Artigos Científicos

Avaliação da depressão infantil em alunos da pré-escola

Wagner Bandeira Andriola; Luanna Rodrigues Cavalcante

27 de maio de 2007

Avaliação da depressão infantil em alunos da pré-escola

Wagner Bandeira Andriola1,2
Luanna Rodrigues Cavalcante
Universidade Federal do Ceará


Resumo
A presente pesquisa teve por objetivo avaliar depressão em alunos da pré-escola através da Escala de Sintomatologia Depressiva para Professores (ESDM-P). A amostra foi composta por 345 alunos da pré-escola, com idade média de 5,6 anos (dp=0,96), de ambos os sexos. Com as respostas dos professores fornecidas à ESDM-P, foi organizado um banco de dados. As análises revelaram que 3,9% das crianças deste estudo apresentavam prevalência à depressão.
Palavras-chave: Depressão infantil; avaliação psicológica; ESDM-P.

The assessment of depression in preschool children

Abstract
The objective of this study was to assess depression in preschool children with the Childhood Depression Scale for Teachers. A random sample of 345 children with an mean age of 5,6 years (sd=0,96), of both sexes, was used. A data bank was organized with the teachers’ responses to the ESDM-P. The analysis of the data revealed that 3,9% of the children presented a tendency to depression.
Keywords: Childhood depression; psychological assessment; ESDM-P.


Apesar de inexistir uma definição consensual acerca da depressão infantil, pode-se afirmar que se trata de uma perturbação orgânica que envolve variáveis biológicas, psicológicas e sociais (Adànez, 1995). Do ponto de vista biológico, a depressão é encarada como uma possível disfunção dos neurotransmissores devido à herança genética, a anormalidades e/ou falhas em áreas cerebrais específicas. Trata-se da depressão classificada como endógena, ou seja, aquela geneticamente transmitida. Desde a perspectiva psicológica, a depressão pode estar associada a algum aspecto comprometido da personalidade, baixa auto-estima e autoconfiança. No âmbito social, a depressão pode ser vista como uma inadaptação ou um apelo ao socorro, bem como uma possível conseqüência da violentação de mecanismos culturais, familiares, escolares, etc. (Barreto, 1993). As variáveis psicológicas e sociais caracterizam a depressão classificada como exógena, ou seja, a que é resultante de problemas psicológicos e/ou ambientais (Amaral & Barbosa, 1990).

Segundo Nissen (1983), os principais comportamentos que caracterizam a depressão infantil são: 1) o humor disfórico, 2) a autodepreciação, 3) a agressividade ou a irritação, 4) os distúrbios do sono, 5) a queda no desempenho escolar, 6) a diminuição da socialização, 7) a modificação de atitudes em relação à escola, 8) a perda da energia habitual, do apetite e/ou peso. De acordo com Shaver e Brennan (1992), para a apresentação de um diagnóstico preciso da depressão infantil é necessário considerar que: 1) pelo menos quatro desses sintomas estejam presentes no repertório de comportamentos da criança, 2) por um período mínimo de tempo equivalente a duas semanas anteriores à avaliação.

É necessário atentar para o fato de que, quanto mais problemas de comportamento (sintomas) a criança apresentar, maior será a probabilidade de um desenvolvimento atípico, visto que a depressão poderá interferir nas atividades associadas à cognição e à emoção. Ocorre que, quando tal criança não é tratada a tempo, poderá desenvolver padrões de comportamento que se tornam resistentes a mudanças. Em casos específicos, quando a criança apresenta um quadro de certa gravidade, recomenda-se um tratamento medicamentoso e/ou psicoterápico, devido, principalmente, à presença de comportamentos e/ou pensamentos ligados ao suicídio (Amaral & Barbosa, 1990).

Pesquisas sobre a Depressão Infantil

Segundo Lopes, Machado, Pinto, Quintas e Vaz (1994) o estudo sistemático da depressão infantil é muito recente. Tal fato deve-se, em parte, às concepções teóricas vigentes até então, que associavam a depressão a certas características de personalidade do sujeito. Por exemplo, Shulter-Brandt e Raskin (1996, citados por Moreira, 1996) destacavam que, pelo fato das estruturas componentes da personalidade da criança não estarem maduras o suficiente, havia a impossibilidade de vivência de variações extremas de humor! Contudo, durante a década de 70 e depois do IV Congresso da União Européia de Psiquiatras Infantis, realizado em Estocolmo, obteve-se como resultado "a concepção de que a depressão em crianças e adolescentes compreendia uma significativa posição dentro das desordens mentais em pedopsiquiatria" (Moreira, 1996, p.72).

