Artigos Científicos

I CONGRESSO BRASILEIRO DE QUALIDADE DE VIDA

UNIFESP

MARÇO DE 2007

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OS MÉTODOS CONTRACEPTIVOS MAIS UTILIZADOS EM UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE: UM CONTRAPONTO ÀS DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS

Andrea Mayumi Loureiro Hayashi; Josefa Pio dos Santos; Valnice de Oliveira Nogueira

Os contraceptivos são medicamentos ou recursos que impedem a gravidez e a decisão da escolha de um destes métodos é responsabilidade de cada casal dependendo de suas condições físicas e comportamentais. Os objetivos desta pesquisa foram caracterizar a população que participa do Planejamento familiar de uma Unidade Básicade Saúde do município de Guarulhos, identificar os métodos contraceptivos mais procurados e utilizados por essa população e identificar  a relação dos métodos contraceptivos com a prevenção de Doenças Sexualmente Transmissíveis. Pesquisa de campo exploratória onde aplicou-se um questionário a 22 participantes de um grupo de Planejamento Familiar. Do total, 96% eram  do sexo feminino,  37% tinham entre 21 e 30 anos, 51% tinham ensino fundamental incompleto e 37% tinham 02 filhos. Os métodos contraceptivos mais procurados e utilizados  foram a laqueadura tubária e o preservativo masculino com 59% e 56% dos entrevistados respectivamente. Os preservativos não são empregados em relações entre marido e mulher e em casais que possuem relacionamento estável, porque acreditam na fidelidade do parceiro (a); são utilizados somente enquanto aguardam laqueadura e ou colocação de Dispositivo Intra-uterino. Atividades de educação em saúde como sala de espera juntamente com as intervenções realizadas no grupo de planejamento familiar são medidas cabíveis e passíveis de execução dos profissionais de saúde envolvidos na prevenção de gravidez indesejada e no planejamento familiar para desconstrução dos paradigmas enraizados na sociedade e, para a criação e ou sustentação da responsabilidade familiar  que está diretamente  envolvida com  o prazer do ato sexual  e o dever de gerenciar e cuidar do núcleo família.

Palavras-Chave: Contracepção; Planejamento Familiar; Doenças Sexualmente Transmissíveis; Enfermagem.

1.   Enfermeira. E-mail: mayumidea@hotmail.com

2.  Enfermeira. Orientadora. Mestre em Enfermagem pela UNIFESP. Professora do Curso de Graduação e Pós-graduação em Enfermagem da UNINOVE. Coordenadora do Curso de Graduação de Enfermagem  do UNIANCHIETA.. e-mail: vallnog@uninove.br

 

 

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O CPAP NO TRATAMENTO DA SÍNDROME DA APNÉIA E HIPOPNÉIA OBSTRUTIVA DO SONO: ADESÃO E QUALIDADE DE VIDA

VARELA MV, VARELA MJV, POTASZ C, FELICIANO R, CARVALHO LBC, CARVALHO JEC, PRADO LBF, PRADO GF.

Ambulatório Neuro-Sono – Disciplinas de Neurologia, Medicina de Urgências e Medicina Baseada em Evidências - Hospital São Paulo - Universidade Federal de São Paulo, São Paulo – SP

 

Introdução: a Síndrome da Apnéia-Hipopnéia Obstrutiva do Sono (SAHOS) é uma disfunção caracterizada por repetidas cessações na respiração durante o sono, que levam a microdespertares e dessaturação de oxigênio, o que pode resultar em conseqüências sérias, afetando as funções cardiovascular, fisiológica, neurocognitiva, emocional e psicossocial.  A SAHOS é diagnosticada através da polissonografia (PSG) com índice de eventos respiratórios maior que 5 por hora. Um índice  entre 5 e 15 indica que a doença é leve, entre 15 e 30, moderada e maior que 30 é considerada grave. O CPAP (Continuous Positive Airway Pressure) é considerado o melhor tratamento (gold standard) para SAHOS moderada e grave. Objetivos: o presente estudo pretende investigar entre pacientes com SAHOS a freqüência e utilização do tratamento com CPAP. Método: Estudo Prospectivo. Fizemos uma pesquisa em 508 prontuários do Ambulatório de Neuro-Sono da UNIFESP entre 2000 e 2006, e identificamos 105 pacientes (entre 18 e 86 anos) com diagnóstico de SAHOS confirmado por PSG. Resultados: Entre 105 pacientes com diagnósticos de SAHOS, 26 pacientes foram diagnosticados com leve, 24 com moderada e 50 com grave. Dos 49 pacientes que receberam indicação para uso de CPAP; no entanto, somente 5 pacientes estão fazendo uso há pelo menos 3 meses. Discussão: O custo do tratamento e as condições de uso se mostram como dificuldades para sua efetiva utilização. Conclusão: Os resultados preliminares apontam para a importância de estudos sobre a baixa adesão dos pacientes com SAHOS ao tratamento com CPAP, e demandam que se investigue quais as dificuldades envolvidas nesse tratamento, no âmbito social e cognitivo, garantindo que possa adaptá-lo para as condições de vida e saúde da população brasileira.

 

Palavras-chave: Distúrbios de sono, SAHOS, CPAP, adesão a tratamento.

 

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SÍNDROME DAS PERNAS INQUIETAS: RELAÇÕES ENTRE AS DIFICULDADES DE DIAGNÓSTICO E SOFRIMENTO.

VARELA MJV*, VARELA M, CARVALHO JEC, CARVALHO LBC, PRADO LBF, PRADO GF.

Ambulatório de Neuro-Sono – Disciplinas de Neurologia, Medicina de Urgências e Medicina Baseada em Evidências - Hospital São Paulo - Universidade Federal de São Paulo, São Paulo - SP.

Introdução: A Síndrome das Pernas Inquietas (SPI) é um distúrbio neurológico que afeta o sono. Caracteriza-se por irresistível necessidade de movimentar as pernas, acompanhada por sensações desconfortáveis nos membros. Objetivo: Investigar a história do sujeito em relação à enfermidade, aos familiares, ao acompanhamento médico, focalizando o sofrimento que acompanha a SPI, através dos termos utilizados para expressá-lo. Métodos: Foram analisados 2000 prontuários de pacientes atendidos pelo Ambulatório Neuro-Sono entre 2000 e 2006, sendo localizados 60 pacientes adultos diagnosticados com SPI. Os sujeitos responderam a entrevistas semi-estruturadas, nas quais se tratou dos sentimentos, sensações físicas e nomes para descrever as sensações relacionadas à SPI, além das relações com familiares e médicos. Resultados: Os pacientes descreveram sentimentos e sensações físicas associadas a movimento e repouso; profundidade e superfície; controle e descontrole. Os sentimentos predominantes foram “vergonha”, “humilhação”, “enlouquecimento”. O desconforto corporal é representado  como preocupação em não incomodar e descontrole sobre o corpo que não é compreendido. Sobre as relações com outros indivíduos, os sujeitos referem impaciência e o desconhecimento dos profissionais sobre a doença. Discussão: Os resultados apresentam o sofrimento como um complicador para o atendimento destes pacientes. O descontrole sobre o corpo, indicado pela representação da doença, aliado ao seu não reconhecimento pelo profissional, produz um estigma sobre os indivíduos. Sua conseqüência é o não acolhimento dos sujeitos portadores de SPI no âmbito médico e no âmbito psicossocial que abrange seu abandono e sofrimento. Conclusão: Destaca-se, portanto, a necessidade da divulgação de informações sobre a SPI que possam levar a um atendimento adequado das demandas clínicas e psicossociais destes indivíduos.

* e-mail: mazevarela2@gmail.com

Palavras-chave: SPI, sono e sofrimento

 

 

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INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO DE QUALIDADE DE VIDA EM DOENÇAS NEUROLÓGICAS

FONTES, Sissy Veloso; MOURA, Rita de Cássia dos Reis; FUKUJIMA, Marcia Maiumi; PRADO, Gilmar Fernandes.

Disciplina de Medicina de Urgência e Medicina baseada em Evidências - UNIFESP

INTRODUÇÃO: Os instrumentos de avaliação geralmente representados pelas escalas e índices são processos de mensuração organizados como um sistema de medidas, para determinar grau de comprometimento do paciente em diversas áreas do conhecimento. OBJETIVO: apresentar pesquisa sobre instrumentos de qualidade de vida aplicadas em pacientes neurológicos. MÉTODO: revisão. RESULTADOS: Instrumentos de avaliação para AVC: encontramos 44 instrumentos, 5 para qualidade de vida (3 específicos: Stroke Impact Scale-SIS, Stroke-Specific Quality of Life Measure-SSQOL e Stroke and Aphasia Quality of life Scale-SAQOL-39 e 2 genéricos: Nottingham Health Profile e Short Form Health Survey-SF36); para Síndrome de Parkinson: 12 instrumentos, 2 de qualidade de vida (Parkinson’s Disease Questionaire-PDQ-39 e Parkinson”s Disease Quality of Life Questionaire-PDQL); para demência: 11 instrumentos, 2 de qualidade de vida (Cornell-Brown Quality of Life in Dementia-CBS e Quality of Life in Late-stage Dementia Scale-QUALID); para traumatismo cranioencefálico: 11 instrumentos, 1 genérico de qualidade de vida (Short Form Health Survey-SF36); para trauma raquimedular: 13 instrumentos, 2 para qualidade de vida (específico: Qualiveen e genérico: The Sickness Impact Profile-68-SIP68); para esclerose lateral amiotrófica: 1 questionários para qualidade de vida (Amyotrophic Lateral Sclerosis Assessment Quesionaire-ALSAQ-40); para esclerose múltipla: 9 instrumentos, 2 de qualidade de vida (Multiple Sclerosis Impact Scale-MSIS-29 e Multiple Sclerosis Quality of Life-MSQOL54); para poliomielite: 2 escalas genéricas de qualidde de vida (SF36 e Sickness Impact Profile-SIP); para neuropatias periféricas: 2 escalas, nenhuma aborda qualidade de vida; para doenças da placa motora: 1 geral (Standards of Measurements in Myasthenia Gravis); para miopatias: 1 específica (Life Satisfaction Index for Adolescent-LSIA); para epilepsia: 3 escalas, sendo 2 de qualidade de vida (Quality of Life in Epilepsy Inventory-89-QOLIE89 e Quality of Life in Newly Diagnosed Epilepsy Measure-NEWQOL); para migrânea: 3 instrumentos, 2 de qualidade de vida (Headache Needs Assessment-HANA e Migraine-specific Quality of Life Questionaire-MSQOL). DISCUSSÃO E CONCLUSÃO: a padronização da avaliação é necessária para a prática clínica e pesquisa.     

PALAVRAS CHAVE: qualidade de vida; paciente neurológico; instrumentos de avaliação.

 

 

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Laser indução de terapia térmica para paliação de câncer recidivado

Paiva,AAP; Bublik,M; Paiva,MB; Sercaz,J; Sarna,L

UCLA DAVID GEFFEN SCHOOL OF MEDICINE

OBJETIVOS - Câncer recorrente da cavidade oral geralmente apresenta um prognóstico reservado com uma sobrevida média de 1,5anos.  A maioria dos pacientes com câncer recidivado são tratados cirurgicamente através de cirurgia de resgate, sendo paratanto submetidos a amplas ressecções que afetam significantemente sua qualidade de vida (QV).   Vinte e três pacientes com câncer oral recidivado foram oferecidos uma técnica minimamente invasiva usando-se laser indução de terapia térmica com o objetivo de se preservar a qualidade de vida.  Exérese através de LITT visava alívio dos sintomas e se estender a sobrevida. MATERIAL E METODOS - Vinte e três pacientes (14 homens e 7 mulheres) com câncer oral recidivado que falharam radioterapia, quimioterapia e cirurgia, foram oferecidos LITT.    Todos pacientes foram tratados por ablação térmica pelo laser de neodymium guarnet acoplado a uma fibra-optica e caneta operatória (total de 50Watts, e densidade de energia DE =3,300J/cm2).  RESULTADOS - O resultado do tratamento foi medido através de tempo de sobrevida sem doença e QV, utilizando-se o questionário (FACT-G), e o teste de Performance (PSS) específico para pacientes com tumor de cabeça e pescoço.  Um total de 28 tumores foram tratados por LITT com 9 (32%) completamente extirpados.  Dez pacientes estão vivos, 7 em remissão e 3 com doença residual, com uma média de acompanhamento de 11 meses (2-58 meses).  Análise preliminar dos questionários de QV revelaram problemas com alimentação, fala, socialização e disfunção da cinta escapular.  Houve também significativo déficit na deglutição.  Entretanto, a maioria dos pacientes se ajustaram às suas deficiências físicas e apresentaram QV aceitável.  CONCLUSAO - Concluiu-se que pacientes com câncer oral recidivado tratados por LITT apresentaram e aumento de sobrevida e boa QV.  Acompanhamento ambulatorial rigoroso destes pacientes será necessário para que a LITT seja reconhecida como uma técnica minimamente invasiva, viável nas condições especificamente delineadas.  


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Perfil da Capacidade Funcional e Qualidade de Vida de Pacientes Amputados NÃO-PROTETIZADOS atendidos em Clínica Escola de Fisioterapia

LIMA, SURAMA CECILIA DE CASTRO RIBEIRO; UEMATSU, EDNA DE SOUZA CRUZ; SAIKAI, GLAUCY MARA PELICER NOGUEIRA; MARTINS, SILVIA REGINA GOMES; SHIMIZU, WILLIAM AKIRA LIMA.

UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL

 

INTRODUÇÃO: As amputações não-protetizadas de membros inferiores podem ocasionar prejuízo ao desempenho funcional, condição não totalmente esclarecida quando relacionada às repercussões negativas à qualidade de vida.

Objetivo: Avaliar capacidade funcional e qualidade de vida de pacientes amputados não-protetizados atendidos em clínica-escola de fisioterapia.

METODOLOGIA: Realizou-se estudo de casos em quatro pacientes amputados com idade média de 66,2 anos. Avaliaram-se características clínicas; capacidade funcional – Índice de Barthel(MAHONEY et al.,1965) com pontuação de 0-dependência/100-independência; e qualidade de vida – Medical Outcomes Study 36-item Short-Form Health Survey(SF-36)(CICONELLI,1997), questionário contendo oito dimensões: capacidade funcional(CF) dor(D), estado geral de saúde(EGS), vitalidade(V), saúde mental(SM), aspectos físicos(AF), sociais(AS) e emocionais(AE), no qual cada dimensão pode variar de 0-100 pontos indicando pior e melhor condição de saúde.

RESULTADOS: Entre os pacientes avaliados, três apresentaram amputações unilaterais (dois transtibiais e um transfermoral) um apresentou bilateral (transfemoral e transtibial), sendo apenas o paciente bilateral exclusivamente cadeirante.

Em relação à condição de saúde, as médias apresentadas foram:

CF=17.5, D=74.5, EGS=66, V=78.7, SM=71, AF=18.7, AS=66.2, AE=49.7 pontos.

De modo geral, os pacientes apresentaram elevado nível de condição funcional, segundo índice de Barthel, com média de 88,7 pontos.

DISCUSSÃO: A condição funcional avaliada pelo índice de Barthel, correspondente às atividades básicas, apresentou pontuação alta, indicando maior independência funcional. Em contrapartida, a capacidade funcional, dimensão correspondente às atividades instrumentais e recreativas de vida diária, apresentou as menores pontuações, assim como os aspectos físicos. Este aparente paradoxo pode estar relacionado ao nível mais avançado das atividades avaliadas pelo instrumento SF-36. As demais dimensões apresentaram maiores pontuações, indicando melhor condição de saúde.

CONCLUSÃO: Os amputados não-protetizados apresentaram baixas pontuações em sua auto-percepção de saúde, ao contrário da real condição funcional apresentada pelos mesmos podendo ser a não-protetização fator limitante à melhor condição de saúde relacionada às atividades diárias mais elaboradas.

 

PALAVRAS-CHAVE: Amputados, capacidade funcional, qualidade de vida.

 

 

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QUALIDADE DE VIDA EM PACIENTES SUBMETIDOS À MASTECTOMIA

VITAL, Flávia Maria Ribeiro; MAZZINI, Ana Paula Barbosa; VERDEIRO, Anna Carolina Hastenreiter.

Hospital do Câncer de Muriaé - Fundação Cristiano Varella - Muriaé - Minas Gerais.

 

Introdução: O câncer de mama é o mais freqüente e o de maior mortalidade entre as mulheres brasileiras. Todavia, com a evolução no tratamento o índice de sobrevida aumentou, mas a morbidade também. Alguns estudos têm demonstrado a inter-relação entre a morbidade tardia do membro superior após o tratamento de câncer de mama e a redução na qualidade de vida. Objetivos: Determinar a efetividade do tratamento fisioterápico em melhorar a qualidade de vida de pacientes submetidos à mastectomia. Material e métodos: Este foi um estudo do tipo caso-controle onde foram incluídos apenas pacientes adultos, de ambos os sexos, submetidos à mastectomia no período abril de 2003 a abril de 2006, os quais responderam o questionário validado de qualidade de vida SF-36, o qual foi enviado por correspondência postal junto ao consentimento informado. Para análise estatística utilizamos o teste T de Student. Resultados: Das 115 correspondências enviadas apenas 47 retornaram. Destas 27 eram de pacientes que participaram do Programa de Fisioterapia ambulatorial 15 dias após a cirurgia e 20 de pacientes que não realizaram fisioterapia. Foram comparadas as pontuações finais de cada item do questionário entre os dois grupos. Todavia não houve diferença estatistica significante em quaisquer dos itens comparados. Discussão: É possível que o tamanho da amostra não seja representativo da população de pacientes submetidos à mastectomia, assim como o questionário não é específico para esta população, o que poderia ser um viés. Contudo, através deste estudo não foi possível demonstrar melhoria na qualidade de vida de pacientes submetidos à mastectomia quando realizam fisioterapia no pós-operatório. Conclusão: Fisioterapia após cirurgia de mastectomia não é efetiva em melhorar a qualidade de vida.

Palavras-chaves: Fisioterapia, qualidade de vida, mastectomia.

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AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA RELACIONADA A VISÃO EM CRIANÇAS PORTADORAS DE CATARATA CONGÊNITA BILATERAL.

Lopes, Marcia Caires Bestilleiro; Salomão, Solange Rios; Berezovsky, Adriana.

Departamento de Oftalmologia da Universidade Federal de São Paulo – Escola Paulista de Medicina.

 

Objetivo: Avaliar a qualidade de vida relacionada a visão em crianças portadoras de catarata congênita em ambos os olhos utilizando o Questionário de Funções Visuais Infantil - Children’s Visual Function Questionnaire (CVFQ). Materiais e Métodos: O CVFQ tem duas diferentes apresentações, uma para crianças menores de 3 anos e outro para maiores de 3 anos, fornecendo um score de 0 a 1 e dividido em seis subescalas: saúde geral, saúde geral da visão, competência, personalidade, impacto familiar e tratamento. Neste estudo, trinta e cinco crianças previamente diagnosticadas e tratadas de catarata congênita bilateral foram alocadas em dois grupos etários: Grupo I (menores) - 17 crianças, 12 meninas, idade de 4 a 34 meses (média 14.35/dp=10.23 meses) e Grupo II (maiores) - 18 crianças, 8 meninas, idade de 3 a 7 anos (média 4.4/dp=1.5 anos). Em seguida, os casos foram classificados segundo a gravidade do comprometimento visual, nas seguintes categorias: sem comprometimento visual (n=16), comprometimento visual leve (n=7) e comprometimento visual moderado a grave (n=12). O questionário foi aplicado nos ambulatórios do Instituto da Visão da Universidade Federal de São Paulo, sendo as perguntas individuais respondidas pelos pais ou cuidadores que acompanhavam as crianças. Os valores obtidos das seis subescalas foram comparados entre os dois grupos de idade (I e II) utilizando o teste T e para a comparação entre os grupos de comprometimento visual, foi utilizado o teste de análise de variância. Resultados: Todas as subescalas apresentaram seus valores reduzidos. Não foi encontrada diferença estatisticamente significante entre os grupos menores e maiores de 3 anos nas seis subescalas. A competência para a realização das atividades apresentou significativa diminuição para as crianças com comprometimento visual moderado a grave se comparado às crianças sem comprometimento visual (ANOVA F 5.7, p< 0.01; Tukey test p<0.01). Conclusão: A catarata congênita bilateral influencia na qualidade de vida relacionada a visão em crianças. A gravidade do comprometimento visual influenciou na competência para a realização das atividades infantis. O CVFQ mostrou-se um importante instrumento para avaliar e mensurar o impacto do comprometimento visual gerado pela catarata congênita na qualidade de vida de crianças.

PALAVRAS CHAVES: qualidade de vida; catarata congênita; deficiência visual.

 


 

 

1- Enfermeira. Mestre em Enfermagem em Saúde Pública. EERP-USP.

2-Graduanda em Enfermagem.  Bolsista de Iniciação Científica CNPq. EERP-USP.

3- Enfermeira. Professor Doutor. EERP-USP.

4- Enfermeira. Professor Titular. EERP-USP

 

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RELAÇÃO ENTRE ALTERAÇÕES ORTOPÉDICAS E OBESIDADE EM PORTADORES COM SÍNDROME DE DOWN. A IMPORTÂNCIA DA AVALIAÇÃO PRECOCE PARA MELHOR QUALIDADE DE VIDA.

Cinthya de Almeida Rodrigues; Silvana Maria Blascovi de Assis

Universidade Presbiteriana Mackenzie

A síndrome de Down (SD) é a alteração cromossômica mais freqüente na espécie humana. As alterações ortopédicas presentes nesses indivíduos são observadas com muita freqüência e na maioria das vezes advêm da frouxidão ligamentar e hipotonia muscular. Quando essas alterações estão associadas ao sobrepeso e a obesidade, condição comum nesta população presente em faixas etárias cada vez mais precoces, suas manifestações podem ser ainda maiores e se não forem diagnosticadas precocemente podem se tornar severas e irreversíveis na fase adulta. A presente pesquisa objetivou estudar as alterações ortopédicas mais freqüentes encontradas nos portadores de SD bem como sua relação com a obesidade, além de verificar os instrumentos disponíveis ao fisioterapeuta para avaliar a postura. O levantamento bibliográfico foi realizado através das bases de dados MEDLINE, LILACS e PUBMED, no período de janeiro a dezembro de 2006 utilizando como descritores de assunto: síndrome de Down, obesidade, fisioterapia e postura. Os 72 artigos selecionados por cumprirem os critérios de inclusão e exclusão, foram resumidos seguindo um modelo padrão, a seguir foram organizados e serviram de base para discussão deste trabalho e atualização terapêutica. De acordo com a literatura pesquisada, a instabilidade antlanto-axial, escoliose, displasia do quadril, joelho valgo, subluxação patelar e pé plano estão entre as alterações ortopédicas mais freqüentes, e quando elas se associam à obesidade podem ser agravadas em virtude da ação mecânica desempenhada pelo excesso de massa corporal levando à condições dolorosas e até mesmo incapacitantes. Para avaliar essas alterações o fisioterapeuta dispõe da observação, goniometria, fotogrametria computadorizada, podoscopia, termofotografia e exame radiológico.

Palavras-chave: Síndrome de Down , obesidade  e postura.

 

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ESTUDO DA QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES COM DOENÇA DE PARKINSON E DE SEUS CUIDADORES

ROSA,  Luciana Novais; GONÇALVES, Aleksandra Mendes Teixeira**; BONIN, Gislene Lopes***; ISQUARCINO, Isabelle Martins****.

*Setor de Fisioterapia do Hospital Estadual Mário Covas – Fundação do ABC (FUABC)

**Setor de Fisioterapia do Hospital Estadual Mário Covas – FUABC

***Coordenadora do Centro de Reabilitação do Hospital Estadual Mário Covas (FUABC)

****Encarregada do Centro de Reabilitação do Hospital Estadual Mário Covas – FUABC

Trabalho realizado no Setor de Fisioterapia do Centro de Reabilitação do Hospital Estadual Mário Covas de Santo André.

 

Introdução: Doença de Parkinson (DP) define-se por enfermidade crônica progressiva que afeta 1/1000 indivíduos da população em geral. Sua prevalência aumenta com a idade, acometendo geralmente indivíduos acima dos 50 anos. Sinais e sintomas,  como tremor em repouso, rigidez muscular, bradicinesia e alterações posturais e no equilíbrio, resultam da depleção de dopamina na substância negra. Com a evolução da doença, complicações secundárias decorrentes das alterações físicas determinam o comprometimento mental, emocional, social e econômico do indivíduo, revelando-se  extremamente incapacitante e contribuindo para prejuízos na qualidade de vida (QV) para si e para seu cuidador.

Objetivo: Verificar o impacto da doença de Parkinson na qualidade de vida de pacientes e de seus cuidadores.

Metodologia: Foram entrevistados seis pacientes em atendimento no setor de Fisioterapia do Hospital Estadual Mário Covas - Santo André, com DP e seus respectivos cuidadores, através do questionário validado SF-36, traduzido e adaptado para nossa população. Todos os  pacientes eram do sexo masculino e os cuidadores, esposas. A idade dos participantes variou entre 46 e 81 anos.

Resultados: Pelo estudo das oito variáveis propostas pelo SF-36, foi possível verificar que os componentes saúde mental, estado geral de saúde e aspectos sociais contribuíram para redução da QV dos pacientes. Quanto aos cuidadores, aspectos emocionais e vitalidade apresentaram maior redução quando comparados aos pacientes.

Discussão: A DP caracteriza-se por alta incidência e prevalece entre indivíduos de faixa etária na qual já há tendências à perdas funcionais globais. Desse modo, é necessário assistir paciente e cuidador com foco terapêutico multiprofissional, abrangendo todos os aspectos afetados pela doença.

Conclusão: É possível concluir que  a DP contribuiu na redução da QV de pacientes e cuidadores, mostrando a importância da extensão da assistência também a estes últimos objetivando minimizar sua sobrecarga e melhorar sua QV, com benefício conseqüente aos indivíduos assistidos.

Unitermos: Doença de Parkinson; Qualidade de vida; Cuidador.

E-mail: luciananrosa@ig.com.br

 

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PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA CARDÍACA: UMA ESTIMATIVA DA QUALIDADE DE VIDA.

MONTEIRO, Luciana Zaranza; SPINATO, Itana Lisane; XAVIER, Érika Porto; GOMES, Regina Cláudia Tabosa Ferreira; ARAÚJO, Frederico Lemos; SANTOS, Zélia Maria de Sousa Araújo.

Mestrado em Saúde Coletiva – Universidade de Fortaleza

 

A insuficiência cardíaca é resultante de anormalidades intrínsecas e extrínsecas do coração, ocasionando alterações em sua geometria e eficiência mecânica, levando a hipertrofia ou até mesmo a perda de miócitos cardíacos. Como as doenças cardíacas têm proporcionado aumento crescente nos custos econômicos e sociais, representando 27,5% de óbitos na população brasileira, a insuficiência cardíaca (ICC) sendo caracterizada pela etapa final da maioria das cardiopatias favorece ainda o acréscimo na prevalência e índices de hospitalização, os quais envolvem dispêndio com medicamentos, internações repetidas, perdas de produtividade, aposentadorias precoces, eventuais cirurgias, e ocasionalmente transplante cardíaco. O fato de sobreviver, às vezes por longos períodos, não significa viver bem, pois quase sempre há limitações com prejuízos da participação em várias atividades, isto é, a qualidade de vida está prejudicada e há interesse em fazer sua avaliação. Diante disso, foi realizado um estudo transversal através da aplicação da escala de avaliação de qualidade de vida SF-36 (Medical Outcomes Study 36 - Item Short-Form Health Survey), já traduzida para o português e validada no Brasil, em 20 pacientes consultados no ambulatório de Insuficiência Cardíaca do Hospital de Messejana no mês de julho de 2006 na cidade de Fortaleza, Ceará, Brasil. Os escores variam de 0 (zero) a 100 (cem), onde 0 = pior e 100 = melhor para cada domínio em relação à qualidade de vida. Os pacientes avaliados apresentaram escores menos elevados, que representa menos QV, nos itens: Capacidade Funcional, Aspectos Físicos e Emocionais; e, escores mais elevados, ou melhor, QV, nos itens: Dor, Estado Geral de Saúde, Vitalidade, Aspectos Sociais e Saúde Mental. Os resultados obtidos apontam para a importância de intervenções educativas que proporcionem o conhecimento e o discernimento no gerenciamento das doenças dentro do quadro preventivo e curativo na promoção da saúde.

Palavras-chaves: qualidade de vida, insuficiência cardíaca, usuário.

 

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PERCEPÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES COM DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA.

MONTEIRO, Luciana Zaranza; SPINATO, Itana Lisane; XAVIER, Érika Porto; ARAÚJO, Frederico Lemos; SANTOS, Zélia Maria de Sousa Araújo.

