Artigos Científicos

Insatisfação corporal e comportamento alimentar inadequado em jovens nadadores segundo níveis econômicos e competitivos

Leonardo de Sousa Fortes; et al

2 de julho de 2012

J. bras. psiquiatr. vol.61 no.1 Rio de Janeiro  2012 

Insatisfação corporal e comportamento alimentar inadequado em jovens nadadores segundo níveis econômicos e competitivos

 

Body dissatisfaction and inappropriate eating behaviors of young swimmers according to economic and competitive status

 

 

Leonardo de Sousa Fortes; Santiago Tavares Paes; Ana Carolina Soares Amaral; Maria Elisa Caputo Ferreira

Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Grupo de Pesquisa "Corpo e Diversidade Humana"

Endereço para correspondência

 

 


RESUMO

OBJETIVO: Comparar a insatisfação corporal e o comportamento alimentar entre atletas adolescentes de diferentes níveis econômicos e competitivos. 
MÉTODOS: Participaram da pesquisa 64 atletas com idade média de 13,64 (± 2,57), sendo 22 do sexo feminino e 42 do masculino. Utilizaram-se o Body Shape Questionnaire (BSQ) e o Eating Attitudes Test (EAT-26) para avaliar insatisfação corporal e comportamento alimentar, respectivamente. A classificação econômica foi obtida mediante aplicação do Critério de Classificação Econômica Brasil (ABEP). Aplicou-se questionário qualitativo para avaliar dados demográficos como idade, sexo e nível competitivo. 
RESULTADOS: Não se identificaram diferenças de insatisfação nem de comportamento alimentar entre os níveis econômicos e competitivos. Além disso, os níveis econômicos e competitivos somente modularam a variância do comportamento alimentar (p < 0,05). 
CONCLUSÃO: Os resultados do presente estudo permitem concluir que tanto a insatisfação corporal quanto o comportamento alimentar foram semelhantes entre diferentes níveis econômicos e competitivos em nadadores.

Palavras-chave: Imagem corporal, transtornos alimentares, atletas.


ABSTRACT

OBJECTIVE: Compare the eating behavior and body dissatisfaction among adolescent athletes from different economic and competitive levels.
METHODS: Sixty-four athletes participated in the study with mean age of 13.64 (± 2.57), 22 female and 42 male. We used the Body Shape Questionnaire (BSQ) and the Eating Attitudes Test (EAT-26) to assess body dissatisfaction and eating behavior, respectively. The economic classification was obtained by applying the "Brazil Economic Classification Criteria" (ABEP). Qualitative questionnaire was used to evaluate demographic data such as age, gender and competitive level. 
RESULTS: No differences were identified for dissatisfaction or eating behavior between the economic and competitive levels. In addition, economic and competitive levels only modulated the variance of the eating behavior (p < 0.05). 
CONCLUSION:
 The results of this study allow us to conclude that both body dissatisfaction, and eating behavior were similar between different economic and competitive levels of swimmers.

Keywords: Body image, eating disorders, athletes.


 

 

INTRODUÇÃO

A rotina de treinamento físico intenso e competição à qual atletas estão submetidos parece influenciar o desenvolvimento de pensamentos e atitudes que refletem na saúde física, psicológica e social do indivíduo1. Entre os nadadores, essas características são acompanhadas da exposição frequente do corpo, em função dos trajes competitivos, o que pode influenciar ainda mais os comportamentos em relação ao corpo2. Ademais, a pressão exercida por treinadores, clubes e familiares acerca da performance desportiva pode influenciar negativamente a adoção de condutas que esportistas acreditam otimizar o desempenho atlético, como restrição alimentar, indução de vômitos, atividade física extenuante, uso de laxantes e diuréticos3. Esse ambiente repleto de cobranças e a tendência estética exigida por algumas modalidades podem fazer com que os atletas desenvolvam preocupações e insatisfações ligadas ao peso e à aparência física4,5, repercutindo em sua imagem corporal.

A imagem corporal é um importante construto multidimensional influenciado por fatores psicológicos, neurológicos, culturais e ambientais, que se desenvolve por meio de pensamentos e percepções pessoais sobre as medidas, contornos e estruturas corporais6. A imagem corporal pode ser definida como a figura mental que temos acerca de nosso corpo e os sentimentos que possuímos sobre ele1. A insatisfação corporal é um componente afetivo da imagem corporal que envolve aspectos como satisfação com a aparência e o nível de preocupação e ansiedade associado a ela7. A relação entre insatisfação corporal, desempenho físico e controle de peso torna os atletas vulneráveis à instalação de comportamentos alimentares inadequados que podem estar associados ao desenvolvimento de transtornos alimentares (TAs).

