http://www.psiquiatriainfantil.com.br/congressos/uel2007/310.htm |
|
Londrina, 29 a 31 de outubro de 2007 – ISBN 978-85-99643-11-2
PSICANÁLISE E EDUCAÇÃO ESPECIAL: DIÁLOGOS SOBRE A ESCOLARIZAÇÃO
DE SUJEITOS COM PSICOSE E AUTISMO INFANTIL
VASQUES, Carla K., PPGEDU/UFRGS1
1 Bolsista de doutorado CNPq.
RESUMO:
O presente texto apresenta elementos da dissertação de mestrado – Um coelho branco sobre a
neve: estudo sobre a escolarização de sujeitos com psicose infantil. O estudo investigou os
processos de escolarização de pessoas com psicose e autismo infantil, analisando os serviços, os
percursos e as possibilidades. Os elementos investigados foram sistematizados e analisados a partir
da abordagem da escola francesa de psicanálise e das proposições da educação especial e
inclusiva. A pesquisa permitiu reconhecer a diversidade dos sujeitos, bem como a pluralidade de
espaços e trajetórias educacionais. Os alunos com melhor desempenho educacional apresentaram
em comum trajetória em escolas regulares desde a educação infantil; atendimento clínico,
psicanaliticamente orientado, desenvolvido em período semelhante ao tempo de escolarização;
interlocução entre profissionais da saúde e educação, sob forma de acompanhamento e construção
de estratégias que favoreceram o percurso e o desempenho escolar. Nesse contexto, advoga-se a
pertinência de interrogar ‘certezas’ a respeito destes sujeitos, principalmente aquelas afirmativas da
impossibilidade de escolarização e aprendizagem.
INTRODUÇÃO
Brasil, um cenário de poucos e recentes estudos sobre sujeitos que apresentam psicose e
autismo infantil. No campo da saúde e da educação faltam dados sistematizados sobre quem são e
onde estão esses sujeitos, os serviços oferecidos, o percurso escolar e as possibilidades de
escolarização. Há elementos2, no entanto, indicando que a maioria dessa população está
desassistida. Privada de serviços e possibilidades de tratamento. Agravando este quadro, uma
parcela significativa dos profissionais desconhece o que sejam estes transtornos. A desinformação e
o preconceito também contribuem para uma situação de desamparo e exclusão social, sobretudo
daqueles menos favorecidos economicamente.
2 Odeh (2000).
Não seria excessivo insistir na importância de tratamento para essas crianças e adolescentes.
Como argumenta Kupfer (2000), a ausência de atendimento (clínico e educacional) gera o aumento
do sofrimento das crianças e de seus pais e o aumento do ônus público. As crianças não atendidas
irão, inexoravelmente, engrossar duas tristes fileiras: a dos doentes mentais e a dos deficientes
mentais.
A pergunta pela escolarização de crianças com psicose e autismo infantil é bastante recente
e complexa. As investigações atuais caracterizam-se pelo estudo de situações pontuais, nas quais a
inserção escolar fez-se possível; pela investigação de instituições que atendem estes sujeitos (sejam
escolas ou clínicas) ou pela problematização teórica destes processos.
Esta proposta parte de uma perspectiva diferenciada. A pergunta é pelos sujeitos em seus
múltiplos espaços. Tornar visível a pluralidade de trajetórias subjetivas e escolares pode representar
um primeiro passo no sentido de admitir soluções diferentes para as questões suscitadas no
atendimento destas crianças e adolescentes.
MÉTODO
Esta investigação define-se como um estudo exploratório sobre a escolarização de sujeitos
com psicose e autismo infantil.
A pesquisa foi realizada no ano de 2002, em uma instituição localizada na região
metropolitana de Porto Alegre/RS, reconhecida como referência no atendimento de pessoas com
graves problemas do desenvolvimento nas áreas de educação especial, prevenção e reabilitação.
O estudo aponta e privilegia os aspectos relacionados aos sujeitos (características como
idade, sexo, diagnósticos etc); aos serviços (modalidades de atendimento educacional, níveis de
atendimento e instituições); e aos percursos (movimento e rendimento escolar, tempo de tratamento
clínico).