 

A doença pulmonar obstrutiva crônica é caracterizada pela limitação ao fluxo de gases na fase expiratória, ocasionando hiperinsuflação dinâmica através do encurtamento do diafragma, distorção geométrica e fadiga da musculatura da bomba torácica. O tratamento da patologia, bem como de seus sintomas incapacitantes visam a autonomia e independência dos pacientes em suas atividades de vida diária. Neste sentido um importante parâmetro a ser analisado é a Qualidade de vida, ou seja, a percepção do indivíduo, seus sentimentos e comportamentos relacionados com o seu funcionamento diário, incluindo, mas não se limitando, à sua condição de saúde e às intervenções médicas. Dentro deste contexto, os programas de reabilitação pulmonar visam proporcionar o melhor comportamento funcional do paciente, a aceitação da doença e a adesão ao tratamento. Diante disso, a pesquisa tem por objetivo avaliar a qualidade de vida de pacientes submetidos a programas de reabilitação pulmonar. Foi realizado um estudo transversal através da aplicação da escala de avaliação de qualidade de vida SF-36 (Medical Outcomes Study 36 - Item Short-Form Health Survey), em 22 pacientes inseridos em programas de reabilitação pulmonar de diversas instituições da cidade de Fortaleza no mês de junho de 2005. Os escores variam de 0 a 100 , onde 0 = pior e 100 = melhor para cada domínio em relação à qualidade de vida. Os pacientes avaliados apresentaram escores menos elevados nos itens: Capacidade Funcional, Aspectos Físicos, Emocionais, Estado Geral de Saúde e Limitações Emocionais; e, escores mais elevados nos itens: Dor, Vitalidade, Aspectos Sociais e Saúde Mental. Os resultados obtidos apontam para a importância de intervenções fisioterapêuticas que visem à melhoria dos domínios mais afetados, favorecendo de forma abrangente o aumento da qualidade de vida dos pacientes obstrutivos crônicos.

Palavras-chaves: qualidade de vida, DPOC, reabilitação pulmonar. 


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QUALIDADE DE VIDA DE PESSOAS COLOSTOMIZADAS, COM E SEM O USO DE MÉTODOS DE CONTROLE INTESTINAL

CESARETTI, Isabel; VIANNA, Lucila;  SANTOS, Vera; SHIFTAN, Sandra

Universidade Federal de São Paulo – Brasil

 

O estudo teve como objetivo avaliar a qualidade de vida de pessoas colostomizadas, com e sem o uso de métodos de controle intestinal, partindo da hipótese de que as pessoas que os utilizam têm  melhor qualidade de vida. Método: A amostra constou de 50 pessoas colostomizadas, usando métodos de controle intestinal (caso) e 50 pessoas colostomizadas, sem o uso de métodos de controle intestinal (controle). As variáveis foram: sociodemográficas, clínicas e referentes à qualidade de vida. O instrumento de coleta de dados foi o WHOQOL – bref e a coleta de dados se deu de outubro de 2005 a maio de 2006, após a apreciação e aprovação do projeto pelos Comitês de Ética em Pesquisa da Universidade e do Complexo Hospitalar Heliópolis. Resultados: Ao comparar os dois grupos, as pessoas em uso de métodos de controle intestinal estavam estomizadas e sendo acompanhadas há um período significativamente maior do que aquelas sem métodos de controle intestinal (p < 0,001), e tinham qualidade de vida significativamente melhor, sendo isto observado em todos os domínios e na qualidade de vida geral (p< 0,001).Verificou se que quanto maior o tempo de estomizado, o tempo de uso de métodos de controle intestinal  e o tempo de acompanhamento no ambulatório, maior o escore da qualidade de vida no domínio físico e quanto maior o tempo de estomizado e o tempo de uso de métodos de controle intestinal, maior o escore da qualidade de vida no domínio psicológico e na qualidade de vida geral. Além disso, verificou-se que quanto maior o tempo de estomizado, maior o escore de saúde geral. Conclusão : as pessoas colostomizadas que utilizam métodos de controle têm  melhor qualidade de vida.

Palavras-chave: Colostomia, Irrigação, Sistema oclusor

 

 

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A QUALIDADE DE VIDA DOS PACIENTES SUBMETIDOS AO TRANSPLANTE DE CÓRNEA E O TRATAMENTO FARMACOLÓGICO APLICÁVEL

BARROS, Raphael Fernandes¹; MEIRA, Vagner José¹; SILVA, Vander Amaral da¹; GONZAGA JUNIOR, Luiz²; PEDROSO, Margareth Zabeu³.

¹ Discente do 4º semestre do Curso de Farmácia, Centro Universitário São Camilo.

² Discente do 5º semestre do Curso de Farmácia, Centro Universitário São Camilo.

³ Professora Doutora, do Curso de Farmácia, Centro Universitário São Camilo.

O transplante de córnea é recomendado quando a transparência e/ou curvatura da córnea estão alteradas impossibilitando uma boa visão. Consiste na substituição da córnea deformada por outra doadora que esteja em condições fisiológicas e funcionais adequadas. Os motivos que comprometem a integridade da córnea são variados, destacando-se o ceratocone, distrofias bolhosas e traumatismos, como freqüentes geradores de prejuízo. Este trabalho teve por objetivo efetuar um levantamento revisional da literatura técnico-científica sobre a qualidade de vida dos pacientes pós-transplantados e analisar as estratégicas da terapia farmacológica aplicada. Estatísticas atuais demonstram que o transplante apresenta elevada porcentagem de sucesso (de 80 a 90%) em situações em que não se registram patologias oculares ou disfunção em outra estrutura. Após o transplante, a visão pode delongar meses para impetrar sua potencialidade, entretanto, o paciente já relata melhora depois de algumas semanas. Nos casos clínicos que apresentam associação com patologias oculares de maior complexidade, é descrito uma significativa redução da porcentagem de sucesso do transplante. Durante o período pós-cirúrgico, os colírios são indicados no intuito de evitar a rejeição. Caso ela ocorra, o tratamento carece ser mais rigoroso, sendo prescritos principalmente antibióticos e corticóides. A literatura salienta a ação dos corticóides como fator coadjuvante para evitar a rejeição em até 90% dos casos. A veemência dos resultados de não rejeição deve-se a adesão comportamental do paciente ao tratamento, superando os obstáculos para o insucesso do transplante. Em geral, a literatura pesquisada permite concluir que atualmente os resultados do transplante de córnea são satisfatórios. Os pacientes recém-transplantados apresentam uma melhora gradativa da visão, possibilitando um salto qualitativo no seu cotidiano, tornando-os aptos inclusive para a realização de atividades que exigem um maior desempenho da função visual. O sucesso do transplante aliado ao tratamento medicamentoso monitorado devolve ao paciente a possibilidade de exercer o princípio da autonomia.

Palavras-chave: Qualidade de Vida, Transplante de Córnea, Tratamento Farmacológico.

 

 

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AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA DE INDIVÍDUOS COM ASMA GRAVE E IMPACTO DE UM PROGRAMA DE CONTROLE EM SALVADOR-BAHIA

Autores: Harrison Floriano, Rosana Franco, Andreia Santos, Carolina Souza-Machado, Mauricio L. Barreto e Álvaro A. Cruz.

Instituições: Programa para o Controle da Asma e da Rinite Alérgica na Bahia (ProAR) - Faculdade de Medicina e Instituto de Saúde Coletiva, Universidade Federal da Bahia, Brasil. SCaaLA - Social Change Alergy and Asthma in Latin America

 

Introdução: Asma grave mal controlada resulta em grande impacto na qualidade de vida de indivíduos portadores de asma grave. Objetivo: Avaliar a qualidade de vida de indivíduos com asma grave acompanhados em um programa com equipe multidisciplinar e medicação inalatória gratuita (ProAR - Programa de Controle da Asma e Rinite Alérgica na Bahia), comparado com o tratamento usualmente oferecido pelo sistema de saúde pública local. Métodos: Foram incluídos 197 pacientes não fumantes, portadores de asma grave há mais de 1 ano, de 12 a 75 anos, no ambulatório central de referência na Universidade Federal da Bahia, entre abril de 2004 e outubro de 2006. A qualidade de vida foi medida através dos escores do AQLQ (Questionário de Qualidade de Vida em Asma), comparando um ano de acompanhamento antes e depois do ProAR. O AQLQ abrange 4 domínios, distribuídos em 32 questões, sendo que cada questão é respondida através de uma escala de 7 pontos e os escores mais altos indicam melhor qualidade de vida. As características demográficas, sócio-econômicas e clínicas foram levantadas através dos prontuários médicos e de questionário desenvolvido e validado para este estudo. Resultados: A avaliação da qualidade de vida revelou que os indivíduos apresentaram respectivamente antes e após o tratamento no ProAR os seguintes valores para os domínios: 2,39 e 4,34 para sintomas, 2,58 e 4,10 para limitação de atividades, 1,95 e 3,82 para função emocional, 2,34 e 3,94 para estímulo ambiental. Para o escore total os valores foram de 2,31 e 4,05. Encontrou-se também uma grande redução em hospitalizações, em visitas à emergência e em dias de UTI. Esses resultados indicam um impacto favorável do ProAR na qualidade de vida dos indivíduos em relação ao tratamento convencional oferecido pelo sistema de saúde pública. Conclusão: O ProAR mostrou-se uma alternativa altamente efetiva em reduzir a morbidade e melhorar a  qualidade de vida dos portadores de asma grave.

Palavras chave: Asma grave, qualidade de vida, questionário de qualidade de vida

 

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QUALIDADE DE VIDA DE MULHERES COM CÂNCER GINECOLÓGICO: FATORES ASSOCIADOS

 

VAZ Ana Francisca¹; PINTO-NETO Aarão Mendes2; CONDE Délio Marques3;

COSTA-PAIVA Lúcia2; MORAIS Sirlei Siani4; ESTEVES Sérgio Barros5

 

Departamento de Ginecologia e Obstetrícia, Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP – Campinas (SP) – Brasil

 

Introdução: Sintomas do tratamento e a progressão da doença podem interferir na qualidade de vida (QV) de mulheres com câncer ginecológico. Objetivo: avaliar a QV e identificar seus fatores associados em mulheres com câncer ginecológico. Métodos: realizou-se estudo de corte transversal em mulheres com câncer de colo do útero ou do endométrio, idade entre 18 e 75 anos em tratamento no Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher da Universidade Estadual de Campinas. A QV foi avaliada através da versão abreviada do questionário da Organização Mundial de Saúde – (WHOQOL-bref). Investigaram-se características clínicas, sócio-demográficas e a prevalência de sintomas antes da radioterapia. Utilizou-se análise bivariada e multivariada na identificação dos fatores associados à QV. Resultados: Incluiu-se 67 mulheres com câncer de colo do útero e 36 do endométrio, idade média de 56,8±11,6 anos. A maioria encontrava-se em estádio avançado (63,1%). A prevalência de anemia foi de 22,3%. As queixas mais comuns foram dor (49,5%) e sangramento vaginal (36,9%). Após análise multivariada, observou-se que anemia (p=0,006) e náuseas e/ou vômitos (p=0,010) determinaram prejuízo no domínio físico. A dor influenciou negativamente o domínio físico (p=0,001), a QV global (p=0,024) e a saúde geral (p=0,013), enquanto antecedente de cirurgia afetou positivamente a saúde geral (p=0,001). Discussão: Dentre os fatores relacionados à QV predominaram sintomas. Os sintomas e a anemia interferiram negativamente na QV, enquanto antecedente de cirurgia para o tratamento do câncer associou-se positivamente. Os fatores sócio-demográficos não se associaram à QV. Conclusão: Os sintomas do câncer foram os fatores que mais interferiram na QV de mulheres com câncer ginecológico.

 

Palavras-Chave: Câncer ginecológico, Qualidade de vida, Câncer: sintomas

1Pós-Graduanda, Departamento de Ginecologia e Obstetrícia, Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP – Campinas (SP) – Brasil

2Professor Associado, Departamento de Ginecologia e Obstetrícia, Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP - Campinas (SP) – Brasil

3Professor Orientador, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, Universidade Federal de Goiás – UFG – Goiânia (GO) – Brasil

4Estatística, Departamento de Ginecologia e Obstetrícia, Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP - Campinas (SP) – Brasil

5Médico Doutor, Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher, Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP - Campinas (SP) – Brasil

 

 

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AVALIAÇÃO BIOQUÍMICA EM SANGUE UTILIZANDO PROCEDIMENTO RADIOANALITICO: NOVO ENFOQUE PARA O ACOMPANHAMENTO CLÍNICO DE DIALISADOS.

SANTOS, Nandízia1; KOVACS, Luciana2; ZAMBONI, Cibele Bugno2; OLIVEIRA, Laura Cristina2; VILELA, Eudice Correia.1

1Centro Regional de Ciências Nucleares - CRCN/CNEN-PE

2Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares – IPEN/CNEN-SP

 

Introdução: Pacientes com Insuficiência Renal Crônica (IRC) necessitam de monitoração clinica constante. Deste modo, a busca por métodos alternativos para realização dessas analises é de relevância em clinica.

Objetivo: Verificar o desempenho do método radioanalítico, denominado ativação neutrônica, para dosagem simultânea de Ca, Cl, K e Na em sangue total de pacientes com IRC.

Casuística e Métodos: Foram avaliadas 10 amostras de sangue total de doadores do setor de Nefrologia da UFPE e 40 amostras de doadores do Hemope-PE para obtenção do intervalo de referência. A coleta (~2 ml de sangue total) foi feita utilizando tubo seco. Alíquotas de 500ml (em duplicatas) foram transferidas para recipientes plásticos e expostos à lâmpada de infravermelho para secagem. As amostras foram irradiadas no reator IEA-R1 do IPEN e medidas no Espectrômetro gama da Ortec. A concentração dos elementos foi obtida a partir do valor médio (VM) das duplicatas analisadas usando o software ATIVAÇÃO.

Resultados e Conclusão: O intervalo de referência (IR), considerando 2s (Desvio Padrão), obtidos foram: 0,2 - 0,55 g/l (Ca); 2,41 - 3,33 g/l (Cl); 1,30 - 1,84 g/l (K) e 1,43 - 1,85 g/l (Na). Os VM obtidos para a concentração dos elementos medidos nas amostras de sangue dos pacientes com IRC foram reprodutíveis em todas as análises e encontram-se dentro do IR sugerindo a viabilidade do uso do método para a dosagem desses elementos com um diferencial importante, a utilização de sangue total, o que reduz a quantidade, o tempo de preparo e o manuseio do material coletado.

 

Palavras-chaves: Análises Bioquímicas, sangue, diálise

 

 

 

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QUANTIFICAÇÃO DE FERRO EM AMOSTRAS DE SANGUE TOTAL DE HUMANOS VIA AAN COMO ALTERNATIVA PARA AVALIAÇÃO CLÍNICA

1KOVACS, Luciana; 1ZAMBONI, Cibele Bugno; 1OLIVEIRA, Laura Cristina 2AZEVEDO, Maria Regina Andrade

1Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares, IPEN/CNEN - SP, Brasil

2 Universidade de Santo Amaro - SP, Brasil

Introdução: A deficiência de Ferro é um problema de saúde pública no Brasil, onde 60% da população são portadoras de anemia ferropriva. O investimento em novas alternativas para sua avaliação é, portanto, de fundamental importância em patologia clínica.

Objetivo: Obter a concentração de Fe através do método de Análise por Ativação com  Nêutrons (AAN) utilizando sangue total.

Material e Método: Foram coletadas 24 amostras de sangue de doadores do Banco de Sangue Paulista, mediante autorização por escrito no Termo de Consentimento Livre e Esclarecido a respeito do trabalho em desenvolvimento, conforme padrões éticos para trabalho envolvendo seres humanos. As amostras (~2ml) foram coletadas na ausência de qualquer tipo de anticoagulante e, imediatamente após a coleta, alíquotas de 0,5 ml de sangue total foram transferidas para eppendorfs antes do processo de coagulação. O método em questão consiste em irradiar o material biológico com nêutrons, no reator IEA-R1 do IPEN, e analisar as radiações gama induzidas após a ativação do Fe na amostra. Para esta etapa do trabalho utilizou-se o espectrômetro gama e código computacional ATIVAÇÃO.

Resultado e Conclusão: Os valores obtidos para concentração de Fe em sangue total  são compatíveis considerando 2s (Desvio Padrão), sendo  valor médio (498 ± 79 mg/l),  e mostram o bom desempenho do método mas refletem a necessidade de se estabelecer o valor de referência do elemento ferro em sangue total de humanos para seu emprego em patologia clínica

 

Palavras-chaves: Ferro, AAN, Sangue Total

 

 

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CALIDAD DE VIDA DE PACIENTES EN HEMODIALISIS CRONICA.

AUTORES: Dr. Montero Clemente Jorge *;  Silva Ferrera Jorge **

INSTITUCIÓN: *`** Hospital Clínico-Quirúrgico Obstétrico “Juan Bruno Zayas” de Santiago de Cuba

 

Se realizó un estudio descriptivo transversal con el objetivo de determinar la calidad de vida psicosocial de pacientes con Insuficiencia renal crónica terminal sometidos a hemodiálisis periódica en el departamento de hemodiálisis del Hospital Clínico-Quirúrgico Obstétrico “Juan Bruno Zayas” de Santiago de Cuba en período comprendido entre octubre y diciembre de 2004. El universo quedó constituido por 120 pacientes incluidos en el plan de hemodiálisis crónica en esta fecha. Se analizaron variables de interés como: edad, sexo, tiempo en hemodiálisis, cifras de hemoglobina; se aplicaron instrumentos para medir calidad de vida. Obteniendo como resultados prevalencia del sexo masculino en el grupo de edades comprendido entre 30 – 44 años, predominando el nivel  II, las personas de la tercera edad actualmente presentan mejor adaptación social que en años anteriores, se reflejó en nuestro estudio una mejor percepción  de calidad de vida en los pacientes con menos tiempo en el proceder depurador, los pacientes que presentaban cifras de hemoglobina en rango superiores a 10 gramos  tiene una mejor percepción de calidad de vida.

 

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TREINAMENTO COM IMAGENS MENTAIS MELHORA SONO E QUALIDADE DE VIDA

MOLEN Yara Fleury van der; CARVALHO Luciane ; CARVALHO João; PRADO Lucila; NEVES Afonso ; PRADO Gilmar.

Neuro-Sono, Disciplina de Neurologia e Disciplina  de Medicina de Urgências e Baseada em Evidências da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo, SP.

Introdução. A insônia compromete a qualidade de vida, prejudicando a restauração das forças físicas, do equilíbrio emocional e da atividade mental, profissional e social. O objetivo deste estudo foi explorar os efeitos do treinamento com imagens mentais (TIM) no tempo total de sono (TTS), depressão e ansiedade de adultos com insônia crônica.

Método. Ensaio Clínico simples-cego, com 12 pacientes (1homem, 57±8 anos) no grupo experimental (GE) e 12 (1 homem, 51±10 anos) no grupo controle (GC). Os insones foram tratados com educação sobre: higiene do sono; crenças e atitudes não-funcionais relativas ao sono; preocupações como forma de manutenção da insônia; além disso, realizavam uma prática antes de dormir (TIM para o GE e leitura para o GC). Foram preenchidos diários de sono durante 2 semanas antes do tratamento (Início, I), 3 semanas de tratamento (EXP) e  1 semana após 3 semanas do experimento (Acompanhamento, A). Depressão e ansiedade foram medidas em I, EXP e A.

Resultados.O Grupo Experimental aumentou significativamente o TTS comparando-se o Início (343±63min) com o final do Experimento (373±68min; p=0.019) e com o Acompanhamento (379±69min; p=0.006); a depressão diminuiu no GE, comparando o Experimento (21.1± 11) com o Acompanhamento (16.3±10), p=0.03. A ansiedade-estado no GE tendeu a diminuir do Início (52.1±9) para o Acompanhamento (48.3±12), p=0.08 e do Experimento (53±12) para o Acompanhamento (48.3±12), p=0.055. O GE apresentou uma tendência a diminuir a depressão, comparando o Início (22.4±12) com o Acompanhamento (16.8±10), p=0.058.

Discussão. O TIM produziu uma melhora significante no TTS e na depressão dos insones, além da obtida apenas com educação sobre o sono, que se estendeu até 4 semanas após a intervenção.

Conclusão. Nossos achados sugerem que o TIM produziu uma melhora significante no tempo total de sono e nos sintomas de depressão após a intervenção, com manutenção até 4 semanas pós-tratamento.

Palavras-chaves: insônia; treinamento com imagens mentais; tratamento não medicamentoso.

 

 

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CRISE DE IDENTIDADE EM ADOLESCENTES PORTADORES DO DIABETES MELLITUS DO TIPO 1

Imoniana, Bernardete Bezerra Silva

Universidade Metodista de São Paulo

 

O objetivo do presente estudo foi identificar como adolescentes experienciam a condição de terem se tornados portadores de DM do tipo 1, visto que o diabetes, como muitas doenças crônicas, determinam para os pacientes alterações em suas atividades diárias e o adolescente se encontra em um período marcado por transformações; a busca do “eu”, que Erikson chamou de crise de identidade, o que acarreta passividade ou revolta, dificuldades de relacionamento inter e intrapessoal, além de conflitos de valores.Os sujeitos foram cinco adolescentes portadores do DM tipo 1 na faixa etária entre 11 e 17 anos. A metodologia empregada foi um estudo descritivo-exploratório, recorremos a abordagem qualitativa, utilizando como instrumento de coleta a entrevista semi-estruturada. Com os dados obtidos, utilizou-se o que Bogdan & Biklen denominam de categorias de codificações.Desta forma, obteve-se três grandes temas – o impacto do diagnóstico no adolescente, convivendo com as mudanças e a busca de identidade.No estudo pudemos ressaltar que aliada à turbulência da adolescência advém à descoberta do diabetes. Parece-nos importante que exista compreensão, apoio social e um efetivo trabalho de educação em relação ao diabetes, incluindo a participação nas associações de diabéticos que podem ter um papel importante, servindo de base para pressionar no sentido de uma legislação em favor dos portadores do diabetes, bem como esclarecer a população em geral sobre a doença.

 

Palavras chaves: adolescente, crise de identidade, diabetes mellitus do tipo 1

 

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REPERCUSSÕES DO TREINAMENTO MUSCULAR RESPIRATÓRIO

DE FORÇA EM GERIATRIA E SUA REPERCUSSÃO NA QUALIDADE DE VIDA.

Cinthya de Almeida Rodrigues; Flávio de Rezende Cardoso; Renato da Costa Teixeira

Universidade da Amazônia - UNAMA

Todas as criaturas vivas envelhecem. Sabe-se que fisiologicamente o corpo sofre modificações progressivas com o avançar da idade, estando incluída entre elas as alterações morfológicas e fisiológicas que acometem o sistema respiratório. O presente estudo objetivou avaliar as respostas obtidas pelo treinamento muscular respiratório de força em indivíduos idosos sadios e sedentários, bem como analisar sua repercussão na qualidade de vida. A pesquisa foi realizada no ano de 2005, na Associação das Senhoras de Caridade (Asilo São Vicente de Paula), sendo a amostra composta de 10 indivíduos do sexo feminino, na faixa etária entre 60 a 75 anos de idade, que foram submetidas ao treinamento muscular respiratório de força através do incentivador inspiratório de carga alinear pressórica do tipo respironâ da marca NCS. O protocolo constou de uma sessão realizada três vezes por semana no período da tarde, com cinco séries de dez inspirações durante os meses de agosto e setembro. A fim de avaliar os resultados utilizou-se o manuvacuômetro Ger-Ar® do tipo MV-300 em estudo analítico descritivo, sendo os dados analisados através de estatística descritiva, utilizando o teste t (Student) para a análise de médias pareadas, com nível de significância a=0,05 através do software BioEstat 3.0. Para avaliar o impacto do treinamento muscular respiratório de força sobre a qualidade de vida, foi aplicado o questionário de qualidade de vida Whoqol-Abreviado da Organização Mundial da Saúde, antes e depois do treinamento, sendo seus dados tabulados no programa SPSS-8 e formatados através de tabelas no Word e Microsoft Excel analisando sua significância através do teste t (Student) com nível de significância a=0,05. Concluiu-se que houve diferenças estatísticas significativas nos valores de pressão inspiratória máxima e na melhoria da qualidade de vida.

Palavras - Chave: Envelhecimento Pulmonar, treinamento muscular respiratório, Respiron®.

 

 

 

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O Lúdico na Otimização da Hemodiálise.

A. L. Cruz; A.C.L. Souza; C.M. Matos.

Instituto de Nefrologia e Diálise em Salvador-Ba, 2007.

 

Estados de ansiedade e descontentamento durante uma sessão de hemodiálise são freqüentes, podendo manifestar-se como sintomas de dor, mal estar e ou outras intercorrências. Atividades lúdicas de entretenimento realizadas durante estas sessões podem minimizar estas queixas. O objetivo deste trabalho é avaliar o impacto da exibição de filmes durante sessões de hemodiálise, em relação à intercorrências solicitações à equipe. O estudo foi realizado com 2 grupos de 24 pacientes, homens e mulheres de idade entre 18 a 87 anos. Os filmes foram pré selecionados, considerando aspectos psico-sócio-culturais dos pacientes. A pressão artéria inicial e final, assim como a perda de peso durante as sessões foram avaliados. O número de chamada à enfermeira, ao médico e ao técnico de enfermagem, número de intercorrências e uso de medicações foram analisados e computados nos grupos com e sem a exibição do filme. Os resultados finais deste trabalho serão apresentados no congresso.

 

Palavras – Chave: Hemodiálise, intercorrências, entretenimento.

 

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QUALIDADE DE VIDA EM PACIENTES RENAIS CRÔNICOS EM TRATAMENTO HEMODIÁLITICO

CREPALDI Tatiane; LUPPI Maíra; MASSOTI B. Maria Raquel; ANDRADE V. Carlos Henrique; LORENA G.Yara.

Serviço de Nefrologia do Hospital das Clínicas Samuel Libânio-

UNIVERSIDADE DO VALE DO SAPUCAÍ

Rua Cel. Alfredo Custódio de Paula, 320- Centro-CEP:37550-000- Pouso Alegre-MG

Introdução: Qualidade de vida (QV) é um conceito novo na área da saúde.Há poucos trabalhos publicados direcionados aos portadores de IRC em hemodiálise e QV. Essa nova forma de investigação,possibilitou a comparação de tratamentos complexos, permitindo novas estratégias na área de saúde. Métodos: Realizou-se um estudo transversal em portadores de IRC submetidos à hemodiálise. Utilizou-se o questionário SF-36, que abrange oito domínios que são analisados de maneira independente: capacidade funcional (CF), limitação por aspectos físicos (LAF), Dor, estado geral de saúde (EGS), vitalidade (VIT), aspectos sociais (AS), limitação por aspectos emocionais (LAE) e saúde mental (SM). A análise estatística foi com o teste t, o teste de Mann-Whitney e as correlações de Pearson e Spearman (H1 ≠ H0 : p≤0,05). Resultados: Os homens apresentaram melhor escore em CF (76,6 ± 18,2 x 58,1 ± 24,8; p=0,005), Dor (70,5 ± 25,1 x 64,7 ± 27; p=0,002) e EGS (63,7 ± 20,6 x 58,6 ± 21,4; p=0,04); as  mulheres apresentaram melhor escore somente em LAF (51,6 ± 41,3 x 32,9 ± 38,2 ;p=0,05); os pacientes com companheiro apresentaram melhor escore do que aqueles sem companheiro para CF (73,1 ± 19,4 x 60,7 ± 25,7; p=0,03), Dor (73,1 ± 19,4 x 64,0 ± 24,9; p=0,02) e AS (8,1 ± 22,9 x 69,6 ± 26,7; p=0,04). Também houve correlação positiva entre os escores dos domínios do SF-36 com o tempo de diálise nas mulheres: LAF (r=0,35); LAE (r=0,44). Nos homens, houve correlação negativa com SM (r=-0,26). Conclusão: A qualidade de vida (QV) das mulheres foi mais comprometida em vários domínios quando comparados à dos homens; os pacientes sem companheiros apresentaram menor escore em vários domínios, os pacientes idosos são menos suscetíveis a alterações da QV que os indivíduos mais jovens, exceto nos domínios SM e EGS. O tempo de hemodiálise trouxe um efeito negativo na QV dos homens, e nas mulheres apresentou efeito positivo em relação a LAE. Referências: 1- Cohen SR, Mount BM, MacDonald N. Defining quality of life. Euro J Cancer 1996; 32:753-4. 2- Ferraz MB. Qualidade de vida: conceito e um breve histórico. Jovem médico 1998;4:219-22.

 

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ESTUDO DA QUALIDADE DE VIDA DE CRIANÇAS COM DISTROFIA MUSCULAR PROGRESSIVA DO TIPO DUCHENNE

LONGO ARAÚJO DE MELO, Egmar1; MORENO VALDÉS, Maria Teresa2.

1 - Fisioterapeuta do Programa de Reabilitação Infantil, Mestre em Educação em Saúde pela UNIFOR.

2Psicóloga, Doutora em Psicologia e Professora do Mestrado em Educação em Saúde da UNIFOR.

CENTRO DE REABILITAÇÃO SARAH FORTALEZA

 

A Distrofia Muscular Progressiva do tipo Duchenne (DMD) é uma doença genética cuja principal característica é a fraqueza muscular progressiva que leva a perda da marcha entre os 8-12 anos e ao óbito, geralmente no final da adolescência. Como não há até o momento tratamento que possibilite a cura, os esforços são direcionados para retardar a progressão da doença e melhorar a qualidade de vida (QV). Este estudo teve por objetivo avaliar a QV percebida em crianças com DMD e identificar os domínios mais relevantes da QV das crianças. Participaram 14 pacientes com diagnóstico de DMD, assim como seu principal cuidador. A idade média das crianças foi 9,9 anos. Trata-se de uma pesquisa descritiva com aspectos quantitativos e qualitativos. Os instrumentos utilizados para a coleta de dados foram o questionário AUQEI (Autoquestionnaire Qualité de Vie Enfant Imagé)  e as quatros perguntas abertas do AUQEI. O referencial teórico e o enfoque de pluralismo metodológico foram úteis para o alcance dos objetivos, demonstrando a importância de também utilizar instrumentos qualitativos para explorar a subjetividade da criança e para seu empoderamento enquanto sujeito.  Os resultados evidenciaram que as crianças com DMD apresentaram uma boa percepção de QV e os domínios mais representativos foram lazer, família e função. A escola mostrou ter influência positiva na QV das crianças, diferentemente do andar.  Estes achados possibilitaram conhecer a percepção de QV de um grupo de crianças com DMD, o que poderá contribuir para o desenvolvimento de atividades que visem melhorar a QV, respeitando o contexto natural da infância. Recomenda-se que a reabilitação de crianças com DMD esteja baseada em modelos de QV centrados na infância e em ambientes favoráveis à saúde, destacando a importância de atividades que visem aumentar os seus níveis de satisfação, práticas já desenvolvidas na Rede Sarah de Hospitais de Reabilitação.