Mais recentemente, estudos têm fornecido dados apontando que o fenômeno da depressão infantil é muito mais freqüente do que se possa imaginar. Segundo a American Academy of Child and Adolescent Psychiatry (1996), cerca de cinco por cento (5%) das crianças e adolescentes da população geral possuem um grau significante de depressão.

Foi exatamente com essa preocupação que Domènech e Polaino-Lorente (1990) elaboraram uma escala denominada de Escala de Sintomatologia Depressiva para Maestros (ESDM-P) objetivando identificar sintomas associados à depressão infantil. Assim, com informações fornecidas pelos professores, através do uso dessa escala, pretende-se detectar a sintomatologia depressiva infantil no ambiente escolar, ressaltando-se que tais informações não servem como um diagnóstico clínico (Dias, Barbosa, Gaião & Di Lorenzo, 1996).

No Brasil, o estudo efetivado por Dias e colaboradores (1996) com a ESDM (instrumento paralelo à ESDM-P mas destinado aos alunos de faixas etárias mais elevadas), teve como objetivos a determinação da validade, da precisão e a elaboração de normas para apuração dos resultados. Através da aplicação da análise fatorial visando a determinação da validade de construto, foram extraídos dois fatores que explicaram conjuntamente 31,20% da variância total dos escores. O Fator I (dificuldade sócio-escolar) foi responsável pela explicação de 21,5% e o Fator II (depressão) por 9,7%. O índice de prevalência encontrado para a amostra de infantes, constituída por 290 alunos com idade média de 10 anos (dp=1,46) para o sexo masculino e 10,1 anos (dp=1,57) para o grupo feminino, foi da ordem de três por cento (3%). Diante desses resultados, a conclusão que os autores chegaram diz respeito: a) à importância da utilização da ESDM-P como instrumento adicional no diagnóstico da depressão infantil, e b) à existência de um número significativo de sujeitos que apresentaram sintomas ligados à depressão infantil, considerando a amostra estudada.

Em outro estudo, utilizando o Children Depression Inventory (CDI), Barbosa, Dias, Gaião e Di Lorenzo (1996) realizaram a validação do instrumento, a elaboração de normas para a apuração dos dados e a determinação do índice de prevalência da depressão infantil, no intuito de verificar a similitude de dados com relação aos sintomas entre indivíduos de grandes cidades (meio urbano) e do meio rural (interior). A análise da consistência interna dos 27 itens do CDI realizada através do Teste U de Mann-Whitney revelou que apenas dezessete itens apresentaram consistência interna, ou seja, eram capazes de discriminar os respondentes que possuíam sintomatologia depressiva dos que não possuíam. Posteriormente, uma análise fatorial corrobora a avaliação da consistência interna do CDI, através da extração de um fator composto por dezessete itens e com valor próprio (eigenvalue) de 3,75, explicando cerca de 14,5% da variância total dos escores. A precisão foi determinada através do alpha (a ) de Cronbach, sendo o seu valor de 0,68. A distribuição normativa foi obtida adotando-se como ponto de corte o valor 14, que corresponde a dois desvios-padrões acima da média. Dessa forma, os resultados indicaram que a prevalência para a depressão foi da ordem de 6%. Nesse estudo, chegou-se à conclusão da necessidade de traçar um perfil epidemiológico da depressão, dada a alta freqüência de ocorrência desse fenômeno na população infantil pesquisada.

Na pesquisa de Gouveia, Barbosa, Almeida e Gaião (1995), cujo objetivo foi a adaptação do Children Depression Inventory (CDI) para a cidade de João Pessoa (PB), chegou-se à conclusão de que o CDI tem parâmetros psicométricos aceitáveis, sendo útil para a identificação de crianças com sintomas indicativos de prevalência à depressão. As fases desenvolvidas nesse estudo foram: 1) tradução do instrumento; 2) avaliação da estrutura fatorial (o CDI pode ser representado por um fator de 18 itens com cargas fatoriais de +/- 0,35, com valor próprio de 3,63, que explica 13,4% da variância total dos escores e cuja consistência interna, alpha de Cronbach, foi de 0,8); 3) avaliação da influência das variáveis sexo, idade, tipo de escola e escolaridade sobre os escores dos respondentes (nenhuma dessas variáveis estudadas influenciaram significativamente os escores); e, 4) elaboração de normas diagnósticas (adotando o critério de dois desvios-padrão acima da média, obteve-se um ponto de corte de valor 17).

