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Ação de apoio a deficientes é reconhecida

Por: Jornal do Senado

2 de junho de 2008

Jornal do Senado

Plenário
Ação de apoio a deficientes é reconhecida

Sessão especial proposta por Flávio Arns comemorou 60 anos da Pestalozzi de Niterói, embrião de outras entidades na área

Coral da Associação Pestalozzi de Goiânia, com particiapação de pessoas atendidas pela entidade, apresenta-se em Plenário
O Senado homenageou com uma sessão especial, por iniciativa de Flávio Arns (PT-PR), os 60 anos de fundação da Sociedade Pestalozzi de Niterói (RJ), a se completarem em 3 de dezembro. Além disso, em uma mostra na Senado Galeria estão expostas obras de arte produzidas por pessoas com deficiência atendidas pelos programas da entidade.

Arns disse que a programação oferecida pelo Senado é uma forma de reconhecer "o amor incondicional" e a importante trajetória da instituição que reúne pais, amigos e colaboradores e que é referência no atendimento das pessoas com deficiência em todo o país.

O senador lembrou que a Sociedade Pestalozzi de Niterói foi fundada sob a inspiração da educadora russa Helena Antipoff, e que a primeira Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) do Brasil foi criada, há 54 anos, com o apoio da Pestalozzi de Niterói.

Além de prestar serviços às pessoas com deficiência mental nas áreas de educação, saúde, assistência social, trabalho, esporte, lazer e cultura, destacou Arns, as 200 Pestalozzis distribuídas pelo país desempenham importante papel no apoio às famílias dessas pessoas, criando condições para que se posicionem frente às questões relacionadas ao seu familiar com deficiência.

Discursando em nome de Francisco Dornelles (PP-RJ), que não pôde comparecer à sessão, Paulo Duque (PMDB-RJ) destacou "a luta pela democratização do ensino mantida pelo educador e visionário Johann Heinrich Pestalozzi".

Olimpíadas Especiais

Eduardo Suplicy (PT-SP) fez referência ao evento comemorativo dos 60 anos da instituição niteroiense – as Olimpíadas Especiais –, que reuniu no último sábado 350 atletas portadores de deficiência de 12 instituições do estado do Rio de Janeiro.

– Dessa forma, por meio do esporte e da educação, os portadores de deficiência são cada vez mais integrados à sociedade – afirmou.

Serys Slhessarenko (PT-MT) disse que a assistência prestada pela Pestalozzi, unindo saúde e educação, é uma forma de valorizar o ser humano.

– A Associação Pestalozzi atende a uma demanda de atenção multidisciplinar de pacientes de todas as idades, muitos deles sem condições mínimas até mesmo de pagar um tratamento adequado – acentuou.

Para Romeu Tuma (PTB-SP), a Associação Pestalozzi se destaca pela aplicação da filosofia de educação inclusiva, que educa crianças, profissionaliza jovens e forma técnicos de Enfermagem. Ele acrescentou que esse esforço educacional se dá através de vários programas, divididos de acordo com a necessidade específica. O presidente da Subcomissão Permanente para Assuntos da Pessoa com Deficiência, Eduardo Azeredo (PSDB-MG), disse que as entidades e organizações não-governamentais ligadas ao atendimento das pessoas com deficiência sempre encontraram apoio suprapartidário no Senado, onde várias melhorias foram conquistadas.

– Muito já foi feito, mas muito ainda precisa evoluir – observou.

Mão Santa (PMDB-PI) disse que, quando foi governador do Piauí, ajudou a implantação da Associação Pestalozzi, contribuindo com a cessão de um prédio, equipamentos, alimentação, material didático, pagamento de professores, funcionários e despesas de água, energia elétrica e telefone.

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Senador(es) Relacionado(s):

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Eduardo Suplicy
Flávio Arns
Francisco Dornelles
Mão Santa
Paulo Duque
Romeu Tuma
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