 

Palavras-chave: Distrofia Muscular tipo Duchenne. Qualidade de Vida. Crianças.

 

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SINTOMAS DE ESTRESSE E QUALIDADE DE VIDA DE UMA EQUIPE DE ENFERMAGEM DE UM HOSPITAL PARTICULAR DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

BOER, Selma; ZGIERSKI, Maria Helena.

 

Os profissionais de enfermagem são muito suscetíveis para desenvolver quadros de estresse e apresentar um baixo nível de qualidade de vida. Foi a partir dessa perspectiva que se deu a motivação para realizar esse estudo, que teve como objetivo investigar os sintomas de estresse e o nível de qualidade de vida quantos aos quadrantes: afetivo, social, ocupacional e de saúde em profissionais de enfermagem. A amostra foi composta por 101 sujeitos, sendo 19 enfermeiros e 82 auxiliares e técnicos de enfermagem, de ambos os sexos, de um hospital particular da cidade de São Paulo. Utilizou-se um questionário elaborado pelas Autoras, abordando os dados e fontes estressoras na atividade ocupacional; o Inventário de Sintomas de Stress (Lipp e Guevara, 1994); e o Inventário de Qualidade de Vida (Lipp e Rocha, 1995). Os resultados apontaram que 52,6% dos enfermeiros apresentaram sintomas de estresse, sendo 88,9% na fase de resistência, com predomínio de 50% de sintomas psicológicos e 37,5% de sintomas físicos. 94,7% apresentaram níveis de qualidade de vida insatisfatórios, sendo 50% no profissional, e 88,9% no quadrante da saúde.  31,7% dos auxiliares e técnicos de enfermagem apontaram sintomatologia de estresse, sendo 88,5% na fase de resistência, com predomínio de 83% de sintomas psicológicos e 8,7% de sintomas físicos. 78,5% apresentaram níveis de qualidade de vida insatisfatórios, sendo 33,9% no profissional, e 98,4% no quadrante da saúde. 84,2% dos enfermeiros e 57,3% dos auxiliares consideraram a profissão estressante. 42,1% dos enfermeiros e 36,6% dos auxiliares possuem outro emprego. Os fatores considerados como mais estressantes foram comunicação agressiva e contato com familiares dos pacientes. Os estressores do cotidiano aliado a uma dupla jornada de trabalho, muitas vezes são fatores determinantes para desencadear o stress. Desenvolver trabalhos de promoção de saúde mental motiva o profissional, potencializa o seu desempenho e aumenta sua qualidade de vida.

Palavras-chave: Stress, Qualidade de Vida, Enfermagem.

 

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Análise dos NÍVEIS de qualidade de vida dE atletas Paraolimpicos de Judô

 

SIMIM, Mário Antônio de Moura; Fernandes, Jucelen Tadeu; NOCE, Franco.

Laboratório de Psicologia do Esporte – Centro Universitário de Belo Horizonte – Uni-BH

 

O desporto para as pessoas portadoras de deficiência, no Brasil de hoje, é uma realidade incontestável, sendo uma das estratégias de inserção do portador de deficiência na vida social. Nessa perspectiva, a atividade física aparece como um dos mais eficientes meios de promoção de saúde. Desta maneira, o presente estudo tem como objetivo avaliar o nível de qualidade de vida dos atletas Paraolímpicos de judô. A amostra foi composta por 19 atletas integrantes da equipe Paraolímpica de judô. Foi utilizado como instrumento de pesquisa um questionário de Dados Demográficos, para identificação do perfil da amostra, e o WHOQOL-bref, para avaliação da qualidade de vida. Para análise e tabulação dos dados foi realizada uma estatística descritiva, composta por média, desvio padrão e distribuição de freqüência. De uma maneira geral, os atletas avaliaram a sua qualidade de vida como sendo “Boa” (68%), estando estes “Satisfeitos” (42%) e “Muito Satisfeitos” (42%) com sua saúde. Em relação aos domínios do instrumento, verificou-se que o Domínio Social apresentou maior percepção (76,54±14,11), seguido do Domínio Psicológico (69,78±11,38). Concluiu-se que na percepção dos atletas Paraolímpicos de judô as relações de apoio social do indivíduo com a sociedade em que vive são variáveis importantes para o bem estar geral, apresentando uma similaridade com o estilo de vida e com a aceitação de sua condição, evitando, portanto o seu isolamento humano e valorizando os sentimentos positivos, de auto-estima e imagem corporal.

 

Palavras Chave: qualidade de vida, deficiência, esporte adaptado.

 

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CONHECIMENTO E LAZER: CONTRIBUIÇÕES PARA A QUALIDADE DE VIDA

SILVA, Mírthis Denilza Macêdo da; SILVA, Laurelise Silva da, GOMES, Rosilene do Socorro de Oliveira

Clínica Uronefro – Belém/Pará

 

INTRODUÇÃO: Desde 1995 a Clínica Uronefro oferece consultas em nefrologia e hemodiálise. A partir de 2004, inseriu em seu quadro a equipe multidisciplinar (psicólogas, nutricionista e assistente social). Houve então, a implantação de dois projetos: em 2005, o Projeto “Cultura e Lazer”, com o intuito de realizar momentos de recreação e descontração durante a sessão de hemodiálise, e em 2006, o Projeto “Conhecer para Ajudar”, com atividades educativas e de reflexão, para pacientes e acompanhantes/familiares. OBJETIVOS: Vivenciar as datas comemorativas durante o tratamento hemodialítico e desenvolver atividades informativas e educacionais sobre a IRC e seus desdobramentos, buscando-se fortalecer a auto-estima de todos para a busca de uma melhor qualidade de vida. MÉTODO: O Projeto “Cultura e Lazer” possibilita a decoração da clínica com motivos do período, lanche festivo, bingo durante a sessão, brindes, mensagens para reflexão e quadro de aviso para exposição de curiosidades sobre a comemoração. O Projeto “Conhecer para Ajudar” apresenta palestras educativas e encontros de reflexão com troca de experiências. RESULTADOS: Estes dois projetos têm mostrado o quanto é importante a comunicação saudável da equipe com os usuários da clínica, bem como a forma positiva com que os pacientes respondem às atividades recreativas, demonstrando alegria e descontração, além do auxílio na relação da auto-estima e na busca da adesão ao tratamento. CONCLUSÕES: Percebe-se através destas ações conjuntas e integradas, a necessidade do acolhimento e de se olhar a pessoa com IRC de forma global, para se potencializar a busca da melhoria da qualidade de vida destas pessoas.

 

Palavras-chaves: Doença Crônica - Socialização - Qualidade de Vida

 

124

Perfil Clínico e Qualidade de Vida

de Indivíduos Idosos Fisicamente Ativos

Autores:

CavalcantI, Juliana Soares; Almeida, Mônica; Dantas, Laécio.

Instituição:

Trabalho realizado para obtenção do título de especialista em Exercício Físico aplicado à Reabilitação Cardíaca e Grupos Especiais – Universidade Gama Filho – UGF-RJ.

 

Palavras Chaves: idosos, exercício físico, qualidade de vida, perfil clínico.

 

RESUMO

 

A prática de atividades físicas regulares pode ser determinante na melhoria de comorbidades e qualidade de vida (QV) dos indivíduos idosos. Objetivo: avaliar o perfil clínico-social de indivíduos ³ 65 anos, fisicamente ativos, considerando aspectos relacionados à sua QV. Métodos: corte-transversal entre voluntários ³ 65 anos, iniciando atividade física (3x/semana) em 3 academias de Salvador - BA. A QV foi avaliada pelo questionário SF-36. Resultados: foram avaliados 72 indivíduos com média de 72 anos (± 5,7), sendo 61% mulheres e 71% brancos; 61% tinham sobrepeso e 15%, obesidade. Houve uma diferença significante da relação cintura-quadril entre homens e mulheres (0,93 vs. 0,86 , p<0,001). As comorbidades foram: HAS (57%), osteoartrose (OA) (43%), hipercolesterolemia (40%), osteoporose (19%), diabetes (12%), doença arterial coronariana (DAC) (11%) e AVC (3%). Homens apresentaram DAC numa proporção superior que mulheres (21% vs. 4%, p<0,05). Mulheres apresentaram uma prevalência de OA superior que homens (55% vs. 25%, p<0,02). As atividades físicas mais freqüentes foram: caminhada (65%), hidroginástica (49%), musculação (29%), ioga e alongamento (8%), natação (7%), dança (6%) e Pilates (4%). Mulheres praticam hidroginástica mais freqüentemente que homens (61% vs. 18%, p<0,0001); entretanto, não houve associação com a presença de AO e esta atividade (55% vs. 45%, p=0,12). A maioria tinha boa escolaridade: 43% até o ensino médio e 47%, curso superior. 57% nunca fumaram, e, 40% eram ex-fumantes; 65% consumem bebidas alcoólicas, sendo que 4% o fazem diariamente. Os escores de QV foram melhores que de sedentários da mesma faixa etária. Mulheres apresentaram piores escores em todas as dimensões com exceção da percepção geral de saúde (82,9 vs. 76,1). Conclusão: a adoção de um estilo de vida ativo e saudável esta associada à melhor QV durante o processo de envelhecimento. O desenvolvimento de programas de exercício físico acessíveis e específicos para idosos deve ser encorajado

 

125

Atividade física dinâmica aeróbia e suas influências sobre a qualidade de vida de mulheres no climatério

Simioni FC; Polessi EA; Prof. Dr. Paschoal MA

Pontifícia Universidade Católica de Campinas – Puc-Campinas - Apoio Cnpq

 

Introdução: Estudos recentes realizados com mulheres pós-menopausadas têm mostrado que atividade física regular vem influenciando a qualidade de vida, incluindo diminuição dos sintomas vasomotores, manutenção da função cognitiva e mudanças na função psicossocial, principalmente com relação à depressão, ansiedade e autocontrole (TEOMAN et al, 2003; ASIKAINEN et al, 2003; LINDH-ASTRAND et al, 2004; CARELS et al, 2004).

Objetivos: Comparar a qualidade de vida de mulheres sedentárias e não sedentárias no climatério.

Método: Estudo transversal que abrangeu 30 mulheres no período do climatério, todas sem terapia de reposição hormonal, divididas em dois grupos: 15 sedentárias (56,5 ± 3,7 anos) e 15 não-sedentárias (56,8 ± 4,9 anos), estas últimas participantes das atividades do grupo da Terceira Idade, da Secretaria da Ação Social do município de Itatiba. O grupo não-sedentário foi composto por mulheres que praticavam exercício aeróbio moderado (caminhada) no mínimo três vezes por semana, com duração de 50 a 60 minutos, há pelo menos dois anos. A qualidade de vida de ambos os grupos foi avaliada por meio do questionário de qualidade de vida Short-Form 36 – MEDICAL OUTCOME STUDY (QQV SF-36). Na análise estatística utilizou-se o Teste U de Mann Whitney, com nível de significância de p ≤ 0,01.

Resultados: Maior qualidade de vida foi evidenciada no grupo não-sedentário com relação aos domínios Capacidade Funcional (90/80), Vitalidade (85/65) e Aspectos Emocionais (100/66,6) que foram estatisticamente diferentes do grupo sedentário.

Conclusão: Por se tratar de mulheres afastadas da terapêutica de reposição hormonal, ficou evidenciada a melhoria na qualidade de vida decorrente da prática freqüente de atividade física aeróbia na fase de climatério.

 

Palavras-Chave: Climatério, Exercício aeróbio, Qualidade de Vida.

 

126

COMPARAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA ENTRE MULHERES PRATICANTES DE ATIVIDADE FÍSICA COM E SEM OSTEOPOROSE.

NAVEGA, Marcelo Tavella 1,2; FAGANELLO, Flávia Roberta 1,2; OISHi, Jorge 2.

1. Universidade Estadual Paulista - UNESP

2.  Universidade Federal de São Carlos- UFSCar

 

Introdução: os problemas de saúde dos idosos e os vários aspectos relativos à qualidade de vida dessa população tornaram-se objetos de preocupação e de estudos. Objetivo: comparar a qualidade de vida relacionada à saúde de mulheres pós-menopausa praticantes de atividade física com e sem osteoporose. Métodos: Trata-se de estudo descritivo transversal, realizado por meio de entrevistas, na qual o pesquisador aplicou uma ficha de avaliação e o questionário SF-36. As voluntárias, todas mulheres, foram convidadas a participar do estudo por meio de um contato prévio por telefone, no qual o pesquisador informava a característica e objetivos da entrevista. Foram formados dois grupos, com 21 voluntárias cada, sendo o Grupo 1 constituído por mulheres sem osteoporose (64,38 ± 4,24 anos); e o Grupo 2 constituído por mulheres com osteoporose (67,81± 4,19 anos). Cada voluntária respondia uma ficha de avaliação para obtenção dos dados pessoais, história clínica e cuidados com a saúde. Em seguida, era aplicado o questionário SF-36. Para avaliação das diferenças entre os grupos, foi aplicado o teste não-paramétrico de Wilcoxon. Resultados e Discussão: Todas as voluntárias praticavam regularmente caminhada e alongamento três vezes semanais.  Em relação ao SF-36, os componentes “Aspectos Físicos” e “Estado geral da Saúde” apresentaram diferenças significativas (p <0,05) entre os grupos, com desempenho melhor para as mulheres sem osteoporose. Nos outros seis componentes os valores apresentados pelos grupos não foram diferentes significativamente. Conclusões: Mulheres pós-menopausa acometidas por osteoporose e praticantes de atividade física regular podem ter qualidade de vida semelhante ao de mulheres pós-menopausa sem osteoporose.

Palavras-chave: qualidade de vida, pós-menopausa, SF-36.

Apoio financeiro: FUNDUNESP

 

 

127

 

Projeto SURF: DEIXE O SURF MUDAR A SUA VIDA.

autores

MACHADO, Helena Aparecida Lorza Conde – Especialista- Professora de Educação Física- Chhefe de Seção de Formação;

GASPAR, Sidney Costa – Mestre -Médico Psiquiatra; Chefe do Departamento de Vigilância Programas de Saúde e Formação Continuada da SMS

THOMAZ, Silvia Maria Tagé – Doutora - Assistente Social – Coordenadora de Formação Continuada em Saúdde

Introdução: Santos possui cerca de 16% da população com mais de 60 anos e diversos  programas de Saúde voltados para está faixa etária. Projetos diferenciados visando melhoria da qualidade de vida, desenvolvidos como ações de promoção de saúde, são poderosos aliados de programas que atuam com hipertensos, diabéticos e idosos em geral.

Nossa cidade possuí praias, e como surfar é uma das mais completas e naturais experiências que se tem conhecimento, possibilitando consciência corporal, estilo de vida saudável além de consciência ecológica, acoplamos esta atividade aos programas de saúde.

Objetivos: -Desenvolver ações de Promoção junto aos Programas de Saúde da Secretaria através do Surf, realizando está atividade de forma prazerosa, respeitando: necessidades,  dificuldades,  habilidades e  características físicas dos pacientes, objetivando melhoria da qualidade de vida e de saúde.

Material e Método: As atividades são desenvolvidas por profissionais e estagiários de Educação Física. Os usuários de ambos os sexos, ingressam no projeto através das UBS, onde estão cadastrados. O material é cedido pela Escola Radical de Surf da Secretaria de Esportes. As atividades são semanais, iniciam e encerram com aquecimento, alongamento, flexibilidade e relaxamento. Os usuários: remam para onda, pegam “jacaré”, ficam de pé na prancha.

Resultados: O Projeto se desenvolve desde fevereiro de 2006, com avaliações e depoimentos dos participantes altamente positivos, principalmente no que se refere á melhoria na qualidade de vida/saúde, visto o prazer que o encontro semanal e a atividade representam. O trabalho diferenciado da SMS, que promove saúde pela atividade física através do Surf, tem tido grande visibilidade na mídia e vem atraindo mais parcerias e mais adeptos entre os cidadãos/usuários dos programas de saúde do município.

Palavras chave: Qualidade de vida, Surf, Idosos

 

128

Avaliação dos hábitos de Atividade Física de Profissionais de Enfermagem

Assis, marcio Antonio de 1; Munechika, Mirian Keiko 2; A Tsuzuki, demar Masaru 2; Silva, Régis Duarte da 2; Cavalini, Roseli Gomes 3; Franco, Maria Teresa G. 4;

HOSPITAL DAS CLÍNICAS LUZIA DE PINHO MELO – UNIFESP/EPM

 

RESUMO

Atualmente tem se falado muito em qualidade de vida no ambiente de trabalho. A enfermagem no dia-a-dia apresenta uma série de condições de trabalho desfavoráveis, como as longas jornadas de trabalho, com turnos desgastantes, rodízio em múltiplas funções, repetitividade, intensidade e ritmo excessivo de trabalho. Este trabalho teve como objetivo analisar os hábitos de atividade física de profissionais de enfermagem e levantar meios para melhoria na qualidade de vida desses profissionais. Duzentos e cinco profissionais de ambos os sexos do Hospital das Clínicas Luzia de Pinho Melo – UNIFESP/SPDM responderam a um questionário relacionado aos hábitos de atividade física, sendo 162 mulheres e 43 homens, com idade média de 28,77 anos ± 6,58 anos, com IMC médio de 23,51 ± 3,57. Dos entrevistados 62,44% disseram não praticar nenhum tipo de atividade física, 32,7% relataram não ter uma quantidade de horas de sono ideal e 29,3% não estão satisfeitos com sua qualidade de vida. Diante do que foi relatado percebe-se que os profissionais de enfermagem acabam dando prioridade para inúmeras atividades, mas não priorizam sua qualidade de vida, com isso acabam vivendo de forma sedentária, com risco maior de desenvolver doenças degenerativas, bem como aumentar a ansiedade e o nível de estresse durante a atividade profissional, aumentando assim o absenteísmo relacionado aos afastamentos por atestados médicos. Por isso, conhecendo os inúmeros efeitos e benefícios da atividade física é importante que se tenha algum programa voltado para esses profissionais e que esses tenham adesão a esse programa.

 

Palavras-chaves: Atividade física, Qualidade de vida, Enfermagem

 

1 Enfermeiro supervisor da Educação Continuada do Hospital das Clínicas Luzia de Pinho Melo – UNIFESP/SPDM; 2 Enfermeiros Trainee do Hospital das Clínicas Luzia de Pinho Melo – UNIFESP/SPDM; 3 Coordenadora técnica de Enfermagem do Hospital das Clínicas Luzia de Pinho Melo – UNIFESP/SPDM; 4 Diretora de Enfermagem do Hospital das Clínicas Luzia de Pinho Melo – UNIFESP/SPDM
 

129

ATUAÇÃO INTERDISCIPLINAR NO CALL CENTER: UMA NECESSIDADE PARA PROMOVER SAÚDE

GUIRAU, Aldilene Rissato Adorno; GODOY, Thalita – Bioqualynet/Tim Celular

 

Introdução. Profissionais de saúde buscam desenvolver estratégias para ajudar as pessoas na conquista de um estado de pleno bem estar físico, psíquico, social e ambiental (FERREIRA Jr, 2006). Constituição Federal de 1988, capítulo II, artigo sétimo, inciso XXII descreve os direitos do trabalhador: “... redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança”. CALAZANS (2005) descreve tendências da área Saúde e Segurança no Trabalho na Economia Formal Globalizada, entre elas: reconhecimento do valor das condições de saúde e segurança para a produtividade e competitividade.  Promoção de saúde apresenta aspectos multifacetados e a atuação interdisciplinar na empresa facilita o processo de capacitação dos colaboradores na conquista de uma melhor qualidade de vida e saúde (FMUSP, 2006). Objetivo. Apresentar os resultados de ação integrada realizada pelos profissionais da equipe de Saúde Ocupacional durante a semana que promoveu a Campanha da voz em abril de 2006 num Call Center localizado na grande São Paulo que atua no ramo de telefonia celular móvel.  Metodologia. 1. Entrega de uma maçã a cada colaborador da empresa com convite para participar de uma oficina de voz com o tema: “seja amigo da sua voz”. 2. Grupos de até 16 pessoas. 3. Adesão voluntária com inscrição prévia ou autorização do supervisor da área. 4. Aula de ginástica laboral com aquecimento vocal ministrada por fisioterapeuta e fonoaudióloga. 5. Entrega folheto informativo. 6. Avaliação qualitativa da ação: coleta de depoimentos. Resultados: 1100 colaboradores receberam a maçã com o convite. 283 (25,72%) participaram de uma aula e receberam o informativo; todos os depoimentos foram positivos com solicitações para continuidade das ações. Conclusões: a atividade prática possibilitou ampliar a percepção corporal e vocal facilitando a compreensão do quanto a postura e tensões do cotidiano podem interferir diretamente na qualidade vocal, demonstrando a necessidade de atuação interdisciplinar.

 

Palavras-chaves: Call Center. Atuação interdisciplinar. Saúde Ocupacional.

 

130

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA EM CRIANÇAS ASMÁTICAS ATENDIDAS EM AMBULATÓRIOS DA CIDADE DO RECIFE.

 

BARBOSA, R. M. P.; CARVALHO, V. R. de; ARAGÃO, L. J. L.; LINHARES, F. M. P.; LIMA, L. S. de.

 

Locais da pesquisa: Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco e Instituto Materno Infantil - Professor Fernando Figueira (IMIP).

 

A asma é uma doença crônica do trato respiratório caracterizada por uma hiperresponsividade brônquica a vários estímulos físicos, químicos ou farmacológicos. O objetivo deste estudo foi avaliar a qualidade de vida (QV) em crianças asmáticas atendidas em ambulatórios da cidade do Recife. O estudo foi do tipo descritivo, transversal com abordagem quantitativa. No período de março a julho de 2006 obteve-se a amostra de 70 crianças, com idade igual ou maior que 7 anos e menor que 12 anos, através do método não probabilístico de amostragem por conveniência. Foram utilizados para coleta de dados os seguintes instrumentos: Escore Clínico de Classificação da Gravidade da Asma e o Pediatric Asthma Quality of Life Questionnaire – Adaptado. A classificação foi feita de acordo com o cálculo da média aritmética das respostas obtidas para cada domínio, cujos valores entre 1 e 3 foram classificados como QV ruim, entre 4 e 5 QV razoável e 6 e 7 QV boa. A análise dos dados indicou que a idade média das crianças foi de 9 anos e houve predomínio do sexo masculino com 57,1%. Em relação à classificação da gravidade da asma prevaleceu a do tipo persistente leve (35,7%). No que se refere à distribuição das doenças alérgicas associadas verificou-se predominância da rinite alérgica (91,4%). O estudo demonstrou que quanto ao domínio sintomas, emoções e atividades, as crianças referiram ter uma QV boa, representado por 47,2%, 47,1% e 65,7%, respectivamente. Concluiu-se que embora a maioria das crianças apresentassem rinite alérgica associada a asma, a QV das crianças pesquisadas não foi significativamente afetada.

 

Palavras-chave: Asma; Criança; Qualidade de vida.

 

131

Mudança comportamental através do aconselhamento telefônico como estratégia para aumentar a qualidade de vida.

Oyama, SMR – Doutoranda pela Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo.

Chaves EC –  Professora Doutora da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo.

 

A adoção de hábitos saudáveis como a prática de atividades físicas, alimentação equilibrada, sono saudável e a cessação do tabagismo, tem sido apontada como importante medida para melhorar a saúde, a qualidade de vida e facilitar a prevenção e controle de algumas doenças crônicas na população. Assim, intervenções em saúde que visam orientar e facilitar a adoção de tais hábitos são componentes importantes e necessários no planejamento de programas de qualidade de vida.  Visando ampliar as metodologias dos programas de qualidade de vida, novas tecnologias capazes de reduzir custos operacionais e manter qualidade de atendimento têm sido pesquisadas. É neste contexto que a abordagem telefônica para promover saúde e melhorar a qualidade de vida surge como uma opção. Este estudo tem a finalidade de avaliar a efetividade da abordagem telefônica na promoção da saúde e aumento da qualidade de vida. O estudo foi realizado no Centro de Promoção da Saúde da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, com 46 indivíduos. Foram feitos de 3 a 5 contatos por pessoa, por meio dos quais foram feitas orientações e intervenções baseadas nos preceitos da Terapia Cognitivo-Comportamental e do Modelo Transteórico. O resultados mostraram que, após a intervenção, os clientes que receberam 5 contatos telefônicos, mudaram o comportamento, passando a praticar alguma atividade física com regularidade e melhorando a qualidade do sono, esta mudança foi estatisticamente significativa. Os outros comportamentos estudados não apresentaram mudanças estatisticamente significativo após 3 ou 5 contatos, apesar de alguns clientes apresentarem, mudanças favoráveis em seu comportamento, principalmente no grupo que recebeu 5 contatos. Houve uma melhora significativa na qualidade de vida nos indivíduos que modificaram seus comportamentos. Concluindo, a abordagem telefônica favoreceu a adoção de hábitos saudáveis, mostrando-se, portanto, como uma estratégia de apoio favorável à promoção da saúde e melhora da qualidade de vida.

            Palavras Chaves: aconselhamento telefônico, promoção saúde, qualidade vida.

 

 

132

AVALIAÇÃO DA FLEXIBILIDADE: UM ENFOQUE NA QUALIDADE DE VIDA DOS FUNCIONÁRIOS DE UMA EMPRESA DE TELECOMUNICAÇÕES.

ARAÚJO, Frederico Lemos; MONTEIRO, Luciana Zaranza; CUNHA, Francisca Maria Aleudinélia Monte; FILGUEIRAS, Marcelo de C; PINHEIRO, Mônica Helena Neves Pereira.

Mestrado em Saúde Coletiva - Universidade de Fortaleza.

 

A flexibilidade é a capacidade funcional das articulações se movimentarem através de uma amplitude plena de movimento. Quando esta flexibilidade está baixa poderá comprometer a qualidade de vida, resultando em problemas músculo-articulares. A avaliação da flexibilidade é necessária por causa da redução associada no desempenho das AVD’s quando a mesma é inadequada.O objetivo deste estudo foi avaliar a flexibilidade de homens e mulheres de uma empresa de telefonia da cidade de Fortaleza através da técnica do banco de Wells com fins de melhorar a funcionalidade e a qualidade de vida dos empregados. Para tanto foram avaliados aleatoriamente 45 funcionários (12 homens e 33 mulheres), com idades entre 21 e 51 anos. Para estimativa dos níveis funcionais de Flexibilidade utilizou-se o banco de Wells, modelo da Cardiomed.Os funcionários executaram alguns exercícios de alongamento antes da realização do teste.O teste consistiu em sentar os avaliados com as pernas estendidas formando um ângulo reto com a linha fixada sobre o assoalho, os calcanhares estavam devidamente tocando a borda da linha fixada e separados a cerca de 25 cm. Cada um realizou três tentativas de alcançar o máximo a delimitação do banco realizando a flexão do tronco. O Tratamento estatístico utilizado foi à análise descritiva e inferencial Os resultados foram evidenciados como média de 25.64, desvio padrão de 10,07, mínimo 8,5 e máximo de 42 para os homens enquanto para as mulheres foram de 33,18 M, 7,89 DP, 14,5 MIN e 48,3 MAX. Pode-se concluir que, a flexibilidade é um importante componente da aptidão física relacionada com a saúde e qualidade de vida. Os funcionários do sexo masculino e feminino desta empresa de telecomunicações, encontravam-se nos níveis desejáveis para o padrão de saúde relacionado com a flexibilidade.

Palavras-chaves: qualidade de vida, flexibilidade, funcionários.

 

 

133

SATISFAÇÃO COM A  VIDA EM IDOSOS FISICAMENTE ATIVOS

BORGES, Lucélia Borges; NOVAIS, Francini Vilela; COSTA, Geni de Araújo

Universidade Federal de Uberlândia – UFU

A atividade física é imprescindível no processo de envelhecimento bem sucedido. A literatura é unânime em reportar os benefícios da manutenção de um estilo de vida ativo na satisfação de vida do indivíduo senescente. O objetivo do presente estudo foi verificar a satisfação de vida da população idosa praticante de atividade física em seis Projetos Sociais do município de Uberlândia – MG. A amostra foi composta por 420 idosos, sendo 366 do sexo feminino e 54 do sexo masculino, com idade entre 60 e 96 anos. Foi utilizado o questionário de satisfação de vida (Neri,1998), que avalia quatro aspectos: saúde, capacidade física, capacidade mental e envolvimento social. Os dados foram submetidos à análise estatística descritiva, por meio do Programa SPSS 11.0. De acordo com a tabela 1, verifica-se os resultados encontrado.

