http://www.psiquiatriainfantil.com.br/congressos/uel2007/333.htm |
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Londrina, 29 a 31 de outubro de 2007 – ISBN 978-85-99643-11-2
A PSICOMOTRICIDADE COM INTERVENÇÃO FAVORECEDORA DO PROCESSO
EDUCACIONAL EM UM PACIENTE LESADO CEREBRAL
Lucia Gollner 1
ABRASCE – Academia Brasileira de
Ciências da Educação
1 Psicóloga-Professora de pós-graduação. Aluna não regular do Mestrado em Psicologia da UEM, 2007 Rua
Claudionor Reis, 255 – Jd. Vale Azul – Londrina-PR - luciagollner@hotmail.com
RESUMO
Trata-se de uma pesquisa qualitativa, bibliográfica, um estudo de caso de um paciente do sexo
masculino, epilético e lesado cerebral com seqüela de uma exérese parcial de um tumor cístico
calcificado à direita. O sujeito em questão deixou de ser encaminhado para um atendimento
multidisciplinar aos 8 meses data da primeira convulsão e atendimento neurológico, quando houve a
prescrição de Gardenal. Sendo acompanhado pelo neuropediatra até os 6 anos,não foram
solicitados exames de imagens. Mudando de neuropediatra fez-se (ressonância e tomografia) onde
se verificou um tumor cístico calcificado no temporal à direita.Submeteu-se a exérese parcial do
tumor para se evitar um comprometimento maior. Aos 7 anos foi matriculado em uma escola
especial e após 3 meses, com o objetivo de inclusão, transferiu-se para a primeira série de uma
escola regular, ficando sujeito às artimanhas da inclusão/exclusão até os 10 anos.Neste ano já
com 10 anos e 6 meses com o diagnóstico de Deficiência Mental e Condutas Típicas foi
encaminhado para uma sala especial. O paciente veio para primeira consulta no início do ano letivo,
hemiplégico, com atraso no desenvolvimento global, sem as mínimas condições para o início da
alfabetização. Vem sendo atendido 2 vezes na semana em processo psicoterápico -
psicomotricidade e ludoterapia. O objetivo deste trabalho é mostrar a necessidade da
psicomotricidade em todos os casos de crianças com necessidades especiais. Nota-se que o
paciente vem evoluindo significativamente: Lê e escreve o próprio nome e os nomes dos familiares,
palavras do seu cotidiano , houve avanço significativo no processo de letramento e na reestruturação
da identidade conseqüentemente reduzindo o sentimento de menos valia, diminuição do limiar de
frustrações, persistências nas atividades planejadas, e melhora relacionamento inter-pessoal. Pode-se dizer que as intervenções vem sendo benéficas mesmo tendo sido diagnosticada recentemente,
uma invasão tumoral no seu lado esquerdo.
Palavras-chave: lesado cerebral, psicomotricidade, letramento.
INTRODUÇÃO
Sabe-se que a inserção social e a inclusão sócio-educacional de uma criança com necessidades
especial é um processo por demais multifacetado.Faz-se necessário que em primeiro lugar exista na
família, uma aceitação e compreensão das limitações e competências de seu filho afim de que essa
primeira célula da sociedade consiga apresentá-lo, integrá-lo e incluí-lo nos diversos espaços
sociais.
A pessoa portadora de uma malformação se sente diferente, diminuída em virtude de sua imagem
corporal, em relação ao padrão de beleza estabelecido pela sociedade sentindo-se estigmatizado. O
sentimento do estigmatizado e do estigmatizante, é relatado por Goffman (1963, p. 149)2: [...]
aquele que é estigmatizado num determinado aspecto exibe todos os preconceitos normais
contra os que são estigmatizados em outro aspecto. Nesse sentido em um determinado momento
às pessoas tende a olhar o outro como muito diferente do seu ente familiar. Uma análise de que o
“meu diferente” é menos “diferente” do que o filho do outro; o meu deficiente é mais competente.
