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Discurso de Posse de Francisco B. Assumpção Jr.- cadeira no. 17 - JEAN MAGUÉ

Por: Francisco B. Assumpção Jr.

18 de junho de 2007

Discurso de Posse de Francisco B. Assumpção Jr.

Cadeira no. 17 – JEAN MAUGUÉ

 

 

-         Excelentíssimo Senhor Arrigo Leonardo Angelini, DD presidente da Academia Paulista de Psicologia.

 

-         Prof. Dr. Luiz Gonzaga Bertelli, Presidente Executivo do Centro de Integração Empresa-Escola e Presidente da Academia Paulista de História.

 

-         Prof. Dr. Paulo Nathanael Pereira de Souza, Presidente do Conselho da citada entidade e Presidente da Academia Cristã de Letras .

 

- Ilustríssimo Acadêmico Carlos Rolin Affonso, DD vice-presidente da Academia Paulista de Psicologia

 

-         Ilustríssima Acadêmica Aidyl Macedo de Queirós Perez Ramos, DD Secretária Geral da Academia Paulista de Psicologia

 

-         Ilustríssima acadêmica Yolanda Cintrão Forghieri, DD Primeira Secretária da Academia Paulista de Psicologia

 

Acadêmicos Aidyl de Queiroz Peres Ramos, Yolanda Forghieri, Vera Maria Barros de Oliveira, responsáveis por minha indicação a esta importante Academia;

 

Psicóloga Ana Maria Stein, filha e representante da Professora Maria Helena Stein a quem tenho a honra de substituí-la na Cadeira nº. 17

 

-         Demais Acadêmicos aqui presentes

 

-         Professores da Universidade de São Paulo, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e de outras instituições de ensino deste Estado

 

-         Meus ex-orientandos, orientandos, ex-alunos e alunos

 

-         Minha companheira, meus irmãos, filhos e sobrinhos

 

-         Amigos e amigas

 

 

É uma imensa honra e um grande prazer ter sido eleito e, neste momento, estar sendo investido como Titular desta importante Academia, assumindo a cadeira no. 17 que tem, por Patrono, o psicólogo francês Jean Maugüé (incluir foto, se possível) e como meus antecessores as psicólogas Annita de Castilho (foto) e Marcondes Cabral e Maria Helena Contreras Figueiredo Steiner (foto), todos marcos importantes na Psicologia paulista e que, agora, tento, de maneira humilde, homenagear.

 

Jean Maulgué nasceu na cidade francesa de Cambrai a 15 de setembro de 1904 lá cursando a escola normal superior e, posteriormente, aperfeiçoando seus estudos filosóficos na Alemanha. Por esse modelo de formação lhe eram famililares os filósofos franceses como Rosseau, Pascal e Montaigne bem como os alemães e os ingleses.

Aos trinta anos torna-se “aggregé d’Université” e, por seu brilhantismo, foi escolhido por George Dumas para, a convite da Univrsidade de São Paulo fundada em 1934, integrar a missão universitária francesa que inauguraria o ensino em Filosofia e Ciências Humanas com o escopo de formar uma elite cultural, necessária a um país que passava de uma fase agrícola de desenvolvimento para uma fase de industrialização. Vieram com ele, em um mesmo navio, Pierre Monbeig e Claude Lévi-Strauss.

Ao chegar se deparou com uma cidade que, nas palavras de Lévi-Strauss, “tinha aproximadamente um milhão de habitantes e que mantinha um lado colonial embora já trepidante de atividade comercial e industrial”.

Durante dez anos trabalhou com a formação de estudantes que buscavam a Filosofia ou a Psicologia que, de acordo com a tradição francesa, o ensino da Psicologia fazia parte daquela uma vez que deveriam aprender a pensar críticamente.

