http://www.psiquiatriainfantil.com.br/congressos/uel2007/239.htm | 
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Londrina, 29 a 31 de outubro de 2007 – ISBN 978-85-99643-11-2
 
DIFICULDADES EM RELAÇÃO À GARANTIA DE UM ENSINO DE QUALIDADE 
PARA O ALUNO DEFICIENTE INSERIDO NO ENSINO REGULAR
Walkiria Gonçalves Reganhan
Mestre em Educação Especial da UNESP de Marília – Docente da UNIP – Bauru
Lígia Presumido Braccialli
Fisioterapeuta, Docente do Departamento de Educação Especial da UNESP de Marília
1. Introdução 
De acordo com a Lei Federal nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, no título III, artigo 4º, inciso III, Do 
direito à educação e dever de educar, a educação escolar foi efetivada mediante algumas garantias de 
“atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com necessidades especiais, 
preferencialmente na rede regular de ensino” (BRASIL, 1996).
Um fator importante, para modificação da realidade e para que a inclusão não traga uma exclusão, é a 
aquisição de instrumentos tão especiais quanto às necessidades dos alunos. 
A aquisição de instrumentos variados para o ensino também foi apontada na Lei Federal nº 9.394, de 
20 de dezembro de 1996, artigo 59, inciso I, que assegurou aos educandos com necessidades especiais: 
“I - currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicos, para atender às suas 
necessidades” (BRASIL, 1996).
No intuito de proporcionar a igualdade de oportunidades para todos, a inclusão implicou a 
construção de um processo que envolveu as pessoas excluídas e a sociedade de um modo geral 
(MENDES, 2001). 
A partir da perspectiva de inclusão, surgiram diversas discussões, no campo da educação, com o 
objetivo de cumprir as propostas de ensino de qualidade para todos, independente das 
necessidades do aluno (MENDES, 2001; FERREIRA, 2004; OMOTE, 2004). 
Estudos demonstraram que a prática da inserção do aluno deficiente, no ensino regular, beneficiou 
os alunos deficientes em relação aos aspectos sociais, emocionais e acadêmicos (MONTES, 2002 
e MARCHESI e MARTÍN, 1995).
Baleotti (2001) constatou, em seu estudo, que os alunos com deficiência física, inseridos no ensino 
regular, relataram que preferiam a classe comum, pois acreditavam que isso aumentava a 
aprendizagem.
É bastante complexo reconhecer as limitações ou habilidades de um indivíduo, porém, a despeito da 
origem das dificuldades, faz-se necessário oferecer atenção diferenciada para as pessoas com 
necessidades educacionais especiais, a fim de que os programas educacionais estabelecidos atinjam 
suas necessidades (BUENO, 1999; OMOTE, 2001). 
A mudança da prática, em sala de aula, é fundamental para que ocorra a permanência efetiva e de 
qualidade de alunos com deficiência, no ensino regular. 
O professor deve atender às necessidades e peculiaridades do seu aluno, de sorte que se torna 
fundamental apresentar flexibilidade, na atuação, para promover adequações em alguns ou em 
vários aspectos do seu planejamento de ensino (GLAT, 1999; MAZZOTTA, 1996). 
Assim, é importante ter conhecimento das necessidades e habilidades do aluno, além do 
conhecimento do seu meio e das opções de recursos e estratégias disponíveis, a fim de estabelecer 
um trabalho educacional eficaz.
A mudança deve ocorrer na escola inclusiva, ou seja, esta não deve excluir aqueles que possuem 
dificuldades severas, mas deve ser uma escola aberta à diversidade, com propostas curriculares 
adaptadas às necessidades dos alunos (PELOSI, 2003).
O estudo realizado por Aranha (1999), com professores de Educação Infantil e do Ensino 
Fundamental, apontou que os professores não recebiam suporte técnico, recursos materiais e 
didáticos, não possuíam preparo para trabalhar com a diversidade de alunos, e sentiam-se vítimas 
do sistema educacional, por assumir a responsabilidade com a aprendizagem dos alunos com 
deficiência. 
A escola deve, quando necessário, apresentar uma série de recursos e apoios de caráter mais 
especializado, que proporcionem ao aluno deficiente meios para acesso ao currículo (BRASIL, 
2001).
Buscou-se assim, investigar as dificuldades dos professores, em relação a ume ensino de qualidade 
para o aluno deficiente inserido no ensino regular,.
2. Objetivo
Identificar as dificuldades em relação à garantia de um ensino de qualidade para o aluno deficiente 
inserido no ensino regular da cidade de Marília/SP.
3. Método
3.1 - Considerações éticas
O projeto relativo ao presente estudo foi enviado ao Comitê de Ética e Pesquisa da Faculdade de 
Filosofia e Ciências – Professor Júlio de Mesquita Filho - UNESP de Marília, para análise e parecer, 
conforme estabelece a Resolução CNS 196/96 (BRASIL, 1996). A viabilização do estudo foi possível, 
com o parecer favorável do projeto Nº 735/2005.  
Todos os participantes foram esclarecidos sobre os objetivos propostos e a importância da sua 
participação e assinaram o termo de consentimento esclarecido.
3.2- Participantes 
Os participantes deste estudo foram 8 professores que tinham alunos com deficiência inseridos em 
suas salas. O Quadro 1 mostra as características dos participantes do estudo.
    
