http://www.psiquiatriainfantil.com.br/congressos/uel2007/230.htm |
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Londrina, 29 a 31 de outubro de 2007 – ISBN 978-85-99643-11-2
AÇÕES INCLUSIVAS IMPLEMENTADAS PELOS MUNICÍPIOS DA REGIÃO
OESTE DO ESTADO DE SÃO PAULO EM DIREÇÃO A UMA ESCOLA INCLUSIVA
BORGES, Camila Santos
OLIVEIRA, Anna Augusta Sampaio de
Faculdade de Filosofia e Ciências – UNESP – Campus de Marília.
CNPq/PIBIC
RESUMO
Em busca de uma sociedade acolhedora e democrática e entendendo que todo e qualquer ser
humano apresenta diferenças e peculiaridades que constituem sua identidade, a Educação
Inclusiva tem como objetivo o combate a atitudes discriminatórias e excludentes que ocorrem no
interior das escolas e estabelece uma nova proposta em que cada indivíduo seja aceito tal como
se constitui. O movimento por uma escola inclusiva se intensifica com a promulgação da
Declaração de Salamanca, foram criadas políticas públicas tanto em nível internacional, quanto a
nível nacional que propõem e viabilizam isto. Mapear as ações que os sistemas de ensino estão
tomando para que se tornem inclusivos é de extrema importância neste momento de transição
para que se identifique as medidas que vem ou não sendo tomadas pelos mesmos.Para tanto,
foram enviadas 91 correspondências contendo, para coleta de dados, um formulário de
identificação, que nos possibilita caracterizar e acompanhar o sistema de ensino em relação ao
número de escolas, professores, alunos sem ou com necessidades educacionais especiais de
2000 a 2006, e um questionário, que permite um olhar sobre a organização e modificações que
foram feitas. Os dados numéricos estão sendo analisados estatisticamente enquanto o os dados
descritivos, qualitativamente. Os resultados se referem a 33 municípios, dos quais obtivemos
resposta e estão submetidos à análise.
Introdução
A História revela que em nosso passado direitos que são fundamentais do homem na atualidade
eram negados devido não somente à características socioeconômicas dos sujeitos, como também,
a particularidades que definem a personalidade de cada indivíduo como a cor da pele, o gênero,
idade, capacidade intelectual e deficiência. Por muito tempo o direito à educação foi limitado
àqueles que eram considerados normais e que geralmente participavam da elite, cabia aos outros
a educação familiar somente, o que perpetua a desigualdade social e priva o sujeito ao acesso a
outros meios que oferecem cultura, diversidade de relacionamentos, entre outros que foram, nada
mais, nada menos, do que construídos historicamente pela humanidade.
A partir do século passado, com a Declaração Dos Direitos Humanos datada de 1948 é
determinado que, em seu artigo 1o “Todos os homens nascem livres e iguais em dignidade e
direitos”, desta forma ela elimina qualquer distinção entre os homens e estabelece para todos os
mesmos direitos, entre eles em seu artigo 26o “1) Todo homem tem direito à instrução”, ou seja, à
educação, ao saber sistematizado. A educação, portanto, é direito de todo o ser humano.
Ë inerente a todo o ser humano a capacidade de aprendizado e é esta a principal característica
que nos diferencia dos demais seres vivos, a racionalidade.Desta maneira, a educação, a
apropriação do saber acumulado é o agente humanizador. Segundo Karl Marx:
Só é um indivíduo humano à medida que se apropria das
capacidades e formas de conduta, das idéias produzidas pelo
conjunto de homens, ou seja, pelas forças essenciais
humanas. Isso o torna ser social. É preciso perceber que o
homem se singulariza somente através, e, pelo processo
histórico. (apud. ROSS, 1999, p. 12).
No Brasil, após anos de autoritarismo e ditadura militar, a Constituição de 1988 vai dispor de
bases legais para a determinação de um Estado Democrático de Direito, sendo assim todos
assumem a igualdade perante a lei em direitos e dignidade. A educação não se limita a este
processo e passa a ser, pela primeira vez em nossa história constitucional, um Direito Social em
seu artigo 6o e, em seu artigo 205o o Estado estabelece como seu dever e da família garanti-lo. A
educação, portanto vai traçando novos rumos para se cumprir a legislação nacional e garantir que
os seus princípios sejam preservados como, entre outros, o do artigo 206o “I - igualdade de
condições para o acesso e permanência na escola”.