De acordo com os estudos mencionados, que revelaram ser a depressão um fenômeno freqüente entre a população infantil, pesquisas que objetivem a sua avaliação devem ser incentivadas. Também devem ser encorajados os trabalhos que objetivem a adaptação de instrumentos de medida psicológica à nossa realidade, proporcionando, assim, a utilização de testes válidos para a nossa população (Andriola, 1996).

Dessa maneira, o objetivo da presente pesquisa foi avaliar as crianças da pré-escola utilizando a Escala de Sintomatologia Depressiva para Professores (ESDM-P), visto que esse instrumento de medida psicológica já foi adaptado para um contexto semelhante ao de Fortaleza (Dias e colaboradores, 1996).

Relevância da avaliação da depressão infantil em pré-escolares

Conforme afirmam Barbosa e Lucena (1995), a escola é um local bastante favorável à realização de estudos epidemiológicos em crianças. O comportamento depressivo na infância ocorrerá, muito provavelmente, no contexto educacional, sendo o baixo rendimento escolar um dos primeiros sinais do surgimento de um possível quadro depressivo.

Também deve ser ressaltada a importância do diagnóstico para a família da criança, visto que a depressão pode acarretar problemas no seu repertório comportamental, variando desde extrema irritabilidade à obediência excessiva, podendo ainda ocorrer uma instabilidade significativa com relação a esses comportamentos (Barbosa & Lucena, 1995).

Outro fator relevante é apresentado por Milavic (1985), segundo o qual, as crianças que possuem pais depressivos parecem ser mais propensas a desenvolver a depressão, pois além da provável imitação dos comportamentos depressivos dos pais (gerando assim, a depressão denominada exógena), há também a possibilidade da herança genética (que caracteriza a depressão endógena).

Um terceiro fator que se sobressai está associado aos padrões de comportamentos que podem se tornar mais resistentes a mudanças. O diagnóstico precoce revela-se, assim, imprescindível para que os comportamentos relacionados com a depressão possam ser mais facilmente tratados e/ou modificados. É exatamente nesse processo que se sobressai a importância de utilização de instrumentos válidos para a população a ser avaliada (Andriola, 1995).

Diante desses fatores, há de ser ressaltada a relevância da execução de um processo de avaliação da depressão infantil em pré-escolares da cidade de Fortaleza (CE), principalmente quando não existem dados sobre o fenômeno em questão.

 

Método

Participantes

A amostra foi composta de 345 crianças pré-escolares da cidade de Fortaleza (CE), com idade média de 5,6 anos (dp=0,96), sendo a maioria de meninas (50,4%), de escolas particulares (59,1%) e do turno da manhã (63,5%). A idade média das meninas foi de cinco anos (dp=0,87) enquanto a dos meninos foi de 5,13 (dp=1,05). Para a comprovação da representatividade amostral, determinou-se o tamanho do erro cometido ao utilizar-se 345 respondentes (Conboy, 1995). Segundo Trompieri Filho, Nóbrega e Andriola (1995), para tal cálculo duas suposições, pelo menos, têm que ser feitas: a) a variável medida (depressão) pode ser dicotomizada, isto é, os sujeitos têm depressão ou não; b) a variância máxima da variável medida assume o valor 0,25. Como decorrência desses pressupostos, adotou-se o intervalo de confiança de 95%, isto é, a =0,05. Aplicando esses valores na fórmula

2a11e1.gif (285 bytes) (3) obtém-se um erro de 2,64% da escala de proporção, ou seja,

há garantia de representatividade da amostra estudada e, portanto, de que os resultados podem ser generalizados para a população (Conboy, 1995).

Instrumento

A ESDM-P é um instrumento de medida da depressão infantil composto por 22 itens seguidos por uma escala tipo Likert variando de 1 (quase nunca) a 3 (quase sempre), cuja apuração é objetiva e realizada através da soma dos escores das respostas (vide Anexo A)4. A estrutura fatorial da ESDM-P revelou que se trata de um instrumento bi-fatorial (dois fatores explicando 42% da variância total dos escores) com uma elevada precisão (a =0,86) para mensurar a depressão infantil (Andriola, no prelo).

