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Londrina, 29 a 31 de outubro de 2007 – ISBN 978-85-99643-11-2
 
EDUCAÇÃO E CIDADANIA: UM DIREITO DE TODOS NÓS
Ubiratan Augusto Domingues Batista (PIBIC-CNPq) 
Orientadora: Anizia Costa Zych – UNICENTRO-Irati
RESUMO
O presente trabalho propõe-se a discutir as concepções referentes ao paradigma do preconceito na 
instituição escolar, como fator estigmatizador, responsável por um grande índice de baixa-escolaridade, dos sujeitos vitimados por algum tipo de discriminação. Trata-se de uma pesquisa 
qualitativa, realizada sob a abordagem de estudo de caso, desenvolvida em escolas públicas 
localizadas no perímetro urbano, da cidade de Irati, das quais, uma municipal e a outra estadual. 
Constituem-se sujeitos do estudo, três alunos das referidas instituições, que sofrem atitudes 
discriminatórias na escola e, serão identificados como: Sa, Sb, Sc. Como instrumento de coleta de 
dados, foram realizadas observações diretas no contexto institucional, em especial à salas de aula 
com registro de dados pelo pesquisador e entrevistas com os profissionais envolvidos na pesquisa: 
professores, colegas e familiares. O preconceito no ambiente escolar existe tanto explicitamente 
como de maneira velada e, ainda, de forma muito bem justificada pelos professores da instituição, é 
considerada normal. Uma proposta educacional poderia ser tomada, a fim de erradicar o problema, 
poderia ser mobilizada através de um sério e contínuo trabalho de divulgação e propagação do real 
compromisso do educador na sociedade, que é o de proporcionar uma educação verdadeiramente 
democrática e igualitária a todos os seus alunos, sem distinguir ou até mesmo excluir os alunos 
ninguém.
Introdução
O presente artigo originou-se de uma investigação específica com relação ao preconceito no 
contexto escolar referente às pessoas rotuladas como diferentes, e/ou deficientes focando os  
educandos com necessidades educativas especiais, inseridos em escolas públicas. Ao analisar 
historicamente as definições a respeito dessas pessoas, observa-se a rejeição da sociedade para 
com as mesmas, o que tem se constituído num fator de discriminação e marginalização, até mesmo 
nas modernas instituições educacionais. Aspectos estes, que muito têm influenciado no 
desenvolvimento da personalidade dos indivíduos, provocando a estagnação de suas condições 
existenciais, bem como, a redução da auto-imagem, o amor próprio e a fragmentação de sua 
identificação como pessoa.
Na obra de Starobinas (2006) constata-se que segundo estimativas da Organização Mundial de 
Saúde (OMS), uma em cada dez pessoas no mundo possui algum tipo de deficiência seja física, 
mental ou sensorial. Isso representa 10% da população mundial, ou algo em torno de 600 milhões 
de pessoas, o equivalente para se ter uma idéia, da população inteira do Brasil (162 milhões), 
Estados Unidos (267 milhões), Canadá (30 milhões) e Rússia (150 milhões) juntos, 
aproximadamente. O autor (STAROBINAS, 2006, p. 96) explicita que:
O Brasil, hoje, tem cerca de 162 milhões de habitantes. Isso significa um total de 16,2 milhões de pessoas 
com necessidades educativas especiais em nosso país (mais ou menos 160 estágios do Morumbi lotados, 
mais do que a população inteira da cidade de São Paulo). Sendo mais específico: 5 a cada 100 brasileiros 
(8,1 milhões) têm deficiência mental; 2 em cada 100 (3,24 milhões), deficiências físicas; 1,5 em cada 100 (2,43 
milhões), auditivas; 1 em cada 100 (1,62 milhões), múltipla e 0,5 em cada 100 (810 mil), visuais.
Se formos analisar nessa perspectiva, numa escola que possua 500 alunos, 50 deveriam apresentar 
algum tipo de deficiência, porém, será que esses dados se fazem presentes nas escolas? O 
contingente de cidadãos atingidos é muito expressivo e não pode ser desconsiderado por nenhum 
segmento da sociedade. O atendimento educacional adequado a estas pessoas, corresponde à 
promoção de uma significativa parcela de humanidade, cuja elevação da melhoria da qualidade de 
vida, implica na efetivação de uma nova realidade.