Tabela.1: Satisfação de Vida de idosos praticantes de atividade física em  Projetos Sociais de Uberlândia - MG

 

 

AFRID

CEAI 1

CEAI 2

Conviver

Lar

SESC

Saúde

36,7%

(4)

37,5%

( 3)

37,1%

(3)

42,5%

(3)

39,1%

(4)

45,6%

(4)

Capacidade

Física

42,3%

(4)

38,4%

(3)

41,4%

(3)

43%

(3)

34,6%

(4)

45,1%

(4)

Capacidade

Mental

43,9%

(4)

35,8%

(4)

35,8%

(4)

45,7%

(3)

43,2

(3)

52,8%

(4)

EnvolvimentoSocial

51,9%

(4)

44 %

(4)

46,4%

(4)

51,4%

(4)

41,8%

(4)

41,9%

(4)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(1)- muito pouco satisfeito (2)- pouco satisfeito (3)- mais ou menos satisfeito (4)- muito satisfeito (5)- muitíssimo satisfeito

Detecta-se que nos aspectos saúde, capacidade física e mental os sujeitos afirmaram grau de satisfação variando de “mais ou menos” a “muito satisfeito”. Observa-se no aspecto envolvimento social,  porcentagens muito significativas (41,8 a 51,9%) para a opção “muito satisfeito”. Pode-se inferir que programas sociais voltados para essa clientela, envolvendo atividade física, auto-cuidado e oficinas educativas, podem aumentar a satisfação com a vida pela interação social e envolvimento, interferindo positivamente na qualidade dos anos vividos.

 Palavras-chave: envelhecimento, atividade física, satisfação de vida.

 

 

134

COMPREENDENDO QUALIDADE DE VIDA: PARÂMETROS PARA O FISIOTERAPEUTA

CHAGAS EF¹ BOTAZZO C².

¹ Departamento de Fisioterapia/FCT/UNESP, doutoranda em Ciências IER/SES/SP.

² Pesquisador do Instituto de Saúde/SES/SP, orientador.

Email: eliane@fct.unesp.br

 

Introdução: Qualidade de vida é um termo utilizado na área da Fisioterapia e seu uso tem sido adotado em uma vertente específica, relacionado à saúde ou mesmo em um caráter funcional utilizando instrumentos nestas perspectivas. No atendimento clínico, nos estudos e pesquisas, tanto no sentido individual como na coletividade, como norteadora de ações em políticas públicas ou de inclusão social, a qualidade de vida tem sido apresentada de diferentes maneiras. Objetivo: apresentar conceitos sobre qualidade de vida e fornecer parâmetros para uso da terminologia por fisioterapeutas. Metodologia: A pesquisa é parte do processo de revisão bibliográfica realizada durante a confecção de tese, portanto um levantamento bibliográfico não sistemático foi realizado selecionando livros e artigos científicos sobre o tema. Resultados: O estudo permitiu conhecer os conceitos de qualidade de vida, situando o tema ao longo dos tempos assim como possibilitou compreender a relação entre os instrumentos utilizados para avaliar qualidade de vida e seu constructo teórico. Situar a qualidade de vida como conceito e instrumentos de medida relacionados é uma forma de fornecer parâmetros para a compreensão do tema, tratando de três grandes focos: qualidade de vida generalizada, qualidade de vida relacionada à saúde e dentro deste, avaliações específicas que utiliza instrumentos voltados à avaliação funcional. Conclusão: Este trabalho buscou tratar do tema de forma a fornecer parâmetros conceituais assim como estabelecer uma organização que configure a sua compreensão. A compreensão do tema poderá situar o uso da terminologia na prática clínica e na produção de pesquisas na área da Fisioterapia. 

Palavras-chaves: qualidade de vida, avaliação, fisioterapia

 

 

135

FISIOTERAPIA EM GRUPO MELHORA A QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES COM ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL ISQUÊMICO.

FONTES, Sissy Veloso; FUKUJIMA, Marcia Maiumi; MOURA, Rita de Cássia dos Reis; OTTOBONI, Camila, SILIANO, Marcelo Reina, AGUIAR, Alexandre Santos;  GABBAI, Alberto Alain; CARDEAL, José Osmar; PRADO, Gilmar Fernandes.

Disciplina de Medicina de Urgência e Medicina Baseada em Evidências - UNIFESP

 

INTRODUÇÃO: Acidente vascular cerebral (AVC) é considerado a doença mais incapacitante. Mais da metade dos sobreviventes de AVC apresenta déficit e incapacidade decorrentes de alterações físicas, cognitivas e emocionais, refletindo desajustes sociais, vocacionais e econômicos, com impacto desfavorável na qualidade de vida. MÉTODOS: ensaio clínico; 56 pacientes hemiparéticos por AVC isquêmico no território da artéria cerebral média, idade superior a 21 anos, deambulantes, com Índice de Barthel<85. Dezesseis pacientes foram alocados no “tratamento em grupo” e 40 pacientes no “tratamento individual” por um pesquisador cego (não participou da avaliação e nem da intervenção). O programa de intervenção para ambos os grupos foi semelhante, ou seja, consistiu de sessões semanais de cinesioterapia funcional de 60 minutos, por 6 meses. RESULTADOS: não houve diferença entre os grupos para sexo, hipertensão, diabetes, tabagismo e etilismo. A Escala de Impacto de AVC mostrou melhora em todos os domínios (força muscular, mobilidade, função manual, atividade de vida diária, memória, comunicação, emocional e interação social), com significante vantagem para fisioterapia individual no domínio mobilidade (p=0,010). DISCUSSÃO: fisioterapia em grupo na fase subaguda da doença melhora todos os âmbitos da qualidade de vida relacionada à saúde segundo a Escala de Impacto do AVC e possibilita recuperação de pacientes com maior incapacidade por AVC. O impacto da fisioterapia em grupo é semelhante ao da fisioterapia individual exceto para mobilidade que foi melhor na fisioterapia ministrada individualmente segundo o ponto de vista dos pacientes. Uma das grandes vantagens qualitativas do programa de tratamento em grupo é a socialização de pacientes com deficiências físicas e cognitivas graves. A troca de informações e experiências entre pacientes e familiares gera conforto e segurança. CONCLUSÃO: fisioterapia em grupo pode ser considerada uma estratégia terapêutica economicamente vantajosa para serviços de reabilitação com grande demanda, e privilegia o convívio social.

PALAVRAS CHAVE: doença cerebrovascular; fisioterapia; socialização.

 

 

136

QUALIDADE DE VIDA DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA FÍSICA EM ÁREAS DE EXCLUSÃO SOCIAL DE PRESIDENTE PRUDENTE/SP

Chagas, Eliane.F¹.; Takemura, Paula M²; Janegitz, Grazziela²

¹ Docente Departamento de Fisioterapia

² Fisioterapeutas

FCT/UNESP/Presidente Prudente/SP

Introdução: Um mapa de Exclusão/Inclusão Social de Presidente Prudente/SP foi realizado a partir de indicadores sociais. Tal mapa serviu como referência para o estudo da Qualidade de Vida de pessoas com deficiência física que residiam nos setores de exclusão social da região leste da cidade. Adotou-se o conceito de qualidade de vida da Organização Mundial de Saúde (Fleck et al.2000). Objetivo: Analisar a Qualidade de vida de pessoas com deficiência física que residiam em regiões consideradas de alta exclusão social. Metodologia: Foram entrevistados 7 sujeitos das áreas de exclusão social determinadas. Para a entrevista, foi utilizado o questionário WHOQOL-bref o qual aborda diversos aspectos da vida: físico, psicológico, relação social e meio ambiente. A pontuação máxima é de 130 pontos. Para o estudo, um sistema de informação geográfico (SIG) foi aplicado, utilizando um software para georreferenciamento de dados, MapInfo 6.5, com o intuito de localizar em Presidente Prudente, as pessoas com deficiência física. Resultados: Na visão geral dos resultados obtidos pelo instrumento utilizado, os valores ficaram entre 62 e 108 pontos. Os três indivíduos que pontuaram mais tiveram os resultados de 98 a 108 pontos, seguindo dos três próximos que pontuaram de 83 a 90. A pessoa que pontuou menos teve 62 pontos. A pontuação por domínios também foi analisada e comparada com a pontuação geral. Considerações: Foi observado que, mesmo os indivíduos com deficiência em uma área de Exclusão Social acreditavam, diante de suas próprias percepções, que possuíam uma vida com qualidade. O uso do SIG para avaliar a qualidade de vida diante de indicadores objetivos e, por outro lado, o WHOQOL-bref, para avaliar como ela a percebe foi importante, pois possibilitou incorporar e interrelacionar os dados no processo da reabilitação considerando tais situações para buscar a inclusão social na perspectiva multidimensional da qualidade de vida.

Palavras-chave: pessoas com deficiência física, exclusão social, qualidade de vida

 

137

 

QUALIDADE DE VIDA EM NIDIVÍDUOS PORTADORES DA SÍNDROME PÓS-POLIO

ROSA,  Luciana Novais *; CUNHA,  Márcia Cristina Bauer **; FRANCO, Renata Calhes***

*Setor de Reabilitação do Hospital Estadual Mário Covas – Fundação do ABC (FUABC)

**Universidade Federal de São Paulo / Escola Paulista de Medicina (UNIFESP/EPM – Setor Neuromuscular)

***Centro Universitário Nove de Julho (Uninove)

 

Introdução:

A poliomielite anterior aguda é uma doença viral que se apresenta tipicamente sob a forma bifásica, com cefaléia, febre e sintomas gastrintestinais, seguidos, dias mais tarde, de comprometimento dos neurônios motores da medula espinhal, ocasionando paralisia, geralmente predominando nos membros inferiores, sob forma assimétrica e desproporcional. Felizmente erradicada há alguns anos em quase todo o mundo, essa doença ainda apresenta seus efeitos seqüelantes visíveis. Entre os efeitos tardios da pólio, destaca-se a síndrome pós-pólio (SPP), considerada uma entidade neurológica que causa nova fraqueza muscular e/ou fadiga muscular anormal em indivíduos que tiveram poliomielite no passado, há mais de 15 anos, com limitação para as atividades cotidianas. Na prática clínica é possível verificar que a qualidade de vida dos pacientes com SPP torna-se comprometida devido às novas manifestações que levam às limitações físicas, contribuindo para o surgimento de depressão.

Objetivo: Traçar um perfil sobre qualidade de vida em pacientes com síndrome pós-polio e verificar o impacto da doença sobre a qualidade de vida dêstes indivíduos, por meio do questionário de qualidade de vida SF-36.

Material e método: Foram entrevistados quinze indivíduos com diagnóstico clínico de síndrome pós-pólio por meio da aplicabilidade do SF-36 (Medical Outcomes Study 36– Item Short-Form Health Survey), instrumento validado, traduzido e adaptado para a nossa população. Nove indivíduos eram do sexo feminino e seis do sexo masculino,

com idades entre 38 e 52 anos (média de idade de 45 anos).

Resultados: Pelo estudo e análise estatística das oito variáveis propostas pelo SF-36, foi possível verificar que os componentes: aspecto físico e dor apresentaram maior variabilidade.

Conclusão: O presente estudo mostrou que o impacto das alterações na qualidade de vida dos indivíduos com síndrome pós-pólio é muito importante; pois a partir dos dados obtidos, poderemos realizar um tratamento específico individual, visando a

independência funcional, com conseqüente melhora da qualidade de vida.

 

Unitermos

Poliomielite; síndrome pós-pólio; qualidade de vida.

E-mail: luciananrosa@ig.com.br

 

 

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AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA EM HIPERTENSOS QUE REALIZARAM FISIOTERAPIA EM UMA UNIDADE DO PROGRAMA SÁUDE DA FAMÍLIA

BASTOS, Graziela Macedo; BARBOSA, Juliana de Assis Novais; ARAÚJO Elisabete Regina.

Faculdade Novo Milênio - FNM

 

Introdução: A hipertensão é o fator de risco mais importante para morbimortalidade precoce causada pelas doenças cardiovasculares. Objetivos: Avaliar a qualidade de vida em hipertensos antes e após realização da fisioterapia. Métodos: Estudo transversal, realizado no serviço universitário de fisioterapia vinculado ao programa saúde da família da unidade básica de saúde no bairro Araçás em Vila Velha - ES. O instrumento utilizado foi o SF 36, aplicado em 27 hipertensos que procuraram o setor no período de julho á dezembro de 2006 e reaplicado em 15 pacientes que concluíram o programa de exercício. O programa constou de 4 atendimentos semanais, sendo 2 dias de caminhada de 50’ e 2 de atividades com enfoque aeróbico. Foi realizada análise descritiva dos dados, utilizando teste t pareado adotando o nível de significância α=0,05. Resultados: A idade média foi de 55,7 ± 9,0 anos, sendo 81,5% do sexo feminino. O tempo médio de HAS foi de 8,8 ± 7,4 anos. 29,6% eram sedentários, 65,3% apresentaram sobrepeso, 33,3% diabetes e hipercolesterolemia. Houve melhora da Q.V em todos domínios,  exceto no aspecto social, sendo que aspecto físico apresentou significância estatística (p=0,01).Observou-se diferença entre os gêneros nos domínios capacidade funcional e vitalidade, com piores índices entre as mulheres. Discussão: O exercício físico tem sido um grande aliado no combate à hipertensão arterial e na melhora da qualidade de vida. A percepção da Q.V pode ter sido influenciada por fatores biológicos da faixa etária da população feminina como a menopausa.Conclusão: O programa de exercícios realizado demonstrou ser capaz de melhorar a qualidade de vida principalmente no aspecto físico.

 

Palavras-chaves: Qualidade de vida; hipertensão; Fisioterapia.

 

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AVALIAR OS RESULTADOS NA QUALIDADE DE VIDA EM PACIENTES COM INCONTINÊNCIA URINÁRIA POR POLINEUROPATIA DIABÉTICA SUBMETIDA A FISIOTERAPIA.

G. ROGÉRIO, C. JULIANA, N. LUCIANO .

UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL.

 

           Este estudo, feito com base em prontuários na clinica de fisioterapia da universidade, visou avaliar os resultados na Qualidade de Vida e na melhora da Incontinência em uma paciente com diagnóstico clínico de Incontinência Urinária de Esforço (IUE) causado por uma Polineuropatia Diabética submetida à tratamento fisioterapico, observando a importância dos exercícios de fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico associado ao uso do biofeedback

           Foram utilizados métodos de avaliação para se quantificar  o impacto social  e o constrangimento a que esta pessoa passa pela Incontinência Urinária de Esforço (IUE). Estas avaliações foram feitas através de questionários de Qualidade de Vida (ICIQ-SF) validados no inglês e traduzidos para o português e o AFA (Avaliação da Força Muscular do Assoalho Pélvico).

            Neste estudo constatamos que a paciente teve melhora significativa na força da musculatura do assoalho pélvico, pois no início do tratamento seu escore no AFA era quantificado com grau 2 (dois) e ao término quantificou-se o grau 4 (quatro). Na auto avaliação da sua Qualidade de Vida, utilizando-se a Escala Analógica Visual (EAV), encontramos uma melhora também significativa, confirmando os efeitos benéficos do tratamento fisioterápico.    

Palavras chave: Qualidade de Vida; Incontinência Urinária de Esforço; Diabetes Mellitus.

 

 

 

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ATUAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA EM PACIENTES QUE REALIZAM HEMODIÁLISE

MELATTO THAÍS; MATTA MAYRA; PADULLA SUSIMARY; BURNEIKO REGINA

FCT/UNESP campus de Presidente Prudente

 

Introdução: Insuficiência renal crônica (IRC) é um diagnóstico supostamente irreversível da função renal. Quando não é possível manter a saúde através do tratamento convencional, a hemodiálise torna-se necessária, levando a complicações que prejudicam a Qualidade de Vida (QV). Objetivos: Amenizar as queixas dos pacientes, melhorar o bem estar físico e psicológico, facilitar a realização das AVDs, promover um momento de descontração e relaxamento durante a terapia hemodialítica, ganhar amplitude de movimento, fortalecer a musculatura, diminuir dores, drenar linfedemas e realizar orientação postural. Materiais e Métodos: 27 pacientes, ambos os sexos, com IRC, freqüentadores das sessões de hemodiálise, inicialmente abordados quanto as suas principais queixas e, a partir destas, foi elaborado um protocolo de exercícios globais, contendo alongamento cervical, de membros superiores e inferiores; fortalecimento de membros superiores, inferiores e da musculatura abdominal; exercícios respiratórios e relaxamento. Ao término do período de execução do protocolo, foram colhidas as queixas, para comparar os resultados obtidos antes e após a execução. Resultados e Discussão: Principais queixas: rigidez, dormência e edema de membros; dores na coluna, articulações, tórax e abdômen; câimbra, constipação intestinal, cansaço e falta de ar, que melhoraram 86,7% após a aplicação do protocolo. Melhora das queixas: variou entre 54,5% para casos de câimbra e 100% para rigidez, dormência e edema dos membros superiores, rigidez e edema dos membros inferiores e falta de ar, sustentando os resultados obtidos por Oberman, Moraes et al. e Colombo e Aguillar em seus respectivos estudos, que enfatizam a importância do exercício físico. Conclusão: O tratamento fisioterapêutico no setor de hemodiálise foi bem aceito e mostrou-se importante na redução dos sintomas mencionados, além de melhorar a funcionalidade dos pacientes na realização das AVDs.

 

 

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ESTUDO RESTROPECTIVO NA ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA EM QUADRO DOLOROSOS NA GESTAÇÃO

MARQUES, VANESSA; MIASAKI, TALITHA; FRANCO, GISELA ROSA

Universidade Ibirapuera

 

Introdução: As modificações fisiológicas que ocorrem na gestação predispõem a sintomas e queixas músculo-esqueléticos. A fisioterapia apresenta-se como grande auxiliar no controle das dores e melhoria na qualidade de vida.

Objetivo: Verificar as principais queixas de dores e suas condutas fisioterapêuticas.

Método: Estudo restropectivo com 26 prontuários de pacientes atendidas pelo estágio de fisioterapia em ginecologia e obstetrícia da Universidade Ibirapuera no período de agosto de 2006. Foram inclusas todas as fichas das pacientes atendidas neste período, estas foram analisadas quanto às queixas mais comuns, objetivos e condutas fisioterapêuticas empregadas.

Resultados: A faixa etária variou de 16 a 40 anos, foram encontrados 80% das fichas com algum tipo de queixa, sendo a dor lombar a mais encontrada (20%). As condutas fisioterapêuticas mais utilizadas foram: exercícios respiratórios, exercícios de alongamento e fortalecimento de MMII, alongamento de tronco e dorso, fortalecimento de períneo e exercícios metabólicos com os pés.

Discussão: A prevalência das queixas apresentadas pelas gestantes nas fichas foi maior na coluna lombar, concordando com a literatura que fala sobre esta grande prevalência, 70% das mulheres apresentaram ser sedentárias, preponderando um grande fator para o desenvolvimento das algias. O exercício na gestação realizado com bola terapêutica apresentou-se como uma ótima ferramenta lúdica para realização destes exercícios.

Conclusão: Apesar de não apresentar estudos nesta área, a bola terapêutica mostrou-se ser a ferramenta mais usada entre os alunos para melhoria no fator e na qualidade de vida de suas pacientes.  

Palavras chaves: fisioterapia, dor lombar, gestante

 

 

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RELAÇÃO ENTRE A QUALIDADE DE VIDA E A CAPACIDADE DE EXERCÍCIO EM PORTADORES DE INSUFICÊNCIA CARDÍACA DO SEXO MASCULINO

SANTOS, Jefferson J. A.; BROFMAN, Paulo R. S.; PLEWKA, Jony E. A.

Universidade Paranaense – Unipar

Pontifícia Universidade Católica do Paraná - PUCPR

INTRODUÇÃO: A insuficiência cardíaca (IC) tem como características a dispnéia, fadiga, diminuição da capacidade funcional e de exercício, eventos cardíacos adversos e hospitalizações repetidas.

OBJETIVOS: Avaliar a correlação entre Qualidade de Vida (QV) e a capacidade de exercício em portadores de IC.

MÉTODOS: Submetemos 30 pacientes masculinos (63±11 anos) portadores de IC das classes funcionais (CF) I (16%), II(52%) e III(32%) segundo a New York Heart Association ao teste de caminhada de 6 minutos (TC6) considerando o percentual entre a distância percorrida em relação à prevista e correlacionamos com a QV avaliada por meio do instrumento específico Minnesota Living With Heart Failure Questionnarie (MLHF) sendo 0 (melhor estado) e 100 (pior estado). Posteriormente, analisamos as diferenças na QV e nos valores percentuais do TC6 em relação à CF.

RESULTADOS: Os pacientes obtiveram escore de 40±23 no MLHF e distâncias de 80±16% das previstas no TC6. Tais variáveis apresentaram correlação significante (p<0,05 e R=-0,54). As CF apresentaram diferenças significantes na QV (I= 20±11;  II= 35±18 e III=58±24). As CF  não apresentaram diferenças no TC6.

DISCUSSÃO: JUENGER et al.(2002) mostraram por um instrumento genérico a relação  entre a QV e o TC6, contudo, considerou valores absolutos do TC6, nosso estudo corroborou a estes achados utilizando-se de instrumento específico, também mostrou a relação  entre a CF e a QV de portadores de IC evidenciando a interdependência entre elas. Estudos recentes mostraram que os testes de exercício e outras medidas do estado funcional dos portadores de IC explicam diferentes facetas da doença, não podendo uma substituir a outra.

CONCLUSÃO: A QV na IC é influenciada por diversos fatores sendo um deles a capacidade de exercício que pode ser avaliada através do TC6 a qual diminui com a gravidade da doença. A CF se mostra como indicador confiável do estado funcional destes pacientes.

Palavras Chaves: qualidade-de-vida, insuficiência cardíaca, teste de exercício.

 

 

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A IMPORTÂNCIA DA ODONTOLOGIA NA QUALIDADE DE VIDA DO PACIENTE HOSPITALIZADO

MORAIS Teresa Márcia Nascimento; SILVA Antonio; AVI Ana Luiza Ribeiro de Oliveira

Santa Casa de Misericórdia de Barretos

 

A boca é uma importante porta de entrada de microrganismo.Nela se encontra praticamente a metade da microbiota presente no corpo humano, representada por várias espécies de bactérias, fungos e vírus que vivem em um ecossistema denominada biofilme. Durante a vida a presença deste biofilme representa um desafio constante para o desenvolvimento de doenças que pode comprometer a boca e o organismo como um todo, atuando como foco de disseminação de microrganismo, em especial em pessoas com a saúde comprometida.  Assim, nos propusemos realizar uma revisão sobre as condições bucais mais prevalentes em pacientes hospitalizados, e como o Dentista pode atuar de forma a contribuir para o restabelecimento da saúde e propiciar qualidade de vida a este paciente.

A literatura tem demonstrado uma forte relação entre doenças bucais e patologias sistêmicas, os estudos relatam que uma higiene bucal deficiente é um achado comum nos pacientes hospitalizados, em especial quando comparados a pacientes controles da sociedade. A doença cárie e a doença periodontal são prevalentes nestes pacientes. A candidose, as úlceras traumáticas, e a mucosite são ocorrências freqüentes, que além de causar desconforto, pode agravar ainda mais o estado geral de saúde do paciente internado.Também é consenso na literatura que a odontologia deve atuar na prevenção, no tratamento e na minimização dos efeitos destas patologias.

Com isso, a necessidade do Dentista integrar as equipes multidisciplinares em hospitais é evidente.Uma vez que o estado normal da boca é condição si ne qua non para assegurar a estes pacientes qualidade de vida.

 

Palavras Chaves: Biofilme, Higiene bucal, Qualidade de Vida.

 

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HIPERFAGIA E OBESIDADE: UM DILEMA NA QUALIDADE DE VIDA DE PORTADORES DA SÍNDROME DE PRADER WILLI.

Autores.

Maria Luiza Mesquita1; Maria Cristina Triguero Veloz Teixeira2; Décio Brunoni3

1 Psicóloga, Mestranda do Curso de Pós-Graduação em Distúrbios do Desenvolvimento da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Psicóloga da Associação de Pais e Amigos do Excepcional (APAE) de Mococa-SP.

2 Professora do Curso de Psicologia do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde da Universidade Presbiteriana Mackenzie e do Curso de Pós-Graduação em Distúrbios do Desenvolvimento da Universidade Presbiteriana Mackenzie.

3 Professor do Curso de Psicologia do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde da Universidade Presbiteriana Mackenzie e do Curso de Pós-Graduação em Distúrbios do Desenvolvimento da Universidade Presbiteriana Mackenzie.

 

A Síndrome de Prader Willi (SPW) é uma doença genética de origem paterna causada pela perda de expressão de genes no cromossomo 15. Alguns sintomas patognomônicos da doença são a hiperfagia e a obesidade que, na maioria dos casos, ocorre antes dos seis anos e compromete severamente a qualidade vida desses pacientes. O presente estudo se concentra na área comportamental e teve como objetivos - registrar sistematicamente a freqüência diária de comportamentos alimentares de crianças com SPW; - identificar as variáveis de interação familiar que controlem os comportamentos alimentares; - traçar um perfil comportamental dos sujeitos com SPW. A amostra foi composta de quatro crianças com diagnóstico genético de SPW, na faixa etária de 7 a 11 anos e seus pais. As crianças foram subdivididas em dois grupos de acordo com o índice de massa corpórea e classificação de obesidade. Duas preenchem a categoria de peso normal e/ou sobrepeso e, as outras duas, a categoria de obesidade mórbida. Os procedimentos de coleta de dados foram: um questionário (registro sistemático de hábitos alimentares da criança, identificação de padrões de interação familiar que controlam comportamentos alimentares, registro de comportamentos disfuncionais, Análise Funcional de Comportamento) e, a avaliação comportamental da criança mediante o uso da versão brasileira do Child Behavior Checklist for ages 6-18 (CBCL/6-18) de Achenbach. Atualmente os dados se encontram em fase final de análise que inclui um registro topográfico e análise funcional de  comportamentos alimentares e de outros tipos de comportamentos dasadaptativos das crianças e análise e comparação das distribuições de freqüências desses comportamentos. Avalia-se, também o perfil comportamental das crianças resultante do CBCL/6-18.  Uma conclusão preliminar do estudo aponta para a existência de variáveis de tipo familiar que reforçam comportamentos de hiperfagia. Muitos familiares desconhecem os efeitos que as próprias ações produzem no agir do portador da doença.

Palavras chave: Síndrome de Prader Willi, Comportamento alimentar, Análise

                                       Funcional.

 

 

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CONCENTRAÇÃO SALIVAR DE CORTISOL EM POPULAÇÕES DE DIFERENTES CLASSES SÓCIO-ECONÔMICAS

 

GARCIA, Márcia C1; BELLA, Geruza P1; SOUZA, Aglecio L1; GRASSI-KASSISSE, Dora1;  TACLA, Artur   P3; SPADARI-BRATFISCH, Regina C1,2

Depto Fisiologia e Biofísica, IB, UNICAMP1, Depto C. SAÚDE, UNIFESP2, Atma Desenvolvimento Humano3, SP, BRASIL.

 

Introdução: Estresse psicossocial é considerado o elo entre saúde precária e baixo nível sócio-econômico em países desenvolvidos. Nos países em desenvolvimento, justamente onde as diferenças se acentuam, não há avaliações dessa relação. Estresse é a resposta do organismo a agentes que ameaçam sua integridade podendo desencadear doenças para as quais existe predisposição genética. Do ponto de vista biológico, o índice de estresse pode ser determinado pela concentração salivar de cortisol (CSC). Objetivo: quantificar a CSC em populações de diferentes classes sócio-econômicas. Método: Participaram 40 moradores da periferia de Campinas (SP), pertencentes às classes D e E (ABEP) e 40 executivos de multinacional (classes A e B). A saliva foi coletada as 7, 12 e 20 h, em um dia útil. A CSC foi quantificada por ELISA em kit comercial (DSL, Texas, USA). Os dados foram comparados por teste t de Student, p<0,05 indicou diferença significativa.  Resultados: Os dois grupos mostraram ritmo diurno de cortisol preservado. A média (± epm) da CSC (ug/dL) da população das classes D e E (7h 0,94 ± 0,08; 12h 0,66 ± 0,06; 20h 0,39 ± 0,06) apresentou-se significativamente mais alta em todos os horários avaliados em comparação ao grupo de executivos (7h 0,73 ± 0,07; 12h  0,44 ± 0,04; 20h  0,18 ± 0,04). Conclusão: A CSC apresenta correlação negativa com a classe sócio-econômica. A exposição prolongada a concentrações de cortisol mais elevadas pode resultar em maior morbidade e mortalidade na população menos favorecida economicamente, de maneira semelhante ao que ocorre em habitantes de países desenvolvidos. FAPESP

Palavras Chaves – estresse – cortisol salivar – classe sócio-econômica.

 

 

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VALIDAÇÃO DA VERSÃO BRASILEIRA DO PROTOCOLO DO ÍNDICE DE DESVANTAGEM VOCAL (IDV)

SANTOS, Luciana de Moraes Alves; BEHLAU, Mara; GASPARINI Gisele.

Centro de Estudos da Voz – CEV

Introdução: O Voice Handicap Index (VHI) é um protocolo de auto-avaliação subdividido em 3 subescalas elaborado especificamente para quantificar a desvantagem vocal evidenciando o impacto da disfonia sobre a qualidade de vida e verificar resultados funcionais de tratamentos. Objetivos: Realizar a validação da versão brasileira do protocolo VHI e verificar suas propriedades de medidas psicométricas e a relação entre a auto-avaliação vocal e os escores do protocolo. Métodos: A tradução e validação foram desenvolvidas de acordo com as normas do Scientific Advisory Commitee of the Medical Outcomes Trust. Participaram 116 indivíduos, 52 com queixa vocal, 14 homens e 38 mulheres, idade entre 18 e 79 anos; e 64 sem queixa vocal, 20 homens e 44 mulheres, idade entre 18 e 76 anos. Para adaptação cultural, o protocolo foi administrado a 10 pacientes. O protocolo foi aplicado duas vezes no grupo com queixa vocal, para determinação de confiabilidade e reprodutibilidade teste-reteste. Para verificar a sensibilidade do instrumento ao tratamento, o protocolo foi administrado a 10 pacientes submetidos à terapia fonoaudiológica. Para os cálculos estatísticos o grupo com queixa vocal foi dividido de acordo com o tipo de disfonia, nível de profissão, escolaridade e auto-avaliação. Resultados e Discussão: A faixa etária e a distribuição do sexo de ambos os grupos foram estatisticamente semelhantes, caracterizando uma população predominantemente feminina, com idade média de 42 anos (p=0,693). A validade do instrumento foi determinada pela diferença estatisticamente significante na comparação de seus escores com os dados da auto-avaliação vocal (p<0,001). A consistência interna do IDV foi determinada com valores de coeficiente estatisticamente elevados (p<0,001). O protocolo mostrou nível elevado de reprodutibilidade. A sensibilidade foi demonstrada com diferenças estatisticamente significantes entre resultados pré e pós-tratamento (p=0,005). Conclusão: O protocolo IDV é confiável, válido, sensível e um instrumento importante para compor a avaliação fonoaudiológica do paciente disfônico.  