A anorexia nervosa e a bulimia nervosa são TAs caracterizados por um padrão alimentar gravemente perturbado, um controle patológico do peso corporal, distúrbios da percepção do formato corporal e medo mórbido de engordar ou tornar-se obeso, acompanhados de métodos compensatórios inadequados para o controle da massa corporal, como indução de vômitos, uso indevido de medicamentos (diuréticos, inibidores de apetite, laxantes, anorexígenos), dietas severas e exercícios físicos extenuantes8.

Modalidades esportivas que preconizam o baixo peso corporal e enaltecem a estética como um dos critérios de avaliação do desempenho (ginástica artística, ginástica rítmica, nado sincronizado)1,9,10 têm sido apontadas como de grande prevalência de comportamentos considerados precursores de TAs entre seus praticantes, geralmente do sexo feminino11. Em contrapartida, pesquisas recentes demonstraram a presença de comportamentos alimentares inadequados também em atletas de modalidades consideradas de baixo risco para TAs (natação, basquete, futebol)3,12.

Dentre os fatores de risco para TAs, está o nível econômico13, pois quanto maior a renda familiar, maior o acesso à informação e aos veículos de mídia, que são componentes indiscutíveis no desenvolvimento dos pensamentos e sentimentos a respeito do corpo. Assim, indivíduos de classes econômicas distintas podem responder e agir de diferentes formas aos estímulos em relação ao corpo que lhes são fornecidos14. Estudos têm apresentado resultados controversos a esse respeito. Alguns autores afirmam que os TAs são mais prevalentes nos estratos mais altos da sociedade14, enquanto outros estudos não identificaram essa tendência15.

Além dos estratos econômicos, o nível competitivo também possui uma forte associação com o aparecimento de alimentação inadequada. Baum16 e Denoma et al.4 argumentam que atletas de alto nível competitivo podem apresentar maiores riscos para TAs. No entanto, ainda não são encontrados na literatura estudos que tenham avaliado a influência que essas variáveis apresentam sobre a insatisfação corporal e o comportamento alimentar inadequado em atletas competitivos. Portanto, tendo em vista a escassez de estudos que relacionem essas variáveis, o objetivo do presente estudo foi comparar a insatisfação corporal e o comportamento alimentar entre atletas adolescentes de diferentes níveis econômicos e competitivos.

 

MÉTODOS

Aspectos éticos

O estudo obteve aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa Envolvendo Seres Humanos da Universidade Federal de Juiz de Fora, com o parecer nº 232/2010, de acordo com a Resolução nº 196/1996. O Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), contendo todos os procedimentos da pesquisa, foi assinado pelos pais dos atletas, além de garantir anonimato aos participantes e total sigilo no tratamento dos dados.

População e amostra

Trata-se de um estudo transversal, cuja população foi constituída por nadadores adolescentes competitivos, de ambos os sexos, com idades de 10 a 19 anos, residentes na cidade de Juiz de Fora/MG. Segundo a Federação Aquática Mineira (FAM), no ano de 2010, essa população era na ordem de 112 atletas. Realizou-se cálculo amostral considerando-se prevalência de 10% para comportamento alimentar inadequado como efeito de desfecho, com 95% de confiança, 5% de erro amostral e efeito de desenho de 1,4, totalizando 63 adolescentes. Para seleção da amostra, foi adotado o critério de amostragem casual simples descrita por Perini et al.1.

A participação foi voluntária e foram excluídos deste estudo os atletas que não apresentaram o TCLE assinado pelos pais, aqueles que não se encontravam em processo de treinamento físico sistematizado com frequência mínima de três dias semanais e duração mínima de 1 hora por seção de treino e aqueles que não participaram de pelo menos uma competição regional no ano de 2011.

Instrumentos

Para avaliar o comportamento alimentar de risco para TAs, foi aplicado o Eating Attitudes Test (EAT-26). Esse é um questionário com 26 questões, em escala Likert de pontos de 0 (nunca) a 3 (sempre), que avalia recusa alimentar patológica, preocupação exacerbada com aparência física, comportamentos purgativos, influência do ambiente na ingestão alimentar e autocontrole sobre os alimentos. Um somatório das respostas igual ou maior que 20 representa indivíduos com comportamento alimentar de risco para TAs. A versão utilizada para o sexo feminino foi validada por Bighetti et al.17, apresentando consistência interna de 0,82. Para o sexo masculino, utilizou-se a versão de Fortes et al. (no prelo)18, que obteve coeficiente alfa de Cronbach de 0,87. Para a amostra do presente estudo, os valores de alfa de Cronbach foram 0,89 e 0,92 para meninas e meninos, respectivamente, indicando a manutenção das qualidades psicométricas do EAT26 entre os participantes.