O movimento na teia das inter-relações, testemunha que as condições existenciais, de um grupo 
específico, pelas diferenças apresentadas não desfrutam dos benefícios advindos das conquistas da 
humanidade. O preconceito impede maiores avanços das aptidões e talentos das pessoas 
desfavorecidas, por um desvio das condições aceitas como padrão de normalidade.
Starobinas (2006) se questiona sobre onde estão esses 16 milhões de pessoas? E nos responde que 
estão em casa, pois as ruas são cheias de buracos, os metrôs e trens da grande São Paulo, por 
exemplo, não têm estrutura para essas pessoas. Também compara a questão do apartheid Sul-Africano que não permite a presença de negros (maioria da população) em ambientes freqüentados 
por brancos da classe dominante, com a questão do deficiente no Brasil. Pois não há estrutura nas 
cidades para a inclusão dessas pessoas na sociedade, como se pode portanto, comprovar a 
existência uma rejeição aos deficientes.
O movimento da inclusão luta pela geração de novos paradigmas, capazes de redimensionar as 
diretrizes políticas-sócio-educacionais, no sentido de investir numa educação voltada as ser humano, 
respeitando seu direito à educação de qualidade. Nas empresas dificilmente são aceitos, pois os 
empresários temem ter prejuízo e muitos alegam o receio de aumentos de gastos. Como 
conseqüência desse impedimento discriminatório, essas pessoas são excluídas do  convívio da 
sociedade, por não terem usufruído de melhor atendimento educacional e ainda pela falta de 
oportunidades de inclusão social, ficando à parte da sociedade.
O grande fator que contribui para a discriminação é a questão da falta de informação, pois é comum 
as pessoas cognominarem o deficiente físico, que passa a ser considerado “aleijado”; o surdo 
geralmente passa  ser identificado como “mudo” ou “mudinho”; o deficiente mental é denominado 
“retardado”, e assim por diante. Assim, o preconceito os exclui da participação, tanto educacional 
como do convívio social. Conseqüentemente os discriminados, internalizam esses pré-conceitos de 
incapacidade, isolam-se e acabam se alienando, pois começam a  sentir vergonha de seu estado 
físico.
A complexidade da real origem desses preconceitos torna-se uma das maiores dificuldades que os 
pesquisadores afins enfrentam para entender como solucioná-los. Portanto, o preconceito sendo um 
conceito prévio de determinada religião, raça, classe social, entre outros, representa uma das 
maiores injustiças sociais.
Werneck (1997) afirma que o termo inclusão simboliza uma atual manifestação social, a qual, vem 
sendo difundida no âmbito social. Em 1981 a concepção de uma sociedade inclusiva foi germinada 
pela ONU, onde se instituiu naquele ano como o Ano Internacional das Pessoas Deficientes 
(AIPD), no qual vários países enfatizaram a importância da inclusão social e dos direitos do 
deficiente durante 365 dias. No entanto essa terminologia que surgiu no início da década de 80 
ganhou força apenas em 1990 através da Assembléia Geral da ONU que instituiu a Resolução 
45/91, com o propósito de criar uma sociedade para todos, atendendo as necessidades de todas as 
pessoas, independente de raça, classes sociais, deficiência, entre outras.
Em 1988 é instituído no Brasil uma nova Constituição Federal ( Brasil, 1988), que garante o acesso 
de todas as crianças no contexto escolar, sem distinção de raça, religião, deficiências, entre outros. 
Em 1994 surge a partir do Congresso mundial, realizado pelas Nações Unidas, em Salamanca na 
Espanha, a Declaração de Salamanca, que oficializa os direitos do deficiente à educação, no qual, 
governantes de diversas nações se comprometeram com a “Educação de Todos”, a fim de garantir 
o direito à educação nos seus sistemas de ensino. Nessa declaração decidiu-se que os governos 
trabalhassem com os deficientes nas escolas, oferecendo todo apoio possível, e incluindo esses 
alunos no âmbito escolar, onde eles serão alfabetizados, socializados e respeitados como indivíduos 
comuns, com características diferentes e singulares, tais como as características de qualquer aluno, 
“normal ou não”.