Como procedimento metodológico partiu-se, inicialmente, da identificação de sujeitos com
diagnóstico de psicose e autismo infantil que se encontravam em atendimento clínico especializado,
junto ao Centro Clínico da referida instituição. Posteriormente, por meio da análise de prontuários,
além de entrevistas com terapeutas e escolas, fez-se um levantamento dos serviços e dos percursos
clínicos e educacionais. Ao privilegiar aspectos relativos aos sujeitos, aos serviços e aos percursos,
buscou-se propiciar visibilidade às diferentes possibilidades subjetivas, bem como aos múltiplos
espaços e modalidades educacionais, interrogando, dessa forma, concepções marcadas pela
impossibilidade e ineducabilidade.
Os resultados da presente pesquisa serão apresentados a partir dos eixos: sujeitos; serviços;
e percursos.
OS SUJEITOS
Foram identificados 35 sujeitos com diagnóstico de psicose e autismo infantil.
Tal grupo é
formado principalmente por meninos e rapazes, cujas idades variam de dois a 18 anos.
Residentes em sua maioria da região metropolitana de Porto Alegre/RS, os sujeitos e seus
familiares pertencem a segmentos da população menos favorecidos economicamente. Em uma
parcela significativa, a circulação social restringe-se ao ir e vir ao tratamento clínico e às
possibilidades oferecidas pela escola.
O quadro clínico é um panorama que permite observar muitas situações. A variedade dá-se
pela extensão etária presente no grupo; pelos diferentes problemas de desenvolvimento associados
à condição subjetiva; e, finalmente, pelos próprios recursos dos sujeitos, seus familiares e situações
sociais possibilitadas ao longo da vida. Dessa maneira, a discussão diagnóstica não contempla uma
única via explicativa, sendo associada ao conjunto de fatores biopsicossociais. Essas situações
possibilitam, ainda, diferentes leituras.
Segundo os critérios estabelecidos pelos manuais classificatórios como, por exemplo, a
Classificação Internacional das Doenças: CID-10 (1993), as crianças e os adolescentes com
Transtornos Globais do Desenvolvimento apresentam patologias da fala e linguagem,
comprometimento nas áreas social e ocupacional e alterações no comportamento. Nos sujeitos em
questão, tais expressões foram observadas em diferentes formas e níveis.
Em relação à presença de outros quadros clínicos associados, a deficiência mental foi
relatada em 25 casos (71,4%). Diferentes autores e perspectivas teóricas3 apontam a freqüência de
dificuldades cognitivas presentes nos casos de autismo e psicose infantil. Alguns, inclusive, afirmam
ser esse fator determinante para os processos clínico e educacional4. A diferença entre as
abordagens repousa, fundamentalmente, na leitura desse aspecto como imutável ou permeável às
significações que recebe por parte dos familiares, profissionais e serviços. Maud Mannoni (1971)
possui uma ampla produção sobre esse assunto, demonstrando o quanto a deficiência mental, seu
agravamento ou não, é produto também de uma complexa rede subjetiva e social.
Situação semelhante ocorre em relação à presença de comprometimento orgânico. Esse,
observado em 15 casos (43%), associa-se a patologias que envolvem diferentes causas e níveis de
comprometimento5. Dos seis casos de autismo infantil, três apresentam comprometimento orgânico
associado. Os outros três meninos apresentam autismo primário, ou seja, sem a presença de
problemas orgânicos. Já no campo das psicoses, que representam 83% das situações investigadas,
os aspectos orgânicos são, proporcionalmente, menores em número e gravidade. A relação entre
diagnóstico e comprometimento dos casos não pode ser estabelecida de forma simplista e
reducionista, contudo é inegável que o somatório de situações físicas, neurológicas e cognitivas
agrega maiores dificuldades psicossociais6.
3 Kupfer (2000) e Coriat (1997), por exemplo.
4 Schwartzman (2003).
5 Em relação ao comprometimento orgânico, foram observadas alterações do sistema nervoso central,
tais
como paralisa cerebral, microcefalia e hidrocefalia. Também foram observados casos de epilepsia; de surdez;
perdas visuais e anomalias cromossômicas.