Para avaliar a insatisfação corporal, foi aplicado o Body Sha pe Questionnaire (BSQ). Trata-se de um teste de autopreenchimento com 34 perguntas, em escala Likert de pontos de 1 (nunca) a 6 (sempre), que procura avaliar a preocupação que o sujeito apresenta com seu peso e com sua aparência física. A versão utilizada foi validada para adolescentes brasileiros19, obtendo elevada consistência interna (α = 0,96) e estabilidade. O escore é dado pela soma dos itens, e, quanto maior o escore, maior a insatisfação corporal. Segundo o escore, o participante pode ser caracterizado como livre de insatisfação (escores < 80), levemente insatisfeito (entre 80 e 110), moderadamente insatisfeito (entre 110 e 140) e com grave insatisfação corporal (escores > 140). Calculou-se o alfa de Cronbach para a presente amostra, identificando-se valores de 0,89 para as meninas e 0,92 entre os meninos.

A classificação econômica foi obtida mediante aplicação do Critério de Classificação Econômica Brasil, desenvolvido pela Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa20 (ABEP). O Critério de Classificação Econômica Brasil enfatiza sua função de estimar o poder de compra das pessoas e famílias urbanas, abandonando a pretensão de classificar a população em termos de "classes sociais". Esse instrumento avalia a quantidade de itens de conforto (automóvel, geladeira, televisão etc.) adquiridos, além de identificar o grau de instrução do chefe de família. Ele nos remete aos seguintes pontos de corte em relação à classe econômica: A1 – 30 a 34 pontos; A2 – 25 a 29; B1 – 21 a 24; B2 – 17 a 20; C – 11 a 16; D – 6 a 10; E – 0 a 5, em ordem decrescente de nível econômico.

Foi aplicado um questionário qualitativo a fim de se avaliarem dados demográficos como: idade, sexo, nível competitivo (regional, estadual ou nacional) e horas de treino por dia.

Procedimentos

O estudo foi realizado no local de treinamento, após autorização dos treinadores e devolução do TCLE assinado pelos responsáveis. Os questionários (EAT-26 e BSQ) foram aplicados individualmente, por um mesmo pesquisador (LSF), e não houve limite de tempo para as respostas.

Análise dos dados

Foram realizadas análises descritivas (média e desvio-padrão) das variáveis "insatisfação corporal" e "comportamento alimentar". Considerou-se que as variáveis do estudo eram do tipo "não paramétrica", por se tratarem de dados comportamentais e afetivos que utilizam escalas do tipo likert5. O teste Kruskal-Wallis foi utilizado para comparar os escores de "insatisfação corporal" e "comportamento alimentar" entre diferentes níveis econômicos e competitivos. Para identificar tais diferenças, utilizou-se o post hoc de Bonferroni. Para isso, as classificações do ABEP foram agrupadas em A (A1, A2), B (B1 e B2) e C (C, D e E). Foi conduzida análise de regressão múltipla stepwise para identificar a influência exercida pelos níveis econômicos e competitivos sobre a "insatisfação corporal" e o "comportamento alimentar". Todos os dados foram tratados no software SPSS versão 17.0, com nível de significância de 5%.

 

RESULTADOS

Participaram da pesquisa 64 atletas com idade média de 13,64 (± 2,57), sendo 22 do sexo feminino e 42 do masculino. A distribuição da amostra segundo nível econômico e competitivo está apresentada na Tabela 1.

 

 

Em relação à insatisfação corporal entre participantes dos diferentes níveis econômicos, não foi verificada diferença significativa, como apresentado na Tabela 2. Entretanto, os valores permitem inferir que quanto menor o estrato econômico, maior a insatisfação corporal avaliada pelo BSQ.

 

 

Remetendo-se aos valores obtidos para o EAT-26 em cada estrato econômico, não foram observadas diferenças significativas entre os escores nos três estratos. Apesar disso, observou-se uma tendência de que quanto menor o estrato social, maior o escore obtido no EAT-26 (Tabela 2).

A respeito do nível competitivo, não foram encontradas diferenças significativas em relação às variáveis insatisfação corporal e comportamento alimentar, como pode ser observado na Tabela 3.

 

 

A análise de regressão múltipla demonstrou que somente o nível econômico exerceu influência sobre a insatisfação corporal (9%) (p < 0,05). No entanto, parece que tanto o nível econômico (11%) quanto o competitivo (7%) modularam a variância do comportamento alimentar. Além disso, a interação entre esses níveis (econômico e competitivo) explicou em 13% a variância da pontuação do EAT-26 (p < 0,05).

