http://www.psiquiatriainfantil.com.br/congressos/uel2007/320.htm


Londrina, 29 a 31 de outubro de 2007 – ISBN 978-85-99643-11-2

PREVENÇÃO DE DEFICIÊNCIAS: ATIVIDADES LÚDICAS COMO MEIO DE APRENDIZAGEM NA FISIOTERAPIA E ESTIMULAÇÃO INFANTIL EM MORRETES-PR
Débora R. B Costa.
Luana P. Paz
Luize B. Araújo
Vera L. Israel
Universidade Federal do Paraná - campus litoral


RESUMO

O presente trabalho relata a intervenção de acadêmicas do curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Paraná (UFPR) - campus litoral, no Centro de Educação Infantil (CEI) da cidade de Morretes. Local em que realizaram atividades lúdicas, com o objetivo de analisar a capacidade motora de cada criança. As brincadeiras propostas reuniram o essencial para o desenvolvimento global dos alunos, visando a inserção nos níveis biopsicossocial, de forma a estimular as áreas motora, afetiva e psicomotora. O método envolveu uma atividade formativa de campo piloto com visita ao CEI, na cidade de Morretes, Paraná, no mês de maio de 2007. A atividade foi autorizada pelas entidades envolvidas e respeito à Resolução 196/96 quanto ao aspecto ética em seres humanos. Participaram 08 alunas voluntárias do primeiro ano e 04 alunas de segundo ano do curso de Fisioterapia da UFPR Litoral. As alunas de segundo ano seguiram um roteiro de avaliação observacional do desenvolvimento motor e psicomotor, a partir da atividade lúdica que as voluntárias de primeiro ano realizaram. As atividades foram adequadas e organizadas conforme a idade cronológica das salas das crianças do CEI, variando de 8 meses a 5 anos de idade. Foram convidados 3 observadores externos da secretaria de educação municipal para avaliar o desenvolvimento da atividade. Na observação realizada não se constatou atraso de desenvolvimento motor e psicomotor tendo servido como atividade de aprendizagem para as acadêmicas e como brincadeiras para as crianças do CEI. A observação precoce de crianças pode ser um meio para identificação precoce de deficiências e como a atividade teve cunho lúdico também estimula o desenvolvimento das crianças participantes. Os observadores externos fizeram relatos em grupo no final da atividade para avaliar o procedimento e fazer sugestões de aprimoramento. A criatividade e a aprendizagem são fundamentais para a formação em Fisioterapia, proporcionando com o estímulo motor uma qualidade psicomotora da criança.

Palavras-Chaves: Aprendizagem; Estimulação Infantil; Prevenção de Deficiências; Fisioterapia.


INTRODUÇÃO

O Centro de Educação Infantil (CEI), reconhecido como entidade mantenedora de duas ou mais unidades de ensino, caracteriza-se por ser uma alternativa que alia condições de ordem administrativa e pedagógica, constituindo-se no núcleo de suas unidades escolares, podendo adotar um único regimento escolar para as diferentes unidades. São adequadas para a oferta nos aspectos físicos, pedagógicos, administrativos e de recursos humanos devidamente qualificados para o desenvolvimento da educação e cuidados na idade de 8 meses a 5 anos de idade.

A partir da Constituição Federal, referendada pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN), Lei nº 9.394/96, o atendimento de crianças de zero a seis anos de idade passou a ser tratado como Educação Infantil, primeira etapa da educação básica, com a finalidade de educar e cuidar do desenvolvimento integral da criança, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade. Isso faz com que as escolas passem a expressar seu caráter e sua unicidade no nome que as identifica, com o fim de desencadear um processo vigoroso de revalorização da função da escola, de educar e cuidar das crianças nesta faixa etária, como instituição basilar da sociedade.

A abrangência atual do trabalho de educação em saúde necessita de uma atuação interdisciplinar em equipe para que a saúde da criança seja contemplada. A Fisioterapia com abordagem na neuroinfantil atende dois aspectos de atenção à saúde: promoção de saúde e a prevenção de deficiências.