6 No presente estudo, utilizam-se os termos psicose e autismo infantil como quadros psicopatológicos
distintos, conforme a perspectiva estrutural (cf. escola francesa de psicanálise).
OS SERVIÇOS
O caráter exploratório deste estudo busca, também, investigar e conhecer os serviços
educacionais oferecidos à população. Nesse sentido, considerou-se, inicialmente, a existência de
atendimento educacional. A partir desse aspecto, foram consideradas as matrículas efetivadas no
ano de 2002, em relação às etapas de ensino; às modalidades de atendimento; à localidade
geográfica e à dependência administrativa.
Dos 35 sujeitos-alvo desta investigação, 27 receberam atendimento educacional no ano de
2002.
A escolarização concentra-se na educação básica, existindo, em relação às etapas de
ensino, a seguinte distribuição: na educação infantil (11%); no ensino fundamental (89%).
Estes serviços são prestados, em 63% dos casos, por escolas exclusivamente especiais ou
classes especiais inseridas em escolas regulares. As experiências em escolas regulares representam
37% dos atendimentos oferecidos.
Existe um equilíbrio entre as matrículas efetivadas em instituições não-governamentais e rede
pública de ensino.
Apesar de não existirem levantamentos oficiais, os coordenadores da rede privada e pública
relatam o aumento dos casos atendidos. Quanto aos serviços oferecidos evidenciam-se a ausência
de projetos e propostas de intervenção interdisciplinares; o peso da instituição médica-clínica e a
fragilidade do diagnóstico pedagógico tornam-se obstáculos à escolarização desses alunos.
OS PERCURSOS
O cenário da educação infantil apresenta índice relativamente baixo de atendimento,
havendo apenas três crianças matriculadas, num total de nove sujeitos.
Diferentes estudos apontam que o sucesso de políticas de inclusão depende em muito da
identificação, da avaliação e da intervenção precoce. A atenção à infância deveria estar, assim,
orientada também para a promoção da escolarização7.
7 Coriat (1997) e Kupfer (2000), por exemplo.
Quando se fala de psicopatologia na infância, é importante ainda salientar a indefinição
desses quadros. Nessa etapa de vida, as crianças não atravessaram todos os tempos de maturação
das dimensões orgânica e psíquica. As intervenções clínica e educacional podem contribuir para a
remição ou minimização das dificuldades da criança. Em função dessa possibilidade, Jerusalinsky
(1999) observa a importância de olhar para além do que se apresenta como visível, sendo que o
terapeuta e o educador de crianças possuem a responsabilidade de ocupar-se com aquilo que não
se encontra constituído.
Considerando a escolarização no ensino fundamental, dos 21 sujeitos com idade entre sete e
quatorze anos, observou-se que 19 crianças e adolescentes receberam atendimento escolar em
2002 e dois nunca foram atendidos a nível educacional.
Aqui origina-se um importante elemento de análise. Primeiramente, a ausência de
atendimento representa que, ainda hoje, quando se fala de sujeitos com graves problemas do
desenvolvimento, a escola não se constitui como uma possibilidade para todos. Por outro lado, o
índice de escolarização permite suspender, desde já, a proposição que associa psicose e autismo
infantil à impossibilidade escolar e, conseqüentemente, a ineducabilidade.
Com relação à modalidade de atendimento, doze alunos foram atendidos em serviços
especializados. No ano letivo de 2002, nenhum desses alunos se alfabetizou, não havendo
promoção para um outro nível ou turma.
Quanto aos setes alunos matriculados em escolas regulares, o processo de escolarização
começou, na maioria dos casos, entre os cinco e seis anos, através da pré-escola e em instituição
não especializada. As matrículas em 2002 distribuíram-se entre a primeira e a quinta série do ensino
fundamental. Todos estão alfabetizados. Considerando o rendimento escolar, três alunos foram
reprovados no ano letivo em questão. A defasagem escolar é observada em três casos, sendo dois
alunos egressos de classes especiais inseridas em escolas regulares.
