dos dados.
Procedimentos de Intervenção: a pesquisa constituiu-se em duas etapas previamente elaboradas. 
Na primeira a pesquisadora entrou em contato com a professora explicitando o teor da proposta do 
trabalho, o qual foi aceito sem obstáculos e com muito entusiasmo pela mesma. Também nesta 
etapa elaborou-se um roteiro para pontuar e auxiliar nas observações em sala, corroborando assim, 
para efetuação dos registros. Na segunda etapa iniciaram-se os encontros e o ensino colaborativo 
propriamente dito, onde o planejamento e orientações davam-se em forma de diálogos, pré-leituras 
seguidas de discussões sobre temas escolhidos. Para a efetuação deste os encontros davam-se 
extra aula. Também houve a presença da pesquisa na sala de aula duas vezes por semana. Esses 
horários mostraram-se essenciais para o estabelecimento do vínculo pesquisadora-classe e 
pesquisadora-aluna. A prática construída em questão foi realizada em dezoito aulas, as quais 
duravam em média uma hora e meia (sempre antes do intervalo). Os livros utilizados foram da 
coleção “Estrelinha” da autora Sônia Junqueira - editora Ática. Ressalta-se que a coleção é formada 
por uma série de dezoito livrinhos, os quais são divididos em três séries com níveis de dificuldades 
progressivas de texto e ortografia, e suas histórias são estruturadas com começo, meio e fim.
Salienta-se que a prática de leitura descrita neste texto como trabalho colaborativo, surgiu das 
reflexões, dos diálogos e do planejamento das professoras envolvidas. Essa ação mostrou o 
impacto positivo do ensino colaborativo quando trabalhado de forma efetiva e comprometido. 
Para fim de clarificar o entendimento da construção do trabalho colaborativo, a seguir será exposto 
de forma sucinta o procedimento adotado para o desenvolvimento da prática da leitura, chamada de 
“roda de leitura”. 
Inicialmente, a professora organizava a turma em uma roda e fazia a leitura em voz alta de diferentes 
tipos de textos (poemas, notícias, receitas, cartas) e por final, do livro. No momento diário de 
contato com materiais, a professora familiarizava os alunos com vários tipos de textos. O livro de 
história infantil, no entanto, tinha lugar de destaque na roda de leitura proposta. Dessa forma, ao 
propor a formação da roda, a professora sinalizava á turma que a atividade tinha uma dinâmica 
diferente, que pressupunha interação e diálogo. Antes de iniciar a leitura do livro a professora 
sempre mostrava a ilustração da capa e perguntava quem sabia dizer qual era a temática. Alguns se 
arriscavam baseados na ilustração. Depois que todos já sabiam o nome da obra, ela pedia que 
todos falassem de que imaginavam tratar o enredo. A professora enfatizava a entonação – 
principalmente na fala dos personagens – para criar dramaticidade e dar ritmo à leitura. A cada 
trecho importante, ela mostrava a ilustração da página para toda a roda, onde a trama ganhava 
comentários dos alunos. Mesmo quando havia palavras difíceis, a professora não simplificava, pois é 
dessa maneira que o vocabulário das crianças se amplia.
A atividade terminava com a abertura de espaço para que todos os alunos se manifestassem sobe o 
que tinha sido lido, como por exemplo, quais eram os trechos preferidos, que parte(s) cada um 
achou mais engraçada. Enfim, a professora fazia um levantamento de possíveis dúvidas sobre o 
texto e sugeria uma (re) apresentação de cada um para os colegas. Assim, apareciam diferentes 
impressões sobre a trama. 
Resultados 
No primeiro momento de interação entre pesquisadora e professora foi aportado o conhecimento 
científico acerca da leitura e suas práticas diferenciadas, buscando compreender o processo de sua 
aquisição, estudando e discutindo também as suas diferentes concepções e caracterizações. Isso 
deu margem para o desenvolvimento de possíveis estratégias práticas de intervenção com os alunos. 
As reflexões realizadas durante os planejamentos estavam sempre sustentadas na experiência da 
prática cotidiana e no referencial teórico. 
Então, em um segundo momento buscou-se aprofundar a análise do material estudado. Foi a partir 
dessa etapa que a professora mostrou-se completamente emergida na proposta de ensino. Ela 
destacou que durante o processo, a maior transformação em sua prática havia sido a construção do 
diário reflexivo, pois quando uma pessoa relata os fatos vividos por ela mesma, percebe-se que 
reconstrói a trajetória percorrida dando-lhe novos significados. Assim, a reflexão perante a própria 
prática provoca mudanças na forma como as pessoas compreendem a si mesmas e aos outros 
(ZABALZA, 2004). O estabelecimento de uma relação amigável também contribuiu para o 
processo colaborativo. 
O trabalho em colaboração proporcionou à professora um olhar mais crítico em relação a sua 
prática e possibilitou o aprofundamento sobre pesquisa. A prática da pesquisadora nesse processo 
se revelou, algumas vezes, difíceis, porém lhe permitiu olhar para a realidade profissional com maior 
segurança e autonomia. 
No entanto, o modelo colaborativo realizado neste trabalho não se trata apenas de um 
conhecimento implícito na atividade prática. Trata-se de um diálogo entre a prática vivida e as 
construções teóricas formuladas em parceria reflexiva por ambas - professora e pesquisadora.
A estratégia escolhida para a intervenção da professora – roda da leitura - ressaltou-se como 
positiva tanto para o aluno com necessidade especial, bem como para todos os demais, ou seja, 
toda a classe foi beneficiada. 