Na ação lúdica em Fisioterapia é fundamental ao acadêmico vivenciar e aprender novas estratégias de ação em saúde, de modo especial quando se trabalha com a criança .

Pela brincadeira, a criança desprende-se do campo perceptual, age com relativa independência do que vê, usando um objeto como se fosse outro e tornando possível a existência de coisas e situações que não estão presentes no ambiente concreto-imediato (PINTO; GOES, 2006). Em seus jogos aumenta progressivamente a capacidade de apropriar-se do real, representá-lo e elaborar sobre ele. Ao mesmo tempo, a imaginação aí implicada traz uma liberdade cada vez maior frente aos determinantes situacionais, permitindo a transgressão e a superação de limites impostos pela realidade.

A presença das atividades lúdicas deve ocorrer de maneira intencional e planejada pelo educador. Fujisawa (2000) refere que a presença do lúdico caracteriza-se como sendo uma atividade-meio, ou seja, um recurso que tem como finalidade facilitar ou conduzir aos objetivos estabelecidos, mesmo que para a criança a atividade lúdica possa ser considerada como um simples brincar. As atividades lúdicas ocorrem, com freqüência, no cuidado as crianças, porém, deve ser assegurado que a utilização dos jogos e das brincadeiras durante o processo tenha finalidade específica.

Valorizar o brincar e as atividades ditas lúdicas, que implicam o ficcional e a simulação, não significa retornar a uma concepção recreacionista-assistencialista da educação infantil, mas explorar caminhos de superação da concepção técnica e instrucional hoje predominante (CERISARA, 1995).

O embasamento teórico confirma que a brincadeira é importante para o desenvolvimento da criança, inclusive daquela com deficiência. É importante abordar a participação desta no contexto familiar, pois toda e qualquer criança, seja ela deficiente ou não, necessita de experiências básicas rotineiras. Infelizmente há ainda muito preconceito e desconhecimento a respeito de como lidar com a criança especial.

Por isso ressaltamos aqui a importância da inserção do especial em grupos de crianças sem comprometimento, para que ambas interajam e se desenvolvam em conjunto. Afinal de contas deve-se explorar e aprimorar suas habilidades, buscando sempre o bem estar da criança e sua autonomia no cotidiano. Há muitos estudos na área que comprovam que quanto antes a criança receber estímulos melhor será seu desenvolvimento e a possibilidade do problema não progredir. Com isso há uma melhora na qualidade de vida do especial e de quem o cerca.

Na ação preventiva e de identificação precoce de deficiência os aspectos motores e psicomotores deverão ser considerados e adequadamente avaliados pelo fisioterapeuta juntamente com a ação do educador na escola infantil.            

A brincadeira reúne o que é básico para o desenvolvimento global, permitindo um plano de ação em situações interativas desejáveis do ponto de vista dos interesses da criança, para sua autonomia e sua independência nas relações com o meio (LORENZINI; ARAUJO, 1995).

É importante ressaltar que a brincadeira oportuniza a valorização das situações naturais, a afetividade e o prazer, influenciam o aprendizado. O seu potencial, como instrumento para o desenvolvimento da criança deve ser explorado, seja pela família ou pela escola, visto que a mesma passa boa parte do tempo neste local.

Para Leboulch (1982) a música associada a terapia, estimula a criança a participar mais ativamente das atividades, propiciando uma maior segurança e favorecendo a sua expressão motora. Acredita-se, ainda, que as cantigas infantis transmitem uma carga afetiva e contribuem para a educação rítmica do movimento de crianças com dificuldades de coordenação, favorecendo à elas um suporte para que realizem o movimento com certa harmonia e prazer. Já Rodrigues (1990) afirma que a música desencadeia no ser humano diversos efeitos emocionais, fisiológicos e físico-motores.

O movimento é um aspecto imprescindível à vida, ele é crucial na nossa capacidade de caminhar, correr e brincar, nos comunicarmos com os amigos e a família. O controle motor é a capacidade de regular ou orientar os mecanismos essenciais para o movimento. O desenvolvimento motor engloba os seguintes aspectos: coordenação motora geral; motricidade fina; equilíbrio; ritmo; esquema corporal, agilidade, destreza e resistência física.