Palavras-chaves:          1. Voz             2. Qualidade de Vida               3. Estudos de Validação

 

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INDICADORES DE QUALIDADE DE VIDA RELACIONADOS À DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR E DOR OROFACIAL

* KUROIWA, Denis Noboru; MARINELLI, Juliano Gaspari;

** NICODEMO, Denise; DUARTE, Marta Solange Rampani; OLIVEIRA, Wagner de

Faculdade de Odontologia Campus de São José dos Campos – UNESP

 

A dor, facial ou dentária, é o aspecto mais citado dentre os indicadores da saúde bucal que impactam a qualidade de vida, seguido do prejuízo das horas de sono e problemas mastigatórios (Biazevic et al., 2002). Seu entendimento, de caráter multidisciplinar, é vital para o sucesso terapêutico e estabelecimento de um programa de prevenção. Objetivou-se avaliar qualidade de vida em pacientes inscritos no Centro de Oclusão e Articulação Temporomandibular (COAT), da FOSJC, por apresentarem sinais e sintomas de Disfunção Temporomandibular (DTM) e/ou Dor Orofacial (DOF). Utilizou-se o Questionário Genérico de Avaliação de Qualidade de Vida (SF-36), que avalia capacidade funcional (CF), aspectos físicos (AF), dor, estado geral de saúde (EGS), saúde mental (SM), aspectos emocionais (AE), aspectos sociais (AS) e vitalidade (V). A avaliação consistiu do preenchimento do SF-36 por 91 pacientes adultos, de ambos os sexos, antes de iniciarem o tratamento. Utilizou-se Estatística Descritiva e Correlação de Pearson (p-valor 0,05). Verificou-se, com exceção da capacidade funcional (73,2), valores médios entre 50 e 64 para os demais domínios: AF - 57,6; Dor - 50;  EGS - 54,5; V - 53,4; AS - 63,6; AE - 51,8; SM - 58. Considerando-se que a pontuação varia de 0 a 100, ou seja, do pior para o melhor estado de saúde, os valores médios foram baixos. Verificou-se correlação entre CF e EGS (p-valor 0,01) e tendência de significância para DOR e EGS (p-valor o,07). Concluiu-se que os aspectos DOR e Capacidade Funcional interferem no Estado Geral de Saúde; que os pacientes com DTM e DOF sofreram impacto negativo na qualidade de vida pelo prejuízo dos aspectos físicos e mentais.

Descritores: 1. dor orofacial; 2. qualidade de vida; 3. impacto psicossocial

 

* Alunos da graduação do Curso de Odontologia (3o ano Integral) - FOSJC - UNESP

** Professores - FOSJC – UNESP

 

 

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PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO EM BIOSSEGURANÇA DO INSTITUTO OSWALDO CRUZ: O IMPACTO NA QUALIDADE DE VIDA DO PROFISSIONAL

SCHATZMAYR, Hermann G.; SOEIRO, Maria de Nazaré C.; CAPUTO, Luzia Fátima G.; PEREIRA, Maria Eveline C.

Fundação Oswaldo Cruz/Instituto Oswaldo Cruz - Comissão Interna de Biossegurança, Rio de Janeiro, RJ, cibioioc@ioc.fiocruz.br

 

O conceito de Biossegurança (BS) pode ser definido como o conjunto de ações para prevenção e minimização dos riscos inerentes às atividades exercidas no ambiente de trabalho e que possam comprometer a saúde do homem, dos animais, do meio ambiente ou da qualidade dos trabalhos. Sua gestão está apoiada em três elementos: (i) infra-estrutura; (ii) equipamentos de proteção de natureza coletiva e individual; e (iii) adoção de condutas laboratoriais, através de uma continua e participativa capacitação profissional. O Programa de Capacitação Profissional em Biossegurança (PCPB), coordenado pela Comissão Interna de Biossegurança do Instituto Oswaldo Cruz (CIBio/IOC) visa apoiar a formação de recursos humanos em BS nas diversas atividades de ciência e tecnologia, promovendo uma mudança de atitudes de forma garantir a qualidade dos trabalhos desenvolvidos e a segurança dos profissionais. Assim, em 2006, foi implementado o Curso de Biossegurança em Laboratórios de Pesquisa Biomédica, cujas temáticas desenvolvidas em módulos (introdutório, risco físico, químico e biológico, experimentação animal e gestão da qualidade para laboratórios clínicos e de pesquisa) foram identificadas a partir do conjunto de atividades realizadas no IOC. O conteúdo programático é continuamente avaliado e o material didático oferecido (apostilas e livros) constitui-se um acervo para consultas durante as atividades laboratoriais. Em resumo, a proposta do PCPB é proporcionar uma massa crítica capacitada cujos atores sejam ativos do seu próprio processo formativo, através de um fórum de estudos teórico/prático que permita a reflexão dos conceitos e condutas relacionadas á Biossegurança.

 

Palavras chaves: Biossegurança, capacitação profissional., qualidade vida

 

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PROGRAMA DE BIOSSEGURANÇA E MEIO AMBIENTE: ADEQUAÇÃO DAS SALAS DE LAVAGENS E ESTERILIZAÇÃO DOS LABORATÓRIOS DO INSTITUTO OSWALDO CRUZ OBJETIVANDO MELHORES CONDIÇÕES DE TRABALHO

SCHATZMAYR, Hermann G.; BORBA, Cíntia M.; REIS, Alexander S.; LAPA, Renata C. C.; PEREIRA, Maria Eveline C.

Fundação Oswaldo Cruz/Instituto Oswaldo Cruz - Comissão Interna de Biossegurança, Rio de Janeiro, RJ – cibioioc.@ioc.fiocruz.br

Resumo:

O Programa de Biossegurança do Instituto Oswaldo Cruz (IOC) através de investimentos contínuos em melhorias da infra-estrutura visa à adequação dos laboratórios de pesquisa. Em 2006, a Comissão Interna de Biossegurança/IOC priorizou as salas de lavagens e esterilização dos 18 departamentos do Instituto, cujo projeto foi desenvolvido atendendo as etapas de diagnóstico com levantamento detalhado da área e equipamentos instalados; elaboração de proposta de layout com a separação de áreas sujas e limpas; seleção de equipamentos, com critérios relacionados aos custos operacionais, tecnologia e segurança profissional; captação de recursos externos para financiar as obras necessárias e as aquisições das autoclaves selecionadas; aquisição de equipamentos de proteção individuais compatíveis com as atividades e riscos existentes; capacitação profissional. Resultados esperados: agilidade e confiabilidade na lavagem e esterilização; inativação dos resíduos biológicos gerados atendendo a legislação brasileira; equipamentos novos e certificados capazes de garantir a qualidade e a rastreabilidade dos resultados; melhorias das condições de trabalho, não só em função de instalações adequadas (luminosidade, temperatura, umidade etc.) como também a redução dos riscos de infecções dos profissionais que atuam no setor.

Palavras chaves: biossegurança, adequação laboratorial, segurança profissional.

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150

A IMPORTÂNCIA DA LEGISLAÇÃO DE BIOSSEGURANÇA PARA A QUALIDADE DE VIDA DOS PROFISSIONAIS EM INSTITUIÇÕES DE PESQUISA NA ÁREA DE SAÚDE.

 

SCHATZMAYR, Hermann G.; BORBA, Cíntia M.; OLIVEIRA, Mônica M.M.; CAPUTO, Luzia Fátima G.; PEREIRA, Maria Eveline C.

Fundação Oswaldo Cruz/Instituto Oswaldo Cruz - Comissão Interna de Biossegurança, Rio de Janeiro, RJ – cibioioc.@ioc.fiocruz.br

Resumo:

 

A legislação nacional de biossegurança estabelece normas de segurança e mecanismos de fiscalização de atividades que envolvam organismos geneticamente modificados (OGM) visando principalmente à proteção à vida e à saúde humana. O Certificado de Qualidade em Biossegurança (CQB), emitido pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), exige uma infra-estrutura básica, equipamentos de proteção (individual e coletivo) e condutas laboratoriais, de forma a estabelecer a contenção necessária para permitir que as atividades e projetos com OGM sejam realizadas de forma segura e com risco mínimo para o operador. Entre os critérios estabelecidos constam, por exemplo, o uso de pipetadores automáticos, a proibição de comer, fumar e beber no interior do laboratório, sendo exigida também a vacinação contra os agentes infecciosos relacionados aos experimentos, exames médicos periódicos, incluindo avaliação clínica laboratorial e a manutenção de amostras-referência da equipe técnica, colhidas anualmente para vigilância à saúde. Conclusão: A observância do princípio da precaução para a proteção do meio ambiente, exigida legalmente, leva em consideração a qualidade de vida, não só dos profissionais vinculados diretamente às pesquisas, mas também da população do entorno ou mesmo daqueles que no futuro irão usufruir das descobertas biotecnológicas, como vacinas, medicamentos e alimentos transgênicos.

Palavras chaves: biossegurança, qualidade de vida, segurança profissional.

 

 

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um planeta ALÉRGICO e AS possibilidades de  Impacto da Medicina Complementar na qualidade de vida

Pascalicchio AE*, **MD homeopata e acupunturista MsC, PhD Saude Ambiental, Beringhs-Bueno LA*,MD  ,MsC em Homeopatia

* Instituto Brasileiro de Estudos e Pesquisas Louis Blanc (ILB)

** Instituto de Saúde de São Paulo (IS)

 

Introdução: Medicina Complementar solicita  pensamento complexo em termos de informação. Neste enfoque os sintomas são sinais reguladores e cada doença tem multicausalidade. O reconhecimento de novos paradigmas é difícil. Os problemas decorrentes de alergias (alimentos, lã, poeira, ácaros, fungos, baratas, asma, rinite, choques anafiláticos, colites ) afetam grande número de pessoas.

Objetivos: observação e relato da experiência de vinte anos em consultório com promoção de saúde e utilização de Homeopatia e Acupuntura.

Metodologia pesquisa em bases de dados e avaliação qualitativa de ações de promoção de saúde associadas ao uso de  medicina complementar nas alergias em consultório.

Resultados: alergias acometem 30% da população mundial (OMS) e dado do MS indica 35% da população brasileira. Asma atinge 16 milhões de habitantes sendo a quinta maior causa de internações no SUS. A asma nos Estados Unidos atinge 11% da população, cresceu 60% a partir de1980, consumindo US$ 6 bilhões por ano em assistência médica e no Brasil a proporção é semelhante. Estatísticas refletem agressão por alérgenos, ambiente comprometido, condições de vida estressantes e contato crescente com alimentos e produtos contendo maior proporção de ingredientes químicos. Pesquisas demonstram melhora clinica e de vida com uso de acupuntura e homeopatia. Observou-se na pratica que a informação fornecida ás famílias e aos indivíduos  auxilia na evolução clinica dos quadros alérgicos. Promoção á saúde e acesso ao tratamento podem ter impacto positivo nestes indicadores.

Conclusões: a Constituição no Brasil reconhece o direito da  população escolher seu tratamento e o Sistema de Saúde (SUS) passa por transformações,incorporando praticas complementares. O conceito de saúde esta além da cura de doenças no contexto de vida saudável. Promoção á saúde e acesso aos tratamentos eficazes para alergia, incluindo homeopatia e acupuntura observadas em consultório, alteram o cenário e a qualidade de vida da população, sobretudo se ampliados em escala nacional.

 

Palavras chaves: Medicina Complementar, Promoção de Saúde, Alergias.

 

 

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Contaminação Ambiental: Metais Tóxicos e Perda de Qualidade de Vida

Beringhs-Bueno,  Liane Aathayde*; Pascalicchio Áurea Eleutério*, **

Pascalicchio AE*, **MD homeopata e acupunturista MSc, PhD Saude Ambiental, Beringhs-Bueno LA*,MD  ,MSc em Homeopatia

* Instituto Brasileiro de Pesquisas e Pesquisas Louis Blanc (ILB)

** Instituto de Saúde de São Paulo (IS)

Introdução: A degradação ambiental, sua relação com saúde e qualidade de vida tornou-se importante discussão na sociedade atual.O perfil epidemiológico brasileiro incorpora agravos à saúde decorrentes da industrialização e urbanização descontroladas exigindo modelo de vigilância com ênfase na  promoção e prevenção. Observam-se riscos de disfunções orgânicas por exposição ambiental a metais tóxicos. A busca por soluções para a contaminação ambiental é relevante e pode refletir nos índices de qualidade de vida. Objetivos: Revisar e discutir aspectos da contaminação ambiental por metais frente à perda da qualidade de vida. Metodologia: revisão bibliográfica MEDLINE, COCHRANE E LILACS. Discussão: Observa-se a existência de vínculo entre o meio ambiente e a saúde. É importante o controle por biomonitorização da exposição populacional a substâncias tóxicas. Sintomas relacionados à contaminação metálica interferem diretamente na qualidade de vida (irritabilidade, insônia, labilidade emocional, depressão, ansiedade, tremores, transtornos cognitivos e auto-imunes). De acordo com os princípios de hormesis e similitude, o processo de equilíbrio pode ser estimulado por doses infinitesimais de substância específica. Hipócrates demonstrava preocupação com a contaminação ambiental em sua prática médica. Alguns princípios hipocráticos de natureza epidemiológica e terapêutica são abordados nos trabalhos de Paracelsus, Boyle e Hahnemann sendo enfocada a questão das “emanações” provenientes do solo como causa de adoecimento. Boyle é defensor do conceito da “Medicina Química”, onde cada tipo de desequilíbrio orgânico teria causa, medicação e dosagem específicas para seu tratamento. Ultradiluições atuam no controle da contaminação metálica, seus sintomas e qualidade de vida. Conclusão: A visão ecológica transciplinar é fundamental para ampliação e fortalecimento do conceito de saúde A remoção de resíduos metálicos dos tecidos biológicos contribui para melhoria do quadro geral do paciente e qualidade de vida.

Palavras Chaves: Qualidade de Vida, Contaminação ambiental, Ultradiluições.

 

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Qualidade de vida: Alimento Funcional como Modulador de Funções Metabólicas nO IDOSO

Beringhs-Bueno, Liane Athayde*; Pascalicchio Áurea Eleutério*, **

Pascalicchio AE*, **MD homeopata e acupunturista MSc, PhD Saude Ambiental, Beringhs-Bueno LA*,MD  ,MSc em Homeopatia

* Instituto Brasileiro de Pesquisas e Pesquisas Louis Blanc (ILB)

** Instituto de Saúde de São Paulo (IS)

Introdução: Envelhecimento é definido como o acúmulo de mudanças, ocorridas com o passar do tempo, responsáveis o aumento da susceptibilidade a desequilíbrios metabólicos, doenças e diminuição da qualidade de vida. O princípio hipocrático "Deixe o alimento ser teu remédio e o remédio ser teu alimento” ganha relevância com o conceito de alimento funcional (AF). AF tem funções nutricionais básicas produz efeitos fisio-metabólicos, têm elementos nutricionais essenciais e ação preventiva em patologias crônico-degenerativas. Objetivos: Revisar e discutir AF frente à melhora da qualidade de vida do idoso. Metodologia: revisão bibliográfica MEDLINE, COCHRANE E LILACS. Discussão: Obesidade, câncer, osteoporose e doenças cardiovasculares estão direta ou indiretamente relacionadas com o consumo de alimentos. O soro de leite possui grande concentração de aminoácidos essenciais e de cadeia ramificada. Seus extratos fracionados apresentam potencial terapêutico em resposta inflamatória excessiva, estimulam a produção de hormônio de crescimento, a síntese hepática de ácidos graxos e a formação de massa muscular. Dolomita [CaMg(CO3)2], usada como suplemento alimentar para pacientes com osteopenia e osteoporose,  atua na modulação da massa óssea provendo aporte adequado de Ca e Mg, estimula aumento da concentração plasmática do calcitriol, osteocalcina e diminuição do paratormônio. A Semente de Linhaça age na homeostase de sistemas biológicos, usada no tratamento e prevenção de distúrbios cardiovasculares e lipemicos, síndrome do climatério e cânceres hormônio dependentes. Rica em Omega 3, ácido ά-linoleico e lignanas, atua na produção da interleucina-1, fator de necrose tumoral, leucotrieno B4 e dos Radicais livres em leucócitos. Conclusão: Uma alimentação rica em aminoácidos, lignanas, ácidos graxos e minerais auxiliam a manutenção da saúde e qualidade de vida do idoso. Estratégias nutricionais a partir de AF e suplementos nutricionais com qualidade e bio-disponibilidade são necessárias. AF atuam na manutenção metabólica, diminuição do stress oxidativo, favorecimento da homeostase e a vitalidade do idoso.

Palavras Chaves: Qualidade de Vida, Envelhecimento, Alimento Funcional.

 

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IMPACTO DO TRATAMENTO HOMEOPÁTICO NA QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES PORTADORES DE HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA PRIMÁRIA

MONTES, Helenize; PUSTIGLIONE, Marcelo; CESARINI, Paulo Roberto

Faculdade de Ciências da Saúde de São Paulo. Instituto Brasileiro de Estudos homeopáticos.

A hipertensão arterial (HAS) é doença freqüente, com morbi-mortalidade alta a médio e longo prazo. Seu tratamento apresenta resultados parcialmente satisfatórios, devido os efeitos colaterais e alto custo dos medicamentos, dificultando a adesão ao tratamento. A homeopatia, focada nos fatores de risco da doença e na possibilidade de atuar nas causalidades intrínsecas, surge como opção terapêutica isolada ou adjuvante, de baixo custo e sem efeitos colaterais. O objetivo deste trabalho foi avaliar o impacto do tratamento homeopático na qualidade de vida de pacientes portadores de HAS primária. Métodos: Foi realizado estudo duplo-cego, randomizado, comparando o tratamento homeopático com placebo, no período de agosto de 2003 a junho de 2004. Do grupo inicial de 28 pacientes entre 34 e 72 anos de idade, portadores de HAS primária, 26 completaram o estudo, divididos em dois grupos, um recebendo medicação convencional e homeopática (quatorze pacientes) outro, medicação convencional e placebo (doze pacientes). Todos responderam questionário de qualidade de vida SF-36 na primeira consulta e terceiro retorno. Resultados: Não foram observadas diferenças significativas, entre os dois grupos, nos níveis pressóricos e em cinco dos oito domínios do questionário SF-36 (capacidade funcional, estado geral, aspectos sociais, limitação por aspectos emocionais e saúde mental). Observaram-se diferenças  significativas   nos   domínios  “limitação por   aspectos   físicos”  (p< 0,002),  “dor” (p< 0,036)   e  “vitalidade” (p< 0,001). Discussão: Foi observada melhora na qualidade de vida decorrente da diminuição de drogas alopáticas com diminuição de efeitos colaterais e  melhora de três parâmetros do SF-36, relacionada às medicações homeopáticas e abordagem clínica. Conclusão: Os resultados sugerem que o tratamento homeopático proporciona melhora da qualidade de vida, em pacientes portadores de HAS primária.

Palavras Chaves: 1. Hipertensão Arterial 2. Homeopatia 3. Qualidade de Vida

 

 

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Qualidade de Vida de Pacientes Portadores de

Litíase Renal com História de Cólicas Recorrentes:um estudo caso – controle


DENISE PARÁ DINIZ, SÉRGIO LUIS BLAY, NESTOR SCHOR
Setor de Psiconefrologia

 

 Disciplina de Nefrologia

Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)


Introdução:
Nas últimas três décadas, vários pesquisadores têm dirigido seus esforços no sentido de investigar a associação entre Qualidade de Vida (QV) e o desenvolvimento de doenças. Entretanto, são raras as informações destes aspectos em pacientes portadores de litíase renal com história de episódios dolorosos.Objetivo: Avaliar qualidade de vida de pacientes portadores de litíase renal com história de cólicas dolorosas recorrentes. Métodos: Desenho do estudo: caso-controle. Ambiente: Ambulatorial . Amostra: participaram 194 sujeitos (97 casos/97 controles) pareados por idade e sexo. Os casos eram pacientes assistidos no Ambulatório de Litíase Renal da UNIFESP, que obedeceram à seleção randômica e seqüencial, através da análise dos prontuários registrados nesse Ambulatório. Esses pacientes possuíam  diagnóstico confirmado de nefrolitíase e história de episódios dolorosos recorrentes. O número de cólicas renais dolorosas recorrentes foi contabilizado pela referência verbal dos próprios pacientes, sem necessidade de exames de imagens que comprovassem cada crise dolorosa mencionada pelo paciente. O grupo controle constitui-se por pacientes do Ambulatório de Triagem de Oftalmologia do Hospital São Paulo (UNIFESP). Foram selecionados consecutivamente. Tanto no grupo de casos como nos controles, incluímos indivíduos de ambos os sexos, com idade entre 18 e 65 anos. Instrumentos: A QV foi avaliada através de todas as dimensões do Medical Outcomes Study (MOS): 36-Item Short Form Health Survey (SF-36). Resultados:  Escores das medianas das dimensões do SF-36 para casos e controles foram  respectivamente: Capacidade funcional 70/95, Aspectos Emocionais 33,3/100, Aspectos Físicos 25/100, Dor 41/84, Estado Geral de Saúde 52/82, Vitalidade 45/80, Aspectos Sociais 62,5/100 e Saúde Mental 52/84. Constatou-se diferença entre casos e controles com significância estatística em todos os domínios (p<0,001). Análise de Regressão Linear Múltipla, mostrou que pertencer ao grupo de sujeitos portadores de nefrolitíase influencia nos domínios de Aspectos Emocionais e de Aspectos Físicos, e que pertencer a classes sócio-econômicas menos favorecidas (D e E), fornece influência nos domínios: Capacidade Funcional, Estado geral de Saúde, Vitalidade e Saúde Mental. Além disso, a análise mostrou que nos domínios da Capacidade Funcional e da Vitalidade, o número de episódios dolorosos também influencia significantemente. Conclusões: O conjunto dos dados mostrou que a Qualidade de Vida dos pacientes portadores de litíase renal com história de episódios dolorosos recorrentes apresenta-se significantemente reduzida em todos os domínios do SF-36.

 

 

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CO-OCORRÊNCIA DE MORBIDADE PSIQUIÁTRICA  E

LITÍASE RENAL COM HISTÓRIA DE CÓLICAS RECORRENTES


DENISE PARÁ DINIZ, SÉRGIO LUIS BLAY, NESTOR SCHOR


PSICONEFROLOGIA

Disciplina de Nefrologia

Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)



Introdução: Doenças caracterizadas por episódios dolorosos possuem estreita associação com morbidade psiquiátrica. Entretanto, quando realizada revisão de literatura sistemática, não encontrou-se estudos que examinassem a associação entre morbidade psiquiátrica e cólicas nefréticas recorrentes. Objetivo: Avaliar morbidade psiquiátrica em
pacientes portadores de litíase renal com história de cólicas recorrentes. Métodos: Desenho do estudo: caso-controle. Ambiente: Ambulatorial . Amostra: participaram 194 sujeitos (97 casos/97 controles) pareados por idade e sexo. Os casos eram pacientes assistidos no Ambulatório de Litíase Renal da UNIFESP, que obedeceram à seleção randômica e seqüencial, através da análise dos prontuários registrados nesse Ambulatório. Esses pacientes possuíam  diagnóstico confirmado de nefrolitíase e história de episódios dolorosos recorrentes. O número de cólicas renais dolorosas recorrentes foi contabilizado pela referência verbal dos próprios pacientes, sem necessidade de exames de imagens que comprovassem cada crise dolorosa mencionada pelo paciente. O grupo controle constitui-se por pacientes do Ambulatório de Triagem de Oftalmologia do Hospital São Paulo (UNIFESP). Foram selecionados consecutivamente. Tanto no grupo de casos como nos controles, incluímos indivíduos de ambos os sexos, com idade entre 18 e 65 anos. Instrumentos: Para avaliação de morbidade psiquiátrica utilizou-se o Self Report Questionnaire (SRQ– 20). Resultados: A freqüência de morbidade psiquiátrica foi significantemente maior nos casos do que nos controles (p< 0,001). O nível sócio-econômico aumentou o risco de morbidade psiquiátrica (p= 0,0013), especialmente para as classes D ou E (OR 3,40/ IC 1,26; 9,15). Conclusões: A freqüência de prováveis casos psiquiátricos é mais elevada no grupo de pacientes quando comparada aos controles.

 

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A INFLUÊNCIA DA ATIVIDADE FÍSICA NA QUALIDADE DE VIDA DE NEFROPATAS EM TRATAMENTO DIALÍTICO.

 

Passos C.S., Diniz DHMP.

 

SETOR DE PSICONEFROLOGIA

Disciplina de Nefrologia

Universidade Federal de São Paulo – Escola Paulista de Medicina

 

Introdução: A redução da capacidade física nos indivíduos com Insuficiência Renal Crônica (IRC) fica aumentada quando este se afasta da Atividade Física (AF), tornando-se inativo. A adoção de um estilo de vida moderadamente ativa é considerada para o ser humano, uma medida saudável à qualidade de vida (QV). O presente estudo buscou analisar a influência das atividades físicas na qualidade de vida de pacientes nefropatas em hemodiálise. Metodologia: Foram avaliados 40 pacientes em tratamento hemodialítico, de ambos os sexos, com média de idade 45,50 (±12,13) anos, em uma Unidade de Hemodiálise de Aracaju-SE. Instrumentos: Utilizaram-se questionários com  dados sócio-demográficos-econômicos-clínicos; O “Medical Outcomes Study 36-item Short Form Health Survey”-SF-36 para avaliar a QV; O “International Physical Activity Questionnaire”-IPAQ, versão 8, forma curta, tendo como classificação: “ativos” os indivíduos que praticaram pelo menos 150 minutos por semana (min/sem) de atividade física, no mínimo moderada. Insuficientemente ativo (<150 min/sem ou até 5 dias/sem) e sedentários não realizou qualquer Atividade Física. Análise dos dados: Foi utilizada a análise descritiva dos dados, usando freqüência absoluta e relativa (%) para as variáveis qualitativas e média, desvio padrão, mediana, valores mínimo e máximo para as variáveis quantitativas. Resultados: Verificou-se que 16 (40%) tinham renda mensal familiar até dois salários mínimos. Quanto à situação de trabalho, 30 (75%) encontravam-se em auxílio doença/aposentados. Catorze (37,5%) tinham até quatro anos de estudo. Tempo do diagnóstico há no máximo três anos 14 (35%). Tempo na hemodiálise (3,5±3,14 anos) com mínimo-máximo 10 meses a 11anos e 11meses. Ao avaliarmos a QV desses pacientes, constatamos os seguintes escores nas dimensões:Aspectos Físicos (AspF) (44,5±36,5), Estado Geral da Saúde (EGS) (54,1±27,3),  Capacidade Funcional (CF) (54,6±24,6), Dor (56,5±3-,5), Vitalidade (VIT) (57±28,4), Aspectos Sociais ( 75,3±28,2); Aspectos Emocionais (75±34,4)  e Dimensão Saúde Mental (DSM) (67,9±28,6). Entre a intensidade das atividades físicas exercidas, destacam-se as atividades vigorosas, sendo 72,5% sedentários; nas moderadas e caminhadas 47,5% e 60 % Insuficientemente Ativos respectivamente. Observou-se que 82,5% dos renais crônicos em hemodiálise classificaram-se no nível de AF insuficientemente ativos quando somada as atividades vigorosas, moderadas e caminhadas semanais. Conclusão: Nesse estudo preliminar, os pacientes avaliados apresentaram níveis insuficientes de Atividade Física, sedentarismo e impedimentos na qualidade de vida nos domínios referentes ao Aspecto Físico, Capacidade Funcional e Estado Geral de Saúde, Dor e Vitalidade.

 

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AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA DE CRIANÇAS PORTADORAS DE INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA SUBMETIDAS À DIÁLISE.