Embora existam leis e decretos favorecendo o deficiente e garantindo suas inserção em todos os 
âmbitos sociais, muitas pessoas tendem a discriminar e a excluí-los de determinados ambientes.  
Dentre as vítimas, são poucos os que conhecem e lutam por seus direitos. Sendo assim, essas 
atitudes tendem a continuar, devido a ignorância de muitos.
Portanto, uma alternativa plausível a ser tomada quanto a essa problemática seria, a de divulgação 
dos direitos e deveres de todas as pessoas, encontradas, tanto na Constituição Federal (1988) e na 
Lei de Diretrizes e Bases (1996), quanto na Declaração de Salamanca (1994), a fim de 
proporcionar um esclarecimento maior a todos, e garantir o acesso a essa informação, aos 
deficientes para que os mesmos possam lutar por melhores condições, e exigir seus direitos.
Método
A presente pesquisa foi embasada num aprofundamento bibliográfico específico, a fim de se 
apreender as concepções referentes ao paradigma do preconceito no âmbito escolar, cuja 
investigação foi desenvolvida através de uma pesquisa qualitativa, sob a abordagem de estudo de 
caso, no período de oito meses. Como instrumentos de coleta de dados foram realizadas 
observações diretas no contexto institucional, em especial à salas de aula com registro de dados 
pelo pesquisador e entrevistas com os profissionais envolvidos na pesquisa: professores, colegas e 
familiares.
Realizou-se em escolas públicas localizadas no perímetro urbano, da cidade de Irati, das quais, uma 
municipal e a outra estadual com observações. Os sujeitos participantes que sofrem atitudes 
discriminatórias na escola, serão identificados como: Sa, Sb, Sc.
O Sa, com a idade de quinze anos freqüenta a 7ª série de uma escola pública estadual. Devido ao 
fato de ter uma significativa perda auditiva e dificuldades na fala, foi marginalizado pelos colegas que 
a discriminavam pelo fato de ter sua fala comprometida; O Sb com idade de onze anos freqüenta a 
4ª série de uma escola municipal e, também sofre com a discriminação dos colegas, por não poder 
andar e, precisar locomover-se com o auxílio de um skate; O 3º participante Sc, refere-se à um 
aluno da 2ª série que, devido ao comprometimento da fala e, a um determinado atraso no 
desenvolvimento intelectual, sofre com a exclusão das atividades em sala de aula, sendo 
discriminado pela própria professora que mantém-se indiferente ao seu desempenho, ignorando suas 
manifestações quando o Sc propõe-se a participar do movimento de ensino-aprendizagem efetuado 
na classe. 
Resultado
Durante a investigação, constatou-se que nas duas escolas observadas, foram presenciadas pelo 
pesquisador atitudes discriminatórias com relação aos Sb e Sc da presente pesquisa. Os mesmos 
são vistos como diferentes e tratados com desrespeito e, muitas vezes, os colegas de classe 
atribuem-lhes o papel de “bobinho da turma”. Observando o Sa, não registrou-se nenhuma atitude 
discriminatória em relação a escola atual, que foi investigada. Porém, pelo relato do mesmo, com 
relação aos anos anteriores sempre, foi vítima de preconceito e discriminação. Apesar das 
adversidades, os educandos são esforçados e apenas o Sa apresenta história de desistência na pré-escola e de reprovação na 3ª série.
A postura dos professores observados com relação ao paradigma em estudo, é de indiferença e 
rejeição, sentimentos que evoluem de forma alternada. Há momentos em que os professores 
apresentam atitude de desprezo e, ao mesmo tempo de naturalidade, quanto ao estigma vivenciado 
pelos alunos. O preconceito no ambiente escolar existe tanto explicitamente como  de maneira 
velada e, ainda, de forma muito bem justificada pelos professores da instituição, como sendo 
normal. Segundo eles, os alunos não têm intenção de discriminar alguém, essas ações são, no 
máximo, “brincadeiras inocentes de crianças”. A postura do profissional compromete o 
desenvolvimento educacional desse alunado que, uma vez rejeitado, não progride.