A partir desses indicadores, os três casos que apresentaram melhor rendimento e
aproveitamento escolar, no ano de 2002, possuem em comum a seguinte trajetória: início do
processo de escolarização aos cinco ou seis anos através do atendimento em educação infantil, em
instituições não especializadas; ingresso na primeira série do ensino fundamental entre seis e oito
anos; percurso educacional em escolas regulares; atendimento clínico com um período semelhante
ao tempo de escolarização em dois dos casos; interlocução entre profissionais da saúde e educação,
sob forma de acompanhamento e construção de estratégias que favoreçam o percurso e rendimento
escolar.
Estabelecendo um paralelo entre os diagnósticos e a escolarização, não se observou um
vínculo direto entre esses elementos. Diante de um mesmo diagnóstico, havia divergências relativas à
existência (ou não) de atendimento educacional e o lugar - se ensino regular ou especial – em que a
escolarização transcorreria.
Em relação à ausência de escolarização, através do estudo dos dois casos, foi possível
evidenciar que, para ambos, nunca houve nenhum tipo de atendimento educacional. Tal
circunstância, entretanto, possui diferentes motivações. Em um dos casos, tem-se um menino de sete
anos, com diagnóstico de autismo infantil e deficiência mental, que não foi aceito pelas instituições
escolares pela “gravidade do caso clínico” [sic]. O outro envolve um menino de oito anos, com
diagnósticos de psicose infantil, deficiência mental e quadro de epilepsia. Estar fora da escola
decorre, nesse contexto, de uma posição familiar resistente à escolarização em função da
“fragilidade da criança” [sic].
Rastreando a origem dos encaminhamentos escolares, foi possível identificar aspectos que
problematizam determinadas posições onde o diagnóstico é estabelecido como o único critério de
direcionamento para um espaço educacional. Nas situações analisadas, foram encontradas
diferentes orientações quanto ao atendimento a ser oferecido à criança. A pergunta pela
escolarização, por parte dos familiares, ocorreu também em tempos/idades diversas, não havendo
necessariamente uma preocupação com a idade do ensino obrigatório. Observou-se, por exemplo,
que, quando os pais buscam o ensino comum, geralmente o fazem a partir da pré-escola, em uma
idade entre cinco e seis anos. Os pais de crianças matriculadas em escolas e classes especiais,
contudo, buscam o espaço escolar especializado mais tardiamente. Certamente, existem outros
fatores que problematizam tais questões, como, por exemplo, as indicações clínicas e terapêuticas;
as múltiplas repetências; os serviços educacionais, propiciando (ou não) alternativas à escolarização
dessas crianças. Entretanto, a forma e o tempo com que os familiares formulam a pergunta pela
escola e a qual espaço eles endereçam essa demanda são fatores fundamentais.
Diante da pergunta pela escolarização, alguns pais supõem que são as mesmas instituições
que lhes ensinaram, o local para transcorrer a educação de seus filhos. Outros pais, ao contrário,
crêem que são necessários espaços especializados. Há ainda aqueles que supõem a ausência de
escolas capazes e por isso não demandam nenhum tipo de atendimento. Assim, os elementos
analisados parecem indicar que subjacente ao ‘lugar’ do aluno existe o ‘lugar’ do filho. Com isso,
não se pretende afirmar que a escolarização seja um ‘jogo de carta marcadas’, ao contrário,
acredita-se que as (im)possibilidades são construídas entre esses espaços, nas brechas e entrelinhas
do possível, sendo mediada pelos sujeitos e instituições
Na infância, as ‘insuficiências’ e as ‘restrições’ advindas da psicose adquirem certo
‘sombreamento’, confundindo-se com outros problemas de aprendizagem e de desenvolvimento
característicos, sobretudo, de crianças pequenas. Em muitos casos, as manifestações
psicopatológicas são compreendidas como expressões normais de um bebê ou de uma criança mais
nova. Esse elemento, paradoxalmente, pode possibilitar uma maior circulação das crianças
psicóticas em espaços não especializados, sendo inegáveis os benefícios daí advindos.
Quando essas crianças chegam à adolescência, tal ‘complacência’ deixa de ocorrer. Os
atos não são mais lidos como brincadeiras, mesmo que quem os execute ainda mantenha uma
relação infantil com seus pares e objetos. Nesse sentido, quanto mais discrepantes forem às
manifestações dos sujeitos em relação ao tolerado pelo discurso social, maiores serão suas
dificuldades de circulação.