Autores:Giovanna Brunelli, Paulo Koch, Denise HMP Diniz

SETOR DE PSICONEFROLOGIA

Disciplina de Nefrologia -Universidade Federal de São Paulo

Objetivo: Avaliar a qualidade de vida (QV) de crianças portadoras de insuficiência renal crônica submetidas a diálise. Metodologia: Desenho do estudo: caso-controle. Foram estudadas 66 crianças, sendo que 33 delas submetidas a diálise( 22 em hemodiálise e 11 em diálise peritoneal)e as outras 33 crianças eram saudáveis.  Os grupo de pacientes foi constituído por crianças portadoras de Insuficiência Renal Crônica (IRC) assistidos em três unidades: Ambulatório de Pré Transplante do Hospital do Rim e Hipertensão da Universidade Federal de São Paulo, Centro de Diálise do Hospital Samaritano de São Paulo e Serviço de Nefropediatria do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás. Casos e controles foram pareados por sexo, idade e nível social. O principal instrumento utilizado para avaliação da QV foi Autoquestionnaire Qualité de Vie Enfant Image ( versão em português).Resultados: Verificou-se que existem diferenças significantes entre os dois grupos apenas nas respostas da questão referente ao grau de satisfação na prática de esportes. Neste quesito, 29/33 crianças sem IRC referiram ser muito felizes, enquanto no grupo com IRC apenas 17/33 responderam dessa forma (p=0,02). Além disso, houve tendência de diferença na questão 1, que se refere à satisfação das crianças à mesa com a família. Nesse item 23/33 do grupo controle e 16/33 do grupo com IRC referiram ser muito felizes (p=0,059). Nas demais questões, que se reportam às situações familiares, sociais, atividades, saúde, funções corporais e separação, não foram observadas diferenças significantes. Constatou-se, ainda, alto índice de abstenção às respostas referentes à escola. Além disso, observou-se que as crianças que dialisam em unidades distantes  de suas casas, freqüentavam a escola apenas duas ou três vezes por semana. Conclusão: O conjunto de dados obtidos demonstra que a IRC esteve ligada a índices mais baixos de QV no aspecto do lazer (especificamente aos esportes) e nos hábitos alimentares, demonstrando as necessidades de crianças portadoras de IRC, de intervenções assistenciais no campo da Terapia Ocupacional.

 

 

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ESTUDO SOBRE CONHECIMENTO E SENTIMENTOS EM RELAÇÃO À DOENÇA E AO TRATAMENTO EM PACIENTES DE UNIDADE DE TRANSPLANTE RENAL

 

Diniz DP, Vieira V, Sasaki S, Medina JOP

 

Setor de Psiconefrologia

Disciplina de Nefrologia

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO (UNIFESP)

Hospital do Rim e Hipertensão (FOR)

 

 

 

Introdução:A literatura aponta que o conhecimento que o paciente tem sobre a sua condição de saúde e sobre o tratamento indicado, bem como os sentimentos despertados em relação aos mesmos são fatores que interferem na adesão ao tratamento (Mion Jr D et al. 1995; Mucci PR et al. 2002;Walker A& Mac Leod MJ, 2004). Objetivos:Avaliar o conhecimento de pacientes em pós-transplante renal  sobre sua doença de base,tratamento, bem como os sentimentos despertados em relação à estes.Metodologia: Estudo retrospectivo. Sujeitos: 69 pacientes hospitalizados durante o período de outubro à abril/2006. Instrumento: questionário com 10 questões fechadas que avaliavam: impacto da doença e da hospitalização; compreensão da doença e tratamento; sentimentos em relação à doença e ao transplante; entendimento sobre o transplante enquanto tratamento. Resultados: 43% (n=30)  pacientes do sexo masculino, idade variando de 17-87 anos,57% (n=39)  pacientes do sexo feminino, idade variando de 21-69 anos). 78% (n=54) dos pacientes revelam que a doença trouxe um impacto sobre as suas vidas, sendo que para 58% (n=40) a hospitalização também. 74% (n=51) destes compreendem a natureza da doença e 71% (n=49) afirmam compreender o tratamento. 74% (n=51) não possuíam dúvidas em relação à doença. 81% (n=56) afirmam não terem dúvidas em relação ao tratamento. 19% (n=13) dos pacientes referem dúvidas na área médica. 55% (n=38) deles reconhecem que o transplante não é cura,  26% (n=18) afirmam não saber e 19% (n=13) afirmam que o transplante é cura. Prevalência dos sentimentos:28% ansiedade (n=20), 13% angústia (n=9) e 11% medo (n=8).Conclusões: O conjunto de dados obtidos constatou número significativo de dúvidas em relação à finalidade do transplante, principalmente em relação a sua finalidade (ser um tratamento e não a cura). Principais sentimentos observados: ansiedade, angústia e medo.

 

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DIAGNÓSTICO SITUACIONAL SOBRE CONDIÇÕES DE HOSPITALIZAÇÃO E DEMANDA DE ATENDIMENTO PSICOLÓGICO EM UNIDADE DE TRANSPLANTE RENAL, NA BUSCA DA QUALIDADE DE VIDA.

 

DINIZ DP, VIEIRA V, SASAKI S, MEDINA JOP.

 

SETOR DE PSICONEFROLOGIA

Disciplina de Nefrologia Unifesp-EPM

Hospital do Rim e Hipertensão

 

 

 

Introdução:Dificuldades no manejo da situação de hospitalização pelos pacientes  devem ser compreendidas através da análise global de todos os aspectos bio-psico- sociais que envolvem  essa condição.Objetivo:Avaliar fatores situacionais que podem estar relacionados à dificuldades no manejo da situação de hospitalização.Metodologia:Estudo retrospectivo. Sujeitos: 69 pacientes hospitalizados durante o período de outubro à abril/2006. Instrumento: protocolo com 7 questões fechadas,as quais abordavam os temas: solicitante; motivo da solicitação; comunicação médico-paciente e enfermagem-paciente; adaptação ao adoecer e à hospitalização; relação família-paciente e família-equipe. Resultados:Constatou-se: 43% (n=30)  pacientes do sexo masculino, idade variando de 17-87 anos ;57% (n=39) pacientes do sexo feminino, idade variando de 21-69 anos. 45% (n=31) das solicitações foram realizadas pela equipe de enfermagem e 30% (n=21) pela equipe médica. 31% (n=24) dos pacientes  apresentavam sintomas de depressão e 18%(n=14)  de ansiedade. 26% (n=18) relatavam dificuldades na comunicação médico–paciente,  e 18% (n=12) apresentavam dificuldades na comunicação com a equipe de enfermagem. 58% (n=40) demonstravam boa adaptação à sua condição de saúde, mas 61% (n=42) demonstravam dificuldades de adaptação à situação de hospitalização.  7% (n=5) apresentavam  dificuldades na relação com a família e  9% (n=6) deles apresentaram dificuldades na relação da família com a equipe de saúde.Conclusões:Os principais fatores situacionais constatados remetem à relação paciente-equipe e depressão foi a comorbidade psiquiátrica de maior prevalência.

 

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A NECESSIDADE EMERGENTE DE FORMAÇÃO TEÓRICA E PRÁTICA EM QUALIDADE DE VIDA RELACIONADA A ÁREA DA NEFROLOGIA

 

Denise HMP Diniz e Nestor Schor

Universidade Federal de São Paulo – Escola Paulista de Medicina

 

INTRODUÇÃO:. Os fatores psicossociais envolvidos na prevenção  e tratamento de doenças renais exigem a sistematização conhecimentos específico ligado à área da Nefrologia. OBJETIVO:Fornecer subsídios teóricos e técnicos dos processos de saúde mental e dos princípios e intervenções possíveis para qualidade de vida ligada a área hospitalar e de Nefrologia, para capacitação assistencial e desenvolvimento de projetos de pesquisas. METODOLOGIA: 1. Elaboração de um Curso de Especialização junto a especialistas envolvidos na área da Nefrologia, que fornecesse subsídios teóricos e práticos de Saúde Mental, Nefrologia, Enfermagem,Serviço Social , Nutrição e Fisioterapia;2. Determinação dos princípios de Qualidade de Vida relacionados com a área da Saúde a serem transmitidos, através de métodos de avaliação, instrumentos de avaliação,interação dos processos biopsicosociais de pacientes, familiares e profissionais atuantes em centros de Nefrologia ;3.Desenvolvimento do programa de trabalho prático e supervisionado nas várias especialidades;4.Elaboração do programa de supervisões relacionados a esse trabalho prático, realizadas em equipe,visando o  atendimento global do indivíduo;5.Desenvolvimento de um programa que possibilite investigações clínicas, através de estratégias de busca, seleção e análise de informações científicas; 6. Desenvolvimento de estudos e trabalhos científicos relacionados a humanização para a dor e sofrimento físico, psíquico e/ou social do sujeito inserido em Centros de Diálise e de Transplante, ou ainda, ambulatórios de Nefrologia.RESULTADOS: 1. Estruturou – se o “ Curso de Especialização de Saúde Mental (SM) e Qualidade de Vida (QV) no Hospital Geral  e aplicada a área da Nefrologia”, pelo Setor de Psiconefrologia – Disciplina de Nefrologia da Universidade Federal de São Paulo – Escola Paulista de Medicina. 2. O Curso fornece formação profissional, através de instrumental teórico e atuação prática dos processos físicos, psicológicos e sociais apresentados por pacientes, familiares e profissionais envolvidos no contexto Hospitalar e em centros de Nefrologia, através de fundamentos essenciais sobre Psicologia da Saúde, Psicologia Hospitalar e Psiconefrologia, bem como transmite para cada especialista (Enfermeiros, Assistentes Sociais, Fisioterapeutas,Nutricionistas,etc) as noções básicas sobre sua área. Transmite conhecimento sobre psicopatologia, psicofarmacologia e condutas clínicas; transmite noções das bases psiconeuroendocrinologicas do estresse. Proporciona elaboração prática e supervisão para desenvolvimento de trabalhos humanísticos baseados na integração da assistência e teoria na área de SM,QV e Nefro, ensinando Epistemologia – a teoria do conhecimento científico e fornecendo técnicas disponíveis para a interação de Educação e Saúde. Oferece noções básicas e diferenciais entre método qualitativo e método quantitativo na área da Saúde.Fornece subsísdios teóricos e práticos para instrumentalizar pesquisas, trabalhos preventivos, assistenciais e adaptativos.CONCLUSÕES: Constitui –se no Brasil o 1º curso de Especialização que relaciona as áreas da SM,QV e Nefrologia, sem precedentes nos Estados Unidos e na Europa. Pela procura de especialistas para seleção do Curso pode-se constatar a necessidade emergente que existe na área da Nefrologia por um curso que oferecesse formações teórica e prática para o desenvolvimento de projetos assistenciais e de pesquisa sustentados por princípios éticos e humanistas.

 

 

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CONTADORES DE ESTÓRIAS TERAPÊUTICAS:

UM PROJETO PARA HUMANIZAÇÃO E QUALIDADE DE VIDA NA ÁREA HOSPITALAR

 

Denise Pará Diniz, Marlene Maluf, Carmen Pujol, Valdeli Vieira, Maria Lucia Vaz, José Osmar Medina.

Setor de Psiconefrologia- Nefrologia

Universidade Federal de São Paulo - Escola Paulista de Medicina

 

INTRODUÇÃO: Projetos de Humanização em Centros de Nefrologia representa a recepção e acolhimento do verdadeiro sentido do adoecer para cada ser humano que passa a necessitar de internações, consultas, medicações, máquinas para diálise,especialistas, bem como, de seus familiares e de pessoas que se tornem doadores.O Setor de Psiconefrologia entende que a pessoa que enfrenta o processo do adoecer não chega ao hospital como se fosse uma máquina para diálise que ao “enguiçar” é levada para assistência técnica para “conserto”, mas sim,é um  sujeito que possui projetos pessoais,   medos,    desejos      necessidades e dúvidas sobre a doença e tratamento.OBJETIVO GERAL:Colaborar com pacientes e familiares para  adaptação ao tratamento da Insuficiência Renal Crônica (IRC), através de projeto com funções preventivas e terapêuticas. MÉTODOS:1.Procedimentos:Busca e seleção de estórias para crianças, adolescentes e adultos; Análise do tema central da estória; Escolha do tema a ser trabalhado; 2. Execução:  Dramatização de estórias ou manuais no ambulatório do pré – transplante do Hospital do Rim realizada por atores, equipe de psicólogos e pacientes transplantados; 3.Após a dramatização formávamos  2 grupos: um para pacientes adultos e outro para pacientes pediátricos, com psicólogas e assistente social,  para elaboração das dúvidas e sentimentos dos pacientes que surgiram durante a dramatização. RESULTADOS: Funções Preventivas: pacientes e familiares participavam dos grupos com várias dúvidas sobre a IRC e conseguiam expressar verbalmente suas dúvidas, o que permite  a equipe multiprofissional um espaço informal para ensinar aspectos da doença , tratamento e preparo para procedimentos, bem como o desenvolvimento de relacionamento interpessoal positivo entre especialistas /pacientes /familiares .Funções Assistenciais : Os pacientes em pré – transplante realizavam identificações com os pacientes “atores”; sentiam segurança para expressão de seus sentimentos e medos; realizavam exame de opções e escolhas disponíveis para “conviver” com a IRC; passaram a ter um discurso de descoberta de novas formas de ser e viver com a doença. CONCLUSÕES:O Projeto Contador de Estórias Terapêuticas possibilitou espaços para que os sujeitos portadores de doenças renais pudessem expressar e elaborar seus sentimentos, desejos, necessidades e dúvidas.O que sugere a possibilidade da descoberta de recursos internos e externos que contribuem para auto-cuidado.

 

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CONTRIBUIÇÕES DA PSICONEFROLOGIA PARA A QUALIDADE DE VIDA NA ASSISTÊNCIA DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM DOENÇAS RENAIS

 

Denise Diniz; José Osmar Medina Pestana

Hospital do Rim e Hipertensão - Fundação Oswaldo Ramos

Universidade Federal de São Paulo - Escola Paulista de Medicina

 

INTRODUÇÃO: Crianças e adolescentes com doenças renais agudas e crônicas,vivenciam inúmeras rupturas em suas rotinas de vida , passando a  necessitar de consultas, hospitalizações constantes e convivência obrigatória com medicações, restrições hídricas/ alimentares, máquinas e profissionais.Constatamos a necessidade de se empreender assistência psicológica que resgate valores humanitários. OBJETIVO: Conceber e implantar novas iniciativas de humanização em prevenção/psicoterapia/ readaptação, que revertam em qualidade de vida para crianças e adolescentes com doenças renais agudas / crônicas e seus familiares. METODOLOGIA: 1. SUJEITOS: crianças e adolescentes assistidas nos ambulatórios de patologias renais gerais e conservador, enfermarias, unidades de diálise pediátricas do Hospital São Paulo(HSP),pré e pós – transplante do Hospital do Rim(Hrim). 2. ORGANIZAÇÃO: PREVENÇÃO / PSICOTERAPIA/ READAPTAÇÃO: - conhecimento através de observações clínicas das dúvidas e angústias principais apresentadas pelos pacientes durante internações, consultas, enfrentamento de sessões dialíticas, per e pós- transplante renal; - elaboração junto aos profissionais dos principais aspectos a serem conhecidos pelos pacientes / familiares - reuniões com a equipe multiprofissional para acompanhamento da adesão ao tratamento global , reações emocionais e comportamentais. RESULTADOS: A) PREVENÇÃO: -projeto sala de espera no pré – Tx do Hrim;- criação de brinquedoteca com materiais psico- pedagógicos indicados à faixa etária e específicos para elaboração da relação do contexto doente- doença;  - orientações através de  manuais psico- educativos;- acompanhamento desde o diagnóstico de IRC; -realização de visita pela unidade para conhecerem a equipe,unidade e  instrumentos; - grupos de relaxamento; comemoração de datas com atividades de psico-motricidade ligadas a datas culturais importantes e inclusão de profissionais para recreação (mágicos, palhaços);- realização de grupos informativos junto a equipe multiprofissional. B) PSICOTERAPIA: - assistência individual e abordagem familiar sistêmica; -realização de: psicodiagnóstico;  psicoterapia breve; - orientação de pais;- grupos terapêuticos com familiares responsáveis; - musicoterapia; - C) READAPTAÇÃO:continuidade de assistência individual;-oficina de arte no pós – transplante  para pacientes e familiares,com construção de utensílios que possam ser vendidos;- grupos operativos com crianças e adolescentes em pós-Tx. CONCLUSÕES: Foram implantadas  atividades para humanização do contexto hospitalar , que colaboram para o desenvolvimento emocional, cognitivo, social, da  motricidade fina e que,portanto, revertem em qualidade de vida para esses pacientes e de forma sistêmica para seus familiares.

 

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A INTEGRAÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL COM A PSICONEFROLOGIA NA BUSCA DA QUALIDADE DE VIDA RELACIONADA A SAÚDE

 

Carmem R. Pujol, Maria Lúcia Vaz, José Osmar Medina Pestana, Denise Diniz

Setor de  Psiconefrologia

Hospital do Rim e Hipertensão - Fundação Oswaldo Ramos - UNIFESP

 

Introdução: Através da experiência vivenciada durante anos, sentiu-se necessidade de parceria entre especialistas no sentido de melhor atender pacientes transplantados. Objetivo Geral: Desenvolver trabalho interdiciplinar entre Psicologia e Serviço Social, visando projetos assistenciais e de pesquisas, realizados no Hospital do Rim e Hipertensão (FOR). Metodologia: Seguimos as seguintes etapas: 1)Avaliação junto aos nefrologistas desse hospital, sobre as necessidades de atuação para as duas especialidades: Serviço Social e Psicologia. 2)Realizamos pesquisas para rastreamento das necessidades assistenciais dos pacientes e familiares. 3) Iniciamos assistência através da integração de alguns protocolos de cada especialidade (Psicologia + Serviço Social) que permitiram a formação de protocolo comum. 4)Passamos a desenvolver protocolos assistenciais no pré e pós- transplante, executados de acordo com a faixa etária e com as necessidades dos pacientes constatadas nas pesquisas. Resultados: 1)Pesquisas: Sobre sinais de depressão, ansiedade e conhecimento de aspectos da doença em pré e pós- transplante renal; 2) Assistência: A) Grupos informativos com bases psico-educacionais sobre a doença e tratamentos, para pacientes, familiares e candidatos a doadores. Esses grupos funcionam 1 vez por semana, por 1 hora, seguindo objetivos determinados para pacientes, família e doadores, com presença da assistente social + psicóloga + médico e/ou enfermeiro. B) Projeto Contador de Estórias Terapêuticas: instrumento para humanização e adaptação do paciente junto aos tratamentos de pré e pós- transplante; C) Constituição da brinquedoteca na Associação dos Transplantados; D) Formação de grupos para crianças e adolescentes em pós- transplante renal para atividades lúdicas e elaboração de sexualidade e imagem corporal. Conclusão: Pelo reconhecimento da UNIFESP-EPM publicado em revista comemorativa dos 70 anos  aos trabalhos realizados nessa instituição aonde os projetos de humanização resultantes da integração entre Psicologia e Serviço Social no contexto da Nefrologia foram destaque, constatamos que essa parceria possui validade de face fornecendo programas que buscam melhor qualidade de vida para todos os envolvidos nessa área.


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AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA DE IDOSOS QUE PERTENCEM E NÃO A UM PROGRAMA DE IDOSOS DA PREFEITURA DE SANTO ANDRÉ

GARCIA Andrey1; CARVALHO Gabriela1; SANTOS Maria Beatriz1; RODRIGUES Ricardo1; GONZAGA Suzana1; AKERMAN Marco1; MARTINS Lourdes1,2

1.                    Disciplina de Saúde Coletiva da Faculdade de Medicina do ABC; Av. Príncipe de Gales, 821, Santo André - SP

2.                    Núcleo de Estudos em Epidemiologia Ambiental do Laboratório de Poluição Atmosférica Experimental da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, Av. Dr. Arnaldo, 455, sala 1308, Cerqueira César – SP

O trabalho foi realizado na Faculdade de Medicina do ABC

INTRODUÇÃO: No Brasil, segundo dados do IBGE, o número de idosos vem crescendo a cada ano, e isso demonstra a necessidade do desenvolvimento de  projetos sociais e educacionais para esse grupo de pessoas. Pensando nisso foram criados no Município de Santo André quatro programas estruturados para idosos, são eles: CRISA, CESA, Bate coração e Caminhando para a saúde. OBJETIVO: Avaliar a qualidade de vida dos idosos que participam de programas promovidos pela prefeitura do município de Santo André, e  compara-los com os que não participam. CASUÍSTICA E MÈTODOS: Este é um estudo transversal. Foram entrevistados idosos que participam de um dos programas da prefeitura e idosos que não participam de nenhum programa. Foram utilizados dois questionários, um de dados sócio-biodemográficos e o questionário de qualidade de vida WHOQOL-BREF. Foi realizada análise descritiva de todas as variáveis. Foram utilizados os testes de Qui-quadrado e teste t. RESULTADOS: Não foram observadas diferenças de idade, sexo e nível socioeconômico entre os dois grupos de estudo (p>0,05). Quanto ao questionário de qualidade de vida, pode-se observar uma diferença estatisticamente significativa entre os grupos, os participantes de programas apresentaram uma média maior nos domínios psicológico (participantes: 68,33 vs não participantes: 58,04) (p<0,001). Relações sociais (participantes: 75,58 vs não participantes: 66,20) (p<0,01) e Meio Ambiente (participantes: 67,07 vs não participantes: 56,57) (p<0,001).  DISCUSSÃO e CONCLUSÃO: Os projetos sociais melhoram de forma significativa a qualidade de vida de idosos. Portanto, é muito importante que sejam desenvolvidos e divulgados mais programas de idosos em todo o Brasil.

Palavras-chaves: idoso, Qualidade de vida, WHOQOL-Bref

 

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QUALIDADE DE VIDA EM PACIENTES CANDIDATOS À CIRURGIA BARIÁTRICA. REZENDE, Fabiana Faria; MACEDO, Paula Sforcin Lopes de; SANTOS JÚNIOR, Randolfo. Serviço de Psicologia da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (FAMERP/FUNFARME). Hospital de Base de São José do Rio Preto.

 

Obesidade é uma doença complexa, multi-fatorial, crônica, resultado da interação dos fatores sociais, comportamentais, culturais, psicológicos, metabólicos e genéticos. O Índice de Massa Corpórea (IMC) elevado está associado com uma pior qualidade de vida relacionada à saúde. Sugere-se uma melhoria na qualidade de vida dos obesos mórbidos depois da Cirurgia Bariátrica. Este estudo teve como objetivo avaliar a qualidade de vida dos candidatos à Cirurgia Bariátrica atendidos pelo Serviço de Psicologia do Hospital de Base de São José do Rio Preto durante o ano de 2006. Foram utilizados os seguintes instrumentos: questionário de dados sócio-demográficos; questionário de dados relacionados à obesidade e às condições clínicas; Versão Brasileira do Questionário de Qualidade de Vida SF-36. Foi realizado um estudo retrospectivo por meio de análise das avaliações psicológicas realizadas pelo setor de psicologia como exige o protocolo do serviço. A amostra foi constituída por sessenta e dois pacientes. Os resultados demonstraram a seguinte caracterização da amostra: 83,9% eram do sexo feminino; idade média 38 anos; 41,9% possui primeiro grau incompleto; 43,5% casados; 37,1% do lar; 53,2% católicos; 46,8% iniciaram a obesidade na infância; IMC médio 50,05 kg/m2. O instrumento utilizado para avaliação da qualidade de vida (SF-36) demonstrou as seguintes médias: capacidade funcional: 41,66%; aspecto físico: 33,96%; dor: 40,47%; estado geral de saúde: 52;33%; vitalidade: 44,01%; aspectos sociais: 51,89%; aspecto emocional: 49,68%; saúde mental: 52,95%. Conclui-se que houve predominância do sexo feminino e todos apresentaram obesidade mórbida. As médias obtidas nos constructos avaliados em relação à qualidade de vida demonstraram que o domínio mais prejudicado foi o referente ao aspecto físico, sendo que todos os domínios encontram-se abaixo ou próximo da média esperada. Pode-se sugerir, a partir disso, que a obesidade prejudicou a qualidade de vida dos pacientes avaliados, no entanto mais pesquisas na área devem ser realizadas.

 

Palavras-chave: qualidade de vida; obesidade; cirurgia bariátrica.

 

 

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EXTENSÃO NA UNIVERSIDADE DA TERCEIRA IDADE DA UNISO: INFORMÁTICA E CUIDADOS COM A SAÚDE.

FURLAN, Hellen Francine[2]; LIMA, Leonardo José Costa2; MARTINS, Ligiane Antonieta3.

Universidade de Sorocaba

 

Este trabalho visa apresentar o projeto de extensão universitária realizada no curso de Terapia Ocupacional da Universidade de Sorocaba (Uniso) junto a 140 alunos dos cursos de Informática da Universidade da Terceira Idade. Tem como objetivos: garantir a preservação da auto-estima e motivação dos idosos; promover formas alternativas de interação e inclusão social; melhorar as condições de uso dos equipamentos de informática, prevenção de complicações posturais e lesões por movimentos repetitivos e favorecer experiências através do exercício profissional supervisionado. A metodologia utilizada é o acompanhamento dos alunos durante os cursos de informática realizados nos laboratórios da universidade. Para o desenvolvimento deste trabalho realizou-se levantamento bibliográfico quanto a possíveis complicações decorrentes do uso contínuo e da inadequação postural na utilização de equipamentos de informática. Foram planejados e realizados exercícios de alongamento e respiração integrativa nos quinze minutos que antecedem cada aula, além de observação e orientação postural individual durante as aulas. São realizados plantões semanais para o esclarecimento de dúvidas dos idosos. As coordenadoras das atividades realizam anotações diárias, relatórios e supervisões. O projeto tem proporcionado aos idosos participantes uma visão completa do uso dos equipamentos, adaptações, cuidados necessários com postura e exercícios de alongamento nos períodos longos dessa prática, o aumento da motivação frente aos avanços proporcionados pela informática para informação e comunicação, atendendo as expectativas dos idosos frente ao aprendizado desta tecnologia possibilitando novas perspectivas e potencialidades para novos projetos e melhoria da qualidade de vida.

Palavras – chaves: Saúde, Idoso, Qualidade de Vida.

 

[3] Discente do curso de Terapia Ocupacional, Universidade de Sorocaba.

2 Orientador, Mestre em Gerontologia Social PUC/SP, Coordenador da Universidade da Terceira Idade, Universidade de Sorocaba.

3Discente do curso de Terapia Ocupacional, Universidade de Sorocaba.

 

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QUALIDADE DE VIDA EM PACIENTES SUBMETIDOS À CIRURGIA BARIÁTRICA. REZENDE, Fabiana Faria; MACEDO, Paula Sforcin Lopes de; SANTOS JÚNIOR, Randolfo. Serviço de Psicologia da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (FAMERP/FUNFARME). Hospital de Base de São José do Rio Preto.

 

A Cirurgia Bariátrica é uma opção de tratamento para obesidade mórbida considerada a forma mais eficaz de controle da mesma a longo prazo. Pesquisas sugerem melhoria na qualidade de vida dos obesos mórbidos após a cirurgia bariátrica. Este estudo teve como objetivo avaliar a qualidade de vida de acordo com o período pós-operatório dos pacientes submetidos à Cirurgia Bariátrica no Hospital de Base de São José do Rio Preto. A amostra foi composta por 25 pacientes. Foram utilizados os seguintes instrumentos: questionário de dados sócio-demográficos; Versão Brasileira do Questionário de Qualidade de Vida SF-36. Os resultados demonstraram que 88% são do sexo feminino (n=22); 48% encontram-se casados (n=12); 40% com segundo grau completo (n=10); IMC médio 37,39 kg/m2. Os dados apontaram as seguintes médias nos componentes avaliados pelo SF-36 de acordo com o período de pós-operatório (1 a 6 meses; 7 a 12 meses; 13 a 16 meses, respectivamente): Capacidade Funcional (67%; 74%; 90%); Aspecto Físico (83%; 66¨%; 94%); Dor (60%; 61%; 82%); Estado Geral de Saúde (85%; 89%; 94%); Vitalidade (74%; 61% 86%); Aspectos Sociais (86%; 80%; 90%); Aspecto Emocional (82%; 62%; 67%) e Saúde Mental (73%; 66%; 84%). Concluiu-se que no grupo de 7 a 12 meses pós-cirúrgico as médias dos componentes Aspecto Físico; Vitalidade; Aspectos Sociais; Aspectos Emocionais e Saúde Mental diminuíram em relação ao período de 1 a 6 meses. No grupo de 13 a 16 meses pós-operatório houve uma melhora em todos os componentes indicativos de qualidade de vida, exceto no componente referente aos Aspectos Emocionais, o que sugere a importância do acompanhamento psicológico a longo prazo para melhor adaptação no pós-operatório. Os dados demonstram que, dentro de um período de 1 a 16 meses, a Cirurgia Bariátrica proporcionou melhoria na qualidade de vida dos pacientes, no entanto mais pesquisas na área devem ser realizadas.

 

Palavras-chaves: qualidade de vida; cirurgia bariátrica; pós-operatório.

 

 

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I ENCONTRO DO BEM-VIVER: PROMOVENDO QUALIDADE DE VIDA.

 

MOTA, Lorene F.; SILVA, Mírthis D. M. da; CABEÇA, Ana Lydia L. de C. R.; SILVA, Ana Lúcia F. S.; PEDROSA, Ana Paula de S.; CARVALHO, Elen de F. S.; CARVALHO, Hosana de N. M. de; PACHECO, Jolene da C.; SILVA, Laurelise S. da; CALDAS, Myrtes M. de L. M.; GOMES, Nardely C. L. A.; ASSIS, Pedro P. C. de; HENRIQUES, Shirley H. dos S.