Tendo como premissa o conceito de discriminação velada, por parte dos professores observados, 
uma proposta educacional poderia ser mobilizada, a fim de erradicar o problema, poderia ser 
realizada através de um sério e contínuo trabalho de divulgação e propagação do real compromisso 
do educador na sociedade, que é o de proporcionar uma educação verdadeiramente democrática e 
igualitária a todos os seus alunos, sem distinguir ou até mesmo excluir ninguém. É preciso 
desenvolver uma atitude de respeito àqueles que são considerados diferentes no contexto social, 
bem como conscientizar que o professor deve ter como objetivo primordial o de formar alunos 
críticos e capazes de desempenhar seu papel social. Agindo dessa forma, o professor, ao orientar 
sabiamente as inter-relações dos alunos, estará contribuindo na formação de uma cidadania 
saudável, o que proporcionará aos educandos o conhecimento dos valores éticos e morais que 
auxiliarão a tratar com dignidade todas as pessoas, tendo respeito e compreensão à diversidade.
Discussão
Segundo Vygotsky (OLIVEIRA, 1993), o individuo se desenvolve física e cognitivamente a partir 
da sua interação com o mundo, num processo em que a cultura torna-se parte essencial da 
constituição da natureza humana, tornando-se assim, em sócio-histórico. Portanto, tendo esse 
conceito como premissa, postulamos que o professor deve, não apenas valorizar o conhecimento da 
língua e das ciências, mas também criar uma ambiente favorável a socialização de todos os seus 
alunos.
A pesquisa desenvolveu-se com dificuldade, devido a certos contratempos e impedimentos 
proporcionados pela a escola estadual, pois a mesma utilizou-se de inúmeros argumentos para 
impedir o contato do pesquisador com os sujeitos Sa e Sb. Com o Sc, inserido numa escola 
municipal, não houve resistência alguma da parte da professora e/ou da direção, embora tenha sido 
constatado que o sujeito era excluído das atividades desenvolvidas em sala de aula pela própria 
professora.
A inclusão educacional, num sentido mais amplo, refere-se não apenas à inserção do deficiente na 
escola, mas sim a uma reestruturação e adaptação física e curricular da instituição escolar, a fim de 
proporcionar o direito à cidadania, das pessoas com necessidades educativas especiais. Devendo 
ressaltar que a educação é apenas uma pequena parcela do que precisamos percorrer (SERRA, 
2006).
O que se percebe quanto ao incluir um aluno nas escolas regulares, tendo como base os estudos de 
Serra, é que muitas escolas deturpam o real objetivo da educação inclusiva. Pois, muitos 
educadores vêem a inclusão como uma simples socialização do aluno com necessidades educativas 
especiais, quando na verdade, o objetivo desse processo é também o de alfabetizar e preparar o 
aluno para o convívio na sociedade e, fornecer subsídios para que o aluno possa também competir 
no mercado de trabalho, assim como os demais alunos. Portanto, há importância em proporcionar 
esses esclarecimentos aos profissionais da educação, para que estes possam rever seus conceitos 
quanto, ao currículo, à socialização e à participação social. 
O movimento da inclusão escolar preceitua que a escola precisa adaptar-se ao atendimento às 
pessoas, tanto física como curricularmente. Nas escolas observadas ocorre o contrário: os alunos é 
que devem se adaptar ao ambiente e ao currículo. O sujeito Sb, por exemplo, devido ao fato de não 
ter os movimentos das pernas, sofre por não conseguir entrar na sala de aula sozinho, pois na escola 
não tem nenhuma rampa e todas as salas localizam-se ou no segundo andar ou no subsolo. Assim 
sendo, ele depende do auxílio das serventes da escola para que o Sb possa entrar sala e sair da 
escola, pois existem degraus por toda parte.
Em relação ao Sc, que não possui total controle das mãos, além de apresentar certo atraso na sua 
aprendizagem, observa-se que existe por parte da professora uma tendência em excluir o aluno das 
atividades desenvolvidas em classe. Ela alega deixá-lo de lado, por não ter condições de esperar 
que o mesmo faça as tarefas, pois é muito demorado e atrasa a turma.