Procedimentos

O instrumento foi aplicado junto às professoras dos respectivos sujeitos, em horários pré-estabelecidos. As instruções necessárias foram dadas para que as professoras respondessem corretamente aos 22 itens constantes do instrumento. Cada professora tinha a liberdade de escolher os cinco ou seis alunos mais próximos a si, facilitando, assim, a resolução dos itens e tornando as informações mais fidedignas.

 

Resultados

A tabulação e digitação dos dados foi feita através do uso do pacote estatístico Statistical Package for Social Science (SPSS for Windows 7.5). O escore final de cada sujeito foi obtido através do somatório das respostas fornecidas pelos professores, sendo que os itens 3, 4, 5, 6, 10, 11, 13, 15, 18, 19 e 20 foram invertidos, de modo a ficarem na mesma direção dos demais. Assim, tanto mais branda será a sintomatologia depressiva quanto menor for o escore obtido pelo sujeito observado utilizando-se a ESDM-P. Considerando-se a amostra total (N=345), os escores obtidos na ESDM-P variaram de 22 a 61 com média de 29,5 (dp=6,61), conforme apresenta a Figura 1 (cuja amplitude dos intervalos assume o valor 5).

 

Figura 1. Distribuição dos Escores da ESDM-P

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Observa-se que os valores mais freqüentes na amostra estudada estão no intervalo compreendido entre 25 e 30, ou seja, os valores que se encontram próximos da média amostral. Como o ponto de corte adotado eqüivale a dois desvios padrões acima da média (que resulta no valor 45) constatou-se que 3,9% das crianças investigadas obtiveram escores superiores a esse valor.

Tal resultado revelou que 13 crianças (3,9%) em idade pré-escolar têm sintomas indicativos de prevalência à depressão. Desses 13 casos seis são meninos e sete meninas. Embora alguns estudos indiquem a existência de diferenças entre os sexos, quanto ao fenômeno da prevalência à depressão infantil (Barbosa, Dias, Gaião & Di Lorenzo, 1996; Gouveia, Barbosa, Almeida & Gaião, 1995), na presente pesquisa não observou-se diferenças significativas entre os sexos (t=-0,28; gl=343; p>0,05).

 

Considerações finais

O dado de que 3,9% das crianças em idade pré-escolar, na cidade de Fortaleza, possuem prevalência à depressão, está na mesma faixa percentual encontrada pelos estudos da American Academy of Child and Adolescent Psychiatry (1996), de Dias e colaboradores (1996) e de Barbosa e colaboradores (1996), cujos valores flutuaram entre três e seis por cento.

Esses dados destacam a importância que assume o diagnóstico da depressão infantil, pois segundo a American Academy of Child and Adolescent Psychiatry (1996, http://www.psych.med.umich.edu/web/aacap ), sem a ajuda necessária, danos graves podem vir a ocorrer na vida da criança, comprometendo a sua auto-estima, o desempenho escolar e os relacionamentos pessoais. Assim, estando a família ciente dos problemas que a depressão pode acarretar em crianças, principalmente quanto ao desenvolvimento cognitivo e emocional, terá a possibilidade de oferecer um tratamento precoce, evitando, dessa maneira, maiores comprometimentos no repertório de comportamentos.

Por último, ressalte-se que, apesar da ESDM-P, não servir como instrumento de diagnóstico da depressão infantil, poderá ser útil enquanto fornecedor de informações através de uma pessoa próxima à criança, no caso a sua professora. Além disso, há a possibilidade dos psicólogos e pedagogos utilizarem um instrumento de medida da depressão infantil válido para a realidade cearense, visto que os seus parâmetros métricos foram estabelecidos com uma amostra regional. Deve ser destacado que existem problemas quanto à identificação dos sintomas da depressão infantil, por pais e professores. Assim, é de suma importância a procura de um profissional competente, diante da suspeita de depressão, pois, se confirmado o diagnóstico, o mesmo poderá estar relacionado a problemas emocionais graves, que necessitam de um tratamento mais complexo.

 

Referências

Adánez, A.M. (1995). El diagnóstico infantil de la depressión mediante el test 16PF, para su uso en selección de personal. Avaliação Psicológica: Formas e Contextos, 3, 117-122.