 

Clínica do Rim – Belém/Pará

 

INTRODUÇÃO: Atividades que busquem a integração e a qualidade de vida das pessoas têm sido a tônica de inúmeros setores, em especial o da saúde, cuja finalidade é a promoção do bem-estar global. A Clínica do Rim, que há cinco anos oferece serviços de nefrologia e hemodiálise, não se furta a esta percepção. Por isso, nos dias 09 e 10 de novembro de 2006, realizou o I Encontro do Bem-Viver, um evento educativo e recreativo, em parceria com o SESC-Pará. OBJETIVOS: A proposta do Encontro foi possibilitar momentos de bem-estar através de atividades culturais e de lazer; além de proporcionar a conscientização sobre a prevenção da insuficiência renal crônica. MÉTODO: O público (pacientes, familiares/acompanhantes, funcionários e colaboradores) pode usufruir de palestras sobre hipertensão e diabetes; aferir a pressão arterial, verificar a glicemia, receber orientação nutricional e folders sobre várias doenças; além de ver a apresentação de grupo parafolclórico; participar de atividades sócio-recreativas e do salão de beleza. RESULTADOS: O I Encontro implementou ações específicas de lazer e educativas, a interlocução entre os profissionais da instituição, bem como, auxiliou na relação da auto-estima e na busca da adesão ao tratamento. CONCLUSÕES: Percebe-se, então, a importância do acolhimento, da motivação e da valorização de trabalhos como este, que buscam a melhoria da qualidade de vida das pessoas, uma vez que a pesquisa do evento apontou 70% de satisfação.

 

Palavras-chaves: Doença Crônica - Equipe Multidisciplinar - Qualidade de Vida

 

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TERAPIA OCUPACIONAL ORIENTANDO CUIDADOS DOMICILIARES COM PACIENTES AVC

Hospital das Clinicas de Marilia – Faculdade de Medicina de Marilia – FAMEMA

THINEN, Natalia Cristina. MORAES, Ana Claudia Fernandes de.

 

Introdução: Ao se considerar que pacientes com AVC e seus cuidadores após a alta hospitalar retornam ao domicílio sem nenhum conhecimento a respeito dos devidos cuidados que um paciente com AVC necessita na sua rotina diária, Terapeutas Ocupacionais envolveram-se no processo de orientação para cuidadores. Objetivo: Elaborar um manual com orientações de posicionamento e de execução das atividades de vida diária para pacientes com Acidente Vascular Cerebral. Método: O estudo utilizou como instrumento para coleta de dados, entregar e explicar o manual para o cuidador do paciente com AVC e depois solicitar para que este realizasse a avaliação do respectivo manual respondendo a um questionário com perguntas fechadas, sendo entrevistado um total de 10 cuidadores. Resultado: entrevistas informaram que nenhum dos cuidadores sabia qual o posicionamento correto no leito e, considerando as ilustrações e a objetividade do manual, todos os entrevistados demonstraram percepção positiva com relação ao manual, relatando que as orientações modificaram a sua maneira de cuidar do paciente.Conclusão: Os cuidadores foram instruídos verbalmente a respeito dos cuidados necessários ao paciente com AVC e receberam um manual com ilustrações e informações claras para que possam consultar no domicílio.

Palavra-Chave: acidente vascular encefálico, cuidados no domicilio, manual


 

 

 

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LEVANTAMENTO DAS PRINCIPAIS DÚVIDAS A RESPEITO DO CUIDADO NO DOMICILIO PARA O PACIENTE COM ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL.

THINEN, Natalia Cristina; MORAES, Ana Claudia Fernandes de; SILVA, Paulo André.

Hospital das Clinicas de Marilia – Faculdade de Medicina de Marilia – FAMEMA

 

Introdução: O AVC é descrito como um déficit neurológico focal causado por alteração na circulação sangüínea cerebral gerando conseqüências nos planos cognitivo e sensoriomotor. Após o AVC o paciente vai deparar-se com o comprometimento motor e a dependência de cuidados ocasionando mudanças na vida de seus familiares, considerando que o cuidador não está preparado para ajudar o paciente com AVC no seu domicílio. Objetivo: Levantamento das principais dúvidas que os cuidadores apresentam a respeito do cuidado do paciente com AVC no domicílio. Método: cada cuidador recebeu um questionário contendo 25 alternativas de dúvidas a respeito do cuidado para o paciente com AVC, divididas em quatro categorias: posicionamento, transferência, atividades de vida diária e organização do ambiente. Resultado: Foram entrevistados um total de 10 cuidadores, sendo que três cuidadores assinalaram de 20 a 24 dúvidas, cinco assinalaram de 11 a 16 dúvidas e, duas de 2 a 6 dúvidas. Conclusão: Os cuidadores não estão preparados para cuidar de seus familiares após o retorno destes ao domicílio, sendo responsabilidade dos profissionais da saúde em orientar os cuidadores para que estes possam oferecer uma melhor assistência no domicílio e consequentemente melhor qualidade de vida ao paciente com AVC.

Palavra-Chave: acidente vascular cerebral, cuidador, cuidados no domicilio.

 

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Satisfação no trabalho e qualidade de sono entre trabalhadores de enfermagem

EDLA MARIA SILVEIRA LUZ; Cláudia Roberta de Castro Moreno

 

O objetivo deste estudo foi verificar se existe correlação entre satisfação no trabalho e qualidade de sino entre técnicos e auxiliares de enfermagem que trabalham em turnos noturnos de 12 horas em Hospital filantrópico de Tubarão, Santa Catarina. Realizou-se uma pesquisa epidemiológica de abordagem quantitativa, com corte transversal. Fizeram parte do estudo 81 técnicos e auxiliares de enfermagem, sendo 90,1% do sexo feminino e 9,9% do sexo masculino, com idade média de 31,9 anos (DP=8,18). A coleta de dados foi efetuada por meio de três questionários: 1. Questionário de dados pessoais, 2. Escala de Satisfação no trabalho do OSI (Occupational Stress Indicator) e o 3. Índice de qualidade do sono de Pittsburgh (IQSP). Foi realizado o teste de correlação de Spearman entre satisfação no trabalho e qualidade de sono. Calculou-se o teste de qui-quadrado para verificar a associação entre qualidade de sono e satisfação no trabalho. A variável satisfação no trabalho apresentou média de 65,7 pontos e desvio padrão de 17,3 pontos. Os aspectos de maior satisfação entre os trabalhos foram: relacionamento com outras pessoas na empresa, conteúdo do trabalho, motivação pelo trabalho, extensão em que se identifica com a imagem e realização da empresa. A satisfação no trabalho e qualidade de sono mostrou-se estatisticamente correlacionadas (p<0,0001), demonstrando relevância destas duas variáveis na saúde dos técnicos e auxiliares de enfermagem.

 

Descritores: satisfação no trabalho, qualidade de sono, técnicos e auxiliares de enfermagem, saúde do trabalhador, turno noturno.

 

 

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Uso do rastreamento em pacientes idosos usuários de aparelho de amplificação sonora individual.

FRUCTUOSO,C & PAULINO,D; BOÉCHAT,E.

Trabalho de Conclusão de Curso, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

 

 

INTRODUÇÃO: A deficiência auditiva pode acarretar problemas tanto no campo social quanto no psicológico na vida do paciente idoso. Assim, por dificuldade de comunicação, esse indivíduo pode isolar-se, sentindo-se incapaz de exercer seu papel na sociedade onde está inserido. Uma forma de minimizarmos estes efeitos negativos da deficiência auditiva nestes indivíduos é a seleção, indicação e adaptação dos Aparelhos de Amplificação Sonora Individual (AASI). Apesar de não substituir a audição perdida, os AASIs e a leitura orofacial auxiliam na compreensão da mensagem falada. OBJETIVO: O presente estudo teve como objetivo avaliar o uso da leitura orofacial em pacientes idosos usuários de AASI através do procedimento do rastreamento. MÉTODOS: Foram sujeitos desse trabalho, dez indivíduos idosos, entre 65 e 88 anos, com perda auditiva neurossensorial ou mista, bilateral de grau leve a profundo. Os sujeitos foram submetidos ao procedimento de rastreamento proposto por  De Fellipo & Scott  (1978), nas três condições, pista visual, pista auditiva e pista visual auditiva, sendo o tempo de duração de cinco minutos. RESULTADOS: Os dados levantados no estudo mostram um aumento considerável no número de escores de todos os indivíduos estudados quando usado o procedimento de rastreamento na condição de pista visual auditiva,     (AASI e leitura orofacial) em relação as outras condições usadas. CONCLUSÃO: Conclui-se, com os resultados desse estudo, que a maioria dos idosos, sujeitos da pesquisa, fazem uso da leitura orofacial como apoio para auxiliar na compreensão da mensagem falada em todas as situações de comunicação onde há possibilidade de acesso à pista visual.

 

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QUALIDADE DE VIDA E IMPACTO DA INTERVENÇÃO EM GRUPO COM PACIENTES LARINGECTOMIZADOS SANTANA, Jeanny Joana Rodrigues Alves de; SANTOS-JÚNIOR, Randolfo dos Santos; ZANIN, Carla Rodrigues; MANIGLIA, José Victor. Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto/SP – Hospital de Base.

 

As neoplasias representam a terceira principal causa de morte no Brasil, revelando a necessidade de intervenções para melhoria da qualidade de vida dos pacientes. Este trabalho avaliou a qualidade de vida de 07 laringectomizados de um hospital-escola e apresentou resultados parciais de uma intervenção em grupo. Instrumentos: ficha de dados clínicos; questionário de dados sócio-demográficos, de tabagismo, etilismo e de qualidade de vida SF-36 e protocolo de relato das sessões. Os resultados mostraram: grupo composto na maioria de homens (n=06); média de idade de 60 anos; escolaridade de 01 a 04 anos de estudo (n=05); maior número de casados (n=04); renda familiar de 01 a 03 salários mínimos (n=04). Todos ex-tabagistas, iniciaram o hábito na adolescência, fumaram por 40 anos aproximadamente 21 cigarros por dia. Todos ex-etilistas, iniciaram o uso de bebida aos 21 anos e mantiveram o hábito por 34 anos em média. A avaliação de qualidade de vida demonstrou os escores médios: Aspecto Físico=50%; Saúde Mental=56%; Dor=59%; Vitalidade=61%; Aspectos Sociais=64%; Aspecto Emocional=80%; Estado Geral de Saúde e Capacidade Funcional=69%. O grupo psicoeducativo era aberto, mensal e estendido a familiares/cuidadores, abordando temas relacionados à condição clínica dos pacientes. Os resultados parciais da intervenção revelaram melhora no conhecimento sobre o tratamento; puderam identificar e expressar sentimentos de forma mais adequada; intensificaram a rede/apoio social; discutiram os problemas mais comuns decorrentes à condição de saúde e utilizaram modelos de comportamento para obter resoluções mais efetivas. Este trabalho mostrou que os pacientes laringectomizados apresentaram estilo de vida desfavorável à manutenção da saúde e avaliação de qualidade de vida aquém da desejada. A psicoeducação teve impacto positivo relacionado aos aspectos psicossociais. As considerações se restringem à amostra do estudo, dado o número pequeno de participantes. O estudo é relevante na discussão de técnicas de atendimento psicológico ao indivíduo laringectomizado.

 

Palavras-chave: qualidade de vida; psicoeducação em grupo; laringectomia total.

 

 

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ENTENDENDO A VISÃO DE PAIS E FILHOS COM DEFICIÊNCIA SOBRE A SEXUALIDADE DOS ÚLTIMOS NOS FILMES COMERCIAIS

ALVES, Iara Boccato; MATHEUS, Natália de Mesquita; URBINI, Marcela Pereira; Prof.a Dra. SCHLIEMANN, Ana Laura.Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

 

Esse trabalho resulta de um estágio em uma instituição para portadores de deficiência, quando nos deparamos com o tema da sexualidade. Tal percepção adquiriu um significado maior mediante as aulas de Psicologia e Excepcionalidade, já que este foi um tema amplamente discutido devido aos preconceitos envolvidos. Esta pesquisa aborda a sexualidade e as deficiências mental, sensorial e física-motora. O objetivo é discutir a visão, os valores e as atitudes dos indivíduos portadores de deficiências a respeito de sua sexualidade, bem como o de seus pais. O estudo é qualitativo de base documental através de levantamento dos filmes e da bibliografia. A opção por filmes comerciais foi por eles contribuírem para a construção de uma imagem social do deficiente e de sua sexualidade. No total foram assistidos 24 filmes, sendo 7 sobre deficiência mental, 10 sobre deficiência física e motora e 8 de deficiências sensoriais (visual e auditiva). Desse total 20 filmes apresentaram a questão da sexualidade, 20 apontaram a relação entre pais e/ou cuidadores e o deficiente, mas apenas 7 contemplaram a educação sexual como uma prática recorrente; mas em muitos desses filmes esta educação se dá de forma a reprimir a expressão da sexualidade dos deficientes, através da transmissão de valores estigmatizados. Os resultados corroboram as informações obtidas através do levantamento bibliográfico, que indicam uma dificuldade de se compreender as manifestações da sexualidade dos deficientes, há uma falta de permissão para esse adolescente exercer sua sexualidade, cenas e atos de preconceito e infantilização dos mesmos. Essa postura dificulta a inclusão e uma boa qualidade de vida para essas pessoas.

Deficiência – Sexualidade – Cinema.

 

 

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O STRESS DA EQUIPE DE ENFERMAGEM DO SERVIÇO DE ATENDIMENTO MÉDICO DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA DO HOSPITAL ESTADUAL DE SUMARÉ

FERNANDES, ANGELA CRISTINA PUZZI

BERALDO, EDSON FERNANDO

ESPECIALIZAÇÃO EM ENFERMAGEM DO TRABALHO – UNIP - CAMPINAS

As mudanças ocorridas no mundo do trabalho, nos últimos tempos, têm determinado modificações nas condições de trabalho e modificações nas patologias profissionais. Assim, a redução do risco de trabalhos físicos tem correspondido com um aumento dos riscos do trabalho mental. Neste contexto, o stress emerge como uma patologia que pode ou não estar relacionado ao trabalho Estudo epidemiológico transversal que teve por objetivo avaliar o stress da equipe de trabalho do setor de atendimento à urgência e emergência e traçar o perfil sociodemográfico, estilo de vida e trabalho. Foi utilizado o instrumento de inventário de Lipp, e questionário com dados sociodemográfico e estilo de vida. Houve predomínio do sexo feminino (89,3%), 67,9% trabalhavam mais que 72 horas semanais. Quanto ao nível de stress no trabalho 53,6% estão em fase de exaustão e 46,4% em stress moderado por causas externas. Os dados encontrados nos indicam que o instrumento utilizado não foi suficiente para avaliar as questões relacionadas às condições do trabalho, equipamentos, estrutura organizacional do serviço apenas permitiu visualizar os orgânicos. Os profissionais de enfermagem, em geral, não cuidam de si, esse sujeitos integram um grupo suscetível ao stress por estarem em contato com a morte, dor, angústia e sofrimento dos pacientes. Entregam-se aos cuidados dos pacientes e não se vêm sujeitos às fragilidades do ser humano. Este estudo é de grande importante, pois mostra a necessidade de implantação de programas de qualidade de vida nas instituições de saúde e a ausência, em geral, de um serviço de saúde do trabalhador para gerenciamento do programa.

Palavras-chaves: enfermagem, stress saúde ocupacional.

 

 

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Os impactos da abordagem discursiva na qualidade de vida do sujeito afásico

canoas, Rosangela

IEL – Instituto de Estudos da Linguagem - UNICAMP

 

Introdução: A afasia é uma perturbação da linguagem em que há alteração de mecanismos lingüísticos em todos os níveis, tanto em seu aspecto produtivo(fala), quanto interpretativo (compreensão), causada por lesão estrutural adquirida no SNC em decorrência de AVCs, TCE ou tumores. Essas alterações podem se manifestar também na leitura e na escrita, afetando sensivelmente os processos de interação do sujeito com o outro e com o mundo, trazendo prejuízos à vida afetiva, profissional e social (Coudry, 1988). A qualidade de vida do sujeito afásico, assim, será proporcional ao impacto da sua afasia. Objetivos: O objetivo deste trabalho é discutir a contribuição do acompanhamento fonoaudiológico em uma abordagem discursiva, que proporcione ao afásico a imersão em práticas significativas de linguagem, reconstruindo seu papel como sujeito da linguagem e, consequentemente, seu papel social. Metodologia de pesquisa: Por meio da análise qualitativa e discursiva de episódios dialógicos, destacamos os enunciados de sujeitos com diferentes tipos de afasias quando procedem a ajustes enunciativos – reformulações no sistema da língua e ajustes pragmáticos - para se manterem nas interações, mesmo nos casos severos. Resultados e conclusões: Os enunciados analisados revelam uma mudança significativa na linguagem e na disposição dos sujeitos para interagirem, quando requisitados a desenvolver recursos alternativos para produzir e interpretar sentidos - contar, comentar, perguntar, sugerir, pedir, operar metalinguisticamente sobre suas dificuldades, o que os levam a resgatar sua competência comunicativa em diversas situações da vida cotidiana e, consequentemente, ao exercício de seus papéis diferentes sociais.

 

 

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QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES QUE REALIZAM HEMODIÁLISE NA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE PRESIDENTE PRUDENTE – S.P.

MATTA MAYRA.; MELATTO THAIS.; BURNEIKO REGINA; PADULLA SUSIMARY. FCT/UNESP- Campus de Presidente Prudente

 

Introdução: A insuficiência renal crônica (IRC) é um diagnóstico supostamente irreversível da função renal. Quando não é possível a manutenção da saúde através do tratamento convencional, a hemodiálise torna-se necessária, levando a complicações que prejudicam a Qualidade de Vida (QV). Objetivos: Avaliar e comparar a QV de pacientes que realizam fisioterapia durante a sessão de hemodiálise, com aqueles que não realizam. Metodologia: 22 pacientes, de ambos os sexos, com IRC, que realizam hemodiálise, foram divididos em dois grupos: um controle (G I), sem tratamento fisioterapêutico, e outro com tratamento (G II). Todos responderam o questionário de QV Kidney Disease Quality of Life Short Form (KDQOL-SF). Resultados e Discussão: Foram estudados 22 pacientes, 11 do G I e 11 do G II, sendo 72,72% do sexo masculino e 27,27% do sexo feminino. Constatou-se comprometimento nas dezenove dimensões analisadas, sendo que G I obteve menor escore na dimensão papel profissional e o maior em suporte social, e G II o menor escore para função emocional e o maior  para suporte social. Ainda notou-se que o sexo interferiu na QV, já que os homens tiveram melhor desempenho na maioria das dimensões analisadas, fato que pode ser comprovado através do trabalho de Favarato et al, que estudou QV em portadores de coronariopatias. Porém o tempo de hemodiálise, foi irrelevante, contradizendo o trabalho de Castro et al, que mostra que quanto maior o tempo de hemodiálise, maior o comprometimento familiar e social. A idade também foi irrelevante, sustentando os resultados de Marielza e Cesarino em seus estudos. Conclusão: O KDQOL-SF é instrumento importante para avaliar a QV de pacientes em hemodiálise.

 

Palavras-chave: IRC, hemodiálise, QV

 

 

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PROLAPSO VALVAR MITRAL ASSOCIADO À ANSIEDADE: A CORRELAÇÃO ENTRE O TRATAMENTO FARMACOLÓGICO E A QUALIDADE DE VIDA.

MEIRA, Vagner José 1; BARROS, Raphael Fernandes 1; GONZAGA JUNIOR, Luiz 2; NABESHIMA, Mariana Akemi 3 ; ADATI, Roberto Tsuyoshi 4

1 Discente do 4º semestre do Curso de Farmácia, Centro Universitário São Camilo

2 Discente do 5º semestre do Curso de Farmácia, Centro Universitário São Camilo

3 Discente do 7º semestre do Curso de Farmácia, Centro Universitário São Camilo

4 Professor Doutor do Curso de Farmácia, Centro Universitário São Camilo

 

Prolapso da Válvula Mitral (PVM) é um distúrbio em que um dos folhetos desta válvula, ou ambos, movimentam-se de modo exagerado na sístole, o que prejudica o seu fechamento uniforme, permitindo o refluxo de quantidades variáveis de sangue para o átrio esquerdo. Embora na maioria das vezes seja um distúrbio sem potencial de morbi-mortalidade, sua sintomatologia traz implicações na qualidade de vida de seus portadores. Esses relatam taquicardia, dispnéia, cansaço em pequenos ou médios esforços, dor pré-cordial, desconforto no peito, entre outros sintomas inerentes à síndrome do pânico. Este trabalho teve por objetivo realizar um levantamento revisional da literatura técnico-científica sobre a interação da ansiedade com o PVM e analisar os benefícios proporcionados pela terapia medicamentosa no que concerne à qualidade de vida. A ansiedade constitui um fator agravante de PVM, uma vez que este alimenta a tensão emocional, estabelecendo um ciclo vicioso. Em nível fisiológico, a ansiedade eleva à liberação de neurotransmissores excitatórios, principalmente a noradrenalina, que além de reduzir a capacidade de circulação coronária, exerce efeitos tóxicos ao miocárdio e estimula a formação de angiotensina II (substância tóxica aos miócitos cardíacos e coadjuvante na elevação da pressão arterial). Em relação aos sintomas cardiovasculares, os pacientes portadores de PVM apresentam respostas satisfatórias aos β-bloqueadores, entretanto, quando associado à ansiedade, a literatura salienta a possível necessidade do uso combinado de ansiolíticos. Neste caso, emprega-se preferencialmente a buspirona, pois ao contrário dos benzodiazepínicos, não apresenta riscos de dependência, prejuízo cognitivo ou de memória, nem tampouco causa sedação excessiva. A sobreposição entre os sintomas de PVM e de ansiedade, dificulta a suspeita clínica desta associação. Apesar da íntima relação, ambas as síndromes necessitam de tratamentos simultâneos e independentes. Ademais, um suporte global (farmacológico e psicológico), permite o alívio dos sintomas e a supressão das crises emocionais proporcionando uma melhor qualidade de vida.

Palavras-chave: Ansiedade, Prolapso Valvar Mitral, Tratamento Farmacológico.

 

 

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QUALIDADE DE VIDA EM PACIENTES CLASSE III DE ANGLE SUBMETIDOS À CIRURGIA ORTOGNÁTICA

NICODEMO, Denise*; PEREIRA, Max Domingues; FERREIRA, Lydia Masako **

* UNESP; ** UNIFESP

 

A cirurgia ortognática visa não só a correção da oclusão como da estética facial, assim, implicações psicológicas estão presentes em todo processo de tratamento. Objetivou-se avaliar qualidade de vida em pacientes submetidos à cirurgia ortognática. A avaliação foi realizada com 29 pacientes, de ambos os sexos, com idade entre 17 e 46 anos, apresentando maloclusão Classe III de Angle, nos períodos pré e pós-operatórios. Foram realizadas cirurgias do tipo isolada ou maxilomandibular. Utilizou-se o Questionário Genérico de Avaliação de Qualidade de Vida (SF-36), que avalia capacidade funcional, aspectos físicos, dor, estado geral de saúde, saúde mental, aspectos emocionais, aspectos sociais e vitalidade. Para análise dos resultados, utilizou-se Teste Análise de Variância com Medidas Repetidas e Teste de Bonferroni, verificando possíveis interações entre os períodos, sexos e tipos de cirurgia. O nível de significância adotado foi 5%. Nos resultados, verificou-se, quanto aos aspectos físicos e sociais, interação entre os períodos pré e pós-operatórios com p-valor 0,006 e 0,002 respectivamente, com valores médios maiores depois da cirurgia, independente do sexo e tipo de cirurgia. Quanto aos aspectos emocionais, a interação foi para período e sexo (p-valor 0,019), com valores médios maiores apenas para o sexo feminino, depois da cirurgia. Concluiu-se que a cirurgia ortognática provocou impacto positivo na qualidade de vida dos pacientes de ambos os sexos, pela melhora dos aspectos físicos e sociais; e para os pacientes do sexo feminino, pela melhora dos aspectos emocionais.

 

descritores: 1. Qualidade de vida.

2. Saúde bucal.

3. Impacto psicossocial.

 

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TRANSPLANTE CARDÍACO E O IMPACTO NA QUALIDADE DE VIDA DO USUÁRIO.

BRAGA, Meyssa Quezado Cavalcante; MONTEIRO, Luciana Zaranza; SPINATO, Itana Lisane; MOREIRA, Francisco Getúlio Alves; GOMES, Regina Cláudia Tabosa Ferreira; SANTOS, Zélia Maria de Sousa Araújo.

Mestrado em Saúde Coletiva – Universidade de Fortaleza

O transplante cardíaco tem possibilitado sobrevida e melhora da qualidade de vida em portadores de cardiopatias.

 

Estudo de abordagem qualitativa, com o objetivo de analisar o impacto do transplante cardíaco na qualidade de vida do usuário. Foi realizado na Unidade de Transplante e Insuficiência Cardíaca-UTIC, do Hospital de Messejana. Os participantes do estudo foram 20 clientes transplantados cardíacos acompanhados na UTIC, que tinham a partir de seis meses de transplante. Optou-se por seis meses pós-transplante, por ser tempo suficiente para a conquista de qualidade, pois este fato, tem sido observado na realidade empírica. Os dados foram coletados durante dois meses através de uma entrevista, organizados em categorias empíricas, conforme a convergência dos significados extraídos dos depoimentos. A análise foi baseada nas experiências dos sujeitos e na literatura selecionada. Para os sujeitos, a vida antes do transplante não tinha qualidade, devido limitação laborativa, risco de morte iminente, desconfortos físicos causados pela doença e tratamento e dependência familiar. O transplante possibilitou aos sujeitos o resgate da qualidade de vida, pela obtenção de saúde, retorno ao trabalho, lazer; e independência para o autocuidado. Para os sujeitos o transplante foi vantajoso, principalmente pela saúde conquistada e pelo retorno ás atividades cotidianas. Entretanto, oito desses revelaram algumas desvantagens: uso contínuo de medicamentos, restrição alimentar e risco de rejeição. A qualidade de vida na percepção dos sujeitos significa bem estar, felicidade, disposição para trabalhar, paz, harmonia e estabilidade financeira. De acordo com a análise dos depoimentos, percebe-se que o transplante possibilitou a conquista de qualidade de vida, pelo resgate da saúde e bem estar. Os resultados deste estudo possibilitarão uma reflexão entre os profissionais de saúde que acompanham os clientes transplantados cardíacos no sentido de analisar os resultados do procedimento, tendo em vista a conquista da qualidade de vida.

Palavras-Chave: qualidade de vida, transplante cardíaco, usuário.

 

 

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AVALIAÇÃO DA SINTOMATOLOGIA DEPRESSIVA EM PACIENTES EM TRATAMENTO CONSERVADOR DA INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA (IRC)

Autores: Andrade, C.P.; Cruz, M.C.N; Urrutia, M.; Pereira, O.E.; Lemos, M.; Draibe, S.A.; Nogueira-Martins, L.A.; Sesso, R.

 

Disciplina de Nefrologia, Unifesp, EPM

 

Introdução: O tratamento pré-dialítico está cada vez mais valorizado, buscando retardar o progresso da IRC e o uso de terapias renais substitutivas, melhorando a qualidade de vida do paciente.A depressão é alvo de muitas pesquisas em nefropatas, mas que enfocam a IRC terminal. Verifica-se a necessidade de avaliar os estágios iniciais da doença. Objetivo: Avaliar a prevalência de sintomatologia depressiva em pacientes com IRC não dialítica. Metodologia: Avaliamos 100 pacientes com IRC em fase não dialítica, aleatoriamente selecionados entre os pacientes do ambulatório de tratamento conservador de IRC da EPM. Para avaliar depressão utilizamos o Inventário Beck de Depressão (BDI) e a subescala Cognitive Depression Index (CDI), que compreende os itens cognitivos do BDI.Utilizamos para análise estatística freqüência simples, correlação de Pearson e Anova.  Resultados: A média de idade dos pacientes entrevistados foi de 57,93 ± 16,01, sendo 54% mulheres, 56% casados, 59% com ensino fundamental e 42% diabéticos. O clearance de creatinina médio dos pacientes foi de 33,36 ml/min. (variação 4,20 a 95 ml/min). Segundo o BDI, 45% encontram-se abaixo do  corte para depressão, 20% com critérios para depressão leve, 20% moderada e 7% grave, sendo a média igual a 12,9 ± 10,02. Avaliando o CDI, a prevalência de depressão mínima foi de 56%,  leve 22,5%, moderada 15,5% e grave 4%, sendo a média igual a 10,97 ± 10,23. Não observamos diferença estatisticamente significante entre sintomatologia depressiva,  sexo, número de comorbidades e clearance de creatinina.  Conclusões:  Os resultados apontam uma prevalência importante de  depressão moderada e grave. Parece haver uma possível influência das questões somáticas no diagnóstico da depressão, visto que houve uma diminuição das sintomatologias moderada e grave quando tais questões foram desconsideradas. Destacamos a importância de intervenções psicológicas em estágios iniciais da IRC, ressaltando a necessidade de estudos que enfoquem as questões psicossociais no curso da doença.