Mostra o autor, claramente, que existe uma “aceitação-fantasma”, para uma “normalidade
fantasma”. Registra que o estigmatizado pode estar enganado, ao levar muito a sério a aceitação
diplomática de sua pessoa. Esse tipo de aceitação é condicional. Tal fato pode-se perceber na fala
de um “aleijado”, onde deixa transparecer algumas veladas segregações: [...], porém as pessoas
esperam não só que você desempenhe o seu papel, mas também conheça seu lugar. O
indivíduo estigmatizado é aconselhado a aceitar a ajuda do “normal”, ainda que contrariado.
Percebe-se que a família no momento do nascimento de um filho portador de deficiência é tomada
de um “isolamento social” que se não superado, atinge, de perto, ao próprio portador da
deficiência, fazendo que este arraste pelo resto de sua vida tal comportamento.
A família em questão, não contribui para a socialização da criança, na medida em que o pai é
portador de hanseníase (sua auto-exclusão social é um fato) e os pais “tentam poupar” o filho de
uma discriminação. Diante do exposto, procurou-se se dimensionar se os atendimentos
psicoterápicos -psicomotricidade e ludoterapia, além das orientações dadas a família e escola
contribuiriam para a evolução do paciente com lesão cerebral no processo educacional e nos
relacionamentos sociais.
Em se tratando de um paciente (PC)3 vale dizer que a paralisia cerebral é uma condição
caracterizada por um mau controle muscular, espasticidade, paralisia e outras deficiências
neurológicas decorrentes de uma lesão cerebral que ocorre durante a gestação, durante o
nascimento, após o nascimento, ou antes, dos 5 anos de idade.
A paralisia cerebral não é considerada uma doença e não tem características de progressão. Nos
recém-nascidos prematuros e crianças pequenas, existe uma vulnerabilidade dos movimentos
musculares devido as partes cerebrais que controlam esses movimentos. A paralisia cerebral afeta 1
ou 2 em cada 1.000 crianças, sendo 10 vezes mais comum em recém-nascidos prematuros,
particularmente em lactentes muito pequenos.
Sobre o assunto Schwartzman (1993) e Souza & Ferraretto (1998)1, a paralisia cerebral pode
ser
classificada por dois critérios: pelo tipo de disfunção motora presente, ou seja, o quadro clínico
resultante, que inclui os tipos extrapiramidal ou discinético (atetóide, coréico e distônico), atáxico,
misto e espástico; e pela topografia dos prejuízos, ou seja, localização do corpo afetado, que inclui
quadriplegia ou tetraplegia , monoplegia, diplegia ou paraplegia(membros inferiores afetados) e
hemiplegia( um dos lados é afetado-membro superior e inferior). Nota-se que nos quadros de lesão
cerebral ou também muito conhecida como PC, a forma espástica é a mais encontrada e freqüente
em 88% dos casos.
2 GOFFMAN, E. Estigma: notas sobre a manipulação da identidade deteriorada. 1963.
3 PC - Paralisia Cerebral
Merece esclarecer que o córtex cerebral comanda as funções do corpo. Cada área do cérebro é
responsável por uma determinada função, como os movimentos dos braços e das pernas, a visão, a
audição e a inteligência etc. Uma criança com lesão cerebral pode apresentar alterações que variam
desde leve in-coordenacão dos movimentos ou uma maneira diferente para andar ; inabilidade para
segurar um objeto, falar ou deglutir até tetraplegia, naqueles casos onde o paciente não consegue
externar qualquer manifestação física, sensorial etc.
O desenvolvimento do cérebro inicia-se após a concepção e continua após o nascimento.
Ocorrendo qualquer fator agressivo ao tecido cerebral antes, durante ou após o parto, as áreas mais
atingidas terão a função prejudicada e, dependendo da importância da agressão, certas alterações
serão permanentes caracterizando uma lesão não progressiva.