        
        
        
        
        
        
    
    
    | 
      
     
    Participantes 
     | 
    
      
     
    Nível de ensino 
     | 
    
      
     
    Tempo de 
    experiência 
     | 
    
     Habilitação 
    em 
    Educação 
    Especial 
     | 
    
      
     
    Idade do 
    professor 
     | 
    
      
     
    Deficiência do 
    aluno 
     | 
    
    | 
     P1 
     | 
    
     Educação infantil 
     | 
    
     10 anos 
     | 
    
     Não 
    habilitada 
     | 
    
     42 
     | 
    
     Deficiência 
    auditiva 
     | 
    
    | 
     P2 
     | 
    
     Educação infantil 
     | 
    
     16 anos 
     | 
    
     Deficiência 
    Auditiva 
     | 
    
     25 
     | 
    
     Deficiência 
    mental 
     | 
    
    | 
     P3 
     | 
    
     Ensino Infantil 
     | 
    
     6 anos 
     | 
    
     Nao  
    habilitada 
     | 
    
     25  
     | 
    
     Deficiência 
    mental 
     | 
    
    | 
     P4 
     | 
    
     Ensino Infantil 
     | 
    
     13 anos 
     | 
    
     Não 
    habilitada 
     | 
    
     32 
     | 
    
     Deficiência 
    mental 
     | 
    
    | 
     P5 
     | 
    
     Educação Infantil 
     | 
    
     7 anos 
     | 
    
     Deficiência 
    mental 
     | 
    
     31 
     | 
    
     Deficiência 
    mental 
     | 
    
    | 
     P6 
     | 
    
     Ensino Fundamental 
    Ciclo I 
     | 
    
     8 anos 
     | 
    
     Não 
    habilitada 
     | 
    
     26 
     | 
    
     Deficiência 
    Múltipla 
     | 
    
    | 
     P7 
     | 
    
     Ensino fundamental 
    ciclo II  
     | 
    
     22 anos 
     | 
    
     Não 
    habilitada 
     | 
    
     47 
     | 
    
     Deficiência 
    física 
     | 
    
    | 
     P8 
     | 
    
     Ensino fundmaental  
    Ciclo II 
     | 
    
     13 anos 
     | 
    
     Não 
    habilitada 
     | 
    
     33 
     | 
    
     Deficiência 
    mental 
     | 
 
Quadro 1: Características dos participantes  do estudo
3.3 Procedimento para coleta de dados 
Para a realização do estudo delineou-se um roteiro de entrevista semi-estruturada. 
Para garantir a adequação do roteiro, este foi submetido à apreciação de três juízes, profissionais com 
experiência em entrevistas.
Após obter as sugestões dos juízes e discuti-las com os membros do grupo de pesquisa Deficiências 
Físicas e Sensoriais, optou-se pela realização de uma entrevista não-estruturada.
Segundo Fontana e Frey (1994), a essência da entrevista não-estruturada é a de permitir o 
estabelecimento da relação homem a homem, com o entrevistador, ao possibilitar entender mais do que 
explicar. Afirmam, ainda, que a entrevista não-estruturada pode ser usada para entender o complexo 
comportamento dos membros da sociedade, sem a imposição de nenhuma categorização a priori, que 
pode limitar os resultados.
De acordo com Manzini (1991), na entrevista não-estruturada, é feita uma única pergunta, que serve 
como estímulo, e as informações emergem das associações e experiências do entrevistado.
Manzini (2004) acrescenta que a entrevista não-estruturada é também conhecida como entrevista 
aberta ou não diretiva.
A pergunta estipulada como estímulo para aquisição dos dados foi: Você precisou modificar sua prática 
pedagógica, com o aluno deficiente inserido em sua sala? 
A partir da resposta dos entrevistados, outros questionamentos foram realizados, quando necessário, 
para aprofundamento da temática. 
O primeiro passo para coleta de dados da entrevista foi entrar em contato com os diretores e 
professores selecionados para participar do estudo, a fim de apresentar o objetivo da pesquisa e 
confirmar a participação  dos professores.
Assim, as entrevistas foram realizadas em sessões únicas e individuais, depois de agendado dia, horário 
e local mais adequado aos participantes.
Foi solicitada a permissão para gravar as entrevistas em fita cassete, para análise posterior, sem 
identificação do participante.
Na seqüência, foi realizada a entrevista, a partir da pergunta previamente elaborada.
Os dados foram coletados em dois locais distintos: 1) escola em que os participantes lecionavam, 
durante o horário de aula, e 2) nas residências dos participantes.