Esta decretada com isto uma revolução na escola brasileira, pois ela terá que dispor de meios e
de recursos que não somente garanta o acesso doa aluno na escola, mas também a sua
permanência. A escola não mais seleciona o seu alunado, ela aceita todos sem restrições.
Com o direito garantido constitucionalmente as escolas receberam e matricularam todos, porém
conservaram um modelo destinado a uma minoria homogeneizada, problemas foram surgindo
como indisciplina e até mesmo a negação do ensino para aqueles que não correspondiam a uma
estrutura formada e preservada dentro das escolas. A exclusão muda de foco: de fora para
dentro das escolas.
Mas que escola fundamentada em princípios democráticos é esta que não os exerce em suas
ações? As relações sociais de poder e autoritarismo que cerceiam uma prática de ensino
homogeinizadora que fundamenta os princípios filosóficos e políticos da escola caracterizam um
comportamento seletivo que perpetua a desigualdade social em nossa sociedade. Ou seja,
mudamos de paradigma, onde a escola deve se adaptar ao aluno e não o aluno à escola, porém
não o concretizamos nas ações desta última.
Para que a Educação Inclusiva não passe a ser uma simples reforma, uma medida e sim um
agente transformador que elimine atitudes preconceituosas e futuramente nos torne capaz de lidar
com a diversidade, a pluralidade características de uma sociedade democrática, passa a ser
pensado em como fazer esta transformação. Segundo Paulo Freire:“A democracia e a liberdade
encontram-se esboçadas nesta etapa de transição como possibilidades históricas. Elas não se
efetivam sem luta”.(1991, p. 17).
A ONU, o Ministério da Educação juntamente com a Secretaria de Educação Especial,
formulam, respectivamente, os seguintes documentos: Declaração de Salamanca (1994), Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN- 1996) e Diretrizes Nacionais para a
Educação Especial na Educação Básica (2001), sendo esta última desafiadora dos sistemas de
ensino, para que se tornem inclusivos
implica uma nova postura da escola comum, que propõe em
seu projeto pedagógico - no currículo, na metodologia de
ensino, na avaliação e na atitude dos educadores – ações que
favoreçam a sua interação social e sua opção por práticas
heterogêneas. A escola capacita seu professor, prepara-se,
organiza-se e adapta-se para oferecer educação de
qualidade para todos, inclusive para os educandos que
apresentam necessidades especiais (BRASIL, 2001).
É necessário no atual momento verificar se as medidas aderidas e estabelecidas pelos
documentos do Governo Federal impactaram as escolas e se efetivaram nelas propiciando
condições necessárias para que se tenha uma educação de qualidade que atenda às necessidades
de todos, necessidades estas que são educacionais especiais e que requerem atenção para que se
estabeleça uma interação do aluno com o contexto de ensino-aprendizagem e que sendo
atendidas satisfatoriamente a igualdade de direitos se concretiza. Para isto é necessária a
adequação curricular da escola que, segundo Oliveira e Leite ocorre em diversos níveis:
1.Adaptações curriculares de escola: são adaptações que se
realizam nos diferentes elementos do projeto pedagógico
desenvolvido pela equipe da escola pra responder às
necessidades educacionais especiais, como por exemplo:
retirada de barreiras arquitetônicas, busca de recursos
materiais, formação dos professores, configuração de
horários para o trabalho interdisciplinar, organização de
apoios, orientações técnicas e outras que forem julgadas pela
equipe escolar.
2.Adaptações curriculares de aula: refere-se a uma conjunto
de ajustes nos diferentes elementos da proposta curricular
para possibilitar o processo de ensino- aprendizagem e
interação ao aluno com necessidades educacionais especiais
na dinâmica na dinâmica geral da aula. São modificações que
se realizam no contexto da sala de aula e estão relacionados
com a priorização de objetos e atividades, formas de
agrupamento de alunos, organização dos recursos materiais,
utilização de variados procedimentos de avaliação e,
essencialmente, o uso de uma metodologia variada que
permita a interação e o estabelecimento do processo de
ensino - aprendizagem.