As lesões cerebrais podem ter sua origem em determinados períodos desde fetal até durante o
desenvolvimento de vida da criança. Fatores predisponentes: Pré-natais: aquelas que ocorrem antes
do nascimento ;Peri-natais: aquelas que ocorrem durante o nascimento ; Pós-natais: aquelas que
ocorrem após o nascimento
Há ainda aquelas desconhecidas, nas quais não se consegue detectar a causa ou etiologia.
Dentre os fatores potencialmente determinantes de lesão cerebral irreversível, os mais comumente
observados são infecções do sistema nervoso, hipóxia (falta de oxigênio) e traumas de crânio. O
desenvolvimento anormal do cérebro pode também estar relacionado com uma desordem genética,
e nestas circunstâncias, geralmente, observa-se outras alterações primárias além da cerebral. Em
muitas crianças, a lesão ocorre nos primeiros meses de gestação e a causa é desconhecida.
Durante o parto podem ocorrer lesões com mau suprimento de oxigênio ao cérebro antes, durante e
imediatamente após o nascimento representando 10% a 15% dos casos. Os recém-nascidos
prematuros são os mais vulneráveis e isto devido ao fato dos seus vasos sangüíneos cerebrais serem
pouco desenvolvidos e sangrarem facilmente.
Doença grave como meningite, sépsis, traumatismo ou desidratação grave, pode causar lesão
cerebral e acarretar paralisia cerebral durante os primeiros anos de vida.
Existe uma relação entre o tipo de alteração do movimento a localização da lesão no cérebro sendo
que a gravidade das alterações está relacionada com a extensão da lesão.
A lesão cerebral é classificada de acordo com a alteração de movimento que predomina. Formas
mistas são também observadas.
Os sintomas de paralisia cerebral podem variar desde um desajeitamento quase imperceptível a uma
espasticidade grave, com contorções dos membros superiores e inferiores, que aprisiona a criança a
uma cadeira de rodas.
A paralisia cerebral possui ,conforme Grünspun(1992,p.161) cinco grupos fundamentais em
consonância com a lesão neuromuscular que a pessoa possa apresentar: :espático; atetótico;
atáxico; tremor;rigidez e mista.O mais comum é o tipo Espástico. O Espástico (os músculos são
rígidos e fracos), com ocorrência em 70% de todas as crianças com paralisia cerebral;
Coreoatetóide os músculos espontaneamente movem-(se de forma lenta e involuntária), ocorre em
cerca de 20% das crianças com paralisia cerebral; Atáxico (uma má coordenação e movimentos
inseguros), ocorre em cerca de 10% das crianças com paralisia cerebral; Misto (caracterizada pela
combinação entre dois tipos sendo mais freqüentemente o espástico e o coreoatetóide), ocorre em
muitas crianças.
Na paralisia cerebral por espásticidade, a rigidez pode afetar todos os membros (quadriplegia),
principalmente os membros inferiores (diplegia), ou apenas o membro superior e o inferior de um
dos lados (hemiplegia) com membros afetados apresentando um mau desenvolvimento: são rígidos e
fracos.
Na paralisia cerebral coreoatetóide, os movimentos dos membros superiores e inferiores e do corpo
são lentos, retorcidos e incontroláveis, podendo também ser abruptos e espasmódicos. Uma
emoção forte piora os movimentos. Os movimentos cessam durante o sono.
Na paralisia atáxica, a coordenação muscular é ruim com a criança apresentando fraqueza e
tremores musculares. Os portadores deste distúrbio têm dificuldade para realizar movimentos
rápidos ou finos e sua marcha é insegura, com os membros inferiores bem afastados.
A paralisia cerebral, em todas as formas, torna difícil compreensão da fala nas crianças afetadas,
pois ela tem dificuldade para controlar os músculos envolvidos na fala.
Um grande contingente de crianças com paralisia cerebral apresentam outras incapacidades (p.ex.,
inteligência inferior à normal). Algumas apresentam retardo mental grave.