Na escola municipal não há nenhuma sala de recursos, para proporcionar aos alunos com 
dificuldades de aprendizagem, um reforço nos conteúdos, e a interação família-escola é muito 
precária. Os pais são convidados a comparecer à escola, apenas para ouvir reclamações da má 
conduta dos filhos, o que engendra uma perda de estímulo e boa vontade dos pais em participar dos 
assuntos relacionados à Instituição.
Portanto o preconceito e a discriminação, comportamentos comumente encontrados nas escolas, 
constituem-se em forças negativas que fragilizam as próprias atitudes de suas vítimas, tornando-as 
inoperantes e impotentes para reagir às provocações discriminatórias sofridas. Assim, 
estigmatizados, os sujeitos sentindo-se indefesos, chegam a encarar com naturalidade a omissão 
observada na conduta dos professores e direção das escolas.
Com base na problemática focalizada, Pablo Gentili (2001, p.29) afirma:
(...) a exclusão é invisível aos nossos olhos. Certamente, a invisibilidade é a marca mais visível dos 
processos de exclusão neste milênio que começa. A exclusão e seus efeitos estão aí. São evidencias cruéis 
e brutais mostradas nas esquinas, comentadas pelos jornais, exibidas nas telas. Entretanto, a exclusão 
parece ter perdido a capacidade de produzir espanto e indignação em boa parte da sociedade. Nos 
“outros” e em “nós outros”.
Portanto, com base no autor, a escola deve tornar visível o que esse olhar normalizador oculta. 
Deve compreender os fatores históricos que contribuíram na produção dessa barbárie e adotar uma 
pedagogia que valorize a todas as pessoas, sem distinção de sexo, raça, deficiência entre outros. 
Bem como, deve adquirir uma consciência crítica e consciente, ao ponto de lutar contra esses 
preconceitos culturalmente criados por uma população.
Segundo Renato da Silva Queiroz (1995, p.13) 
As nossas percepções e definições do ‘diferente’, do ‘outro’ ou do ‘estranho’ não 
derivam diretamente de 
critérios inatos, instintivos ou naturais. Todas elas são, ao contrário, dirigidas por critérios culturalmente 
criados, aprendidos, relativos, que estão sujeito a mudanças”.
Sob essa realidade, Werneck (1997), ressalta a importância de uma formação de docentes 
verdadeiramente qualificados, para que estes profissionais possam formar cidadãos críticos e 
conscientes. Bem como, possam desenvolver um significativo trabalho de conscientização do 
preconceito ainda na infância, utilizando como instrumentos a literatura infantil e a mídia, através de 
filmes e desenhos, que oportunizem determinadas discussões em sala de aula, referentes ao respeito 
às diferenças culturais, religiosas, estéticas, entre outras.
Referências Bibliográficas. 
1.   BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília. Senado Federal, 
1988.
2.   BRASIL. Declaração de Salamanca e Linha de ação sobre Necessidades Educativas Especiais. 
Brasília. CORDE, 1994
3.   BRASIL. Lei 9394/96, de 20 de dezembro de 1996. Lei de Diretrizes e Bases da Educação 
Nacional. Brasília, DF: Ministério da Educação e do Desporto, 1996.
4.   OLIVEIRA, M. K. Vygotsky: Aprendizado e desenvolvimento, um processo sócio-histórico. 
São Paulo: Scipcione, 1993 Série: Ação e Pensamento no Magistério vol.21
5.   QUEIROZ, R. S. O que é preconceito In: QUEIROZ, Renato da Silva. Não vi e 
não gostei: um 
fenômeno do preconceito. São Paulo : Moderna, 5ª ed., 1995.
6.   SERRA, D. Inclusão e ambiente escolar. In.: SANTOS, M. P.; PAULINO, M. M. Inclusão em 
Educação: Culturas, políticas e Práticas. São Paulo: Cortez, 2006
7.   STAROBINAS, M. Deficientes: Casa de Bonecas In: PINSKI, Jaime (org.). 12 Faces do 
Preconceito. São Paulo: Contexto, 8ª ed., 2006
8.   WERNECK, C. Ninguém mais vai ser bonzinho na sociedade inclusiva. Rio de Janeiro: WVA, 
1997.