Considerando o percurso dos cinco sujeitos com idades entre 15 e 18 anos que fizeram
parte deste estudo, essas restrições se manifestam na totalidade dos casos. Atravessar a infância
como psicóticos, autistas ou, ‘simplesmente’, deficientes, produziu marcas que, dificilmente,
poderão ser sombreadas, sobretudo, em um modelo social regido pela produtividade. Alguns
desses estigmas podem ser revelados a partir do índice de evasão escolar e clínica8 observado no
grupo. Diante da impossibilidade de construir, nesses espaços, produtos/resultados socialmente
reconhecidos, o esvaziamento dos mesmos constitui-se como uma saída.
Considerando as matrículas no ano de 2002, dos cinco sujeitos em questão, todos
receberam atendimento educacional em escolas exclusivamente especiais.
8 Taxa de evasão escolar e clínica: 60%
DISCUSSÃO
Ao explorar a trajetória clínica e educacional de 35 sujeitos com diagnóstico de psicose e
autismo infantil, com idades entre dois e 18 anos, buscou-se dar relevo à multiplicidade de espaços
e possibilidades. Nesse sentido, observou-se que a escolarização decorre de um longo e trabalhoso
entrelaçamento de fios que se inicia na mais tenra idade. Fios tecidos, inicialmente, a partir das
expectativas e demandas parentais, mas que, posteriormente, poderão ser (re)tramados a partir do
próprio sujeito e de seu encontro com outras pessoas e instituições.
Frente a crescente demanda escolar apresentada por estas crianças e adolescentes, é
fundamental fugir de respostas simplificadoras. A matrícula não é suficiente, em nenhuma
modalidade educacional, para garantir efeitos constitutivos e, conseqüentemente, potencializadores
desenvolvimento e das aprendizagens. Pelo contrário, a inserção em certos espaços pode
promover, inclusive, o rechaço da própria escolarização como um todo.
Abordar o atendimento educacional dos sujeitos com psicose e autismo infantil é, assim,
deparar-se com um campo em construção. Nesse caminho, marcado por dúvidas e respostas
provisórias, a escola e a educação emergem cada vez mais como espaços possíveis desde que seja
superada a concepção de escola como espaço social de transmissão de conhecimentos em seu
valor instrumental e adaptativo. Há, então, um enorme trabalho a ser feito no sentido de questionar
as interpretações mais estreitas, alargar perspectivas e flexibilizar os processos educacionais.
Finalizando, ainda ecoam as palavras de Rodrigo, um menino que lutou pelo seu direito de
estudar. Hoje, ele encontra-se somente em atendimento clínico, mas até pouco tempo atrás
continuava telefonando e endereçando seu pedido por escola: “Eu só sou paciente agora... só fui
aluno na escola Jean Piaget, só fui alguém quando era aluno” [sic].
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CORIAT, Elsa. Psicanálise e clínica com bebês. Porto Alegre: Artes e Ofícios, 1997. 310 p.
JERUSALINSKY, Alfredo. Psicanálise e desenvolvimento infantil: um enfoque
transdisciplinar. 2 ed. Porto Alegre: Artes e Ofícios, 1999. 320 p.
KUPFER, Maria Cristina. Educação para o futuro: psicanálise e educação. São
Paulo: Escuta,
2000. 160 p.
MANNONI, Maud. O psiquiatra, seu “louco” e a psicanálise. Rio de janeiro: Zahar, 1971.
135 p.
ODEH, Muna Muhammad. O atendimento educacional para crianças com deficiências no
hemisfério sul e a integração não-planejada: implicações para as propostas de integração
escolar. Disponível em:
<http://www.educacaoonline.pro.br/o_atendimento_educacional.asp?f_id_artigo=262>. Acesso em:
21 maio 2003.
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE. Classificação de transtornos mentais e de
comportamento CID-10: descrições clínicas e diretrizes diagnósticas. Porto Alegre: Artes
Médicas, 1993. 352 p.
SCHWARTZMAN, José Salomão. Autismo Infantil. São Paulo: Memnon, 2003. 157 p.