Deve-se considerar de início que é impossível dissociar o desenvolvimento motor do intelectual, uma vez que ambos estão intimamente ligados. Do ponto de vista evolutivo, nas primeiras etapas, o desenvolvimento motor é o mais flagrante. Este se faz a partir de movimentos globais, maciços e descoordenados, evoluindo para movimentos cada vez mais finos e à aquisição da postura ereta.

A Fisioterapia vem se preocupando em definir critérios e sistematizar a avaliação dos pacientes para o diagnóstico e, posterior programação de uma conduta direcionada aos problemas identificados. Desta forma, justifica-se o presente estudo, que objetiva analisar as condições do desenvolvimento neurosensoriomotor das crianças da CEI, visando a detectar sinais de anormalidade o mais precocemente possível.

A organização do sistema motor da criança é resultado de um processo progressivo e seqüencial que resulta da interação das respostas do sistema nervoso com o meio ambiente da criança, garantindo seu desenvolvimento normal. Com a observação do desenvolvimento motor do bebê em seu primeiro ano de vida, é possível perceber detalhes da resposta motora que podem ser fundamentais para o diagnóstico precoce de doenças. O profissional de saúde deve conhecer bem cada detalhe que indica o atento ao comportamento do paciente, para que possa colaborar no diagnóstico e tratamento desta patologia. 

Ao se perguntar se é preciso aprender a brincar, a resposta deve ser enfaticamente afirmativa, lembrando, porém, que os ganhos propiciados pelo brincar não ocorrem de maneira automática, é preciso criar condições concretas nas interações sociais, nas relações que a criança estabelece com adultos e parceiros. Nesse sentido, a atuação dos profissionais da educação é fundamental para que essa atividade aconteça e seja promovida de maneira tal que tenha repercussões favoráveis ao desenvolvimento da criança.


MÉTODO

O método envolveu uma atividade formativa de campo com visita ao CEI, no município de Morretes no estado do Paraná, no mês de maio de 2007. Participaram 08 alunas voluntárias do primeiro ano e 04 alunas do segundo ano do curso de Fisioterapia da UFPR Litoral. As alunas do segundo ano seguiram um roteiro de avaliação observacional do desenvolvimento motor e psicomotor, a partir da atividade lúdica que as voluntárias de primeiro ano realizaram, juntamente com aplicações musicais.

De acordo com Brandão (1984) a audição influencia na percepção dos movimentos. O estímulo auditivo se estende em todas as direções e em todos os momentos atuando de maneira recíproca com os demais estímulos sensoriais, especialmente com a visão. As atividades foram adequadas e organizadas conforme a idade cronológica das salas das crianças do CEI, variando de 8 meses a 5 anos de idade. Foram convidados 3 observadores externos da secretaria de educação municipal para avaliar o desenvolvimento da atividade.

A intervenção foi autorizada pelas entidades envolvidas em respeito à Resolução 196/96 quanto ao aspecto ética em seres humanos, de acordo com o Conselho Nacional de Saúde (CNS).

Uma das brincadeiras realizadas consistia em uma fila, na qual as crianças deveriam passar uma bexiga um para o outro, e quando esta atingisse a última criança, que deveria correr junto com o objeto e tomar a primeira posição na fila; a seqüência foi repetida até o momento em que todos retornaram a sua posição inicial. Com os movimentos repetidos foi possível que a criança se tornasse bem participativa da ação, além do que, tal seqüência ocorria de forma natural indicando o reaprendizado, e com isso possibilitando que eles realizassem a brincadeira em outras oportunidades em que as acadêmicas não estivessem presentes. As bexigas foram utilizadas por serem coloridas com o intuito de estimular a visão das crianças, pois de acordo com Duarte (1998), tal sentido tem um papel evidente no equilíbrio, dependendo das referências visuais, permitindo a visão e memorização da imagem de diferentes segmentos do corpo e sua orientação no espaço.