Assim, no dizer de Lévi-Straus, seu companheiro de viagem, trouxe um método de trabalho através de cursos anuais e monográficos, assistido pelo conjunto das três séries da seção de Filosofia e de Pedagogia nas quais o aluno aprendia a analisar a obra de um filósofo bem como seu contexto histórico e da dependência com sua personalidade e intenções uma vez que para Maugué, “a Filosofia era o filósofo.”

Seu contato com os estudantes foi de gentileza e curiosidade uma vez que esses queriam conhecer a forma pela qual o país era por ele visto, aproveitando aquilo que poderia ser fornecido para complementação de seu aprendizado. Isso era realizado através da ampliação dos horizontes intelectuais, da dúvida metódica, da atitude crítica e, principalmente, do hábito de procurar “regarder derrière les choses…”

Embora não tenha publicado seus cursos, nos quais privilegiava Freud, Janet e Max Scheler, publicou durante sua estada no Brasil, textos sobre Racine, sobre cinema e pintura franceses.

O seu legado no Brasil, especialmente em São Paulo, traduz-se na sua essência pela formação de discípulos, muitos dos quais optaram por continuar sua formação em Psicologia, a exemplo dos diversos Acadêmicos aqui presentes que foram seus alunos, como Arrigo Leonardo Angelini, Aidyl M. de Queiroz Pérez-Ramos, mathilde Neder, ivone Espínola, para citar alguns.

Em 1944 deixou o ensino no Brasil e, contrariando a frase de Lenin para quem “intelectual não faz revoluções”, incorporou-se ao exército do general De Gaulle combatendo na África onde recebeu medalhas de mérito. Com o final da guerra não voltou a lecionar entrando para o serviço diplomático francês.

Entre 1946 e 1947 trabalhou como conselheiro da embaixada francesa de Buenos Aires, posteriormetne em Toronto, entre 1953 e 1954 junto ao Minist[erio as relações Exteriores francês.

A partir do final da década de 50 voltou a trabalhar como professor, dessa feita no Liceu Carnot, até que completasse 70 anos, em 1974, quando se aposentou.

Após sua aposentadoria oficial ainda trabalhou como professor universitário falecendo nno ano de 1985.

Citado por Silva Neto (2007) podemos tentar compreendê-lo melhor quando diz

“na medida em que era-me necessário abandonar o mundo para não mais vivê-lo, mas ensinar sobre êle, jurei de uma vez por todas não ensinar outra coisa que não sobre este mundo.Esse mundo tal como êle é e não sabe que é. E, ensinar sobre êle para desvelá-lo.”

 

A primeira ocupante desta Cadeira, Anita de Castilho Marcondes Cabral, nasceu em Novo Horizonte, Estado de São Paulo, a 10 de julho de 1910 tendo cursado escola normal do Instituto de Educação Caetano de Campos, onde se formou e recebeu o prêmio “Rio Branco” em 1927.

Entre 1931 e 1932 frequentou o curso de Aperfeiçoamento Pedagógico “Caetano de Campos” que posteriormente seria transformado no Instituto de Educação da Universidade de São Paulo. Nesse período estudou Psicologia com Lourenço Filho (Patrono da Cadeira nº. 2) e Noemy da Silveira Rudolfer (Ex-ocupante da Cadeira nº. 2) e também prestou concurso para o Serviço de Psicologia Aplicada, que depois seria transformado no Laboratório de Psicologia Educacional do Instituto de Educação da Universidade de São Paulo, obtendo primeiro lugar. Trabalhou nesse Laboratório por quatro anos dirigindo estágios sobre técnicas de exame.

Em 1936 novamente presta  vestibular para Filosofia e Ciências Sociais e Políticas na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo, novamente obtendo o primeiro lugar. Nessa época teve a oportunidade de assistir o curso de Psicologia com o, então professor, Jean Maugué e Psicologia Social com o professor Arbousse-Bastide.

Em 1939 foi convidada para ser primeira assistente nas duas Cadeiras de Sociologia da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo, regidas respectivamente por Paul Arbusse-Bastide e Roger Bastide e de 1939 a 1941 assume a função de Assistente da Cadeira de Psicologia, regida por Jean Maugué, substituindo-o após sua partida em 1944.