3. Adaptações curriculares individuais: essas adaptações são
deverão ocorrer quando todas as alternativas foram tentadas
e o aluno possua um nível curricular significamente abaixo do
esperado pela sua idade. Assim, caracaterizam-se como um
conjunto de modificações propostas para um determinado
aluno, com o objetivo de responder às suas necessidades
educacionais especiais às quais podem ser compartilhadas
pelo resto dos alunos. (2000, p. 15-16)
Este, portanto, se faz nosso objeto de estudo. Realizamos um mapeamento das ações nos
municípios da região oeste de São Paulo.Buscando verificar desde ações realizadas como
levantamento da demanda oculta do município, identificação do perfil desta população e de suas
necessidades educacionais especiais, identificação das condições estruturais, organizacionais e
educativas do sistema de ensino, estabelecimento de um programa de atendimento às
necessidades educacionais dos alunos, estabelecendo as competências e atribuições específicas,
criação de sistemas de apoio e intersetorização, elaboração de um planejamento estratégico:
ações a curto, médio e longo prazo, planejamento orçamentário e cronograma de investimento
financeiro. Ações específicas, como: fluxo de matrículas com necessidades educacionais
especiais e categorias atendidas (deficiência auditiva, mental, visual e física, dificuldades de
aprendizagem e outras), adequações de escola de pequeno e grande porte, organização didática
da sala de aula: mudanças metodológicas, modificações no espaço didático, uso de estratégias
instrucionais, adequações curriculares individuais e implantação de serviços pedagógicos
especializados (sala de recursos, atendimento itinerante ou domiciliar, classe hospitalar, etc.).E,
por fim, Capacitação de Recursos Humanos, como formação continuada em serviço, incentivo
para a formação específica na área de Educação Especial em cursos de especialização ou em
cursos de Pedagogia que oferecem Habilitação específica na área de Educação Especial.
Assim como afirma Omote:
Já há um volume razoável de experiências acumuladas de
ensino inclusivo ou aquelas referidas como tal. Essas
experiências precisam ser avaliadas rigorosamente. A
proposta de educação inclusiva já deixou profundas marcas
nos discursos educacionais. É hora de abandonar a retórica e
buscar debates baseados em argumentos cientificamente
defensáveis com evidências empíricas criteriosamente
registradas. É de avaliar as alterações que foram
introduzidas na rotina escolar a título de ensino inclusivo
(2004, p.3).
Entendendo que a educação infantil e o ensino fundamental (séries iniciais) cada vez mais é de
responsabilidade dos municípios e bem como a educação inclusiva, a municipalização da
educação ocorre concomitante e coerente com a democratização do ensino:
Pode ser entendida municipalização da educação como a
transferência de competências administrativas e da
responsabilidade da administração e pelo desenvolvimento do
ensino pré-escolar e fundamental dos estados aos municípios,
de forma gradual, progressiva e diferenciada, acompanhada
dos necessários apoios e recursos por parte da União e dos
próprios Estados(BOTH, 1997, p. 78).
Descrevo, a seguir, a metodologia utilizada, os resultados e uma pequena discussão sobre esta
pesquisa.
Metodologia
Para realizar este mapeamento, através do IBGE e Fundação Seade, localizamos as Diretorias de
Ensino que abrangem a região oeste do estado de São Paulo e através destas identificamos os
municípios que a compõe que totalizaram 273 e a seguir seus respectivos endereços. Dividimos a
pesquisa em duas etapas, sendo a primeira análise das diretorias de ensino de Fernandópolis,
Jales, José Bonifácio, Lins, São José do Rio Preto e Votuporanga, abrangendo 91 municípios.
