· ALEITAMENTO NATURAL
Francisco B. Assumpção Jr.
O aleitamento materno é a melhor forma de alimentar a criança nos primeiros seis meses de vida, consideradas suas qualidades, que são inúmeras.
Paralelamente, mesmo durante os meses subsequentes, o leite materno continua como um complemento importante na alimentação da criança, principalmente nas populações de baixa renda que, devem ser estimuladas para a sua continuidade até por voltas de um ano, isso porque o leite materno, além de suprir todas as necessidades alimentares oferece à criança maior proteção pela proteção imunológica que oferece.
A substituição pelo aleitamento artificial deve ocorrer portanto, somente quando há impossibilidade de oferta do leite materno devido problemas da mãe e nunca por considerações como “leite fraco” ou outras do gênero, uma vez que o fato da amamentação ter que ser realizada por períodos pequenos de tempo é dependente da s próprias características da espécie mais do que da não capacidade alimentar do leite materno.
Assim, o fato do intervalo entre as mamadas efetuadas com leite de vaca ser maior depende da menor digestibilidade do mesmo, o que proporciona maiores coágulos e de maior consistência, o que impede o esvaziamento mais rápido do estômago infantil.
Paralelamente, a alimentação no seio materno proporciona possibilidades de um maior contato, inclusive sob o ponto de vista físico, da criança com sua mãe, favorecendo a intimidade e as trocas afetivas entre elas. Mesmo nas espécies animais, alguns experimentos mostram a preferência da procura por elementos que oferecem o aconchego e o contato físico na hora da mamada, tendo assim um efeito muito mais efetivo do que a mera suplementação das necessidades proteíco-calóricas da criança.
O aleitamento materno é assim um aspecto dos mais importantes a serem considerados, sendo o declínio dessa prática, conseqüente aos novos papéis da mulher e sua inserção nos meios de produção, com as conseqüentes conseqüências no desenvolvimento físico e psicológico da criança.