Em 1941 recebe a “Latin American Fellowship” do Smith College de Northhampton, Massachussets onde estuda Psicologia Experimental com Gibson e Psicologia da Gestalt com Kurt Koffka e Fritz Heider.

Entre 1942 e 1943, por sua dedicação e sobressalentes habilidades, recebe o Master of Social Science na Graduate Faculty of Political and Social Science da New School for Social Research of New York. A seguir lhe foi outorgada  bolsa de estudo para o doutorado na École Libre des Hautes Études de New York (Universidade francesa no exilio) sob a orientação de Raymond Saussure, tendo como professores do porte de Alexandre Koyré e Jacques Maritain. Conclui o programa com a tese “O conflito dos resultados dos experimentos sobre a memória de formas”. 

Em 1945 funda com outros profissionais como Otto Klineberg, Prof. Visitante da Columbia University, na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, a Sociedade de Psicologia de São Paulo, uma das mais antigas e produtivas associações da ciência psicológica

Entre 1947 e 1968 regeu a Cadeira de Psicologia da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo onde ministrou diversos cursos e publicou diferentes trabalhos de cunho acadêmico e de grande importância. Nesse período convida sua aluna, , Profa. Maria Helena Contreras de Figueiredo Steiner, passa a ser sua Instrutora  e coincidentemente foi sua sucessora na Academia Paulista de Psicologia.

É importante ainda sua participação nas comissões que reivindicaram a criação dos cursos de Psicologia e da profissão de psicólogo, regularizadas em 1962 através da Lei 4.119.

A partir dos anos 70 orientou teses, estruturou pesquisas diversas e publicou diferentes livros e artigos embora tenha se afastado da Universidade de São Paulo em 1968 trabalhando em curso de Pós Graduação na cidade de Santo André – São Paulo ensinando Piaget, Gestalt e Kurt Levin.

Faleceu em São Paulo em 1991 sendo homenageada pelo Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo que atribuiu seu nome ao Bloco Didático.

 

Finalmente, minha antecessora e a quem presto homenagem direta neste dia , a Professora Doutora Maria Helena Contreiras de Figueiredo Steiner, que ascendeu à categoria de jubilada nesta Academia, deixando livre sua Cadeira, na qual tenho a honra de sucedê-la. A insigne especialista em Psicologia Social iniciou os seus estudos no Instituto Caetano de Campos, desde o chamado Ensino Primário até o memorável Ensino Normal. Logo em seguida, nos idos de 1958, iniciou sua vida de docente no Ensino Primário (hoje Ensino Fundamental), onde em contato contínuo com nossas crianças e seus problemas, motivou-a a realizar o curso de Pedagogia na Universidade de São Paulo.

Sua contínua motivação pela constante atualização nos conhecimentos e planejamento de suas atividades profissionais levou-a à à Escola Livre de Sociologia e Política de São Paulo onde concluiu o curso de pós-graduação em Sociologia e Antropologia Cultural trabalhando, concomitantemente, em uma pequena escola na periferia da Capital de São Paulo, passando a preocupar-se com o problema da evasão escolar.

Na busca de resposta às suas indagações terminou bacharelado e licenciatura em Psicologia pela Universidade em 1962 onde inicia oficialmente sua vida universitária como instrutora junto ao Departamento de Psicologia Social a convite da Profa. Anita de Castilho e Marcondes Cabral, por sua destacada produção científica.

Em 1972 obtém o título de Doutor em Psicologia pela Universidade de São Paulo e em 1984, o de Professor Livre Docente.

Não permanecendo em regime de dedicação exclusiva na Universidade de São Paulo, assumiu a Diretoria do Departamento de Educação, Assistência e Recreio e a seguir, o Departamento de Ensino, a convite do então prefeito Faria Lima, com o objetivo de reestruturá-los, o que o fez ampliando a rede de ensino e de Parques Infantis.