Vale ressaltar que aproximadamente 40% das crianças com paralisia cerebral possuem uma
inteligência normal ou próxima da normalidade; 25% das crianças com paralisia cerebral (mais
freqüentemente as com o tipo espástico) apresentam epilepsia (crises convulsivas).(GRÜNSPUN,
1992)
A paralisia cerebral, normalmente, não pode ser diagnosticada durante a primeira infância. O
aparecimento de problemas musculares (p.ex., desenvolvimento insatisfatório, fraqueza,
espasticidade ou falta de coordenação) quando observados deverá ser acompanhado pelo médico a
fim de determinar se o problema é provocado pela paralisia cerebral ou por um algum outro
distúrbio progressivo, que possa ser tratado.
O tipo específico de paralisia cerebral freqüentemente não pode ser diferenciado antes da criança
atingir 18 meses de idade. Não se consegue identificar a paralisia cerebral através de exames
laboratoriais. Como diagnóstico para exclusão de outros distúrbios, o médico pode solicitar exames
de sangue, eletromiografias (estudos elétricos dos músculos), biópsia muscular, tomografia
computadorizada (TC) ou uma ressonância magnética (IRM) do cérebro.
No caso do sujeito retratado nesta pesquisa se trata de uma quadro de hemiplegia, espática com
epilepisia e segundo Rosemberg(1995) a hemiplegia cerebral infantil é o tipo mais freqüente,
ocorrendo devido a traumatismos ou acidentes vasculares cerebral e prejudicam um lado do corpo
envolvendo os membros superiores e inferiores, e de um modo geral no membro superior. Pode-se
detectar no exame neurológico a presença da flexão,abdução e pronação do
antebraço,hiperextensão do membro inferior ( pé ficando em ponta) como pé equino-varo (atitude
de Werncke –Mann).Em geral os pacientes apresentam a forma espástica com sinais de liberação
piramidal freqüentes, com hipertonia espástica,hiperrreflexia profunda e clonus dos pés e sinal de
babinsk.
Não existe cura para a paralisia cerebral, seus efeitos perduram por toda a vida, porém existem
modos de prover à criança o máximo de independência possível.
Nota-se que os atendimentos multidisciplinares logo após o nascimento de uma criança com
deficiência é fundamental, sobretudo em se tratando de um lesado cerebral. Onde além dos diversos
atendimentos necessita muitas vezes de órteses e próteses.
Crianças com paralisia cerebral, quando não apresentam déficits intelectuais e físicos graves,
crescem normalmente e freqüentam escolas normais.
Outras necessitam de fisioterapia intensiva, de educação especial e apresentam graves limitações
para realizar as atividades cotidianas, exigindo algum tipo de tratamento e assistência durante o resto
da vida. Mesmo as crianças gravemente afetadas podem ser beneficiadas com a educação e
treinamento.
O prognóstico geralmente depende do tipo de paralisia cerebral e de sua gravidade. Mais de 90%
das crianças com paralisia cerebral sobrevivem até a vida adulta. Apenas as mais gravemente
afetadas (incapazes de realizar qualquer cuidado pessoal) apresentam uma expectativa de vida muito
menor.
Os pais devem ser informados e aconselhados, o que os ajudará a compreender o problema e o
potencial de seus filhos e a enfrentar as dificuldades, à medida em que elas venham ocorrer. Para
ajudar uma criança a atingir o seu potencial máximo, a atenção carinhosa dos pais pode ser
combinada com a ajuda de instituições públicas e privadas, como as de saúde comunitária e de
reabilitação com fins humanitários.