A partir das práticas de leitura pôde-se observar a satisfação dos alunos em construir narrativas, e 
em perceber suas reais capacidades, bem como a contribuição efetiva para socialização da idéias 
emergidas durante as leituras.  Esse processo (experiência) mostrou que com a motivação dos 
alunos e comprometimento da professora e da escola, muitos problemas podem ser amenizados, ou 
mesmo sanados.
Discussão
É amplamente sabido que a aprendizagem da leitura e da escrita são eventos importantes na vida de 
uma criança. Contudo, há dados negativos em relação ao seu desenvolvimento. Dados do 5º 
Indicador de analfabetismo funcional (Inaf), realizado pelo Instituto Paulo Monteiro em 2005, 
mostram que 74% dos brasileiros adultos não conseguem ler textos longos, relacionar informações e 
comparar diferentes materiais escritos. (BRASIL, 2007). Isso prova que a escola apenas perpetua a 
exclusão, pois não está utilizando práticas inclusivas e sociais. Atividades realizadas por meio da 
leitura tornam-se um rico meio de promover o aperfeiçoamento da mesma, bem como fortalecer a 
socialização, ainda mais se essas práticas forem construídas por meio de colaboração em professor 
e professor especialista. Essa afirmação corrobora com os achados da literatura como é o exemplo 
da pesquisa de Capellini (2004) na qual foi observado que todos os seis alunos beneficiados na 
atividades desenvolvidas durante o ensino colaborativo, tiveram evolução no desempenho tanto 
acadêmico como de socialização. No entanto, também é preciso ressaltar que nem todos os 
trabalhos envolvendo colaboração (modelo aqui já descrito) são passíveis de sucesso, muitos ainda 
encontram dificuldades, foi o caso encontrado no estudo de Zanata (2004), onde a intervenção 
esteve restrita ao planejamento. Essa dificuldade pode dar-se pelo fato de que o ensino colaborativo 
é um processo adaptativo e, portanto depende muito da relação entre os envolvidos, o que 
demanda verdadeiramente um relacionamento colaborativo (MENDES, 2006). 
Por outro lado, o ensino colaborativo, entre a professora da 3ª série e a pesquisadora, desenvolvido 
nesta pesquisa vem ao encontro dos elementos pontuados nos Indicadores de Qualidade na 
Educação proposto pelo Mistério da Educação (BRASIL, 2007) e nas pesquisas realizadas na área 
de Educação e Educação Especial.
Os resultados indicaram que a mediação exercida pelo pesquisador no processo colaborativo, 
principalmente na prática explicitada nesse texto, é fundamental para as transformações das práticas 
pedagógicas de professores. Nesse processo de colaboração e construção, o pesquisador criou 
novas condições para que o professor realizasse as suas atividades de forma mais segura. 
Diante disso, há a necessidade de produzir mais pesquisas sobre as possibilidades de colaboração 
entre educação regular e especial nas escolas, bem como trabalhar a importância da formação de 
professores para atuarem no ensino colaborativo.
Referências Bibliográficas 
ARGUELES, M. E.; HUGHES, M. T.; SCHUMM, J.S. Co-teaching: A different approach to 
inclusion. Principal, v.79, 2000. p. 48-51.  
BRASIL, Ministério da Educação. Secretaria Educação Especial SEESP. Educar na diversidade: 
material de formação docente. 3. ed. /edição do material Cynthia Duk: Brasília, DF, 2006.266 p. 
______________________________Indicadores da qualidade na educação/ Ação Educativa, 
Unicef, Pnud, INEP, Seb/MEC (coordenadores) – São Paulo: Ação Educativa, 2007, 3ª edição 
ampliada.
CAPELLINI, V. L. M. F. Possibilidades da colaboração entre professores do ensino comum e 
especial para o processo de inclusão escolar. 2004. Tese (Doutorado em Educação 
Especial)–Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2004.
COOK, L.; FRIEND, M. Co-teaching: Guidelines for creating effective practices. Focus on 
Exceptional Children, v. 28, n.3, p. 1-16. 1995.
DICKEL, A., COLUSSI, R., BRAGAGNOLO, A., ANDREOLLA, N. Em um processo de 
formação continuada, a possibilidade de articulação entre teoria e prática: reflexões sobre uma 
experiência compartilhada. Anais do IV Seminário de Pesquisa em Educação da Região Sul 
(ANPEd-Sul) – UFSC, UDESC, UNIVALI, FURB, Florianópolis, 2002.
GATELY,S.; GATELY, F. J. Jr. Understanding co-teaching components. Teaching Exceptional 
Children, v.33, n.4, p.40-47. 2001.  
FULLAN, Michael, HARGREAVES, Andy. A Escola como Organização Aprendente: 
buscando uma educação de qualidade. (2a ed.). Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.
JUNQUEIRA, S. Coleção Estrelinha. São Paulo: Editora Ática, 2005.
MENDES, E. G. Colaboração entre ensino regular e especial: o caminho do desenvolvimento 
pessoal para a inclusão escolar. In: MANZINI, E. J. Inclusão e Acessibilidade. Marília: ABPEE, 
2006. p. 29-41.
ZABALZA, M. A. Diários de Aula: um instrumento de pesquisa e desenvolvimento 
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ZANATA, E. M. Planejamento de práticas pedagógicas inclusivas para alunos surdos numa 
perspectiva colaborativa. 2004. Tese (Doutorado em Educação Especial)-Universidade Federal 
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