Após a construção de um banco de dados dos endereços prosseguimos na preparação do
material de coleta de dados que é constituído de um questionário – que nos fornece dados a
respeito das ações específicas e sobre a capacitação de recursos humanos – e formulário – que
nos permite acompanhar a movimentação no que diz respeito ao número de escolas, número de
professores número de alunos e alunos com necessidades educacionais especiais focando nas
suas especificidades (deficiência auditiva, deficiência física, deficiência mental, deficiência visual,
dificuldades de aprendizagem e outras) no período de 2000 a 2006. Também compõe o material
de coleta de dados uma carta explicativa e um envelope selado para possível devolutiva.
Enviamos em uma primeira vez, por volta de julho de 2006, e obtivemos devolução de 22
municípios a quais procedemos à análise. E um posterior reenvio, em novembro de 2006,
obtivemos a devolução de 23 municípios, totalizando em 33 municípios.
Foi construído, primeiramente, um banco de dados com os quais foram coletados, que agora
estão submetidos à análise. A análise esta sendo feita qualitativamente no que se refere aos dados
que nos fornecem informações sobre as ações direcionadas e específicas à inclusão e ao
atendimento de alunos com necessidades educacionais especiais e quantitativamente no que se
refere aos dados do formulário e ações gerais realizadas pelos municípios.
Resultados
Os resultados parciais obtidos até o momento nos indicam que houve um aumento dos sistemas
de ensino ao longo dos sete anos analisados, bem como no número de matrículas, porém no que
se refere aos alunos com necessidades educacionais especiais este acesso ainda é insignificante e
limitado, do ponto de vista numérico, principalmente na Educação Infantil que ainda não é
obrigatória para todos e, por indicações, não é fornecida por todos os municípios, o que é um
grande problema. Conforme o Plano Nacional de Educação:
Ela estabelece as bases da personalidade humana, da
inteligência, da vida emocional, da socialização. As primeiras
experiências da vida são as que marcam mais
profundamente a pessoa. Quando positivas, tendem a
reforçar, ao longo da vida, as atitudes de autoconfiança, de
cooperação, de solidariedade, responsabilidade. (BRASIL,
2001).
Ou seja, a educação infantil se torna imprescindível no desenvolvimento de todas as crianças,
principalmente aquelas com necessidades educacionais especiais, que já estas apresentam algum
tipo de limitação o que a coloca em situação desigual perante o currículo escolar à sociabilidade
com outras crianças.
Além do mapeamento do número total de alunos matriculados no período em estudo,
interrogamos os municípios de procediam a identificação das NEE. Pudemos observar dois
aspectos: municípios que não apresentam dados de evolução de matrícula e/ou identificação das
NEEs e outros que apresentam uma tímida identificação destas NEEs, sendo a deficiência mental
e as dificuldades de aprendizagem as categorias indicadas e, em menor incidência a deficiência
física e auditiva.
Apesar disto, vinte e uma (21) Secretarias Municipais de Educação, da amostra
estudada, afirmam que há formas de identificação das necessidades educacionais especiais de
seus alunos, realizada, em sua maioria pela Unidade Escolar. Sete delas apontam que a
identificação das NEE é realizada somente pela escola, o que pode sugerir que contraria o último
artigo citado da Resolução CNE/CP N° 02/2001, no que se refere ao assessoramento técnico
para esta identificação, porém a avaliação pedagógica é colocada com ênfase nesta resolução e
as outras avaliações devem ocorrer quando for necessário para elucidar, contribuir ou realizar
diagnósticos específicos. Onze secretarias, para realização da identificação das NEEs, contam
com o apoio do setor de Saúde, seis realizam esta avaliação através da equipe de Educação
Especial e três por instituições especializadas.
Afirmaram oferecer Serviço de Apoio Pedagógico Especializado para os alunos com
necessidades educacionais especiais, dezesseis dos vinte e dois municípios, sendo estes serviços,
em sua maioria, oferecidos pela APAE. Três municípios fazem referência à sala de recursos para
atender, principalmente, alunos com deficiência mental. Somente o município de Ibirá, da região
de São José do Rio Preto, afirmou ser a sala de recursos oferecida também para deficientes
físicos e visuais. Três municípios afirmaram manter no quadro docente, professores itinerantes,
mas sem qualquer indicação sobre a formação destes professores, se são habilitados ou
especializados na área de Educação Especial ou se este serviço é atribuído para qualquer
professor do quadro do magistério do município.