Seu trabalho foi tão marcante que ao concluí-lo foi convidada, pelo então prefeito de Santo André, Dr. Newton da Costa Brandão , para assumir a Secretaria de Educação e Cultura desse município onde permaneceu por cinco anos.

Devido a seu trabalho clínico como psicóloga, começou a pesquisar sobre agressão a mulheres apresentando, em Paris no ano de 1990, o trabalho “Battered Womaen: analysis of thir conative processes through the Rorschach’s Psychodiagnostic”.

A 17 de novembro de 1992 tomou posse nesta Academia na Cadeira 17 substituindo a Profa. Anita .

Em 1998 traduziu o livro “Punished by Reward” e no período seguinte, até 2003 estruturou diferentes artigos sobre a técnica de Rorschach, Qualidade de Vida, Psicologia Organizacional e Stress sendo membro diretor da Sociedade de Rorschach durante vários anos. Foi premiada por esta Associação, pelas relevantes contrbuições ao progresso desta técnica no Brasil.

Em 2003 foi membro da Comissão de Ética em Pesquisa na Universidade de São Paulo prestando assessoria em cursos de Mestrado em Educação e Administração na UNIMONTE-Santos.

Nesse mesmo ano foi homenageada pela Câmara Municipal de São Paulo que lhe outorgou a medalha Anchieta e o Diploma de Gratidão pelos inúmeros serviços prestados ao País.

Por problemas sérios de saúde, foi-lhe solicitado e aceita a sua ascensão à Titulação de jubilada que, segundo normas estatutárias da Academia, a solicitante deixa a Cadeira mas mantém a distinção vitalícia de Acadêmica. A ilustre psicóloga tomou posse neste sodalício em 1992, sendo jubilada em 2004, constituindo mais de uma década de profícuo trabalho como era o seu perfil profissional. Atuou junto à Diretoria vários anos e colaborou eficazmente no Boletim da Academia Paulista de Psicologia. Era raro uma produção desta revista que não tivesse um artigo ou uma resenha da renomada Acadêmica

Publicou diversos artigos em revistas científicas, anais de congressos, publicações didáticas e colaborações jornalísticas, principalmente nas àreas de evasão escolar, dinâmica de grupo, dissonância cognitiva, psicologia social, psicodiagnóstico de Rorschach entre outros.

Sua preocupação, durante todo seu percurso, em conciliar as atividades acadêmicas com uma vida prática embasada na realidade vivida, reflete-se quando diz, em seu trabalho sobre os cursos de pós graduação

 

“a formação científica é complexa. Acredito, cada vez com maior convicção, de que não é para todos. Os recursos humanos e as verbas do nosso país têm que ser bem aproveitados. Se acaso tudo falhar, e a culpa for dos docentes, que sejam substituídos. Se for dos alunos, que sejam orientados para outras atividades. Se é do departamento, ou das instituições mais amplas, que se façam reformulações.” .

 

 

Voltando à minha posse agradeço profundamente a professora Yolanda Forghieri por suas palavras elogiosas e cheias de bondade porém, como dizia o poeta espanhol Antonio Machado, “Caminante no hay camino, se hace el camino al andar”. Por isso  gostaria de frisar alguns aspectos desse caminho profissional que tem, neste momento, um marco importante e que envolve os agrgadecimentos a diferentes pessoas.

Após meus estudos médicos, meu interesse pela Saúde Mental da criança passou a ter um maior significado uma vez que ela, enquanto “ser-em-aberto” permitia-me pensar na construção de um futuro melhor. Em conseqüência, fui estudar com o prof. Stanislau Krynski, ex-ocupante da Cadeira 37 desta Academia, com quem permaneci até sua morte em meados dos anos 90 e a quem devo meu respeito e o meu carinho.