Da mesma forma, pode-se citar a realização de pinturas faciais das monitoras, onde se percebe a imagem visual sendo completa, por meio daquelas percebidas em outras pessoas. O que excita também a imaginação dos alunos, já que é considerada uma função de imensa importância para o desenvolvimento por possibilitar a ampliação da experiência humana, abrangendo o que não pode ser visto e vivido pessoalmente, mas elaborado com base em relatos, descrições e imagens.

Além dos sentidos já citados através desta brincadeira, houve a estimulação do sistema tátil, o maior sistema do corpo, desempenhando um importante papel na organização neurológica e no comportamento humano, tanto físico como mental. Este sistema é subdividido em dois tipos, um atua conjuntamente para que o equilíbrio ocorra de forma eficaz, e o outro que localiza e discrimina o estímulo (MICHAEL; BABEY, 1997). 

São diversos os programas de estimulação e educação especial; porém, poucas ações são de caráter preventivo. Não existem programas específicos para a prevenção de deficiências e, muitas vezes, os responsáveis pelos serviços de saúde não conhecem as ações de prevenção e seus efeitos, que poderiam diminuir esse índice.

Propor ações preventivas exige um conhecimento prévio sobre a situação a sofrer intervenção, estas têm efeitos sobre toda a comunidade.Diante destes fatores, a visita foi realizada com o intuito de analisar o desenvolvimento das crianças, visando um possível diagnóstico precoce, para que com isso, o tratamento ocorra em seu inicio e a lesão não progrida, possibilitando uma melhor qualidade de vida destas.


RESULTADOS E DISCUSSÃO

Na realização das atividades lúdicas propostas, foram observadas diferentes respostas motoras, de acordo com a idade dos alunos do CEI, o que possibilitou variadas análises quanto ao desempenho de cada um.

Com as crianças de idade em torno de um ano, pode-se analisar que apresentam pouca atividade física, e que sua capacidade motora é limitada, permitindo que sustentem a cabeça, sentem, e agarrem objetos, por exemplo. Os recém nascidos respondem mais aos rostos que vêem do que a outras configurações olham para os objetos de cores contrastantes e observam as bordas das formas.

Já com os alunos por volta de três anos, o desenvolvimento é um pouco mais acelerado, pois apresentam uma maior capacidade motora, em que apesar do equilíbrio estar em desenvolvimento, a coordenação dos grandes músculos melhora sensivelmente e os pequenos músculos tornam-se hábeis.

Na faixa etária de cinco anos a coordenação óculo-manual ainda é incompleta, mais já possuem bastante habilidade com as mãos. Gostam de atividades motoras e conseguem acompanhar um ritmo.

Na observação realizada não se constatou atraso de desenvolvimento motor e psicomotor tendo servido como atividade de aprendizagem para as acadêmicas e como brincadeiras para as crianças do CEI. Os observadores externos fizeram relatos em grupo no final da atividade para avaliar o procedimento e fazer sugestões de aprimoramento, concluindo que as acadêmicas realizaram um bom trabalho e que este deveria se expandir a outras entidades, além de sugerirem que houvesse um maior cuidado na abordagem com as crianças de forma a fazer com que estas se sentissem a vontade com a intervenção.

As brincadeiras são um bom meio para o aprimoramento do desempenho motor de uma criança, pois assim terá uma melhor consciência do próprio corpo, de suas partes, dos movimentos corporais, da postura, das atitudes e dos comportamentos, tendo uma maior aceitação, e uma ampla possibilidade de ser ajustada e bem-sucedida, tanto do ponto de vista da aprendizagem escolar, como afetiva e socialmente. Caso contrário, poderá influenciar negativamente em suas funções afetivas e psicomotora.                                          

Atrelada à importância que se constitui o brincar dentro de diferentes contextos, como em casa, na escola e em instituições especialmente organizadas para esse fim, destaca-se a figura do educador, pois, ao exercer suas funções, pode atuar como mediador entre as situações de brinquedo e a criança (KATHERINE, 2000).