De acordo com os dados enviados pelas secretarias em estudo, apenas nove apontam
que são os professores especializados que atuam nos Serviços de Apoio Pedagógico
Especializado, sendo a seguinte a atuação específica: doze na área de deficiência mental, dois na
de deficiência auditiva, um na de deficiência física, uma na de deficiência visual e um em nível de
Pós-graduação em Educação Especial.
Em relação à formação, onze municípios afirmaram que
a formação dos professores que
atuam nos Serviços de Apoio Pedagógico Especializado é específica em Educação Especial,
sendo destes dois formados na área de deficiências auditivas, onze na de deficiência mental, um
na de deficiência física, um na de deficiência visual, três em formação geral na área de Educação
Especial e dois em Psicopedagogia.
Podemos considerar que se a realidade é mesmo a informada pelos municípios, em 11
deles (equivalendo a 50% da amostra) há o atendimento especializado por professores com
formação adequada ou próxima da área de Educação Especial.
De acordo com o Art. 8°, das Diretrizes Nacionais para Educação Especial na Educação
Básica (Resolução CNE/CP N° 02/2001)
[...] as escolas da rede regular de ensino devem prever e prover na
organização de suas classes comuns:
I - Professores das classes comuns e da educação especiais
capacitados e especializados, respectivamente, para o atendimento
às necessidades educacionais de seus alunos.
Dez dos vinte e dois municípios afirmam terem oferecido capacitação
em Pedagogia
Inclusiva, oito negaram e quatro não responderam. Dos que responderam positivamente a
questão, esta capacitação foi oferecida através de orientações (para seis municípios), cursos (em
cinco municípios), estudo da legislação (quatro municípios) e por grupo de estudos (para um
município).
Sem dúvida que todas as formas mencionadas para a capacitação em Pedagogia
Inclusiva
são insuficientes. Bem sabemos que para um município realmente estar capacitado para trabalhar
na construção de sistemas educacionais inclusivos, faz-se necessário uma assessoria contínua que
os possibilite o estudo e adequação da escola para receber um novo tipo de alunado (aqueles
com deficiência) e para o atendimento às NEEs (de qualquer aluno).
Discussão
Estes resultados implicam também poucas medidas ao que se refere aos recursos, suporte e
capacitação docente direcionadas aos alunos com necessidades educacionais especiais.
Até o momento, o que se pode perceber é a ausência de uma reestruturação dos sistemas de
ensino para atender a diversidade, principalmente os alunos com necessidades educacionais
especiais que ainda não encontram sequer o acesso à escola regular adaptada a eles. Entendemos
que os municípios estão ainda se interando das propostas e implicações do processo de inclusão,
e em especial, das decorrências da inserção de alunos com deficiência em contextos comuns do
ensino regular.
Referências
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, 1988.
BRASIL.Ministério da Educação. Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na
Educação Básica, 2001.
BRASIL. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, 1996.
BRASIL. Plano Nacional de Educação, 2001.
BOTH, I. J. Municipalização da Educação: Uma contribuição para um novo paradigma de
gestão de ensino fundamental.Campinas: Papirus, 1997.
FREIRE, P. Educação como Prática da Liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 5ed., 1975.
OLIVEIRA, A.A.S. de., LEITE, L.P. Escola Inclusiva e as Necessidades Educacionais
Especiais.In: OMOTE, S. Inclusão: da intenção á realidade. Marília: Fundepe, 2004.
OLIVEIRA, R.P. de. O Direito à Educação.In: ADRIÃO, T. e OLIVEIRA, R.P. de. Gestão,
Financiamento e Direito à Educação. São Paulo: Xancã, 2001.
OMOTE, S. (Org.). Inclusão: da intenção à realidade. Marília: Fundepe, 2004.
ONU. Declaração de Salamanca, 1994.
ONU. Declaração dos Direitos Humanos, 1948.
ROSS, P. R. Educação e Exclusão: um projeto de cidadania das pessoas com necessidades
educacionais especiais, 1999. (Tese de Doutorado. Faculdade de Educação-USP)