Amaral, V.L.A.R. & Barbosa, M.K. (1990). Crianças vítimas de queimaduras: um estudo sobre a depressão. Estudos de Psicologia, 7, 31-59.

Andriola, W.B. (no prelo). Adaptação para Fortaleza da Escala para Avaliação da Depressão Infantil em Pré-Escolares (ESDM-P). Psicologia: Teoria e Pesquisa.

Andriola, W.B. (1996). Avaliação psicológica no Brasil: considerações a respeito da formação dos psicólogos e dos instrumentos utilizados. Psique, 8, 98-108.

Andriola, W.B. (1995). Os testes psicológicos no Brasil: Problemas, pesquisas e perspectivas para o futuro. Em L.S. Almeida & I.S. Ribeiro (Orgs.), Avaliação psicológica: Formas e contextos (pp.77-82). Braga: Associação dos Psicólogos Portugueses.

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Barreto, A. (1993). Depressão e cultura no Brasil. Jornal Brasileiro de Psiquiatria, 42 (supl.), 13S-16S.

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Domènech, E. & Polaino-Lorente, A. (1990). La escala ESDM-P como instrumento adicional en el diagnóstico de la depresión infantil. Revista de Psiquiatria, 17, 105-113.

Gouveia, V.V., Barbosa, G.A., Almeida, H.J.F. & Gaião, A.A. (1995). Inventário de depressão infantil - CDI: Estudo de adaptação com escolares de João Pessoa. Jornal Brasileiro de Psiquiatria, 44, 345-349.
        [ Lilacs ]

Lopes, J.A., Machado, M.L., Pinto, A.M., Quintas, M.J. & Vaz, M.C. (1994). Avaliação de distúrbios de comportamento em crianças de idade pré-escolar. Em L.S. Almeida & I.S. Ribeiro (Orgs.), Avaliação psicológica: Formas e contextos (pp.209-226). Braga: Associação dos Psicólogos Portugueses.

Milavic, G. (1985). Do chronicalle ill and handicapped children become depressed? Developmental Medicine & Child Neurology, 27, 675-685.

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Trompieri Filho, N., Nóbrega, A. M. V. & Andriola, W. B. (1995). Análise métrica da ficha de avaliação docente utilizada na Universidade Federal do Ceará. Educação em Debate, 17-18, 91-94.

 

Sobre os autores:
Wagner Bandeira Andriola é Professor do Mestrado em Avaliação Educacional, Faculdade de Educação (FACED/UFC) da Universidade Federal do Ceará, Doutorando em Métodos de Investigación, Diagnóstico y Medida para la Calidad Educativa (Universidad Complutense de Madrid, Espanha), Bolsista CAPES.

Luanna Rodrigues Cavalcante é Bolsista IC/CNPq da Universidade Federal do Ceará.

 

1 Pesquisa conjunta realizada entre o Laboratório de Pesquisas em Avaliação e Medida Psico-Educa-cional (LABPAM/UFC) e o Departamento de Psicologia da Universidade Federal da Paraíba (sob a coordenação local dos Professores Mardônio Rique Dias e Wagner Bandeira Andriola); Premiado como melhor trabalho em Avaliação Psicopedagógica no XXVI Encontro de Iniciação Científica (IC/CNPq) da Universidade Federal do Ceará (UFC), em 1997.
2 Endereço para correspondência: Calle Chinchilla, 1, Piso 5º, Puerta 8, CEP 28013, Madrid, Espanha. E-mail: andriola@mixmail.com
3 Notação: e = erro de estimativa; za / 2 = valor absoluto dos limites da área na distribuição normal reduzida correspondente à confiança de 95%; n = tamanho da amostra utilizada no estudo; s 2 = valor máximo da variância na população.
4 Por respeito aos direitos autorais sobre a ESDM-P são apresentados apenas três exemplos de itens utilizados.

 

Anexo A

Exemplos de Itens da ESDM-P

 

Espaço Destinado à Caracterização do Aluno

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Instruções

Abaixo são apresentados possíveis comportamentos emitidos por seus alunos no ambiente escolar, considerando as duas últimas semanas.

Por favor, marque com um "x", a opção correspondente a cada uma das afirmativas para o(a) aluno(a) citado(a) acima:

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