 

DISCUSSÃO

O presente estudo buscou comparar a insatisfação corporal e o comportamento alimentar entre atletas adolescentes de diferentes níveis econômicos e competitivos. Os resultados deste estudo não evidenciaram diferenças estatisticamente significativas de insatisfação corporal entre os diferentes níveis econômicos. No entanto, pesquisas têm demonstrado que a insatisfação corporal aflige com maior gravidade sujeitos inseridos em níveis econômicos mais altos14,15. Essa diferença pode ser justificada por causa da diferenciação da amostra, considerando que a maior parte dos estudos que demonstraram o aumento da insatisfação em relação à classe econômica foi realizada em escolares.

O nível econômico respondeu por somente 9% da variância da insatisfação corporal. Por outro lado, o nível competitivo não exerceu influência sobre essa variável afetiva. Parece que cerca de 90% da modulação da insatisfação corporal de nadadores de Juiz de Fora podem ser explicados por outros fatores. Alguns autores destacam a importância dos fatores sociais no desenvolvimento de insatisfação corporal, ressaltando o papel dos pais, amigos e mídia sobre esse construto21. Talvez pressões de treinadores cobrando a otimização do rendimento físico e o uso de vestimentas que expõem o corpo possam ser tópicos que também expliquem a variância desse fenômeno nesta amostra2.

Remetendo-se ao nível competitivo, não se encontraram diferenças significativas de insatisfação corporal entre atletas que competiam em âmbito regional, estadual e nacional. Entretanto, alguns autores1,4 sugerem que altos níveis competitivos podem provocar maiores preocupações e depreciações com peso e aparência corporal.

Em relação ao comportamento alimentar, não foram encontradas diferenças de pontuações do EAT-26 entre as classificações econômicas. Em contrapartida, outros estudos revelaram que quanto mais alto o nível econômico, maior a ocorrência de comportamentos alimentares de risco14,15.

A respeito das comparações de comportamento alimentar entre os níveis competitivos, mais uma vez não se encontraram diferenças significativas. Entretanto, estudos como de Denoma et al.4 demonstraram resultados diferentes, indicando que quanto mais elevado o nível competitivo, maior a prevalência de comportamentos alimentares inadequados.

Remetendo-se à influência de níveis econômicos e competitivos sobre o comportamento alimentar, alguns resultados merecem destaque. Tanto o nível econômico quanto o competitivo modularam as pontuações do EAT-26. Além disso, a interação entre esses níveis explicou cerca de 13% da variância do comportamento alimentar. De qualquer forma, parece que hábitos alimentares de atletas são comportamentos de extrema complexidade, pois aproximadamente 87% desse fenômeno são explicados por outros fatores, permanecendo, então, como tema a ser mais bem explorado no campo acadêmico3.

O presente estudo apresentou limitações. Pesquisadores afirmam que os participantes podem não responder a questionários autoaplicáveis com fidedignidade, ainda mais tratando-se de atletas, que podem associar sua participação à permanência na equipe. Portanto, é comum que atletas, mesmo com problemas psicológicos, mascarem suas síndromes omitindo-as por meio de respostas não confiáveis a partir de instrumentos desse tipo. Além disso, variáveis como índice de massa corporal e gordura relativa, que, de alguma forma, podem influenciar na insatisfação corporal e no comportamento alimentar, não foram mensurados a fim de se-rem utilizadas como covariáveis no tratamento dos dados do presente estudo.

Entretanto, este estudo apresentou resultados importantes que podem indicar que atletas adolescentes competitivos de natação podem responder de forma diferente à exigência em relação ao corpo e à alimentação. São necessários estudos que busquem comparar as variáveis aqui analisadas em outras modalidades esportivas, a fim de investigar o comportamento delas em outros âmbitos esportivos.

 

CONCLUSÃO

Os resultados do presente estudo permitem concluir que tanto a insatisfação corporal quanto o comportamento alimentar foram semelhantes entre diferentes níveis econômicos e competitivos de nadadores de Juiz de Fora/MG. Ademais, os resultados permitem inferir que os níveis econômicos e competitivos mediaram as variações no comportamento alimentar, mas não na imagem corporal, sobre a qual apenas o nível econômico demonstrou influência estatística.

 

AGRADECIMENTOS

Aos atletas participantes deste estudo, pela colaboração. Ao Laboratório de Estudos do Corpo (UFJF), pela disponibilização dos instrumentais do estudo. Ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), pelo financiamento do projeto.

 

REFERÊNCIAS

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 Endereço para correspondência:
Leonardo de Sousa Fortes 
Rua Guaçui, 525/202, São Mateus 36025-190 – Juiz de Fora, MG 
E-mail: leodesousafortes@hotmail.com


Artigo original:

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0047-20852012000100005&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt

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