 

 

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ESTUDO COMPARATIVO DO QUESTIONÁRIO DE ROLAND-MORRIS ENTRE INDÍVIDUOS COM LOMBALGIA E INDIVÍDUOS SADIOS

TEJADA,Audri;NIGRI;Priscila;ALMEIDA,Gustavo;PECCIN,Stella;COHEN,Moisés

Instituto Cohen de Reabilitação e Medicina do Esporte

 

Introdução:Aproximadamente 80% dos indivíduos apresentarão dor lombar em alguma fase da vida. Através da avaliação é possível informar-se sobre fatores de risco para lombalgia e instituir medidas necessárias para recuperá-lo.Objetivo: Identificar os tipos de estudos que empregaram o Questionário de Roland-Morris assim como correlacionar os ítens do mesmo em pessoas com lombalgia e indivíduos sadios.Métodos:Realizou-se uma revisão de literatura com busca na base de dados pubmed e foram selecionados artigos que utilizam ou citam o Questionário de Roland-Morris como método de avaliação da coluna lombar. Após a revisão realizamos uma coleta de dados, onde a amostra consistiu em um total de 500 pessoas sendo destas 250 com lombalgia e 250 sadias.Foi aplicado o questionário e 6 questões adicionais, e seus resultados correlacionados.Resultados:Foram incluídos 111 artigos, 39 excluídos, a maioria ensaios clínicos controlados randomizados (34%). Observou-se que todos os ítens do Questionário de Roland-Morris apresentaram diferenças estatísticamente significantes. Discussão:Nossa revisão de literatura verificou a utilização deste questionário como “gold standard” para outros estudos. A curva ROC mostrou que, entre os três instrumentos comparados ele é o que apresenta melhor sensibilidade e especificidade para a mensuração das alterações funcionais de pessoas com lombalgia. A especificidade entre os grupos sadio e lombálgico foi demonstrada em nosso resultado.Conclusão:O grupo com lombalgia apresenta a intensidade de dor 3 vezes maior que o grupo sadio. O Questionário Roland-Morris é internacionalmente aceito e utilizado para mensurar a lombalgia e apresentou pontuação superior no grupo lombalgia em todos os ítens,demonstrando ser um bom parâmetro para avaliação objetiva da mesma.Palavras-chave:1lombalgia,2questionário, 3avaliação

 

 

 

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ESTUDO RETROSPECTIVO DAS PRINCIPAIS QUEIXAS ENCONTRADAS NO PUERPÉRIO IMEDIATO

Araújo,  Nataly; Santos, Elisângela Pereira Alves; Franco, Gisela Rosa

Universidade Ibirapuera

Introdução: Puerpério é o período que vai do secundamento à volta do organismo a suas condições físicas e fisiológicas normais do seu estado pré-gravídico. É caracterizado por três tipos, o puerpério imediato, remoto e tardio, onde o imediato compreende sintomas dolorosos mais comumente apresentados.

Objetivo: Verificar as principais queixas, condutas e objetivos fisioterapêuticos encontradas em mulheres no puerpério imediato.

Métodos: Foi realizada uma pesquisa retrospectiva com 290 fichas das pacientes atendidas pelo estágio supervisionado de fisioterapia em ginecologia e obstetrícia, no período de agosto a novembro de 2006. As fichas foram analisadas quanto as principais queixas apresentadas pelas pacientes, os principais objetivos traçados e suas respectivas condutas.

Resultados: As principais queixas encontradas foram 49 (16,89%) algia na cesárea, 15 (5,17%) na região lombar, 7 (2,4%) na episiotomia e 24 (8,27%) cólicas gerais. Os objetivos e condutas mais empregadas foram em 290 (100%) pacientes orientar quanto ao aleitamento materno, 161 (55,52% ) fortalecer assoalho pélvico e 95 (32,76%)  aumentar flexibilidade global, e suas condutas respectivamente foram orientações quanto a melhor posição para amamentar, orientações sobre posturas adequadas, exercícios de fortalecimento perineal, alongamento global.

Discussão: A fisioterapia tem uma grande atuação no puerpério imediato, na diminuição das dores presentes, melhorando assim a condição de saúde fazendo com que esta mãe sinta-se mais preparada para sua nova situação de vida. As orientações são as condutas mais empregadas neste período, assim mostra que o conhecimento sobre cada situação produz a autoconfiança necessária.

Conclusão: A implantação de medidas orientativas poderá ser uma ferramenta para controle da dor nesta fase da vida da mulher, levando assim a um maior conhecimento sobre seu corpo  e promoção de sua saúde.

Palavras chave: fisioterapia, puerpério imediato, dor.

 

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ASPECTOS METODOLÓGICOS E MOTIVACIONAIS RELACIONADOS A UM PROGRAMA DE QUALIDADE DE VIDA COM PACIENTES RENAIS CRÔNICOS

ROCHA, Fabiana Alonso; CATTAI, Glauco Barnez Pignata; RIBEIRO, Tatiane Aparecida; OLIVEIRA, Fabíola Colombari; HIGINO, Caroline; PIMENTEL, Giuliano Gomes de Assis.

Universidade Estadual de Maringá

 

O tratamento de hemodiálise, em pacientes renais crônicos, requer destes um tempo ‘ocioso’, o qual pode ser ocupado com programas visando o desenvolvimento dos mesmos. O objetivo do trabalho foi desenvolver uma metodologia de atividades físicas e recreativas, e avaliar a participação dos pacientes conforme as estratégias adotadas. Utilizou-se, na intervenção, 03 sessões semanais de 50 minutos com ginástica localizada e alongamento, seguidos de dinâmicas lúdicas. Participaram do trabalho, 35 pacientes de ambos os sexos e idade média 51,17 (±14,89), todos em um mesmo hospital de Maringá, Paraná. Os mesmos foram avaliados por meio do questionário de qualidade de vida (SF-36), sendo que as principais deficiências encontradas foram nos domínios “aspectos emocionais” e “aspectos físicos”, o que justificou uma abordagem com exercícios físicos recreativos. Para avaliar o programa, foi utilizada abordagem qualitativa, priorizando a adesão e aderência às atividades e os relatos dos pacientes. Quanto à adesão, maioria dos pacientes participava das atividades, mostrando interesse pelas mesmas. Cerca de 20% dos pacientes apresentaram resistência pontual ou seguida à prática de exercícios, seja em função de personalidade ou limitações pontuais como, por exemplo, falecimento de colegas, inter-ocorrências, pouca motivação pela aula proposta. A adesão à recreação foi maior, devido à expectativa de menor impacto físico. O estudo confirmou que, das 04 horas médias de tratamento, a segunda hora consiste no momento mais adequado porque os pacientes já estão estabilizados (psicofisiologicamente). O estabelecimento dos exercícios físicos mostrou ser eficiente quando desenvolvida em progressão de volume e intensidade enquanto as atividades lúdicas mais aceitas foram aquelas já conhecidas no repertório dos pacientes. Por fim, embora o programa tenha ocorrido com eficiência técnica, o fator da eficácia simbólica, particularmente nas relações interpessoais, foram pontuadas como elemento definidor na participação em longo prazo desse tipo de intervenção.

Palavras-chaves: Qualidade de vida; Doença renal; Exercício físico.

 

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EFEITO DA ORIENTAÇÃO NUTRICIONAL SOBRE A QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA (IRC) EM HEMODIÁLISE NA SANTA CASA DE ALFENAS-MG

BORGES BOTELHO, Patrícia1 ; VETORELLI BORGES, Lívia1; MARTINS DE OLIVEIRA, Neide2; RIBEIRO SILVA, Roberta1; SILVA MARCIANO GRASSELLI, Cristiane1

1 Departamento de Nutrição da Universidade Federal de Alfenas – MG

2 Nutricionista da Casa de Caridade Nossa Senhora do Perpétuo Socorro em Alfenas – MG

Introdução: Na terapia dialítica é essencial considerar que o processo saúde-doença ultrapassa o aspecto biológico e envolve todo o contexto social, político e cultural do indivíduo, gerando um largo impacto em muitos aspectos do seu dia-a-dia, afetando assim sua qualidade de vida (QV). Observa-se que a orientação nutricional (ON) torna-se fundamental no tratamento dos pacientes com IRC, por influenciar tanto o estado nutricional quanto a QV.

Objetivo: Avaliar a QV de pacientes com IRC bem como o efeito da ON sobre a mesma.

Material e métodos: Foi feita a avaliação da QV de 37 pessoas, de ambos os gêneros, com idade média de 43,08 anos (DP±13,755), por meio do questionário KDQOLSF-36, que foi aplicado antes e após o programa de orientação nutricional. Para a avaliação do efeito da ON utilizou-se o teste ”t” student e de Qui square com p<0,05.

Resultados: Os resultados mostraram que o pior índice foi referente ao desempenho profissional, indicando que a capacidade desses pacientes em adquirir um trabalho pode ser prejudicada pelo tratamento e pela sua condição física. Já o item com melhor resultado foi o estímulo pela equipe de diálise, indicando que a maioria dos pacientes estão satisfeitos com o trabalho dos profissionais na clínica. Foi observado diferenças entre as duas avaliações da QV (antes e após ON), porém, não foram significativas estatisticamente, provavelmente devido ao curto período de duração.   Sabe-se que para se ter mudanças significativas no estilo de vida, faz-se necessário realizá-las por um período de três a seis meses.

Conclusão: A avaliação da QV e a implantação do programa de ON, permite o desenvolvimento de novas estratégias no sentido de otimizar o tratamento dialítico e se tornam essenciais para manutenção e/ou melhora da QV nos indivíduos portadores de IRC.

Palavras-chaves: Qualidade de vida; IRC; orientação nutricional.

 

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Intervenções psicológicas com arteterapia para pacientes hospitalizados nas enfermarias de Diálise e Transplante Renal

TSUNEMATSU,P.A.B.; DINIZ,D.P.; PACHECO,A.S.F.; MELARAGNO,C.; ABREU,P.F.; De MARCO,M.A.

 

Nefrologia – Psiconefrologia-SAPIS

Universidade Federal de São Paulo – Escola Paulista de Medicina

INTRODUÇÃO: A hospitalização coloca o paciente diante de situações que podem acentuar medos e dúvidas além de submetê-lo a tratamentos, exames, medicações e procedimentos que podem desencadear sentimentos angustiantes de dependência e incapacidades diante da vida. OBJETIVO: Colaborar com o processo de adaptação e desenvolvimento pessoal de pacientes adultos e pediátricos nas enfermarias de Diálise e Pós-Transplante Renal, através da aplicação de atividades artísticas. METODOLOGIA: Sujeitos: Pacientes adultos e pediátricos, (>12 anos) homens e mulheres, internados nas enfermarias de Diálise e Pós-Transplante Renal, do Hospital São Paulo, portadores de diagnósticos diferenciais em Nefrologia. Instrumentos: Entrevistas semi-dirigidas, materiais plásticos e gráficos. Etapas de aplicação: Inicialmente  aplicamos questionário sócio-demográfico, posteriormente entrevistas semi-dirigidas e em seguida oferecemos aos pacientes os diversos tipos de materiais, para que criassem “livremente”, de acordo com seus desejos e necessidades. Após as atividades criativas, perguntávamos aos pacientes sobre os seus sentimentos em relação à atividade. Realizávamos, posteriormente, análise qualitativa da “produção criativa”, incluindo as respostas verbais e não verbais dos nossos pacientes. RESULTADOS: Pudemos verificar maior expressão verbal de sentimentos e angústias relacionados à internação, o que nos permitiu "trabalhar" os recursos internos relacionando-os com os externos, conseqüentemente notamos melhor adaptação à hospitalização, aos sentimentos de incapacidade e melhora da auto-estima. CONCLUSÃO: O conjunto de dados obtidos sugere que as atividades de arteterapia, durante a hospitalização nas Enfermarias de Diálise e Pós Transplante Renal colaboram com o processo de adaptação à hospitalização, permitindo o resgate de habilidades e capacidades individuais

 

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Levantamento de aspectos ginecológicos da mulher em pós -  transplante renal

 Fátima Regina Vieira Aversari, Nestor Schorr ,  Denise Pará Diniz

Universidade Federal De São Paulo - Escola Paulista De Medicina

Departamento De Psiconefrologia/Nefrologia

Resumo

Objetivos:  Identificar o nível de cuidado ginecológico em uma amostra de mulheres transplantadas renais atendidas no Ambulatório de Pós-Transplante do Hospital do Rim e Hipertensão – Fundação Oswaldo Ramos.

Métodos: A pesquisa incluiu 50 pacientes com idades entre 20 e 60 anos, no período de agosto de 2005 a abril de 2006. Os seguintes questionários foram aplicados às participantes do grupo: 1- Questionário APIBEME, para levantamento de nível socioeconômico;  2 – Questionário complementar, para levantamento demográfico e histórico de saúde;  3- Questionário específico para menopausa, “Menopause Rating Scale”; 4- Questionário complementar para levantamento de dados sobre a saúde e cuidados ginecológicos de rotina.

Resultados: A amostra estudada compôs-se de mulheres pertencentes em grande parte às classes C, D e E (52%, 38% e 8%, respectivamente), da raça branca (60%), casadas (50%) e inativas economicamente no momento da pesquisa (88%). A hipertensão arterial foi a doença mais prevalente na amostra (62%). Depressão muito intensa ou intensa, moderada ou ausente foi referida por 23%, 26,3% e 42,1% respectivamente. O questionário para sintomas do climatério revelou as pontuações referentes aos domínios psicológico, somático e urogenital como sendo 5,5 ± 4,5; 4,0 ± 2,3 e 2,3 ± 2,0, respectivamente, resultando em uma pontuação geral para a amostra de 11,7 ± 6,7. Os sintomas mais freqüentes relacionados ao aparelho urogenital foram: corrimento vaginal (46%); cólicas menstruais (48%); alterações menstruais (50%), problemas sexuais (38%) e dispareunia (24%).  Mastalgia foi referida por 30% das pacientes,. A consulta ginecológica já foi realizada pelo menos uma vez por 88% das pacientes, porém apenas 34% o fazem anualmente. Estas fizeram o exame de colpocitologia oncótica (Papanicolaou) uma vez ao ano, enquanto que 54% já estavam há mais de um ano sem realizá-lo. 78 % nunca fizeram colposcopia e 96% nunca fizeram vulvoscopia. Apenas 48% fizeram mamografia ao menos uma vez e 20% a realizavam anualmente. 66% das pacientes afirmaram ter uma saúde “boa” ou “excelente” e o restante, 34 %, regular.

Conclusão: A percepção de saúde por parte das pacientes estudadas parece não refletir as condições clínicas urogenitais constatadas, o que justificaria promoção de programas de saúde para melhorar a noção de cuidados relativos ao sistema urogenital.

Descritores:  pós transplante renal, climatério, menopausa, ginecopatias.

 

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ANÁLISE DAS PROPRIEDADES PSICOMÉTRICAS DA VERSÃO BRASILEIRA DO SF-36 NA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA RELACIONADA À SAÚDE EM IDOSOS COM FRATURA DO QUADRIL

Tânia M. S. MENDONÇA; Maria Célia SANTOS, Nívea O. M. MORALES; Roberto S. T. CANTO; Rogério M. C. PINTO; Rogério R. MORALES;  Carlos H. M. SILVA  - Grupo de Pesquisa Qualidade de Vida Relacionada à Saúde

Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Uberlândia

 

Introdução: As propriedades psicométricas do SF-36 foram avaliadas no processo de validação para a população brasileira com Artrite Reumatóide. Entretanto, nos estudos de qualidade de vida para que um instrumento seja utilizado para outro tipo de população após a sua validação recomenda-se que essas propriedades verificadas.

Objetivo: Analisar as propriedades psicométricas da versão brasileira do The 36-item Short Form Health Survey (SF-36) aplicada em idosos com fratura do quadril.

Métodos: Entre Junho a setembro de 2005, 45 idosos (idade média= 74,4, DP=8,81) sem déficit cognitivo internados na enfermaria do Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU) para correção de fratura de quadril e 135 idosos (idade média = 72,3, DP=6,92) em acompanhamento no ambulatório de Geriatria do HC-UFU, sem história de fratura de quadril (grupo controle) foram convidados a responder o questionário SF-36 e o Inventário de Depressão de Beck (IDB) por meio de entrevista (os pacientes em até 48 horas após a cirurgia - fase recordatória - e um mês e quatro meses após a fratura). Verificou-se a qualidade dos dados (efeitos piso e teto), a confiabilidade (consistência interna do item e confiabilidade da consistência interna por meio do coeficiente de Pearson e do a-Cronbach, respectivamente), as validades (discriminante do item, discriminante, de construto, de critério e concorrente, convergente e divergente) e a reprodutibilidade (teste-reteste).

Resultados: Detectou-se nos pacientes efeito piso no domínio aspectos físicos e efeito teto no domínio aspectos emocionais, e nos controles ocorreu efeito teto nos domínios aspectos físicos, emocionais e sociais. A confiabilidade e a validade do SF-36 foram adequadas, apenas a validade discriminante demonstrou correlação moderada entre os construtos físico e psicossocial.

Conclusão: O SF-36 apresentou propriedades psicométricas adequadas, sendo, portanto, um instrumento confiável e válido para avaliação da QVRS de idosos com fratura do quadril.

tânia_fisio@hotmail.com

 

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QUALIDADE DE VIDA EM IDOSOS UM ANO APÓS FRATURA DE QUADRIL

Tânia M. S. MENDONÇA; Maria Célia SANTOS, Nívea O. M. MORALES; Roberto S. T. CANTO; Rogério M. C. PINTO; Rogério R. MORALES;  Carlos H. M. SILVA  - Grupo de Pesquisa Qualidade de Vida Relacionada à Saúde

Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Uberlândia

 

Introdução: Uma das conseqüências do envelhecimento populacional são as fraturas, com destaque para as de quadril. Até o momento não há estudos no Brasil comparando a repercussão dessas fraturas na Qualidade de Vida Relacionada à Saúde (QVRS) desses pacientes no período de doze meses.

Objetivo: Avaliar a QVRS de idosos com fratura de quadril por meio da versão brasileira do Medical Outcome Study 36-Item Short-Form Health Survey (SF-36) no período de doze meses.

Materiais e Métodos: Realizou-se estudo prospectivo de doze meses de  pacientes com idade ≥60 anos, sem alterações cognitivas (Mini-exame do estado mental - MEM), internados para cirurgia reparadora de fratura de quadril. Recrutou-se controles de mesma faixa etária e ausência de fratura de quadril. Os pacientes responderam o SF-36 até 48h após cirurgia (recordatória anterior à fratura) e após um, quatro e doze meses. A estatística descritiva caracterizou a população. Os escores do SF-36 foram comparados entre os pacientes nas quatro fases e com o grupo controle por meio do teste de Friedman.

Resultados: 45 pacientes e 135 controles participaram do estudo. No período de quatro a doze meses após a fratura, 12 (26,7%) pacientes foram a óbito e 1 (2,2%) desenvolveu alteração cognitiva (MEM). Portanto, trinta e dois idosos (53,1% do sexo feminino) com idade entre 62 a 92 anos (média= 74,0; DP=7,65) responderam o SF-36 ao final de doze meses. Os escores obtidos pelos pacientes foram menores em todas as fases avaliadas em relação à fase recordatória anterior à fratura.

Discussão: Alta mortalidade e prejuízo físico e psicossocial na qualidade de vida dos idosos até doze meses após a cirurgia após a fratura de quadril assemelha-se ao encontrado em diversos estudos.

Conclusão: A fratura de quadril causou impacto negativo, físico e psicossocial, na QVRS dos idosos comprometidos, com melhora parcial nos escores doze meses após a fratura.

tânia_fisio@hotmail.com

 

 

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A importância da atividade lúdica na enfermaria pediátrica.

Autores: REY1, B; ANDRADE2, I.D. F; MAXIMINO3, N.L.

Instituição: Universidade de Sorocaba – UNISO.

Instituição parceira: Conjunto Hospitalar de Sorocaba (CHS).

Palavras-chaves: enfermaria pediátrica; intervenção; brincar.

Resumo: 

      A criança quando hospitalizada tem sua rotina de vida alterada, pois se encontra em um ambiente estranho, num espaço físico limitado, além da doença especifica. A adaptação da criança ao ambiente hospitalar pode desencadear reações imediatas no momento da separação dos pais, como choros e gritos, ou reações que surgem após hospitalização, como problemas alimentares, distúrbios de sono e estado depressivo. De acordo com KUDO (1994, p. 197) “A atividade da criança é o brincar. É através do brinquedo que ela estabelece contato com o mundo externo...”. Sendo assim, este projeto visa melhorar a qualidade de vida destas crianças hospitalizadas através de atividade lúdicas que facilitem a expressão emocional e a elaboração psíquica da situação de hospitalização; favorecendo as interações entre pacientes, familiares e staff das enfermarias; intervindo no sentido de impedir que a criança sofra interrupção em seu processo de desenvolvimento, permitindo que atue socialmente, apesar de seu estado de doença; adaptando os espaços hospitalares a pratica do brincar de modo que ele possa estar presente nas intervenções terapêuticas. Esse projeto teve inicio em Agosto de 2005, contando com a participação de duas discentes do curso de Terapia Ocupacional. Estão sendo atendidas crianças de 0 a 12 anos sendo que a intervenção ocorre através do brincar e das brincadeiras e são realizadas tanto no leito quanto no espaço da brinquedoteca. O projeto está em fase de execução e já foram atendidas cerca de 150 crianças. As análises preliminares, através das devolutivas dos familiares, das próprias crianças e da equipe médica têm confirmado que a intervenção através do brincar terapêutico pode facilitar a adaptação da criança no hospital, a elaboração de sentimentos e conflitos desencadeados pela situação hospitalar, além de proporcionar maior socialização e integração entre as crianças hospitalizadas e entre seus cuidadores. 

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1REY, Bruneta - Terapeuta Ocupacional, docente-orientadora do curso de Terapia Ocupacional da Universidade de Sorocaba, Mestre em educação. E-mail: bruneta.rey@uniso.br

2ANDRADE, Indira. D. F - Discente do 7º semestre do curso de Terapia Ocupacional da UNISO, e-mail: indiradomingues@hotmail.com

3MAXIMINO, Nádia. L - Discente do 5º semestre do curso de Terapia Ocupacional da UNISO, e-mail: nalomax@gmail.com

 

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PROPRIEDADES PSICOMÉTRICAS DA VERSÃO BRASILEIRA DO SF-36 NA ESCLEROSE MÚLTIPLA

MORALES RR; MORALES NMO; ROCHA FCG; FENELON SB; PINTO RMC; SILVA CHM

GRUPO DE PESQUISA EM QUALIDADE DE VIDA EM DOENÇAS CRÔNICAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA

 

Introdução: O Medical Outcome Study 36-Item Short-Form Health Survey (SF-36) é um dos instrumentos genéricos mais utilizados para avaliação da qualidade de vida, construído para uso em avaliações de políticas de saúde, ensaios populacionais, pesquisa e prática clínica. É utilizado em muitos países e em diversas situações, inclusive em pacientes com esclerose múltipla (EM). Entretanto, as propriedades psicométricas da versão brasileira do SF-36 nessa população ainda não foram avaliadas.

Objetivo: Verificar as propriedades psicométricas da versão brasileira do SF-36 em portadores de EM.

Métodos: Vinte e três portadores de EM e 40 doadores de sangue (controle) na cidade de Uberlândia, responderam à versão brasileira do SF-36. A qualidade dos dados (efeitos piso e teto), confiabilidade (confiabilidade da consistência interna e reprodutibilidade) e validade (de critério, de construto, discriminante, discriminante do item, convergente e divergente) foram estudadas.

Resultados: Efeitos piso e teto foram encontrados em três domínios cada, sendo que ambos aparecem nos domínios aspectos físicos e aspectos emocionais. A avaliação da confiabilidade e da validade mostrou-se adequada de modo geral.

Conclusão: Apesar do pequeno número de pacientes nesse estudo, a versão brasileira do SF-36 mostrou propriedades psicométricas adequadas na avaliação de portadores de EM.

Palavras-chave: Esclerose múltipla. Qualidade de vida. Propriedades psicométricas.

 

 

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QUALIDADE DE VIDA EM PORTADORES DE ESCLEROSE MÚLTIPLA

MORALES RR; MORALES NMO; ROCHA FCG; FENELON SB; PINTO RMC; SILVA CHM

GRUPO DE PESQUISA EM QUALIDADE DE VIDA EM DOENÇAS CRÔNICAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA

 

Introdução: A esclerose múltipla (EM) é uma doença crônica que pode causar repercussões importantes na vida dos pacientes. Medidas tradicionais de evolução na EM, como o EDSS (medida de incapacidade física na EM), não consideram os efeitos da doença na qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS).

Objetivo: avaliar o impacto da EM na QVRS de seus portadores, usando a versão brasileira do Medical Outcome Study 36-Item Short-Form Health Survey (SF-36).

Métodos: Foram entrevistados 23 portadores de EM (grupo de estudo) e em 40 doadores de sangue (controle) na cidade de Uberlândia, usando a versão brasileira do SF-36. Os escores médios dos domínios e componentes do SF-36 foram comparados entre os grupos de estudo e controle, e entre dois grupos de portadores agrupados de acordo com a incapacidade física, segundo o EDSS. As comparações foram feitas pelo teste t, e foi calculado o tamanho do efeito.

Resultados: Os portadores de EM apresentaram escores mais baixos em todos os domínios do SF-36 que a população saudável, principalmente nos domínios capacidade funcional e aspectos físicos, de acordo com o tamanho do efeito. Pacientes com menor incapacidade (EDSS <3,5) apresentaram maiores escores nos domínios capacidade física, dor, estado geral da saúde e vitalidade que os pacientes com maior incapacidade (EDSS >4,0).

Conclusão: Portadores de EM apresentaram um impacto negativo significante em todos os domínios do SF-36, incluindo os domínios mentais e sociais, em relação à população saudável, mesmo nas fases de menor incapacidade.

 

Palavras-chave: Esclerose múltipla. Qualidade de vida. Avaliação em saúde.

 

 

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PROPRIEDADES PSICOMÉTRICAS DO CHILD HEALTH ASSESSMENT QUESTIONNAIRE APLICADO EM PORTADORES DE PARALISIA CEREBRAL

MORALES, NÍVEA M.O; FUNAYAMA, CAROLINA A.R.; FRONTAROLLI, ANA C.; ARAÚJO, RENATA R.H.; RANGEL, VIVIANE O.; PINTO, ROGÉRIO M.C.; SILVA, CARLOS H.M

GRUPO DE ESTUDO DE QUALIDADE DE VIDA EM DOENÇAS CRÔNICAS DA FAMED - UFU

Instituição: AACD-MG, Universidade Federal de Uberlândia, FMRP-USP

 

Introdução-O impacto da paralisia cerebral(PC) na qualidade de vida dos portadores tem sido avaliada principalmente por meio de instrumentos genéricos. Para uma avaliação mais detalhada, o instrumento específico Child Health Assessment Questionnaire(CHAQ) poderá ser utilizado, desde que as suas propriedades psicométricas sejam adequadas nesta população. Objetivo-Avaliar as propriedades psicométricas do CHAQ aplicado em portadores de PC. Material e método-Representantes de 96 crianças e adolescentes com diagnóstico de PC foram solicitados a responder o CHAQ. O Gross Motor Function Measure foi utilizado como um critério externo na avaliação da função motora. As propriedades psicométricas avaliadas foram: qualidade dos dados(dados perdidos, efeitos piso e teto), confiabilidade(consistência interna do item e confiabilidade da consistência interna) e validade(de face, discriminante do item, discriminante, convergente, divergente, de critério e de construto). Resultados-A taxa de dados perdidos foi baixa. O efeito piso ocorreu em dois domínios e nas duas escalas. O efeito teto foi significante em todos os domínios e particularmente elevado nos pacientes com forma tetraparética e extrapiramidal. A confiabilidade e validade foram adequadas como um todo. Discussão-O CHAQ mostrou ser um instrumento confiável e válido para avaliar pacientes com PC. O efeito teto pode sugerir limitação na sensibilidade e deve ser cuidadosamente considerado na avaliação de pacientes com a forma tetraparética e extrapiramidal. Conclusão-As propriedades psicométricas do CHAQ foram adequadas como um todo na avaliação de crianças e adolescentes com PC. Apenas o efeito teto mostrou-se elevado para o grupo estudado.

Palavra-chave: paralisia cerebral, propriedades psicométricas, qualidade de vida

 

 

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QUALIDADE DE VIDA RELACIONADA À SAÚDE DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM PARALISIA CEREBRAL: AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE FUNCIONAL

MORALES, NÍVEA M.O; FUNAYAMA, CAROLINA A.R.; FRONTAROLLI, ANA C.; ARAÚJO, RENATA R.H.; RANGEL, VIVIANE O.; PINTO, ROGÉRIO M.C.; SILVA, CARLOS H.M -GRUPO DE ESTUDO DE QUALIDADE DE VIDA EM DOENÇAS CRÔNICAS DA FAMED - UFU

Instituição: AACD-MG, Universidade Federal de Uberlândia, FMRP-USP

 

Introdução-A paralisia cerebral(PC) ocasiona um impacto negativo físico e psicossocial na qualidade de vida relacionada à saúde(QVRS) dos portadores. Contudo, a repercussão da doença na capacidade funcional foi pouco estudada pela perspectiva do responsável. Objetivo-Avaliar a capacidade funcional de crianças e adolescentes com PC pela perspectiva do responsável, por meio do Child Health Assessment Questionnaire(CHAQ). Material e método-Representantes de 96 crianças e adolescentes com diagnóstico de PC e de 314 crianças e adolescentes sadios foram solicitados a responder o CHAQ. Os pacientes foram classificados em: tetraparético, diparético, hemiparético, extrapiramidal e atáxico. Os escores dos pacientes foram comparados com os dos controles (teste t) e segundo a classificação (ANOVA e Bonferroni). O tamanho do efeito foi calculado. Resultados-A idade média dos pacientes foi 9,3 anos. Os pacientes tivera escores maiores que os controles em todos os domínios e escalas(p<0,01); o tamanho do efeito variou de 2,0 a 12,4. Pelo índice de incapacidade, todos as formas clínicas obtiveram escores maiores que a população saudável(p<0,01), com maior prejuízo no grupo tetraparético. Discussão-O responsável percebe importante prejuízo na capacidade funcional dos portadores e em todos as formas da doença. O maior comprometimento no grupo tetraparético corresponde às mensurações obtidas por critérios clínicos e por instrumentos genéricos de avaliação de QVRS, o que deve ser considerado na abordagem terapêutica. Conclusão-Pacientes com PC apresentam impacto negativo na QVRS quanto à capacidade funcional pela perspectiva do responsável, com maior prejuízo no grupo tetraparético.

Palavra-chave: capacidade funcional, paralisia cerebral, qualidade de vida

 

 

 

 

 

 


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