O educador pode comportar-se como um bom ou mau mediador. É um bom mediador quando, ao compreender a cultura lúdica, é capaz de favorecer o desabrochar e o desenvolvimento das potencialidades de quem brinca, estimulando o recriar de situações e não apenas a repetição do já aprendido; ao contrário, assume o papel de um mau mediador quando, através de atitudes autoritárias e rígidas, impede esse mesmo desenvolvimento.

Assim, é desejável que o adulto que está presente no momento da brincadeira assuma a figura de um bom mediador, participando dela e ajudando as crianças a brincarem, porém, sempre tendo como referencial que a fantasia que deve ser respeitada é a da criança. É freqüente o adulto ter dificuldades em entender devidamente que, naquele momento, o que está em jogo não é o real, mas sim a sua representação através do brinquedo, ou seja, trata-se apenas de uma das linguagens, entre tantas outras, que a criança pode utilizar para representar esse real (VECTORE, 2003).

É preciso capacitar o educador infantil e o futuro profissional da saúde, por meio de programas de desenvolvimento profissional, para que compreenda, por meio da prática reflexiva, a riqueza dos recursos lúdicos. Não se trata de propor apenas mais um treinamento, a que os professores são normalmente submetidos, e sim de utilizar o brinquedo como um efetivo recurso na formação do educador-mediador, capaz de fomentar o desenvolvimento das crianças, capaz de formar vínculos significativos com elas, enfim, capaz de torná-las mais inteligentes.

Bomtempo (2000) cita estudos que indicam fortemente uma relação positiva entre crianças com alta predisposição à fantasia, e habilidades cognitivas e de competência social.

Todas as percepções referem-se a noções espaciais e temporais. Orientar-se no espaço é ver-se e ver as coisas no espaço em relação a si próprio. É dirigir-se, é avaliar os movimentos e adaptá-los no espaço. Orientar-se no tempo é situar o presente em relação a um “antes” e um “depois”. É avaliar o movimento no tempo, distinguir o rápido do lento, o subsecivo do simultâneo. As noções espaciais e temporais são adquiridas pela criança juntamente com a noção de esquema corporal. Em síntese, pode-se dizer que a atenção do mediador, ao se dedicar a esta tarefa, deverá ter como objetivo o desenvolvimento da percepção sensorial, orientação espacial e temporal, e a atenção e concentração, levando em consideração as limitações de cada idade (PINTO; GOES, 2006).

O aprendizado das crianças deve ser visto como um contínuo, reconhecendo que crianças de idades ou de capacidades diferentes, tem distintas tarefas de desenvolvimento, habilidades e estratégias para brincar, pois cada criança é ímpar, apresentando potenciais e necessidades individuais.

Um profissional que trabalha com crianças tem oportunidade e obrigação ética de avaliar, sempre que possível, o nível de desenvolvimento que apresentam, a fim de identificar o mais cedo, eventuais desvios neste desenvolvimento.Nos casos em que se evidencia um desvio, torna-se imprescindível fazer uma investigação por equipe multidisciplinar, pois será preciso avaliar todas as áreas do comportamento para que se chegue a um diagnóstico preciso.

Toda criança precisa brincar para desenvolver sua habilidade motora, em um processo que relaciona os aspectos sensorial, afetivo, cognitivo, social e cultural. Uma criança portadora de problema de desenvolvimento motor precocemente identificado terá maiores oportunidades de ser encaminhada a tratamentos adequados e assim responder melhor a este, pois é nesta fase que melhor responde aos estímulos ambientais que lhe são oferecidos.


REFERÊNCIAS

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FUJISAWA, D. S.; MANZINI, E. J. Formação acadêmica do fisioterapeuta: a utilização das atividades lúdicas nos atendimentos de crianças. Rev. bras. educ. espec. v.12 n.1 Marília jan./abr. 2006.                                                                                                    Data de captura: 06/08/2007; Site: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-65382006000100006&lng=pt&nrm=iso

VECTORE, C. O Brincar e a Intervenção Mediacional na Formação Continuada de Professores de Educação Infantil.                                                                              Psicol. USP v.14 n.3 São Paulo 2003.                                                                          Data de captura: 07/08/2007; Site: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-5642003000300010&lng=pt&nrm=iso

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