Conforme refere Jorge (1998), uma série de instrumentos de avaliação foi criada, principalmente naquelas culturas mais pragmáticas, envolvendo diversos aspectos da psiquiatria e da saúde mental, sendo utilizados, muitas vezes, em outras culturas, sem os cuidados necessários para que seus resultados sejam considerados fidedignos. Isso corresponde aquilo que, na maioria das vezes, é feito em nosso país, onde esses instrumentos são, no mais das vezes, simplesmente traduzidos, sem os mínimos cuidados necessários, e aplicados em populações variadas, sendo os resultados obtidos generalizados de maneira irreal e, via de regra, pouco responsável, uma vez que, para que se possa escolher o instrumento adequado para um determinado estudo, é importante conhecer os conceitos de validade e confiabilidade (Menezes, 1998), bem como o de adaptação do mesmo à realidade estudada.
As escalas diagnósticas, ditas escalas de avaliação, constituem-se como questionários ou checklists de sintomas que, uma vez preenchidos apontam, de maneira mais precisa, para uma patologia específica.
No Brasil, poucas delas foram desenvolvidas ou adaptadas para a população infantil.
Dessa maneira, damos a seguir algumas das existentes em condições de utilização em nosso meio, para que os usuários deste site possam ter, em mãos, instrumentos que lhe facilitem a pesquisa clínica.
Asociación Española de Pediatría - Sociedad Española de Neurología Pediátrica