Após ter tido a oportunidade de dirigir a APAE-SP e de ter ocupado a função de Assistente no Serviço de Psiquiatria Infantil do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, senti mais ainda a necessidade de reorientar meus conhecimentos sobre o  desenvolvimento infantil, e assim optei pelo mestrado e doutorado em Psicologia Clínica, ambos sob a orientação da Profa. Dra. Rosa Maria Macedo, na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo abordando questões referentes à deficiência mental e fazendo assim uma ligação marcante entre a Psicologia e a Psiquiatria Infantil em minha vida profissional.

Com conclusão de estágio pós doutorado no Maudsley Hospital, e aprovação como professor Livre Docente na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, concretizei minha carreira acadêmica, tendo a possibilidade de novas orientações e novos alunos.

Assim meu trabalho profissional orientou-se a três vertentes: a  didática que me permitiu lecionar em diferentes lugares do Brasil como Professor Convidado bem como orientar diferentes trabalhos de mestrado e doutorado, sempre com enfoque na criança e preferencialmente naos transtornos invasivos, visualizado hoje em minha atuação como Professor Livre-Docente do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo.

Uma segunda vertente é vinculada à pesquisa,  refletida em trabalhos publicados em artigos em revistas e em livros mas sempre tendo em vista a necessidade de  contribuir para o desenvolvimento da criança no referente aos aspectos psicológicos e psiquiátricos.

Finalmente, uma terceira vertenteé refletida em meu trabalho junto à Associação Brasileira de Neurologia e Psiquiatria Infantil da qual fui presidente e ao Departamento de Psiquiatria Infantil da Associação Brasileira de Psiquiatria do qual fui duas vezes coordenador, objetivando aumentar o número e o nível de profissionais interessados na área da infância e da adolescência.

Chego assim a este momento, emocionado e lisonjeado pela oportunidade uma vez que através dela posso conjugar as duas áreas, a mim tão caras e tão importantes..

Gostaria, portanto, de agradecer àqueles que me auxiliaram nesse longo percurso que hoje culmina com esta posse. Acima de tudo, agradeço a Deus por ter me dado o privilégio das oportunidades recebidas e a meus pais que concretizaram a maior parte delas através de seu empenho e dedicação, além do apoio dos outros familiares da época atual.São tantas as pessoas a quem devo recorrer que, sob pena de esquecer alguma delas, vou relembrar apenas as que marcaram de maneira definitiva meu percurso profissional: o meu  professor de Psiquiatria, Prof. Dr. Paulo Fraletti, que me orientou no conhecimento dos grandes clássicos da área o Professor Stanislau Krynski (ex-ocupante da Cadeira 37 desta Academia)com quem permaneci até o momento de sua morte e que me levou a conhecer a criança sob uma ótica não somente descritiva mas também compreensiva no seu desenvolvimento; os professores Zacaria Ali Borge Ramadan e Paulo Vaz Arruda que me incentivaram na realização da Livre Docência;; a Professora Dra. Rosa Maria Macedo que, com toda paciência, orientou-me nos caminhos do mestrado e doutorado, sobretudo no enfoque sistêmico.

Enfim hoje, neste momento de realização e felicidade, acredito estar conjugando ideias que permearam minha vida inteira na presença de pessoas que me são queridas e que me auxiliaram tanto.

Agradeço àqueles que me indicaram e àqueles que me elegeram nesta Academia, como também a presença de todos que me prestigiam neste momento. Comprometo-me, portanto, a honrar esta Academia contribuindo com meus trabalhos didáticos, de pesquisa e institucionais mas, acima de tudo, com a finalidade de apoiar aqueles que de mim necessitam como já o fizeram os meus antecessores, nesta Academia, o Patrono desta Cadeira Jean Maulgué, sua primeira ocupante a Professora Dra. Annita de Castilho Marcondes Cabral e minha antecessora a Professora Dra. Maria Helena Contreiras de Figueiredo Steiner . Pois, como diz Suzuki (1976),

“o que envolve a totalidade da existência humana não é uma questão de intelecção, mas da vontade no sentido mais essencial da palavra…”

 

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