Cada entrevista demorou de 10 a 20 minutos, dependendo de cada professor.
3.4 Procedimento para análise dos dados 
As informações colhidas foram transcritas na íntegra pela pesquisadora, com base nas normas 
metodológicas propostas por Marcuschi (1986).
Com a transcrição das fitas, o material obtido foi analisado e organizado em uma tabela com temas, 
subtemas e o recorte do relato dos participantes, de forma que, nas falas dos entrevistados, foram 
identificados conteúdos que atendiam aos objetivos da pesquisa.
Os temas e subtemas de análise foram definidos de acordo com o objetivo proposto. Segundo Manzini 
(2004), o tema é bem característico: 
Sugere grandes recortes de um assunto... Não necessariamente é feita 
uma análise exaustiva das falas e identificados as unidades de 
conteúdo. É possível encontrar unidades de análise em mais de um 
tema, portanto, não necessariamente as informações são mutuamente 
exclusivas.
Realizou-se a análise, por meio de tratamento científico das informações, baseado no exame do 
conteúdo verbal, a fim de identificar nos relatos o que era significante com respeito ao objetivo do 
estudo.
Os temas e subtemas elaborados de acordo com os conteúdos identificados nas falas dos participantes, 
bem como os recortes da falas dos participantes, foram enviados para três juízes, para julgamento da 
classificação realizada.
4 Resultados e discussão
Nesta temática, foram descritas as dificuldades em relação à garantia de um ensino de qualidade 
para o aluno deficiente inserido no ensino regular.
Foram identificados, neste tema, os seguintes subtemas: a) falta de formação em Educação Especial; 
b) falta de informação; c) falta de experiência; d) falta de recursos pedagógicos; e) falta de apoio
A - Falta de formação em Educação Especial
As falas mostram que os professores buscaram fazer o melhor, em sua prática, porém com base em 
tentativas, por meio de acerto e erro. Assim, acredita-se que a falta de conhecimento dificultou o 
planejamento dos objetivos, a escolha de estratégias e de atividades adequadas, para o ensino 
desses alunos. 
Na verdade quando eu fiz pedagogia lá na UNESP, eu fiz administração eu 
não fiz habilitação em nenhuma deficiência, assim, quando eu me deparei com 
A, a gente usou o senso-comum. O que a gente achava que era necessário. 
(P2)
Eu acho que melhorou, não é o ideal, nos não temos todas as condições ainda, 
principalmente de formação profissional nossa mesmo, por outro lado a gente 
fez o possível. (P3)
Os dois participantes afirmaram que suas dificuldades surgiram em função da falta de conhecimento 
sobre o trabalho com alunos deficientes. Nesse sentido, acredita-se que o essencial na formação do 
educador é a possibilidade que este tem de aperfeiçoar-se, envolver-se, adaptar-se às novas 
situações que surgem e que são impostas no decorrer da sua prática em sala de aula (ADAMUZ, 
2002; LEITE, 2003).
B - Busca de Informação
A subtemática falta de informação refere-se às dificuldades em ensinar o aluno deficiente.  Os 
participantes do estudo acreditavam que a informação seria fundamental, quando se tem um aluno 
deficiente inserido em sua sala. 
Depois que ele já era nosso mesmo e a gente já tinha que aprender a trabalhar 
com ele, eu fiz algumas leituras. Eu comecei a fazer alguma leitura, utilizava 
algumas leituras que o pessoal me indicava, que foram me ajudando 
mais...(P2)
Então, o que eu sabia era o que eu lia, eu tive que procurar... (P7)
Então eu penso assim, que a adaptação e interação dele com a turma é ótima. 
Mas a minha dificuldade, a minha angustia é em relação ao pedagógico 
mesmo. Então é isso aí, eu sinto essa dificuldade mesmo. As atividades que 
ele aceita, trabalha, ele gosta muito de livrinho, eu estimulo essa atividade com 
ele. Sento às vezes com ele e a gente começa a ver junto, mas ele não gosta. 
Não sei se é da síndrome mesmo, mas ele não aceita a interação de estar 
olhando ali, não sei!  (P4)
Ao refletir sobre o preparo do docente, torna-se essencial proporcionar a capacitação a esses 
profissionais, considerando que os objetivos da proposta de capacitação é de expandir a 
capacidade de planejar, criar, experimentar situações que favoreçam o desenvolvimento afetivo, 
cognitivo, social e perceptivo-motor do aluno; adaptar o meio escolar para o desenvolvimento de 