METODOLOGIA
A presente pesquisa de caráter qualitativo se caracteriza como sendo um estudo de caso. O
instrumento utilizado foi a entrevista semi-estruturada com os pais, afora anamnese do sujeito,
laudos médicos, psicológico e escolar e, resultados de exames complementares
(Eletroenceflograma , ressonância magnética e tomografia encefálicas)
Durante o período de seis meses com atendimentos semanais (02 encontros), vêm-se através
de intervenções psicomotoras e ludoterapia procurando desenvolver habilidades e
competências favorecedoras do processo ensino aprendizagem e dando suporte ao emocional no
sentido da auto aceitação. O paciente foi trabalhado no sentido de reestruturar a sua identidade, o
sentimento de menos valia, a dificuldade no relacionamento interpessoal pelo limiar de frustração e
agressividade exacerbadas, por se sentir discriminado e desvalorizado enquanto pessoa no espaço
educacional a partir da construção de ficha de identificação pessoal, a utilização de retratos da
família, desenhos retratando a viagem pelo simbólico, as vivências de papéis em psicodramas. Nas
intervenções psicomotoras teve como meta levar o sujeito a ter noção de equilíbrio, de lateralidade,
do conhecimento do próprio corpo, da proprioceptividade; a motricidade ampla e fina, e as diversas
percepções.
O trabalho visa ampliar o conhecimento sobre a educação de um Lesado Cerebral, numa tentativa
de apresentar a psicomotricidade atrelada aos atendimentos psicoterápicos como intervenções
necessárias e parceiras (psicólogo–família-escola) no desenvolvimento biopsicosocial e educacional
de um aluno com paralisia cerebral. Numa segunda instância e não menos importante procurou-se
verificar a importância da psicomotricidade aliada aos atendimentos psicoterápicos no processo
ensino-aprendizagem da criança com lesão cerebral.
DISCUSSÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS
Trata-se de uma criança do sexo masculino com 11 anos cronológicos, apresentando um atraso
intelectual significativo. O menor desde o nascimento, conforme relato da mãe, teve um
desenvolvimento global lento, aos 8 meses manifestou quadro de epilepsia , foi atendido por
neuropediatra e medicado com Gardenal. Tardiamente foi diagnosticado um tumor cístico
calcificado no temporal à direita. Foi feita a retirada parcial para evitar um maior comprometimento.
Após o procedimento ficou com seqüelas uma hemiplegia à direita, espaticidade, um aspecto físico
próprio de um lesionado cerebral. Aos sete anos detectou-se em ressonância um ganglioma no
seio cavernoso. Nos últimos exames clínicos e complementares constatou-se um início de invasão
tumoral no temporal esquerdo. O paciente está sujeito a convulsões que vem sendo controladas
com Tegretol. No tocante ao processo educacional, encontrar-se no ensino regular, em sala
especial. Percebeu-se que o menor não teve um acompanhamento contínuo tanto clínico quanto
escolar. Foi colocado numa escola especial com 7 anos,transferido após 3 meses para o ensino
regular permanecendo por 3 anos, sendo no último ano atendido em sala de recurso e, no ano em
curso está em sala especial. Foram entrevistados os pais, a professora e solicitado laudos dos
neurologistas além do resultado de avaliação e acompanhamento realizados pela equipe
multidisciplinar municipal.
Detectou-se uma evolução positiva no desenvolvimento global do paciente, haja vista que diante de
um quadro que inicialmente se apresentava sombrio, após seis meses de atendimentos ininterruptos
o menino com lesão cerebral conseguiu aprender a ler e escrever o seu nome, o nome dos
familiares, palavras que são utilizadas no seu dia-a dia. No tocante ao seu sentimento de menos valia
pôde-se perceber que o suporte egóico fortaleceu o indivíduo enquanto pessoa distinta e singular
que é. O objetivo atual do processo psicoterapêutico, tendo em vista a progressão anatopatológica,
é propiciar ao jovem uma melhor qualidade de vida,priorizando a felicidade e o seu bem estar bio –
psico - social.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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SOUZA, Angela; FERRARETTO,Ivan (Org.). Paralisia cerebral aspectos praticos. São Paulo:
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