alunos sem deficiência e deficientes, num mesmo ambiente de ensino e aprendizagem, e despertar o 
hábito do trabalho cooperativo e da reflexão coletiva sobre os problemas e as atividades 
desenvolvidas (MANTOAN, 1997).
C - Falta de experiência
Neste subtema, um dos participantes apontou a falta de experiência com outros alunos deficientes, 
como fator que dificultava sua prática, devido à falta de vivência. 
Olha! Eu não sei trabalhar com deficiente mental, nunca trabalhei foi à 
primeira vez... (P6)
Adamuz (2002) sublinha dois aspectos – formação e experiência – nos quais deveriam ser 
oferecidas condições aos professores que já têm, em suas salas, alunos com necessidades 
educacionais especiais, e aos que vierem a atuar com tais alunos, de maneira que possam enfrentar 
os desafios e para que possam superar as dificuldades que surgirem, no decorrer do próprio 
processo, com menos insegurança e mais ousadia e colaboração mútua.
D - Falta de recursos 
No estudo de Leite (2003), afirma-se que a atividade elaborada pelo professor acaba sendo 
determinada pela possibilidade do emprego de um dado recurso. 
Os participantes opinaram sobre a importância do uso de recursos para o ensino do aluno 
deficiente, expondo suas dificuldades com a falta destes, na prática.
...na maioria das vezes a gente não tinha recurso. O recurso que a gente 
tinha, era um recurso assim, que a gente sentia necessidade no momento. 
Então, a gente confeccionava algum recurso e utilizava. (P2)
Na época eu senti mesmo, muita falta de recurso pedagógico, apoio à gente 
tem, a turma apóia, te manda uma leitura, a diretora tenta fazer alguma coisa 
para ajudar, mas apoio financeiro para comprar material pedagógico. (P2)
Araújo e Manzini (2001) compreendem o recurso pedagógico, no processo de ensino, como 
instrumento a ser utilizado na avaliação, nos procedimentos de ensino e na reavaliação do aluno com 
deficiência.
Analisando os dados obtidos nos relatos de P5 e P1, pressupõe-se que os professores não se 
sentiam preparados para adaptar um recurso ou elaborar recursos que atendessem às necessidades 
educacionais de seus alunos. 
Não, acho que ali, o problema é todo mundo. Porque a gente só conta com o 
giz e com a lousa mesmo. Não tem outro recurso. E pra ele não tem nada 
específico.(P5)
...Então, quando ela cansa não tem muitos recursos diferentes aqui na 
escola, nos não fomos aparelhados para isso. (P1)
E - Falta de apoio
Nas falas de P7 e P8, verifica-se que estes apontaram a dificuldade em realizar um trabalho 
adequado em razão da falta de apoio, no que se refere a: falta de apoio dos funcionários da escola; 
falta de apoio da mãe; falta de apoio em relação à organização escolar.
...  porque da escola eu não recebi apoio nenhum. Chegou, foi colocada na 
sala de aula se vira! (P7)
 Então, era eu mesmo que tinha que levá-lo ao banheiro, funcionário a gente 
não podia contar, porque, não é preparado! (P8)
 Depois a minha idéia, foi mandar um aluno junto, para ele conseguir maior 
desempenho, mas vieram mães reclamar... (P8)
Pensando na educação de qualidade, os professores devem assumir uma postura 
reflexiva da prática pedagógica, porém a equipe escolar deve oferecer o suporte necessário a esse 
professor, para que este refaça sua práxis, quando necessário, e encoraje uma participação ativa do 
aluno (OMOTE, 2001; DENARI, 2004; MENDES 2001).
5. Conclusão
Este estudo trouxe informações relevantes de como se vem dando a prática de ensino dos 
professores com alunos deficientes, no ensino regular da cidade de Marília.
Acredita-se, assim, que as pesquisas de intervenção junto ao professor de ensino regular com o 
aluno deficiente, em relação a sua prática pedagógica, não devem cessar, pois há diversos 
problemas que precisam ser investigados.
6. Referências
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com deficiência mental inserida no ensino comum. 2002. Dissertação (Doutorado em 
Educação) – Faculdade de Filosofia Ciências, Universidade Estadual Paulista, Marília, 2002.
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MANZINI, E. J. (Org.) Linguagem, cognição e ensino do aluno com deficiência. Marília: 
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educação especial na educação básica. Brasília, DF, 2001.
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